O Sol é uma enorme esfera de gás, formada essencialmente por hidrogénio e hélio, que brilha porque estes, e os restantes gases que o constituem, atingem.

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Transcrição da apresentação:

O Sol é uma enorme esfera de gás, formada essencialmente por hidrogénio e hélio, que brilha porque estes, e os restantes gases que o constituem, atingem temperaturas muito elevadas. SOL ENTRAR

O Sol é o maior e o mais brilhante corpo celeste do Sistema Solar. Trata-se de uma das 300 biliões de estrelas que fazem parte da Via Láctea Aparenta ser muito grande pois está muito mais próximo da Terra do que qualquer outra estrela, contudo, em termos galácticos é uma estrela de grandeza média (com um diâmetro 109 vezes maior do que o da Terra). É o maior corpo do Sistema Solar e constitui, aproximadamente, 98% da sua massa total.

Características do Sol 4.1 Características Gerais Características do Sol Massa 1,989 x 1030 kg Raio 6,959 x 108 km Densidade média central 1,410 g/m3 160 000 kg/m3 Luminosidade 3.83 x 1033 kW Temperatura superfície 5785 K 1.5 x 107 K Composição química Hidrogénio 92,1 % Hélio 7,8 % Oxigénio 0,061 % Carbono 0,039 % Azoto 0,0084 % Período rotacional equador pólos 25 dias 31 dias

Interior Solar As estrelas, durante a maior parte da sua vida são chamadas “estrelas da Sequência Principal”. São constituídas por um núcleo central, uma zona convectiva e uma radiativa, pela fotosfera, a cromosfera e a coroa. O Núcleo da estrela é onde ocorrem todas as reacções de fusão nuclear.

4.2 Estrutura Solar

Interior Solar A fotosfera é uma parte da estrela que se observa à luz visível e é, muitas vezes, referida como “a superfície da estrela”, no entanto não é uma superfície real. Em volta da fotosfera surge a cromosfera (uma fina camada que parece vermelha devido a todo o Hidrogénio aí encontrado).

Interior Solar Núcleo - onde ocorrem as reacções termonucleares que convertem o hidrogénio em hélio. Tem uma temperatura de 15 ×106 Kelvin, possui uma pressão da ordem dos milhões de atmosferas e a sua densidade é da ordem de 150g/ cm3. Zona Radioactiva - a energia é transmitida por radiação, na sua maior parte na forma de raios-γ e raios-X que flúem através do gás à medida que este se torna menos denso. A medida que a densidade diminui a temperatura também desce até cerca de 2 × 106 Kelvin. Zona Convectiva - a temperatura é elevada, o gás começa a efectuar movimentos ascendentes e descendentes (como um fluido em ebulição).

Atmosfera Solar Fotosfera Considerada a superfície do Sol, tem espessura de cerca 500 km, temperatura de cerca de 5 800 K e pressão de 0,1 atm. A superfície apresenta uma textura irregular definida por granulação, esta textura está relacionada com as correntes de convecção. Fig.3 Grupo de manchas solares. http://portalhispano.files.wordpress.com/2008/11/solar1.jpg (22-05-2010) Para além da granulação, nesta camada, podem ser observadas manchas escuras – manchas solares. Pemumbra Umbra

Cromosfera Tem aproximadamente 2 000 km de espessura, formada principalmente por hélio e hidrogénio. Esta camada estende-se até cerca de 10 000 Km acima da fotosfera, e a sua temperatura aumenta do interior para o exterior, sendo em média 15 000 K. É visível, a olho nu, durante os eclipses totais do Sol, em forma de franja de cor que envolve o disco da Lua enquanto eclipsa o Sol. Observação do Sol com um filtro especial na luz vermelha conhecido como H-alfa, que corresponde a primeira linha da série de Balmer do átomo de Hidrogénio.

Coroa Solar A sua temperatura média é de cerca de 2 × 106 de Kelvin. A esta temperatura o gás encontra-se na forma de plasma, produzindo assim electrões e iões que podem formar o vento solar. A coroa emite grandes quantidades de Raios-X. Buracos coronais são zonas com densidade mais baixa e uma temperatura ligeiramente menor. Os arcos coronais (loops) podem ter até 700 000 Km de comprimento e uma temperatura de 2 a 3× 106 de Kelvin.. Os arcos tem uma duração de um dia, mas um conjunto de arcos podem resistir vários meses. Os pontos brilhantes têm 2 200 Km de diâmetro. Por dia são observados cerca de 1 500 pontos e tem uma duração de 8 horas e alguns podem brilhar durante 2 dias. Nas camadas activas ocorrem as explosões solares, “flares”, que ocorrem com maior frequência nos períodos de máxima actividade solar.

4.3 Campo Magnético Solar O campo magnético solar é bipolar com os pólos a coincidirem com os pólos heliográficos. Os pontos de apoio dos arcos também podem ser a origem de um par de manchas. Á medida que o ciclo vai avançando no tempo as linhas de campo vão torcendo cada vez mais dando origem a mais manhas que se aproximam do equador. Decorridos 11 anos, inicia-se um novo ciclo solar com as linhas de campo a fazerem o mesmo tipo de movimento, em sentido contrário ao do ciclo solar anterior.

4.4 Actividade Solar O aspecto mais relevante da actividade solar é o ciclo de 11 anos. Neste período o número de manchas solares cresce e atinge um máximo, decrescendo em seguida. Estamos no ciclo solar 24, o seu máximo vai ocorrer em 2012, será um dos ciclos mais intensos registrados desde que se começou a observar o Sol há 400 anos.

Fenomenos Associados à Actividade Solar Protuberâncias ou Proeminências Solares Formam-se na coroa solar e são constituídas por nuvens mais densas e frias de gás luminoso suportadas pelo campo magnético local. Podem ter a duração de minutos ou meses. Uma proeminência tem uma dimensão media de 200 000 km de comprimento, 5 000 km de altura e 6 000 km de espessura. “Flares” ou Explosões solares São fenómenos explosivos que surgem próximo das manchas solares, podem ter uma duração de alguns minutos a algumas horas e libertam grandes quantidades de energia.

Ejecção de massa coronal – CME (Coronal mass ejected) São grandes quantidades de matéria que são expulsas durante varias horas em forma de energia a partir do núcleo e chega a fotosfera por convenção, onde é libertada em forma de luz, calor e outros tipos de energia electromagnética em diversos comprimentos de onda. As erupções podem ser causadas por mudanças bruscas no campo magnético do Sol. A frequência dos CME varia com o ciclo da actividade solar. Os CME podem interagir no fluxo do vento solar provocando as tempestades geomagnéticas.

4.5 Vento Solar (12-07-2010) A coroa solar liberta continuamente partículas electricamente carregadas em forma de plasma com velocidade de cerca de 600 km/s e propaga-se pelo meio interplanetário. A velocidade do vento solar, em regiões próximas da Terra, varia entre os 400 e os 800 km/s e a sua densidade ronda as 10 partículas/cm3.

As partículas emitidas pelo Sol interagem com os gases de alta atmosfera, nas proximidades das regiões polares da magnetosfera terrestre, ionizam os átomos desses gases. Os iões e os electrões dos átomos ionizados recombinam-se para formar um átomo neutro, emitindo uma luz de cor característica desse átomo que está a ser recombinado, esta luz também depende da energia das partículas que provam a ionização deste átomo - Auroras

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