BOLSISTA: GIOVANA TAVARES LOPES 1°ANO D. Nos dois primeiros Séculos de sua história, Campina Grande permaneceu relativamente inerte. Como que incubando.

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Transcrição da apresentação:

BOLSISTA: GIOVANA TAVARES LOPES 1°ANO D

Nos dois primeiros Séculos de sua história, Campina Grande permaneceu relativamente inerte. Como que incubando a grande aceleração do crescimento econômico e demográfico que ela viria a experimentar no começo do Século XX. Primeiro, com a explosão algodoeira, depois, com a chegada do trem, em 1907.E desde então, desenvolvendo sua indústria, comércio e serviços.

Assim sendo, vemos, a partir das obras dos historiadores que a ocupação do cenário campinense se deu por duas frentes independentes entre si, a litorânea com a produção da cana de açúcar a ocupação via sertão, ou seja, do interior para o Produção extensiva de gado. A população litorânea paulatinamente ia penetrando nas regiões do interior, inicialmente acompanhando o curso dos rios, para depois irem abrindo novos caminhos.

No final do Século XVII ocorre o encontro das duas frentes colonizadoras da Paraíba (litoral e sertão). As terras referentes á atual cidade de Campina grande passa a ser intermédio dos tropeiros que vinham do litoral com suas boiadas em direção ao sertão, estabelecendo-se um comercio e pousada para os viajantes, tornando-se um pequeno pólo comercial com as vendas de gados como também produtos alimentícios. Não podemos desconsiderar que a importância de Campina Grande em escala regional deve-se em grande parte à sua localização estratégica entre litoral e sertão.

Às margens do riacho das Piabas foi instada a aldeia dos índios Ariús. Com isso, foram surgindo casebres de taipa, formando o primeiro arruamento, que mais tarde tornou-se Rua do Oriente e, atualmente, Rua Vila Nova da Rainha. Foi construída uma pequena igreja, onde em seu entorno foram surgindo um conjunto de habitações, dando origem ao largo da Igreja, mais tarde largo da Matriz, onde atualmente encontra-se a Rua Floriano Peixoto. Nessa fase inicial da formação do povoado a economia baseava-se na feira situada na Rua das Barrocas, contando com o comercio de farinha de mandioca e outros cereais. Esse mercado impulsionou o crescimento econômico do povoado, uma vez que este se tornou um ponto de passagem quase obrigatória dos boiadeiros e tropeiros que vinham do interior com destino ao litoral, ou seja, a feira da cidade passava a ser o ponto de intercâmbio entre as frentes litorâneas e sertanejas.

A produção pecuária juntamente com o cultivo do algodão passa a exercer influência de âmbito regional a partir do Século XIX, trazendo desenvolvimento para a Vila Nova da Rainha, gerando assim um movimento de convergência de interesses econômicos pelo lugar. No ano de 1852 a população da Vila já contava com um contingente de habitantes, considerado cidadãos livres e trabalhadores escravos Assim, a localidade necessitava de alguns estabelecimentos de serviços públicos para atender as necessidades da população em crescimento.

No início do Século XX, o comercio do algodão se intensificou significativamente, principalmente depois da instalação da estação ferroviária, sendo umas das principais atividades da cidade, fazendo de Campina Grande a segunda maior exportadora de algodão no mundo. Esse intenso desenvolvimento econômico atraiu imigrantes de diversas localidades que buscavam trabalho e serviços oferecidos pelo município. Inicia-se com isso um processo de ocupação desordenada das áreas desocupadas do Município, surgindo núcleos de habitações subnormais com construção de casas de pau-a-pique, transformação de casarões e antigos armazéns em cortiços e casas de cômodos. Com isso a cidade passa por um grande crescimento populacional e conseqüentemente aumento de sua malha urbana, no entanto sem o seu devido planejamento, acarretando problemas estruturais e sanitários.

Nas décadas de registra-se o maior índice de crescimento da cidade, tanto em população como em área urbana, pois, 1947, a cidade contava com prédios, mais de 70 Ruas, mais de 300 logradouros públicos, 07 avenidas e 06 praças pavimentadas, período que Campina se consolida como centro regional importante de todo interior.

Nos anos de 1960/1962, surge novamente a preocupação do poder público com a reorganização do espaço urbano da cidade. Foi elaborado o Plano Diretor Físico da Cidade, foram feitos projetos referentes à urbanização do Açude Velho e Açude Novo, construção do Teatro Municipal, restando apenas desse trabalho o mapeamento do Município. A reforma urbana foi tomada com mais ênfase na década de 1980, observou os movimentos sociais, como: os dos favelados, mutuários, dos sem teto que, por meios de Sindicatos e Associações, reivindicam seus direitos aos serviços e equipamentos básicos como iluminação pública, fornecimento d’água e energia elétrica, transporte coletivo, pavimentação, saneamento básico, posto de saúde, escolas, creches e outros serviços.

A partir da década de 1970, acentuou-se o processo de industrialização através da intervenção do Estado brasileiro e incentivos da SUDENE. Ao longo do tempo a cidade foi se urbanizando e com isso novos espaços foram sendo reconfigurados. Desse modo muitos processos de segregação foram sendo desencadeados. Assim como outros problemas urbanos.

OLIVEIRA, Júlio César Mélo de.. João Pessoa - PB. UFPB, Monografia (Graduação em Geografia) Centro de Ciências Exatas e da Natureza. Departamento de Geociências. Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa – Campus I.