DISPERSÃO DE POLUENTES- PLUMAS

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Transcrição da apresentação:

DISPERSÃO DE POLUENTES- PLUMAS Profa. Renata Medici Reduc lança coluna de fumaça no céu no dia 30 de abril(Foto: Marcos Estrella / TV Globo )

Plumas são resultados de emissões contínuas de poluentes na atmosfera. O comportamento final de uma pluma ao sair de uma chaminé pode ser subdividido em duas componentes principais (LORA, 2000): Ascensão da pluma Difusão e transporte da pluma LORA, E. E.S. – Prevenção e controle da poluição nos setores energético, industrial e de transporte. Editado pela ANEEL, 503 pg., 2000.

Ascensão governada por: parâmetros do próprio efluente, Movimento transversal, acompanhado de difusão em torno de sua linha de centro, DIFUSÃO E TRANSPORTE ELEVAÇÃO Ascensão governada por: parâmetros do próprio efluente, por dimensões da chaminé e pela influência dos parâmetros meteorológicos no instante da emissão.

partículas de maior peso começam a cair sobre o solo; COMPORTAMENTO DA PLUMA - IDEAL partículas de maior peso começam a cair sobre o solo; partículas mais finas continuam a subir até perder sua energia cinética e cair ao solo; restam as partículas que se comportam como gás e se adaptam ao processo de dispersão deste. Porém, devido a diferentes efeitos, como condições meteorológicas e do meio, características da chaminé e do efluente, ocasionam, na prática, diferentes tipos de plumas.

Condições meteorológicas e do meio As informações meteorológica e do meio são necessárias para prever o transporte, a dispersão e a depleção dos poluentes. Temperatura atmosférica Velocidade do vento: quanto maior a velocidade do vento, maior a taxa de dispersão e a extensão da área geográfica coberta pela pluma. Direção do vento: determina quais as áreas geográficas que serão afetadas pela pluma de poluentes emitida; Estabilidade da atmosfera (gradiente vertical temperatura): interfere com o grau de diluição dos poluentes; Tipo do terreno e edifícios próximos ao foco de emissão susceptíveis de criar turbulências mecânicas; Rugosidade do terreno; Focos locais de calor.

Condições meteorológicas e formato das plumas

Condições predominantes: Atmosfera instável; Ventos fracos; Pode ter altas concentrações de poluentes: 40% > cônico Dias típicos de verão (ensolarado) - Turbulência mecânica acurada. Fonte: Lisboa (2007):Meteorologia e dispersão atmosférica

Condições predominantes: Condições atmosféricas semelhantes à serpenteante, entretanto, mais moderadas; Dias ensolarados, entretanto nublados (dias de tempestade de verão, comum na primavera ou outono - presença de nuvens cumulus – (nuvens em massa individual); Perfeitamente visíveis ao cair da tarde quando a atmosfera é quase neutra; Ventos com intensidade média Fonte: Lisboa (2007):Meteorologia e dispersão atmosférica

Fonte: Lisboa (2007):Meteorologia e dispersão atmosférica

Condições predominantes: Ocorre quando a pluma fica aprisionada em uma capa de inversão na qual esta capa se rompe pela parte inferior (instável), deixando livre a pluma; Elevados teores de concentração (perigoso); Fonte: Lisboa (2007):Meteorologia e dispersão atmosférica

Fonte: Lisboa (2007):Meteorologia e dispersão atmosférica

Condições predominantes: A pluma possui energia suficiente para atravessar a capa de inversão. A parte inferior da pluma fica aprisionada na parte superior da inversão e a superior da pluma segue difundindo-se; Melhor caso de dispersão de plumas (chaminés da ordem de 200 metros); Típico do entardecer. Fonte: Lisboa (2007):Meteorologia e dispersão atmosférica

Características dos poluentes • Taxa de emissão: deve ser conhecida a quantidade de poluente que está sendo emitida num dado período de tempo; Temperatura na qual o poluente é emitido (Temperatura dos gases); Velocidade na qual o poluente é emitido (velocidade de emissão dos gases); Composição do efluente Fonte: Lisboa (2007):Meteorologia e dispersão atmosférica