AUDIÊNCIA PÚBLICA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DA CÂMARA Dia 19/11/2015.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
VALORIZAR OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO PARA GARANTIR A QUALIDADE DO ENSINO.
Advertisements

EDUCAÇÃO E O PISO SALARIAL PROFISSIONAL NACIONAL Heleno Araújo Filho Secretário de Assuntos Educacionais da CNTE Presidente do SINTEPE.
Plano Nacional de Educação
Conferência lIVRE Uberlândia/MG EIXO VII FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO, GESTÃO, TRANSPARÊNCIA E CONTROLE SOCIAL DOS RECURSOS 1.O financiamento da.
Seminário Nacional Sobre Educação Contextualizada
DO FUNDEF AO FUNDEB O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF) foi substituído pelo Fundo de.
PORQUE É FUNDAMENTAL CONSOLIDAR O ENSINO FUNDAMENTAL NO BRASIL
Uma caminhada de muitos caminhantes.... Causa Rede social Atuação política.
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
METAS PARA OS PRÓXIMOS DEZ ANOS
PLANOS DE EDUCAÇÃO CESAR CALLEGARI*
O Financiamento da educação no contexto do Fundeb e nos limites do pacto federativo José Marcelino de Rezende Pinto
POLÍTICA DE FUNDOS Desafios para a construção de um Sistema Nacional de Educação Luiz Araújo.
DANIEL CARA Olinda – jun/2008 EIXO V Financiamento da Educação e Controle Social.
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
Fundeb e o desenvolvimento dos sistemas de ensino Dos aspectos positivos: política mais eqüânime de valorização de professores - PSPN mecanismo regular.
“Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando, refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar.” PAULO.
Mudanças na LDB e Projetos de Lei em Andamento Novembro 2014.
Uma Escola do Tamanho do Brasil
O financiamento da educação e o Regime de Colaboração
A EDUCAÇÃO BÁSICA DESAFIOS PARA O FUTURO E O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO Ricardo Martins Maio 2014.
OS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO EXTERNA DA EDUCAÇÃO BÁSICA Cenários e necessidades para a melhoria da qualidade.
QUESTIONÁRIO PARA A SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA:
Campanha Nacional pelo Direito à Educação
Perspectivas para a Carreira Docente Condições de Trabalho Docente.
Florianópolis Capital de Santa Catarina. População: habitantes (Fonte: IBGE). IDH 0,875: capital brasileira com maior Índice de Desenvolvimento.
Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino - SASE Planejando a Próxima Década IV SEMINÁRIO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO INTEGRAL Itajaí/SC.
SEMINÁRIO REUNI/UFV O Desafio da Formação de Professores
Profª. Me. Manuelina Martins da Silva Arantes Cabral Dirigente Municipal de Educação de Costa Rica/ MS e Vice-presidente da Undime Alternativas para o.
O financiamento da educação
Custo Aluno-Qualidade Inicial (CAQi) Profª. Me. Manuelina Martins da Silva Arantes Cabral Dirigente Municipal de Educação de Costa Rica/ MS Vice-presidente.
XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME
CAQI CUSTO ALUNO QUALIDADE INICIAL METODOLOGIA E DESAFIOS PARA A SUA IMPLEMENTAÇÃO PROFESSOR DOUTOR LUIZ ARAUJO - UNB REPRESENTANTE DA FINEDUCA.
AUDIÊNCIA PÚBLICA - ESTUDOS E METODOLOGIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CAQI E O CAQ NOVA FORMA ESTRUTURANTE DE FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Novembro de 2015.
Plano Nacional de Educação Metas do PNE/PEE Plano Estadual de Educação
Meta 1: universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação.
ACESSO À INFORMAÇÃO E DIREITO À EDUCAÇÃO Ananda Grinkraut e Gustavo Paiva.
Como se organiza e estrutura a Educação Básica no Brasil?
Secretaria Municipal de Educação de Ponta Grossa
PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Conheça as 20 metas aprovadas para o Plano Municipal da Educação _PME
FUNDEB LEI /2007 – REGULAMENTA O FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO.
PNE, Federação e Educação: PNE, Federação e Educação: desafios para a educação de qualidade para todos e todas Daniel Cara Coordenador Geral Campanha Nacional.
IMPACTO DO PISO NOS ESTADOS E MUNICÍPIOS SESSÃO ESPECIAL NA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DA CAMARA DOS DEPUTADOS BRASÍLIA MILTON CANUTO DE ALMEIDA.
Financiamento de uma educação de qualidade em uma federação em desequilíbrio José Marcelino de Rezende Pinto USP-Ribeirão Preto FINEDUCA Senado Federal.
NACIONAL, ESTADUAL E MUNICIPAIS Marsia Sulzbacher (AE Executivo RS) Contato:
SENADO FEDERAL A construção do Sistema Nacional de Educação Sistema Nacional de Educação articulado em regime de colaboração: como fazer? Prof. João Ferreira.
Secretário Municipal da Educação Danilo de Melo Souza Projeto de Lei do Senado nº 255/14 Senador Wilson Matos Audiência Pública.
Programa da Presidenta Dilma Roussef Mais Mudanças Mais Futuro 1.
Educação pública de qualidade o que é e como alcançá-la? Luiz Araújo.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
{ PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Secretário Paulo Vicente dos Reis Comissão de Elaboração e Acompanhamento.
SEMINÁRIO: “REFORMULAÇÃO DO ENSINO MÉDIO” MESA 5: OS INDICADORES DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Vera Lúcia Lima da Silva Diretora do Departamento de Políticas.
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ EAD – POLO BARCARENA DISCIPLINA POLITICA EDUCACIONAL SEMINÁRIO 20 METAS PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÂO.
Síntese das discussões realizadas das AUDIÊNCIAS PÚBLICAS Eixo I - O Plano Nacional de Educação e o Sistema Nacional de Educação, Organização e Regulação.
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SINOP-MT LOA
Fórum Nacional de Educação Audiência Pública Comissão de Educação do Senado “O Balanço do Primeiro ano do PNE” Prof. Heleno Araújo Diretor de Assuntos.
ALUNOS: Francisco Hermeson Sampaio de Sousa Júnior Oliveira José Félix Nogueira Maria Conceição Nascimento Rodrigues Maria de Jesus Freitas Margarete Pereira.
Marcos Regulatórios nas políticas de formação e valorização docente pós-LDB MAUÉS e CAMARGO¹.
AUDIÊNCIA PÚBLICA: ALTERNATIVAS PARA O FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Junho de 2015.
Financiamento da Educação e Regime de Colaboração: um ano de PNE José Marcelino de Rezende Pinto USP Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da.
Plano Nacional de Educação. PNE - Plano Nacional de Educação Componentes: Carlânia de Brito Costa Edivan Reis Santiago Florivan Alves da Silva John Lennon.
“FUNDEB: REFORMULAÇÕES NECESSÁRIAS, PERSPECTIVAS DE PRORROGAÇÃO E DESAFIOS A VENCER ” Raquel Teixeira.
II SEMINÁRIO ESTADUAL DE SISTEMAS DE ENSINO DE SC CUSTO ALUNO X QUALIDADE E AS POSSIBILIDADES DE FINANCIMENTO Criciúma, 02 de Julho.
TEMA: DERECHO A LA EDUCACIÓN Y MODELOS PÚBLICOS ALTERNATIVOS EN LATINOAMERICA: ¿QUÉ NOS MUESTRAN LOS MODELOS ALTERNATIVOS A LA EDUCACIÓN NEOLIBERAL? Experiencias.
I CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE MOGI DAS CRUZES – Julho 2013 EIXO I O Plano Nacional de Educa ç ão e o Sistema Nacional de Educa ç ão: notas acerca.
Censo Escolar 2010 Visão geral dos principais resultados Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.
Profª. Maria Edineide de Almeida Batista Dirigente Municipal de Educação de Lagoa de Pedras e Secretária de Finanças da Undime A Educação ao Longo da Vida.
Política de Fundos: qual o próximo passo? José Marcelino de Rezende Pinto USP Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação – Fineduca Contato:
Transcrição da apresentação:

AUDIÊNCIA PÚBLICA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DA CÂMARA Dia 19/11/2015. Custo Aluno Qualidade Inicial – CAQi e Custo Aluno Qualidade - CAQ. MILTON CANUTO DE ALMEIDA ►Consultor Técnico em: Financiamento, Planejamento e Gestão da Educação, Plano de Carreira e Previdência Pública; ► Especialista em Direito Educacional; ► Vice-Presidente da CNTE miltoncanuto@yahoo.com.br

CUSTO ALUNO QUALIDADE INICIAL – CAQi E CUSTO ALUNO QUALIDADE – CAQ. ● Modelo atual: A forma de distribuição dos recursos é ocorre com a divisão do montante de recursos disponíveis para a Educação pelo número de matrículas na rede, o chamado custo aluno médio; ● É esse cálculo que determina quanto a escola vai receber, independentemente de ela precisar de uma quantia maior de recursos; ● A nova lógica é: um cálculo com base nas necessidades da Escola e como ela atua;

CUSTO ALUNO QUALIDADE INICIAL – CAQi E CUSTO ALUNO QUALIDADE – CAQ. ● O CAQi: é o padrão mínimo de qualidade estabelecido no PNE como meta para ser atingida imediatamente; ● O CAQ: é o padrão de qualidade próximo dos países mais desenvolvidos em termos educacionais, a ser estabelecido no prazo de três anos.

CUSTO ALUNO QUALIDADE INICIAL – CAQi E CUSTO ALUNO QUALIDADE – CAQ. ►Pressuposto do CAQi: • Materializar o padrão mínimo de qualidade; • Ter a escola como unidade de gestão da política de educação; • Definir quais insumos são indispensáveis para o processo de ensino-aprendizagem; • Estabelecer quanto custa a educação pública de qualidade.

CUSTO ALUNO QUALIDADE INICIAL – CAQi E CUSTO ALUNO QUALIDADE – CAQ. ►Insumos necessários para garantir o padrão mínimo de qualidade para o cálculo do CAQi: Valorização dos Profissionais da Educação (efetivação do Piso e política de Carreira); Número médio de alunos por turma; Política de Formação continuada; Bibliotecas e salas de leitura em todas as Unidades; Laboratórios de ciências em todas as Unidades; Laboratórios de informática em todas as Unidades; Quadras poliesportiva cobertas em todas as Unidades;

CUSTO ALUNO QUALIDADE INICIAL – CAQi E CUSTO ALUNO QUALIDADE – CAQ. ►Insumos necessários para garantir o padrão mínimo de qualidade para o cálculo do CAQi: 8. Brinquedotecas para todas as Creches, Pré-Escolas e Escolas dos anos Iniciais do Ensino Fundamental; 9. Garantia de repasse de recursos para as escolas para o desenvolvimento de seus projetos pedagógicos. 10. Garantia de repasse de recursos para as escolas para o desenvolvimento de seus projetos pedagógicos. Observação: os custos de manutenção e atualização acontecem de forma permanente enquanto a unidade escolar estiver em funcionamento;

CUSTO ALUNO QUALIDADE INICIAL – CAQi E CUSTO ALUNO QUALIDADE – CAQ. ►Categoria dos Insumos do CAQi: Profissionais da Educação Escolar (Docentes e não Docentes;) 2. Estrutura e funcionamento; 3. Gestão; e 4. Acesso e permanência.

CUSTO ALUNO QUALIDADE INICIAL – CAQi. ►Metodologia com base nos estudos desenvolvidos pela Campanha, Parecer CNE e fator de ponderação do FUNDEB; ► Referência PIB per capta – 2014 (R$ 27.229,00) - IBGE (dados preliminares de Contas Nacionais Trimestrais). CUSTO ALUNO QUALIDADE INICIAL – CAQi. Valores de referência do CAQi para etapas e modalidades do FUNDEB - 2015 Etapa/Modalidade CAQi (% PIB Per capita) CAQi - 2015 Fundeb mínimo 2015 Diferença CAQi Fundeb Mínimo % Creche Integral 39,00 10.619,31 3.308,91 7.310,40 220,93 Creche Parcial 30,00 8.168,70 2.545,31 5.623,39 Pré-Escola Integral 19,63 5.345,05 2.036,14 61,54 Pré-Escola Parcial 15,10 4.111,58 1.566,27 Ens, Fund. A. Iniciais Urbano 14,4 3.920,97 1.375,66 54,05 Ens, Fund. A. Iniciais Rural 23,80 6.480,50 2.927,11 3.553,39 121,40 Ens, Fund. A. Finais Urbano 14,10 3.839,29 2.799,84 1.039,45 37,13 Ens, Fund. A. Finais Rural 18,20 4.955,68 3.054,37 1.901,31 62,25

CUSTO ALUNO QUALIDADE INICIAL – CAQi. ►Metodologia com base nos estudos desenvolvidos pela Campanha, Parecer CNE e fator de ponderação do FUNDEB; ► Referência PIB per capta – 2014 (R$ 27.229,00) - IBGE (dados preliminares de Contas Nacionais Trimestrais). CUSTO ALUNO QUALIDADE INICIAL – CAQi. Valores de referência do CAQi para etapas e modalidades do FUNDEB - 2015 Etapa/Modalidade CAQi (% PIB Per capita) CAQi - 2015 Fundeb mínimo 2015 Diferença CAQi Fundeb Mínimo % Ens. Fund. T. Integral 18,72 5.113,60 3.308,91 1.804,69 54,54 Ens. Médio Urbano Parcial 14,50 3.948,21 3.181,64 766,57 24,09 Ens. Médio Rural Parcial 18,20 4.955,68 1.646,77 49,77 Ens. Médio T. Integral Ens. M. Int. ao Ed. Profissional Ed. Especial 31,68 8.626,15 3.054,37 5.571,78 182,42 Ed. Especial (AEE) EJA 14,40 3.921,98 2.036,25 885,73 92,61

CUSTO ALUNO QUALIDADE INICIAL – CAQi. ►Metodologia com base nos estudos desenvolvidos pela Campanha, Parecer CNE e fator de ponderação do FUNDEB; ► Referência PIB per capta – 2014 (R$ 27.229,00) - IBGE (dados preliminares de Contas Nacionais Trimestrais). CUSTO ALUNO QUALIDADE INICIAL – CAQi. Valores de referência do CAQi para etapas e modalidades do FUNDEB - 2015 Etapa/Modalidade CAQi (% PIB Per capita) CAQi - 2015 Fundeb mínimo 2015 Diferença CAQi Fundeb Mínimo % EJA Int. a Ed. Profissional 17,28 4.705,17 3.054,37 1.650,80 54,05 Ed. Indigêna e Quilombola 23,80 6.480,50 3.426,13 112,17 Creche Integral (Conveniada) 33,00 8.985,57 2.799,84 6.185,73 220,93 Creche Parcial (Conveniada) 24,00 6.534,96 2.036,25 4.498,71

CUSTO ALUNO QUALIDADE INICIAL – CAQi. ►Relação FUNDEB x CAQi; ► Referência PIB – 2014 (R$ 5,438 TRI) - IBGE (dados preliminares de Contas Nacionais Trimestrais). UF Recursos do Fundeb aportados por Estados e Municípios (previsão 2015) Recursos necessários no Fundeb para garantir o CAQi (base 2015) Complemento da União - Fundeb (base 2015) = A Complemento da União para viabilizar o CAQi (base 2015) = B B - A Brasil 119,72bi 168,58bi 10,77bi 48,86bi 38,08bi % PIB (2014) 2,20 3,10 O,20 0,90 0,70

INVESTIMENTO DIRETO EM EDUCAÇÃO POR ENTE FEDERADO.

FIM