Revisão de História Judaica – 7º Ano – Parte III.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
PALESTINOS MUÇULMANOS
Advertisements

Principais características
Os grandes espaços religiosos
Parábolas do Reino: 1- O tesouro escondido 2- A pérola de valor
CONFLITOS ETNICOS na Asia.
O Império Romano.
A REAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA CONTRAREFORMA
A Formação do feudalismo
OBJETIVOS EXPLICAR A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DA REPÚBLICA ROMANA
EXÉRCITO BRASILEIRO DECEx – DEPA – CMF DISCIPLINA: HISTÓRIA 2º ANO DO ENSINO MÉDIO ASSUNTO: O FIM DO IMPÉRIO NAPOLEÔNICO.
1 Macabeus 6,1-13 Naqueles dias, o rei Antíoco estava percorrendo as províncias mais altas do seu império, quando.
A Queda do Império Romano
S. Valentim Andreia Daniel Nº4 6ºC.
O declínio do Império Romano
Educação Moral e Religiosa Católica “EMRC”
Judaísmo Trabalho de: Alexandre Silva nº1 9ºA Mélanie Costa nº13 9ºA.
Compartilhando a Terra Prometida
Professor: José Edimilson Kober
Conquistaram todas as terras à volta do Mar Mediterrâneo.
Os romanos.
UM OLHAR AO LONGO DA HISTÓRIA.
Histórias Bíblicas do Antigo Testamento
O CONTEXTO NOS DIAS DE JESUS SOCIO POLITICO RELIGIOSO NOS DIAS DE JESUS
PERÍODO NAPOLEÔNICO.
Ana Filipa Faro da Silva
A REVOLUÇÃO CHINESA 1949.
Revolução Francesa 05/05/1789 a 09/11/1799.
Neocolonialismo na Ásia – anexação da china
A EXPANSÃO ROMANA.
Reis de Israel: Shaul- David- Shlomo- Rachavam- disse ser mais duro que seu pai e que cobraria mais impostos ainda. Além da tribo de Yehuda e Biniamin,
ANTIGUIDADE: DO AUGE AO DECLÍNIO
Os Hebreus.
Napoleão Bonaparte.
Geografia Bíblica Um Panorama das Terras Bíblicas. Unidade IV.
Os romanos e o seu império
Tema da aula Grupo – Capítulo
TRABALHO DE HISTORIA TEMA:A ERA NAPOLEÔNICA
Roma antiga Roma antiga.
Os romanos e o seu império
Períodos Clássicos da História Colégio da PM Nome: Nycolas Sesztak Gonçalves Série: 1°AM N°22 Prof° Arthur – História Prof° Ailton – Geografia.
O IMPÉRIO ROMANO.
Os Romanos.
NÃO OFENDA A SEU IRMÃO Rev. Hernandes Dias Lopes
A Segunda Guerra Mundial
Hebreus.
PALESTINA Era um mandato britânico convulsionado pelos choques que ocorriam entre árabes e judeus, época da criação sionista. Sionismo: Tinha o objetivo.
Oriente Médio: conflitos
A Era Napoleônica ( ).
Joana Machado Marques Kelber Filho Costa Simão
Os persas: Um dos maiores Impérios da Antiguidade
ROMA ANTIGA Prof. Geraldo M. Modesto.
Hebreus Egito.
RELIGIÕES MONOTEÍSTAS
Semana Santa by A Semana Santa é a ocasião em que é celebrada a paixão de Cristo, sua morte e ressurreição. Jesus Cristo não aceitava o tipo.
CLIQUE para trocar os slides No 33º dia da contagem do Ômer, isto é, no dia 18 do mês de Yiar, este ano no dia 22/05/2011, as tristezas das sete semanas.
Como o Império Romano chegou ao fim?
O Império Romano.
Roma antiga Roma antiga.
Revisão de História Judaica – 7º Ano
Revisão de História Judaica – 7º Ano. Pelo que lutavam os judeus desta época? Independência face aos Impérios estrangeiros. Autonomia religiosa contra.
Revisão de História Judaica – 7º Ano – parte II
Os conflitos REGIONAIS NA ORDEM GLOBAL PÁG. 138 A 149
16/2/2016www.nilson.pro.br1 16/2/2016www.nilson.pro.br2.
PROGRAMA I ETAPA 7º ANO Capítulo 1 – O Império Bizantino
PERÍODO NAPOLEÔNICO. Breve perfil biográfico Napoleão Bonaparte nasceu na ilha de Córsega, em Napoleão Bonaparte Governou a França de 1799 a 1815.
DA CIDADE DE ROMA À FORMAÇÃO DE UM IMPÉRIO
A crise de Roma e o Império Bizantino
Agrupamento de Escolas de Santo António Viriato e os Lusitanos.
REVOLUÇÃO FRANCESA Considerada a divisão entre o fim da Idade Moderna e início da Idade Contemporânea Foi um golpe contra o Antigo Regime ( absolutismo)
Transcrição da apresentação:

Revisão de História Judaica – 7º Ano – Parte III

A Revolta Judaica contra Roma A ganância de Géssio Floro e seu desrespeito com o Templo deflagraram uma reação armada contra os soldados romanos. O sanhedrin tentou negociar com os romanos e foi considerado pela parte da população que queria a revolta como traidores. A primeira batalha contra os romanos resulta em uma vitória decisiva para os judeus que capturam a águia-estandarte da XII Legião.

Guerra Civil 1.A vitória contra Roma foi curta. Logo após uma violenta guerra civil entre os revoltosos e os que preferiam uma negociação com Roma eclodiu. 2.A revolta foi enfraquecida com as lutas internas do povo, abrindo oportunidade para uma ofensiva romana renovada sob a liderança de Vespasiano.

A Queda de Jotapata O general Vespasiano lidera as legiões romanas que avançam lentamente sobre a Judéia, aproveitando as lutas internas que enfraqueciam o povo. A fortaleza de Jotapata, última defesa antes de Jerusalém, era chefiada por Yossef ben Matitiyahu, um general de uma família nobre de Jerusalém. Vespasiano cerca a fortaleza e toma o general como refém. Yossef, agora chamado de Flávio Josefo, é utilizado como intérprete e negociador pelos romanos. Por isto, é visto como traidor do povo judeu.

O Cerco de Jerusalém Hanan ben Hanan, líder de uma facção que desejava negociar com os romanos, é morto por radicais. Yohanan ben Zakai, um grande líder espiritual do povo, foge do cerco em um caixão. Os romanos cercam a cidade sob a liderança do general Tito, pois Vespasiano volta a Roma para ser coroado imperador. O cerco da cidade é feito para que os judeus morram de fome.

Destruição do Beit Hamikdash, ano 70 Com a quebra do cerco, os romanos invadem e queimam o Beit Hamikdash. Os tesouros são saqueados e os livros sagrados, queimados. Mais de cem mil judeus são escravizados e aproximadamente um milhão são mortos durante a guerra. Os romanos cunham moedas para comemorar a vitória e constroem o Arco de Tito em Roma.

Rabi Yohanan ben Zakai Rabi ben Zakai negocia com Vespasiano a abertura de um beit midrash – uma academia rabínica – que serviria como centro espiritual e intelectual do povo judeu. Os romanos acreditavam que uma escola de rabinos não poderia ser uma ameaça ou um centro de rebelião contra Roma. A Academia de Yavne se torna a referência do povo judeu durante quase sessenta anos, até a revolta de Bar Kochva.

Os Zelotes e Metzadá Um grupo de revoltosos consegue escapar de Yerushalaim sob a liderança de Eleazar ben Yair. Eles estavam decididos a continuar resistindo aos romanos mesmo após a queda do Templo. Se refugiam na fortaleza de Metzadá, construída por Herodes. Lá são cercados por Flávio Silva e resistem bravamente por três meses. Ao serem invadidos, cometem kidush hashem, a santificação do nome de D’us, através de um suicídio coletivo.

O período de Yavne 1.O centro da vida judaica se desloca para Yavne, que sedia o beit midrash de Ben Zakai, além do novo sanhedrin. 2.A vida intelectual se forma em volta dos rabis que ensinavam para o povo. 3.Apesar da aparente tranquilidade, os impostos continuam altíssimos. Os romanos renomeiam o shekel para fiscus judaicus, redirecionando o dinheiro para o Templo de Jupiter em Roma. Além disso, os judeus tinham que pagar o imposto individual e o imposto sobre a terra, enquanto outros cidadãos pagavam apenas um deles. 4.Para os romanos, isto era uma maneira de mostrar para os judeus quem mandava. Para os judeus, fonte de humilhação e ressentimento para uma nova revolta.

Revolta de Bar Kochva

Revolta 1.O Imperador Adriano promete aos judeus que o Beit Hamikdash seria reconstruído e que as restrições aos judeus seriam aliviadas. 2.Porém, o imperador volta atrás ao perceber que tal medida poderia atrapalhar sua política de romanização dos territórios conquistados. 3.Promulga: proibição do estudo da Torá, proibição do brit milá, construção de um Templo para Júpiter no lugar do Beit Hamikdash, mudança do nome de Jerusalém para Aelia Capitolina.

Romanização O Império Romano procurava expandir sua cultura para os territórios conquistados, de maneira a criar um sentimento de pertencimento e lealdade à Roma. A construção de prédios, a implantação de um mesmo sistema de leis, o ensino da língua, a expansão da religião e dos costumes romanos eram fundamentais para tal estratégia.

A estratégia de Bar Kochva A primeira vitória de Bar Kochva contra os romanos foi tão grande que Rabi Akiva, líder do sanhedrin, o proclamou Maschiach. Sua estratégia de guerrilha pegou os romanos de surpresa. Seus pequenos grupos se escondiam em cavernas interligadas e atacavam os soldados romanos. A estratégia funcionou durante um bom tempo, pois Bar Kochva manteve Israel independente por quase três anos.

Derrota e fim da rebelião O general Julio Severo, especialista em lidar com rebeliões, é enviado para a Judéia. Seu exército contava com 120 mil soldados, um terço do total de tropas do Império. Adotou uma estratégia semelhante a adotada pelos revoltosos: os soldados atacaram cada um dos esconderijos. Vilarejos e cidades também eram alvos. Mais de 500 mil judeus foram mortos.

Derrota e fim da rebelião Os romanos invadem o último reduto da rebelião, a fortaleza de Betar e massacram a todos, inclusive Bar Kochva. Os rabinos são torturados e mortos em público. Os romanos tomam medidas para acabar com a presença judaica na Judéia. (Na foto, as instruções de Bar Kochva)

Consequências Território passa a se chamar Syria Palestina, na tentativa de apagar a história judaica do lugar. Judeus são proibidos de entrar em Jerusalém, somente podem entrar em Tisha B'Av. Romanização profunda de Jerusalém: mudança de nome, construção de templos e palácios romanos. Fim total da vida organizada judaica em Yehudá e deslocamento da vida religiosa para a diáspora judaica.