“História da Filosofia Contemporânea” 2012/2 Principais Características

Preocupações cruas e fundamentais da existência humana Sofrimento, morte, solidão, medo, culpa, conflito; Vazio espiritual, insegurança ontológica; O deserto de valores absolutos ou contextos universais; A impressão de um absurdo cósmico; Fragilidade da razão; O trágico impasse da condição humana. O homem está condenado a ser livre, diante da necessidade De escolha e assim conhece o permanente peso do erro.

O Homem: Está abandonado, por sua própria conta: –Vive na constante ignorância do seu futuro; –Lançado numa existência finita, limitada em cada extremo pelo nada: (a queda – nada no início, nada no final); –O homem não possui nenhuma “essência” determinante: Tem apenas sua existência tragada pela mortalidade; –Nenhum absoluto tradicional assegura a realização da vida ou da história humana; »Não há nenhum plano eterno ou propósito da providência. “As coisas existem simplesmente porque existem, e não por alguma Razão mais sublime ou mais profunda”.

Deus está morto!!! “A crença num Deus sábio e onipotente que regesse a história para o bem de todos parecia ter perdido qualquer base defensável num mundo assolado por duas guerras mundiais, pelo totalitarismo, o holocausto e a bomba atômica”. Aqui podemos falar do existencialismo Cristão. Deus age na fraqueza, na Impotência.

O universo: É cego para as preocupações humanas; É desprovido de significado ou objetivo; Tudo é acidental. Ser Autêntico É preciso admitir optar Livremente por enfrentar A pura realidade da Ausência de sentido Na vida A luta dá um significado.

A Ciência: “Espírito de constante questionamento de suas próprias premissas” “Assim como as ciências físicas desmantelaram certezas e estruturas há muito existentes, a arte encontrou a ciência na agonia do relativismo epistemológico do século XX”. –Não é humanamente possível determinar ‘identidade e realidade’, que também não é ontologicamente absolutas, como precocemente percebera Hume há duzentos anos. São hábitos fictícios, psicológica e pragmaticamente convenientes. A questão da Arte contemporânea: “possível trabalho”.

A Arte: “Sua missão era tornar o mundo estranho, para chocar a sensibilidade apática, para forjar uma nova realidade fragmentando o velho”. –Como se faz arte e filosofia no mundo contemporâneo: A realidade não existe, o tempo não existe, a personalidade não existe; Deus era o autor onisciente, mas está morto; Agora ninguém conhece o enredo e, como a nossa realidade não tem sanção de um criador, não há nenhuma garantia quanto à autenticidade da versão recebida; O tempo já não é intencional; assim, não há nenhuma densidade, apenas o acaso; A realidade é simplesmente a nossa experiência e a objetividade é, naturalmente, uma ilusão. –O significado não passa de um constructo arbitrário, a verdade uma simples convenção, a realidade impossível.