PLATÃO.

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PLATÃO E A TEORIA DAS IDEIAS
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Transcrição da apresentação:

PLATÃO

Vida Nasceu em Atenas – 427 – 347 a. C. Seu nome verdadeiro era Aristócles. Platão é apelido – vigor físico – platos Segundo Aristóteles (Met. 6) foi discípulo de Crátito – seguidor de Heráclito, discípulo de Sócrates, de Parmênides e Pitágoras

A FUNDAÇÃO DA METAFÍSICA A segunda navegação ou a descoberta da metafísica: Ponto fundamental na filosofia platônica: Descoberta da existência de uma realidade supra-sensível Uma dimensão suprafísica do ser, um ser não físico. Os filósofos naturalistas tentaram explicar os fenômenos recorrendo a “causas de caráter físico e mecânico”: Água, ar, terra, fogo, calor, frio, condensação, rarefação, etc.

Grande descoberta Existência da realidade supra-sensível ou supra-física: Problema fundamental: Será que as causas de caráter físico e mecânico representam as verdadeiras causas ou, ao contrário, constituem simples causas? A causa daquilo que é físico e mecânico não será, talvez algo não-físico e não-mecânico? Causas: são de caráter físico e mecânico ou não-físico e mecânico? Como explicar a causa ultima das coisas? Como explicar os fenômenos? Causa física ou metafísica?

A primeira navegação: A segunda navegação: Os filósofos pré-socráticos não conseguiram explicar o sensível através do próprio sensível. A segunda navegação: Conduz à descoberta do supra-sensível, ou seja, do ser inteligível. Na primeira navegação os filósofos permanecem prisioneiros dos sentidos e do sensível, enquanto, na segunda navegação, Platão tenta se libertar do sensível e dos sentidos deslocando-se para o plano do raciocínio puro e do qual só é captável pelo intelecto e pela mente.

Por que certa coisa é bela? Para explicar esse ‘porque’ os naturalistas diziam que era por causa da cor, a figura e outros elementos sensíveis. Para Platão essas não são as causas verdadeiras, mas apenas co-causas. Existe uma causa ulterior. A verdadeira causa devera ser algo não sensível mas inteligível. Essa causa é a idéia ou forma pura do Belo em si, que através de sua participação ou que através de certa relação, faz com que as coisas empíricas sejam belas.

invisível e meta-fenomênico Mundo Supra-sensível causa suprema e última Mundo das Ideias Belo verdadeiro Bom invisível e meta-fenomênico captável pelo intelecto Mundo sensível Mundo que habitamos verdadeiros Mundo das Cópias Bons Belos fenomênico e visível Captável pelos sentidos

Para toda e qualquer coisa física existente supõe uma causa suprema e última, que não é de caráter físico, mas de caráter metafísico. A segunda navegação: Grande descoberta de Platão: Existência de dois planos do ser: Um, fenomênico e visível; Outro, invisível e meta-fenomênico, captável apenas pela mente e, puramente inteligível.

Um, fenomênico e visível: outro, meta-fenomênico e invisível: Captável pelos sentidos; outro, meta-fenomênico e invisível: captável pelo intelecto. Somente depois de Platão é que se pode falar de: material e imaterial, sensível e supra-sensível, empírico e meta-empírico , físico e supra-físico. O verdadeiro ser é constituído pela realidade inteligível.

O mundo das ideias Platão denominou essas “causas” de natureza não física, essas realidades inteligíveis, de IDEIA e EIDOS, que significam FORMA: O que são as ideias de Platão? Não são simples conceitos ou representações puramente mentais. São entidades, substâncias. As idéias não são pensamentos, mas aquilo que o pensamento pensa quando liberto do sensível. É o verdadeiro ser, o ser por excelência. As ideias platônicas são as essências das coisas, aquilo que faz com que cada coisa seja aquilo que é. Seu paradigma.

O conjunto das ideias é conhecido como Hiperrurânio, termo usado no Fedro. SUPRACELESTE. O que ocupa esse lugar é a substância (a realidade, o ser, - as Idéias) que existe realmente, privada de cor, sem figura e intangível que só pode ser contemplada pela alma, pelo intelecto, constituindo o Objeto próprio da verdadeira CIENCIA. O lugar Hiperrurânio significa lugar acima do céu ou acima do cosmo físico. Indica um lugar que não é absolutamente um lugar. O Hiperrurânio é a imagem do mundo espacial do inteligível (do ser suprafisico). O Hiperrurânio e as Ideias que nele existem são captadas apenas pela parte mais elevada da alma, pela inteligência e apenas pela inteligência.

Com a teoria das Ideias Platão sustentou que o sensível só se explica mediante o supra-sensível, o relativo mediante o absoluto, o movimento mediante o imutável, o corruptível mediante o eterno.

A estrutura do mundo das Ideias o mundo das ideias é constituído por multiplicidade. Existem ideias de todas as coisas. Ideias dos valores estéticos, ideias de valores morais, ideias das diversas realidades corpóreas, ideias dos diversos entes geométricos e matemáticos etc. tais ideias estão sujeitas a geração, sendo incorruptíveis, como o ser eleático.

A imutabilidade é a propriedade do ser inteligível. A distinção entre dois planos do ser, o sensível e o inteligível, superava definitivamente a antítese entre Heráclito e Parmênides. O fluir perene de todas as coisas representa é a marca especifica do ser sensível. A imutabilidade é a propriedade do ser inteligível. Dois problemas que o eleatismo levantou e que os pluralistas não resolveram: como podem existir os seres múltiplos e como pode existir o não-ser?

O UM (unidade) não exclui a multiplicidade. O um não existe sem os muitos como os muitos não existem sem o um. Existe o não-ser como diversidade ou alteridade. Toda Ideia, para ser Ideia, deve ser diferente de todas as outras. Deve não-ser todas as outras. Hierarquia do mundo das Idéias. Platão concebeu o mundo das ideias como um sistema hierarquicamente organizado e ordenado, na qual as ideias inferiores implicam as superiores, até a Ideia que ocupa o vértice da hierarquia, ideia que condiciona todas as outras e não é condicionada por nenhuma delas. O incondicionado ou absoluto.

Este principio incondicionado ou absoluto, situado no vértice, PLATAO, em A Republica, denominou de IDEIA DO BEM. O bem é o fundamento de tudo, é que torna as ideias cognoscíveis é que produz o ser e a substancia. O bem não é substância ou essência, mas situa-se acima da substância, transcendendo-a em dignidade e poder.

O Um sintetiza em si o Bem, pois tudo quanto o Um produz é bem. O principio supremo, que na República recebe o nome de Bem, nas doutrinas não-escritas se chama UM. O Um sintetiza em si o Bem, pois tudo quanto o Um produz é bem. Ao UM se contrapunha um segundo principio, igualmente originário, mas de ordem inferior, entendido como principio indeterminado e ilimitado e como principio de multiplicidade. Tal principio foi chamado Díade ou Dualidade.

Destes dois princípios originários é que procede a totalidade da Ideia. O um age sobre a multiplicidade ilimitada como princípio limitante e determinante. Cada Ideia surge como resultado de uma mistura dos dois princípios (delimitação de um ilimitado). O UM

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