Propulsão.

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Transcrição da apresentação:

Propulsão

Princípios da Natação Estática: Corpo em Repouso Hidrostática Dinâmica: Corpo em Movimento Hidrodinâmica

Propriedades Físicas da Água Densidade Pressão Hidrostática Temperatura Flutuação Resistência

Densidade É a relação entre a massa de uma determinada substância e seu volume. Massa- Quantidade de matéria que possui qualquer coisa ou substância. Peso- a força com a qual é atraída no sentido do centro da terra – empuxo. Um homem submerso com água até o pescoço pesa a décima parte do que quando fora dela.

Densidade Densidade Relativa: Densidade da água pura – 1000kg/m3 Densidade da água do mar – 1024Kg/m3 Densidade do Gelo – 920kg/m3 Densidade do Ferro – 7700kg/m3 Densidade média do corpo humano – 950kg/m3

Pressão Hidrostática "É exercida igualmente sobre todas as partes do corpo imerso em repouso a uma dada profundidade" (Pascal). A pressão é aumentada de acordo com: Densidade do líquido (ex.: agua do mar ou doce) Profundidade O efeito da pressão hidrostática depende da profundidade a que o corpo é submerso. Quanto maior a profundidade, maior será a pressão exercida. “A Pressão estimula a circulação periférica”

Temperatura Temperatura ideal segundo AEA (associação Mundial de Esportes Aquáticos) De 27à 32 graus centígrados

HIDROSTÁTICA EMPUXO Chamamos empuxo a força exercida, de baixo para cima, por um líquido sobre todo corpo que flutua no líquido ou que nele está submerso Todo corpo imerso num líquido, fica sujeito a uma força vertical, de baixo para cima, igual ao peso do volume líquido deslocado e aplicada no centro de gravidade desse volume. (Princípio de Arquimedes)

Anatomia Posições de nado Tipos de Curvatura Decúbito Ventral Decúbito Dorsal Decúbito Lateral Tipos de Curvatura (cintura escapular e Pélvica) Envergadura

Dorsal Ventral

Respiração  Uma dificuldade com que se depara um sujeito nos primeiros contactos com o meio aquático relaciona-se com a respiração. A impossibilidade de utilizar o mecanismo respiratório habitual no meio aquático, especialmente quando se encontra em decúbito ventral, implica a necessidade de aquisição de novos automatismos. Ou seja, ao mecanismo respiratório inato utilizado no meio terrestre, há que promover as alterações adequadas. Alterações essas que passam em traços largos pelo aumento voluntário das trocas gasosas e, consequentemente, pela sua dominância bocal.

Respiração Numa perspectiva fisiológica, estando sentado imerso até ao pescoço, a capacidade vital de um indivíduo diminui 8 a 10% (Agostino et al., 1966 in Holmér, 1974). Isto deve-se a um aumento do volume sanguíneo na região torácica. Para mais, o aumento da resistência à ventilação durante a imersão, em repouso ou em atividade, promove um aumento do esforço respiratório. Assim sendo, o ato respiratório não pode ser meramente reflexo e passivo, tendo de se tornar voluntário e ativo. Daí que tradicionalmente a prática das atividades aquáticas seja prescrita a indivíduos com patologias do foro respiratório, procurando fortalecer a musculatura associada a esse sistema.

Respiração Assim sendo, o trabalho de aperfeiçoamento da respiração pressupõe a criação de um automatismo respiratório necessariamente diferente do automatismo inato (Mota, 1990). Este passará pelo aumento voluntário das trocas gasosas, conseguidas pela opção da cavidade bocal em detrimento da nasal para inspirar e da boca e do nariz para expirar (Navarro, 1995; Crespo e Sanchez, 1998; Moreno e Sanmartín, 1998). Um outro fator relaciona-se com a inspiração. O ato inspiratório deverá ser automático e rápido visto que será sincronizado com as ações propulsoras e equilibradoras dos quatro membros (Vasconcelos Raposo, 1978; Catteau e Garoff, 1988).

Respiração

Respiração Carvalho (1982; 1994) sugere uma das sequência metodológica mais interessantes com o intuito de abordar esta habilidade motora aquática básica. Nessa sequência, o autor propõe que inicialmente se aborde as questões relacionadas com a imersão da face e o ato expiratório Molhar a Face     O aluno deverá desde cedo não sentir reticências em manter a face molhada. Para tal deve-se solicitar que ele molhe a cara. Por exemplo, no caso das crianças pode-se pedir que elas "lavem o rosto dentro da piscina como fazem no lavatório".

2. Imergir e Abrir os Olhos Respiração 2. Imergir e Abrir os Olhos     O passo seguinte será promover a imersão da cabeça, mantendo os olhos abertos dentro de água, impedindo os reflexos óculos-faciais já descritos que levam geralmente ao fecho dos olhos. Essas imersões serão com a cabeça parcial ou totalmente mergulhada, podendo por exemplo, empurrar com a cabeça uma bola que se encontra a flutuar na superfície ou então, ir buscar objetos ao fundo da piscina.     Pode-se dividir esta etapa em duas fases. Numa primeira fase, realizar-se-ão imersões de curta duração (1-5 segundos). Numa fase subsequente, promove-se a execução de imersões acrescidas. Isto é, propõe-se um prolongamento do tempo da imersão, conseqüência de um maior à vontade do aluno na execução das tarefas.

Respiração 3. Expiração na Água     O aluno deverá compreender que para expirar ele terá de efetuar expirações ativas, caso contrário o ar não consegue vencer a pressão exercida pela água. Pedir ao aluno que expire para a água ou que empurre uma bola de tênis de mesa com o sopro, são exemplos de tarefas que poderão ser apresentadas com este objetivo.     A duração da expiração deverá ser gradualmente aumentada até ser possível a expiração completa. Em alunos que ainda se encontram nesta fase, este tipo de expiração é conseguida primordialmente através de um aumento da duração. A expiração completa pode tomar formas numerosas e complexas, utilizando sucessivamente ou de forma combinada a boca e/ou o nariz (Catteau e Garoff, 1988).

Respiração 4. Expiração Ritmada     A idéia subjacente consiste na criação de um ritmo respiratório, onde a fase inspiratória será realizada em intervalos temporais constantes. Por exemplo, inspirar a um tempo e expirar a quatro tempos será uma sugestão para se promover a realização de expirações ritmadas.