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Psicologia e Comunidade

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Apresentação em tema: "Psicologia e Comunidade"— Transcrição da apresentação:

1 Psicologia e Comunidade
Inserção na comunidade e análise de necessidades: reflexões sobre a prática do psicólogo Luciana Souza Borges l

2 Psicologia e Comunidade
Trabalhar com problemáticas que assolam o cotidiano da população. A profissão do psicólogo tem sido chamada a ocupar novos espaços e a desenvolver trabalhos até então (até década de 1990) pouco frequentes. Aspectos instrumentais e metodológicos ganham importância, mas dependem dos valores e concepções adotados pelos psicólogos para orientar sua prática e a relação que estabelecem com o objeto de estudo. É a visão de homem e de mundo assumidas e vividas pelos profissionais que determinará as possibilidades de como estudar o objeto e intervir. Luciana Souza Borges l

3 Psicologia e Comunidade
Psicólogo e comunidade, uma relação possível: - Relação entre 2 pólos, que têm modos de ação diferentes, orientados por visões de mundo nem sempre coincidentes e conciliáveis. Luciana Souza Borges l

4 Psicologia e Comunidade
Modos de intervenção: preocupações/ há diferenças nos motivos que têm orientado a inserção na comunidade: a) Década de 70: preocupação de que o trabalho estivesse orientado para a militância e participação políticas. b) Preocupação ligada à filantropia e ao fornecimento de assistência psicológica. c) Preocupação da ordem da curiosidade científica. d) Preocupação com a possibilidade de mudança social e construção de conhecimento na área. Luciana Souza Borges l

5 Psicologia e Comunidade
Modos de intervenção: objetivos norteadores/ são claros e definidos? 1) Inserção orientada por objetivos de trabalho definidos a priori. 2) Os objetivos norteadores do trabalho são definidos a posteriori. Luciana Souza Borges l

6 Psicologia e Comunidade
Com os objetivos a posteriori: 1) Sem discussão e participação da população. 2) Com a participação conjunta da população. Luciana Souza Borges l

7 Psicologia e Comunidade
Com os objetivos a priori: 1) Os limites sobre o que fazer são mais claros. 2) O papel do psicólogo não é questionado, nem sua identidade. 3) Fortalece o conformismo e a passividade da comunidade. 4) A identidade da população também não é questionada. Difícil admitir que não seja possível questionar e, portanto, vislumbrar possibilidades de transformação para a identidade de um povo. Luciana Souza Borges l

8 Psicologia e Comunidade
Na possibilidade de se inserir na comunidade pela necessidade de serem detectadas, conhecidas e mapeadas as demandas, dificuldades e problemas vividos pela população, para posteriormente serem levantados os objetivos do trabalho de intervenção: 1) Pode ocorrer com a participação da população somente na fase em que as informações sobre ela são obtidas, mas no momento em que os objetivos são traçados, então somente o psicólogo participa. 2) Pode ocorrer dentro de um processo decisório participativo, em que tanto profissional como comunidade e seus representantes discutem a respeito dos objetivos a serem delimitados/ relações horizontais de discussão/ os papéis e identidades do psicólogo e da comunidade não são fixos nem imutáveis. Luciana Souza Borges l

9 Psicologia e Comunidade
Possibilidade de inserção na comunidade considerada a mais eficaz pela autora: Aquela que leva em conta 3 aspectos: - As necessidades da população é que devem indicar os caminhos para a prática do psicólogo em comunidade. - O trabalho deve implicar na construção conjunta de canais e alternativas para que a população assuma seu cotidiano, fomentando relações mais solidárias e éticas, desenvolvendo uma consciência crítica. - Apesar das incertezas e delimitações que ocorrem no processo de inserção, o psicólogo tem um domínio específico para a sua ação (dos processos psicossociais que perpassam o cotidiano das pessoas, com ferramentas para a intervenção que advêm do campo de investigação e também de outras disciplinas psicológicas). Luciana Souza Borges l

10 Psicologia e Comunidade
Como a inserção pode ser construída: (contatos do profissional, intermediários que procuram o profissional da psicologia, tentativas que o psicólogo faz para conhecer a comunidade). Vários instrumentos têm sido usados: entrevistas, conversas informais, visitas às casas, registros de acontecimentos significativos, recuperação da história da comunidade, resgate de documentos do saber popular, encontros não programados etc. Os trabalhos desenvolvidos em comunidade apresentam estratégias que visem uma intervenção voltada para uma mudança social e que lide com fenômenos psicossociais presentes na vida das pessoas. Luciana Souza Borges l

11 Psicologia e Comunidade
Sobre a Análise de Necessidades: As estratégias e instrumentais empregados situam-se no domínio da investigação, ou seja, tratam das pesquisas sobre a intervenção comunitária. Ligação entre pesquisas quantitativas (que podem trazer certa segurança, embora sob o risco de despersonalizar o contexto estudado) e qualitativas (que embora possam preservar com maior fidedignidade a dinâmica e o movimento do contexto estudado, corre o risco de trazer uma interpretação distorcida da realidade). A forma como o profissional irá reunir os dados para esboçar um quadro diagnóstico e avaliativo deverá ter um respeito à realidade concreta e à ótica vivencial da comunidade. Luciana Souza Borges l

12 Psicologia e Comunidade
Sobre a Análise de Necessidades: Essa é uma linha diferenciadora nas práticas psicológicas em comunidade: a inserção na comunidade visa um processo que culmine na análise de necessidades que, por sua vez, pode permitir a construção de alternativas de ação para as pessoas enfrentarem em se cotidiano as problemáticas que tentam tirá-las de uma certa condição de humanidade. Que tipo de intervenção nos propomos a realizar? Luciana Souza Borges l


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