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Martin Handford, Where´s Wally? Abordagens Espaciais em Estudos de População: Métodos Analíticos e Técnicas de Representação CST 310: População, Espaço.

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1 Martin Handford, Where´s Wally? Abordagens Espaciais em Estudos de População: Métodos Analíticos e Técnicas de Representação CST 310: População, Espaço e Ambiente 2. Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Parte I – Fundamentos Silvana Amaral Antonio Miguel V. Monteiro {silvana@dpi.inpe.br, miguel@dpi.inpe.br}

2 Demografia Do dicionário: –(demo- + grafia) s. f. Estatística da população. Etimologia –Demografia (dêmos=população, graphein=estudo) Estudo das populações humanas e sua evolução temporal no tocante a seu tamanho, sua distribuição espacial, sua composição e suas características gerais.

3 População Conjunto de seres humanos com uma determinada característica. conjunto de habitantes de um mesmo país ou região;

4 População Conjunto de seres humanos com uma determinada característica. conjunto de pessoas em um determinado grupo etário;

5 População Características da População ? Quantas pessoas /local / tempo Quantas crianças jovens? Adultos? Idosos? Quantas do sexo masculino / feminino? Quantas são economicamente ativas? Fatores que afetam a população? Quantas nascem? Morrem? Migram?  Quantas mulheres em idade reprodutiva?  Quantas casadas?  Proporção de anticoncepcionais efetivos?

6 MEDIDAS Razão: relação entre valores que pertencem a populações diferentes. –Por exemplo, considere a relação entre o total de homens e o total de mulheres de uma população, geralmente chamada de razão de sexos. Proporção: relação entre grandezas que provêm de uma mesma população, ou seja, em que o numerador é parte do denominador. Por exemplo: –considere a proporção de homens em uma população, que corresponde ao quociente entre o número de homens e a população total. Taxa: de modo geral, a taxa é usada para representar a magnitude de um evento demográfico em uma determinada população ou parte dela, em um certo período de tempo, como no caso da taxa de mortalidade. –As taxas podem representar ainda outras operações, de diferentes graus de complexidade, como a taxa de crescimento populacional.

7 Variáveis Demográficas Tamanho da População Mortalidade Natalidade Fecundidade Distribuição por sexo, idade, estado conjugal Distribuição segundo região geográfica de residência atual, anterior e de nascimento

8 Tamanho Considerando: –a população de uma determinada área geográfica, num determinado momento. –A população inicial num passado longínquo, não tenha havido entrada e saída de pessoas da área. –Uma população fechada => sem movimentos migratórios. Qual o tamanho da população atual???? MértolaMértola, vista geral da vila e castelo

9 Tamanho Qual o tamanho da população atual???? –A trajetória entre aquela população inicial e a população atual é totalmente explicada pelas mortes e nascimentos ocorridos no período. O tamanho da população em qualquer momento desse período pode ser reproduzido por: Q n = Q o + N t - O t Qn = população num instante n; Qo = população inicial, instante o; Nt = nascimentos no período t (t = n - o); Ot = mortes no período t (t = n - o).

10 Tamanho Se a pop crescer em progressão geométrica... Q n = Q o (1+r) t Mas como calcular r ??? r = taxa de crescimento por unidade de tempo; t = período, em unidades de tempo, decorrido entre o e n..... e agora n e o ???

11 Mortalidade Taxa Bruta de Mortalidade (TBM) Qual o risco de uma pessoa morrer em determinado ano???? –Relação entre o total de óbitos e a pop total daquele ano (j) –TBM: Mas qual população total considerar? –JAN: não incluiria os nascimentos que ocorrerão, as pessoas que morrerão ao longo do ano, não podem ter o mesmo peso das que sobreviverão; –DEZ: não incluirá as pessoas que morreram ao longo do ano; os que nasceram ao longo do ano não tiveram o mesmo risco de morte. – IDEAL: “pessoas-ano” Indivíduo presente do início ao final do ano => integral Os que nasceram/morreram ao longo do ano => fração do ano vivido

12 Mortalidade Taxa Bruta de Mortalidade (TBM) Como nem sempre o IDEAL (“Pessoas-ano”) é factível... adota-se a estimativa da população total no meio do ano, na suposição de que os nascimentos e óbitos na população ocorram uniformemente no decorrer do ano Sendo um período curto (12 meses), tal suposição não introduz distorções significativas. TBM – tb para qq conjunto de 12 meses consecutivos Exemplo – Estado de São Paulo 1980 – Censo Demográfico População residente 01/09/80 = 25.040.712 01/07/80 = ?? 01/09/70 = 17.771.948

13 Mortalidade Taxa Bruta de Mortalidade (TBM) Expressa por #óbitos/1000 habitantes TBM dependerá de: –Intensidade com que se morre a cada idade Probabilidade varia com faixa etária: recém-nascidos e idosos são os de maior risco –Distribuição etária proporcional da população Taxa Específica de Mortalidade (TEM) Risco de morte em cada grupo etário Total de óbitos/ det ano em cada grupo etário e a pop no meio do ano x = idade limite inferior do grupo etário; n = amplitude do intervalo do grupo j = ano em questão

14 Mortalidade Total de óbitos no ano: TBM: Média ponderada das taxas específicas de mortalidade/fx etária, ou: TBM depende da intensidade ( n TEM x,j ) e da distribuição etária proporcional Populações com TEMs iguais podem gerar TBMs distintas certo?

15 Mortalidade A B Se TEM(A) > TEM (B) para qq idade, Então: nível de mortalidade de A é superior ao de B Mas dependendo das distribuições etárias proporcionais... TBM (A) pode ser menor que TBM (B) CONCLUSÃO: TBM não são bons indicadores para analisar níveis de mortalidade entre populações diferentes (a não ser que a estrutura etária seja similar) Taxas específicas são mais interessantes, que podem ser estendidas para outras var que influenciam no risco de morrer: sexo,estado conjugal, causas de morte, grupos socioeconômicos, etc vs Considere duas Populações :

16 Mortalidade Taxa da Mortalidade Infantil (TMI) –Corresponde ao risco que um nascido vivo tem de vir a falecer antes de completar um ano de idade. Está implícito neste conceito a idéia de probabilidade. –Crianças nascidas durante um ano (j), só completarão um ano de idade no ano seguinte, j + 1, a mortalidade infantil entre os nascidos em um ano-calendário ocorrerá durante dois anos consecutivos, j e j + 1. Teria que esperar 2 anos para calcular a TMI dos nascidos vivos de j, dificuldade de calcular óbitos/nascidos no ano: Numerador = óbitos abaixo de 1 ano ocorridos no ano calendário Denominador = # nascidos do mesmo ano N = número de nascidos vivos 1 O o (nj) = óbitos de crianças abaixo de um ano, nascidas no ano j; j e j + 1 = ano de ocorrência dos eventos

17 Mortalidade Taxa da Mortalidade Infantil (TMI) -Não havendo grande diferença no número de nascimentos e/ou grande mudança na mortalidade de crianças abaixo de um ano entre dois anos consecutivos, esta é uma boa medida de mortalidade infantil. -Pode-se tomá-la como uma medida de probabilidade. TMI  0 TEM. -Denominador de TMI = nascidos vivos no decorrer de um ano -Denominador de 0 TEM = população abaixo de um ano de idade no meio do ano 1 O o.j = óbitos de crianças abaixo de um ano, independentemente do ano de nascimento

18 Mortalidade Taxa da Mortalidade Infantil (TMI) -numerador = crianças < 1y -distribuição desigual dos óbitos neste intervalo -Pop com baixa mortalidade infantil => óbitos concentrados nas primeiras semanas de vida – por causas genéticas e /ou ligadas ao parto -Pop com alta mortalidade infantil => óbitos menos concentrados nas primeiras semanas de vida – ligadas ás condições ambientais como saneamento, nutrição, etc -Para diferenciar situações: -Taxa de Mortalidade Neonatal (TMN) -Razão entre os óbitos ocorridos nas 4 primeiras semanas de vida (menos que 28 dias de idade) e o número de nascimentos -Taxa de Mortalidade Pós-Neonatal (TMPN) -Razão entre óbitos de crianças de 28 dias até um ano de vida e o número de nascimentos.

19 Mortalidade Esperança de vida em uma determinada idade (x)  e 0 x indicador que têm a característica de ser uma medida resumo e que não sofre a influência da estrutura etária da população viverá a partir daquela idade –número médio de anos que um indivíduo viverá a partir daquela idade, considerando o nível e a estrutura de mortalidade por idade observados naquela população. –e 0 x = 50 viverás em média 50y (se mantidos níveis de mortalidade/idade) –Calculada a partir de tabela de sobrevivência, ou tábua de mortalidade ou tábua de vida ( ) Coorte = um conjunto de pessoas que tem em comum um evento que se deu num mesmo período. Ex: coorte de pessoas que nasceram na copa de 1970, coorte de pessoas que ingressaram na 1 a série na copa de 1992, coorte de mulheres casadas na copa de 2002 População estacionária = população que apresenta em cada unidade de tempo, o número de nascimentos igual ao número de óbitos

20 Mortalidade Esperança de vida em uma determinada idade (x)  e 0 x Para se obter a e 0 x tomar uma coorte de nascimentos num determinado ano, acompanhá-la até que ela se extinga, anotando-se o tempo vivido por cada pessoa, e calcular a vida média dos indivíduos da coorte. Neste caso, teríamos a tabela de sobrevivência de uma coorte ou geração real, para o que é necessário que se tenham disponíveis longas séries de estatísticas de óbitos de boa qualidade, como no caso de algumas populações européias. –Usual: submeter coorte hipotética de recém-nascidos à experiência de mortalidade (TEMs) de uma pop real de det ano e segui-la até a morte do último indivíduo. –OU Considerar uma pop estacionária. –Tabelas de sobrevivência obtêm-se esperanças de vida, que permitem comparar níveis de mortalidade entre populações diferentes. –As esperanças de vida, ao contrário da TBM, não dependem da estrutura etária das populações reais em estudo, mas apenas de sua mortalidade.

21 Mortalidade Tabela de Vida n = amplitude do intervalo de classe N q x = P morte do I de idade x morrer antes de completar x +n Qual a probabilidade de uma mulher de 30 anos morrer antes de completar 35 ??? R: 0.01010

22 Mortalidade Tabela de Vida x = idade l x = Coorte Hipotética Número de sobreviventes na idade de x anos, de uma coorte inicial (l 0 =100.000 nascimentos), se depender de n q x da tabela. Quantas mulheres da coorte inicial (de 100.000 de mulheres) sobreviverão (com esta tabela de vida) na idade de 50 anos?? R: 87.026 l x = Pop estacionária: N de pessoas que atinge a idade x a cada ano Quantas mulheres completam 10 anos a cada ano??? R: 94.506

23 Mortalidade Tabela de Vida x = idade n d x = Coorte Hipotética Número de mortes entre as idades x e x +n dos sobreviventes da coorte de idade x. Quantas mulheres sobreviventes da idade de 15 anos morrerão antes de completar 20 anos? R: 306 n d x = Pop estacionária: N de mortes que se verifica todos os anos de pessoas entre x e x+n de idade. Quantas mulheres entre 40 e 45 anos morrem a cada ano??? R: 1.679

24 Mortalidade Tabela de Vida x = idade n L x = Coorte Hipotética pessoas-ano Tempo a ser vivido pelos sobreviventes da coorte na idade x, entre esta idade e o início do próximo grupo etário. É o n de pessoas-ano entre as idades x e x+n As sobreviventes da idade de 15 anos juntas viverão 470.845 anos nos próximos 5 anos n L x = Pop estacionária: N de pessoas com idade x a x+n ou a população do grupo etário em qq momento Em qq momento, o n de mulheres de 40 a 45 anos é 451.283

25 Mortalidade Tabela de Vida x = idade T x = Coorte Hipotética Tempo a ser vivido da coorte de idade x até que esta coorte se extinga. As sobreviventes da idade de 15 anos juntas viverão 5.689.540 anos até que a última tenha morrido. T x = Pop estacionária: N de pessoas com idade x ou mais. Em qq momento, o n de mulheres de mais de 40 anos é 3.361.904

26 Mortalidade Tabela de Vida x = idade e x 0 = é a esperança de vida. Número médio de anos de vida esperado a partir da idade x. e x 0 = T x / l x A esperança de vida de mulheres de 15 anos é de 60,32 anos A esperança de vida de mulheres de 40 anos é de 36.91

27 Mortalidade Tabela de Vida x = idade n P x+n = Proporção de det grupo etário que sobreviverá n anos (razão de sobrevivência) n P x+n = n l x+n / n l x Ou Probabilidade média das pessoas no grupo x a x+n sobreviver por mais n anos A Prob média de uma mulher entre 15 e 20 anos sobreviver de 1985 até 1988 era de 0.99621 A P média de uma mulher entre 40 e 45 anos sobreviver de 1985 até 1988 era de 0.97745 (Dados os níveis de mortalidade em BH – 1983)

28 Natalidade e Fecundidade Natalidade Natalidade: relação entre nascimentos vivos e população total. Fecundidade Fecundidade: relação entre nascimentos vivos e mulheres em idade reprodutiva. –Fertilidade: Potencial reprodutivo das mulheres (é diferente de) –Fecundidade: resultado concreto da capacidade reprodutiva -Quanto maior o controle sobre o tamanho da prole maior a distância entre fecundidade e fertilidade -Mesmo sem controle fecundidade << fertilidade (causas: Início e frequência das relações sexuais e perdas fetais) Taxa Bruta da Natalidade Taxa Bruta da Natalidade (TBN) - relação entre o número de crianças nascidas vivas durante um ano e a população total. Usualmente esta relação é expressa por mil habitantes.

29 Natalidade e Fecundidade Natalidade Natalidade: relação entre nascimentos vivos e população total. Fecundidade Fecundidade: relação entre nascimentos vivos e mulheres em idade reprodutiva. –Fertilidade: Potencial reprodutivo das mulheres (é diferente de) –Fecundidade: resultado concreto da capacidade reprodutiva -Quanto maior o controle sobre o tamanho da prole maior a distância entre fecundidade e fertilidade -Mesmo sem controle fecundidade << fertilidade (causas: Início e frequência das relações sexuais e perdas fetais) Taxa Bruta da Natalidade Taxa Bruta da Natalidade (TBN) - relação entre o número de crianças nascidas vivas durante um ano e a população total. Usualmente esta relação é expressa por mil habitantes.

30 Natalidade e Fecundidade Taxa Bruta da Natalidade Taxa Bruta da Natalidade (TBN) Adota-se no denominador a população total no meio do ano (aproximação do número de pessoas-ano). Podemos determinar a TBN por sexo, relacionando os respectivos números de nascimento e população. Depende: –Intensidade com que mulheres têm filhos a cada idade; –# mulheres em idade fértil (proporção da pop total) –Distribuição etária relativa das mulheres no período reprodutivo Não é um bom indicador para se analisar diferenciais de níveis de fecundidade entre populações. Não é medida de risco -> nem todas as pessoas do denominador estão sujeitas a se tornarem pais ou mães no ano em questão. A medida de risco é dado pelas taxas de fecundidade

31 Natalidade e Fecundidade Taxa de Fecundidade Geral (TFG) TFG num determinado ano (j), é a razão entre o número de nascidos vivos e a população feminina dentro do período reprodutivo ou em idade fértil. Considera-se idade fértil da população feminina a faixa de 15 a 49 anos. TFG depende da maior ou menor intensidade com que as mulheres têm filhos a cada idade, e da distribuição etária proporcional das mulheres dentro do intervalo de 15 a 49 anos de idade. Não é uma boa medida para se comparar diferenciais de níveis de fecundidade entre populações cujas distribuições etárias das mulheres em idade fértil sejam diferentes. Taxa de Fecundidade Específica (TEF) TEF num determinado ano, por idade da mulher é a razão entre o número de nascimentos vivos de mães em uma determinada idade e o número de mulheres nesta mesma idade ou grupo etário (x,x+n) TEFs mais refinadas: taxa específica por idade e estado conjugal, por sexo, por ordem de nascimento, etc. Seria possível TEFs por idade individual das mulheres, porém o mais comum é calculá-las ou estimá-las por grupos etários qüinqüenais, iniciando em 15-19 e terminando em 45-49 anos.

32 Natalidade e Fecundidade E os homens?!?!? -Conceitualmente, não seria difícil considerar a fecundidade em relação à população masculina -o período fértil masculino mais longo -limite superior indefinido -Menor certeza sobre a paternidade da criança...  As taxas de fecundidade referem-se a população feminina de risco

33 Natalidade e Fecundidade Taxa de Fecundidade Total (TFT) Como é difícil trabalhar com um conjunto de sete TEFs qüinqüenais para cada população, usa-se a TFT. Número médio de filhos que uma mulher teria ao terminar o período reprodutivo. –TFT depende do conjunto de TEFs: –Como a TFT não é influenciada pela distribuição etária das mulheres da população a qual se refere, as TFTs de diferentes populações podem ser usadas para comparação de níveis de fecundidade, pois dependem apenas das TEFs e não dependem das distribuições etárias concretas.

34 Natalidade e Fecundidade -TEF: - Em média, por mulher 15 -19 anos houve 0,0526 nascimento vivo (ou 52,6 nascidos vivos de cada 1000 mulheres), - Por mulher de 25 a 39 anos 0,1427 nascimento vivo -A TFT foi de 2,6015, o que significa: o número médio de nascidos vivos por mulher ao término do período fértil de uma geração hipotética, se esta experimentasse no decorrer de sua vida reprodutiva as taxas correntes de fecundidade observadas no Rio Grande do Sul em 1980. - A população total do Rio Grande do Sul estimada para 1° de julho de 1980 era de 7.753.921 pessoas. - O total de nascimentos vivos observado foi de 173.960. - TBN para 1980 foi de 22,44 por mil. -Para cada mil pessoas da população naquele ano teriam nascido 22,44 crianças

35 Estrutura etária e dinâmica da pop A composição da população por idade e sexo, apesar de ser incluída entre os aspectos estáticos da população, na realidade é reflexo da história da dinâmica populacional, desde um passado relativamente longínquo. -?? # pessoas, numa população fechada, idade x: -# nascimentos há x anos atrás -Níveis de mortalidade desde q nasceram -# de mulheres com 35 anos de uma população fechada para 1980, dependerá: -# meninas nascidas ente 1° de julho de 1944 e 1° de julho de 1945 -# mortes que ocorreram entre elas desde o nascimento até 1° de julho de 1980 -# de Filhos sobreviventes dessas mulheres na data do censo de 1980, que farão parte da população de 0 a 19 anos, dependerá: -fecundidade experimentada por essas mulheres desde que entraram no período reprodutivo -mortalidade diferencial por idade, de 0 a 19 anos, a que estiveram sujeitos os seus filhos desde o nascimento até a data do recenseamento.

36 Estrutura etária e dinâmica da pop Pirâmide etária Pirâmide etária – representa a estrutura da população por idade e sexo. Número absoluto OU proporção* da população Mulheres Homens * Nos casos de proporção usar o total da população e não o de cada sexo Faixas etárias

37 Estrutura etária e dinâmica da pop Pirâmide etária Pirâmide etária – representa a estrutura da população por idade e sexo. Brasil 1970 Brasil 1980 Brasil 1970 Brasil 1970. -típica de fecundidade alta e quase constante no passado, apesar de já apresentar reflexos da queda da fecundidade que se iniciou na segunda metade da Década dos 60. -Note que a base da pirâmide (0 a 4 anos) é relativamente estreita, comparada as outras faixas de idade Brasil 1980 Brasil 1980. -Mostra a ligação entre fecundidade, natalidade e distribuição etária. -A fecundidade caiu significativamente entre 1970 e 1975, e manteve-se constante até o final da década. -grupo de 0 a 4 anos de idade, não seria menor??? -Entre 1975 e 1980 houve aumento do número de mulheres em idade reprodutiva (~ 3% ao ano) e estabilidade do nível da fecundidade -levou a um aumento de nascimentos no mesmo período, e a uma população de 0 a 4 anos, em 1980, relativamente grande, comparada a de 5 a 9 anos.

38 Estrutura etária e dinâmica da pop Pirâmide etária Pirâmide etária – representa a estrutura da população por idade e sexo. Brasil 1991 Brasil 1991. -declínio da fecundidade ocorrido até 1980, impactou a estrutura por idade: -diminuição nas proporções dos grupos etários qüinqüenais entre 10 e 25 anos, -indica que o descenso da fecundidade continuou durante os anos 80 -houve significativa queda nas proporções dos grupos 5 a 9 e 0 a 4 anos. -De 0 a 4 conta com menos pessoas do que o de 5 a 9 anos - indica que teria ocorrido no segundo quinquênio dos anos 80 uma aceleração no declínio da fecundidade -superou o aumento do número absoluto das mulheres em idade reprodutiva. Brasil 1991

39 Estrutura etária e dinâmica da pop Pirâmide etária Pirâmide etária – representa a estrutura da população por idade e sexo. Brasil - Censos demográficos

40 Estrutura etária e dinâmica da pop Pirâmide etária Pirâmide etária – representa a estrutura da população por idade e sexo. Brasil - Censos demográficos

41 Estrutura etária e dinâmica da pop Pirâmide etária Pirâmide etária – representa a estrutura da população por idade e sexo. Brasil - Censos demográficos

42 Estrutura etária e dinâmica da pop Pirâmide etária Pirâmide etária – representa a estrutura da população por idade e sexo. Brasil - Censos demográficos

43 Estrutura etária e dinâmica da pop Pirâmide etária Pirâmide etária – representa a estrutura da população por idade e sexo. Brasil - Projeção

44 Estrutura etária e dinâmica da pop Pirâmide etária Pirâmide etária – representa a estrutura da população por idade e sexo. Brasil - Projeção -As proporções relativas de jovens diminuem, aumento do peso dos grupos de idades mais avançadas

45 Reprodução Com o sentido de reposição Compara-se o tamanho da geração das filhas com o da geração de mulheres a qual pertencem as mães (usualmente trabalha- se apenas com o sexo feminino) TFT não pode ser medida de reprodução, uma vez que incluem nascimento de meninos Taxa Bruta de Reprodução (TBR) Semelhante à TFT mas que incorpora conceito de reprodução É o número médio de filhas nascidas vivas de mulheres sobreviventes no final do período reprodutivo, que pertencem a uma geração de um determinado conjunto de TEFs. (apenas nascimentos do sexo feminino) Quando não há dados de nascimentos separados por sexo, usa-se estimativas da Razão de Sexo ao Nascer (RSN): - razão entre # de nascimentos de crianças do sexo masculino e do sexo feminino. -Índice é sempre muito estável dentro da mesma população, e normalmente varia entre 1,02 e 1,06. - O fator [1/(1+RSN)] é a proporção de nascimentos de crianças do sexo feminino no total de nascimentos. +

46 Reprodução Taxa Bruta de Reprodução (TBR) A soma das TEFs * 5 = TBR (1,273) Aproximação (RSN=1.05): TFT * (1/(1+1.05) = 1.269 Se uma geração de mulheres experimentasse as TEFsf observadas no Rio Grande do Sul em 1980, ao final do período reprodutivo, em média, teria dado a luz a aproximadamente 1,27 meninas nascidas vivas

47 Taxa Líquida de Reprodução (TLR) Reposição - geração de filhas que irá substituir as mães. TBR não é bom para avaliar a reposição porque pode-se ter morte em qualquer idade. TLR - L TLR - L eva em consideração a mortalidade feminina, pois relaciona com o tamanho inicial da geração das mães (idade zero) o número de filhas nascidas vivas de uma geração de mulheres submetida a um determinado conjunto de TEF sf, e de TEM sf, (Taxas Específicas de Mortalidade Feminina)) t0 primeira geração até 50 anos – TEMs e TEFs - No final do período reprodutivo, # nascidas vivas dependerá: - n mulheres-ano da primeira geracao em cada faixa etária do período reprodutivo - TEFsf nestes grupos - mulheres-ano, dado pelos n L x, f da tabela de sobrevivência, dependerá das TEM sf entre o nascimento e a idade x+n. Reprodução

48 Reprodução TLR Por exemplo, o # de meninas nascidas de mães da primeira geração entre as idade 20 e 24 será dado por 50 L 20, f. 5 TEF 20, f. Divindo-se o total de filhas nascidas vivas (2 ª geração), pelo tamanho inicial da primeira (geração das mães)  grau de reposição de uma geração pela outra. (ex. Pop hipotética: ini 1000 w)

49 Reprodução TLR TLR (ex. Pop hipotética: ini 1000 w) -955 no inicio do período reprodutivo (risco de luz e morte ) -> TEFs -Luz a 122 meninas -Até 50 anos nasceram 1200 meninas Para reposição perfeita o total de nascidas vivas da 1 ª geração corresponda ao tamanho inicial desta geração (1000 meninas no caso) -1200: 2 ª geração é > 1 ª em 20%: TLR de 1,2 -cada geração de recém- nascidas seria substituída por uma geração de filhas 20% maior

50 Taxa Intrínseca de Crescimento Taxa corrente de crescimento da população feminina (pop fechada, det ano): –Diferença entre as taxas brutas de natalidade e mortalidade TBMf - TBNf - que dependem das TEMsf e TEFsf, e da distribuirão etária proporcional da população no ano. Em uma população fechada, dado: - qualquer distribuição etária inicial da população, (contingente de mulheres em idade fértil ou que no futuro entrará no período reprodutivo), - dado um conjunto de TEMs e de TEFs, -se as taxas específicas se mantiverem constantes, -Com o tempo a população terá as seguintes características: a) distribuição etária proporcional constante; b) TBMs e TBNs constantes e, consequentemente, c) taxa de crescimento constante OU…..

51 População Estável Chega-se a uma população estável a partir da fixação do conjunto das TEMs e TEFs, que definem uma TLR. –TLR > 1  crescimento positivo da população no longo prazo –TLR = 1  crescimento nulo –TLR < 1  crescimento negativo. Taxa Intrínseca de Crescimento (TIC) da população estável. Em qualquer população e qualquer momento existe um conjunto de TEM e TEF, o qual define uma determinada TLR, que está relacionada uma determinada TIC e uma determinada população estável. População Estável só será atingida, se: –as taxas específicas de fecundidade e mortalidade se mantiverem constantes –não houver fluxos migratórios

52 Quase-estabilidade e Desestabilização Distribuição etária proporcional de uma pop fechada, em qq t, resulta: da Fecundidade e Mortalidade do passado. –Fecundidade alta no passado => a distribuição etária será jovem, –Fecundidade menor => a distribuição etária será envelhecida –Para quaisquer níveis da mortalidade (mortalidade é secundária) ! Pop é denominada quase-estável: Fecundidade do passado constante => pop de estrutura etária aproximadamente constante, independentemente do comportamento da mortalidade. Nesta situação a taxa corrente de crescimento da população torna-se próxima da sua taxa intrínseca. Se iniciar declínio da fecundidade  processo de desestabilização da distribuição etária, com divergências crescentes entre as taxas corrente e intrínseca de crescimento. Apenas após a fecundidade novamente estabilizar-se, a população tenderá de novo a tornar-se quase-estável, com aproximação entre as taxas corrente e intrínseca.

53 Quase-estabilidade e Desestabilização Brasil, até o final da Década dos 60 o nível de fecundidade manteve-se aproximadamente constante, com queda significativa de mortalidade a partir da Década dos 40. Como os fluxos migratórios internacionais eram de pequena monta, havia as condições para a quase-estabilidade de sua população. Entre 1940 e 1970 a distribuição etária proporcional da população brasileira praticamente não se modificou. A população abaixo de 20 anos permaneceu sempre entre 52 e 53% da população total e aquela acima de 65 anos entre 2,4 e 3,1%. Uma situação de quase-estabilidade.

54 Brasil, Semelhança entre a distribuição etária da população recenseada em 1970 e a da população estável definida pelas taxas específicas de fecundidade e mortalidade do período 1960/70 Quase-estabilidade

55 Quase-estabilidade Brasil, 1970: Declínio significativo da mortalidade durante as três décadas anteriores; Fecundidade manteve-se constante, 1970 = quase-estabilidade Semelhança entre a distribuição etária proporcional da população real e aquela da população estável, assim como entre as taxas real e intrínseca de crescimento.

56 Brasil, 1980 Década dos 70 - declínio da fecundidade: TFT cai de 5,8 para 4,4. Começa o processo de desestabilização da estrutura etária, A taxa média anual de crescimento observada entre 1970 e 1980 = 2,4%, e a intrínseca= 2,1%. Na década seguinte, a taxa anual de crescimento passou para 1,9%, a intrínseca caiu para 0,9% ao ano. Desestabilização

57 Brasil, 1980 Década dos 70 - declínio da fecundidade: TFT cai de 5,8 para 4,4. Começa o processo de desestabilização da estrutura etária, A taxa média anual de crescimento observada entre 1970 e 1980 = 2,4%, e a intrínseca= 2,1%. Na década seguinte, a taxa anual de crescimento passou para 1,9%, a intrínseca caiu para 0,9% ao ano. Desestabilização

58 Desestabilização A distribuição etária proporcional da população observada x estável: –nos grupos etários mais jovens : Observada >> da pop estável; –nas idades avançadas: Observada << da pop estável A distribuição etária da população estável indicava o futuro da população brasileira: o seu envelhecimento relativo.

59 Desestabilização A “ inércia do crescimento demográfico”: BRASIL T oda parte da pirâmide etária correspondente a população nascida antes do declínio da fecundidade (em 1980, aquela com mais de 10 anos; em 1990, aquela com mais de 20 anos etc.) pertence a uma pirâmide originariamente de base larga. Este tipo de distribuição etária leva a uma TBN maior do que aquela da população estável enquanto houver mulheres em idade reprodutiva pertencentes a gerações nascidas antes do declínio da fecundidade. Daí, o distanciamento entre taxas observada e intrínseca de crescimento, o que produz um aumento, no curto prazo, "artificialmente" alto da população. Este fenômeno é conhecido como "a inércia do crescimento demográfico". O afastamento entre a taxa real de crescimento e a intrínseca continuará a aumentar, enquanto não houver a reversão do processo de distanciamento entre a distribuição etária da população real e a da estável.

60 Desestabilização A “ inércia do crescimento demográfico”: BRASIL Envelhecimento relativo da população só não será maior devido ao resíduo da distribuição etária (conseqüência da fecundidade alta antes de 1970). Reversão: improvável declínio da fecundidade ou fluxos migratórios internacionais A população estável de 2020 está a nos indicar uma tendência a se atingir uma população total com 27,3% das pessoas com menos de 20 anos e 15,3% acima de 65 anos

61 Teoria da transi ç ão demogr á fica : Teoria da transi ç ão demogr á fica : o crescimento populacional global se daria em fases: Regime demogr á fico tradicional (ou pr é -transicional) - tx N e M elevadas => crescimento vegetativo pequeno Per í odo de Transi ç ão -desenvolvidos com a Revolu ç ão industrial, -subdesenvolvidos apenas em meados do s é culo XX -M cai primeiro => crescimento pop intenso -> Explosão demogr á fica -Regulação da N => Transição da fertilidade -> estabilidade Regime demogr á fico moderno (ou p ó s-transicional) - queda nas tx N e M ( ) Crescimento vegetativo ou natural: corresponde a diferen ç a entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade. Transição demográfica

62 O Brasil j á superou a fase de explosão e come ç a a entrar na fase de estabiliza ç ão da popula ç ão, o que faz com que comece a haver um maior equil í brio na pirâmide et á ria do pa í s. A Transição da fecundidade - determinantes socioeconômicos: a educação e o acesso a meios de comunicação de massa BRASIL - um dos países latino-americanos de maior prevalência de contraceptivos, padrão de uso: pílula e na esterilização Lembra ??? Projeção??? Transição demográfica

63 Taxa de Crescimento Se a taxa de crescimento médio da população brasileira observada na década de 1950 (2,99%) fosse mantida constante até 2000, Em 2000 a população = aproximadamente 232 milhões de habitantes no Brasil. Essa tendência não foi observada e o Censo Demográfico em 2000 recenseou uma população de 169 milhões. Se a taxa de crescimento da década de 50 fosse constante até 2020, teríamos então 422 milhões de habitantes no país, um número 2,5 vezes maior que o observado em 2000. No plano nacional já se esperava uma redução marcante do ritmo de crescimento, em função das previsões de queda da fecundidade. Entretanto,esta queda surpreendeu pela sua velocidade, e pelo fato de ter atingido todas as regiões brasileiras

64 Como comparar diferenciais de níveis? (maioria dos indicadores dependem da distr etária da pop, lembra????) Como podemos comparar diferenciais de níveis através de indicadores-síntese de diversos países ou regiões, ou ainda da mesma área, mas entre períodos de tempo distintos? Ajustando-os segundo uma mesma distribuição etária padrão  PADRONIZAÇÃO – Padronização direta –Padronização indireta Por idade, por sexo, por categorias ocupacionais, por níveis educacionais. Padronização simultânea, ( duas ou mais variáveis): ex. por idade e sexo, por idade, sexo e local de residência, por idade e estado civil, etc. Controlar ou isolar o efeito de determinadas características que estejam afetando a comparação, através de medidas-síntese, dos níveis de uma variável entre populações diferentes.

65 Como comparar diferenciais de níveis? PADRONIZAÇÃO DIRETA – por idade Precisa de dados: do total de eventos, distribuídos por grupos de idade, e da distribuição etária das populações em estudo Estima tx específica por idade, aplica a uma distr etária padrão, fornece txs brutas padronizadas que podem ser comparadas entre populações ou em tempos diferentes A função da variável em cada população é aplicada para a mesma estrutura etária padrão, podemos comparar as taxas brutas obtidas para concluir sobre diferenciais de nível da variável em estudo, Reflete apenas as diferenças reais nas taxas específicas da variável nas populações analisadas. Compara-se as taxas brutas das várias populações como se elas tivessem exatamente a mesma distribuição etária, mas cada uma mantendo suas próprias taxas específicas. As taxas padronizadas não se revestem de nenhum sentido em si mesmas. APENAS para efeito da comparação com as outras taxas padronizadas, através dos quocientes entre elas.

66 Como comparar ? Maine X Carolina do Sul, 1930 TEMs: M < CS TBM : M > CS Tem q padronizar /idade!!! CS pop mais jovem que M !?!?

67 Como comparar ? Maine X Carolina do Sul, 1930 0-4 20-24 25-30 75+

68 Como comparar ? Maine X Carolina do Sul, 1930 Distribuição proporcional das TEMs de Maine e Carolina do Sul TEMx/Sx TEMx,v => funções com formas bastante semelhantes OK – pode usar o método direto,, aplicando a distr pop de uma nas taxas da outra, (e vice-versa para efeito de comparação) ….. (depois de algumas tabelas)….

69 Como comparar ? Maine X Carolina do Sul, 1930 uma distribuição etária relativamente velha (Maine) => nível de mortalidade em Carolina do Sul aproximadamente 37% superior ao de Maine. distribuição etária relativamente jovem (Carolina do Sul) => nível de mortalidade em Carolina do Sul aproximadamente 43% superior ao de Maine.

70 Como comparar diferenciais de níveis? PADRONIZAÇÃO INDIRETA Permite que se estime a função (conjunto de taxas específicas) para a população com insuficiência de dados (Não se tem a distribuição dos eventos ) É necessário: a) o total de eventos e b) a distribuição etária. Toma emprestado de outra população uma função conhecida (distribuição de taxas específicas) e supõe que a população em estudo tenha sua função (desconhecida) com exatamente o mesmo formato ou estrutura (Não se supõe mesmo nível, porém mesma forma). Supor que a distribuirão de óbitos seja conhecida apenas para o Estado de Maine. De Carolina do Sul seriam conhecidos somente sua distribuirão etária e o total de óbitos, (TOcs) => estimar sua função (taxas específicas)

71 Como comparar diferenciais de níveis? PADRONIZAÇÃO INDIRETA (depois das estimativas…) a função estimada é diferente da real O quociente entre os níveis de Carolina do Sul e de Maine, 1,44 / 1,00 = 1,44, o valor é muito próximo dos encontrados na padronização direta (1,37 e 1,43). A padronização indireta útil, pois permite não somente comparar níveis entre populações diferentes, mas, também, estimar-se a função para uma população para a qual não se têm os dados necessários para calculá-la.

72 Migração Posição secundária nos estudos demográficos: –(a) fatores de ordem conceitual, dificuldade de incluí-la nas relações analíticas e teóricas similares àquelas geradas para outros componentes demográficos; –(b) dificuldades metodológicas para definir, medir, projetar e obter informações confiáveis sobre os processos migratórios; –(c) a despreocupação de certas escolas da Demografia com os movimentos populacionais. Os fluxos migratórios são capazes de alterar significativamente o padrão e o nível da fecundidade e da mortalidade de uma região. A migração é um fenômeno essencialmente social, e que é determinado pela estrutura cultural, social e econômica da região em que ocorre. SALDO MIGRATÓRIO resultado da diferença entre imigrantes e emigrantes de data fixa, e leva em consideração os efeitos indiretos do fluxo SM = saldo migratório, em uma dada região j, no período compreendido entre o ano 0 e o ano n; Pob = população observada no ano n e na região j. Esta população é aquela enumerada pelo Censo realizado no ano n; Pesp = população esperada (fechada) estimada para o ano n e na região j.

73 Migração TAXA LÍQUIDA DE MIGRAÇÃO Medida relativa e pode ser calculada dependendo do denominador da razão. Se a taxa líquida de migração for baseada na população esperada, ela corresponde à proporção em que a população fechada foi acrescida, se positiva, ou diminuída, se negativa, como conseqüência dos fluxos migratórios do período Se a população observada for o denominador da razão, então a taxa líquida de migração é a proporção da população observada no segundo censo resultante do processo migratório, quando a taxa for positiva, e a proporção em que a população seria acrescida na ausência de migração, se negativa.

74 Migração BRASIL Depois da década 1930: –Fim dos processos migratórios internacionais –Quebra da economia rural -> dispersou trabalhadores agrícolas  ÊXODO Rural a ocupação e abertura das fronteiras agrícolas a crescente ocupação da população nas grandes cidades

75 Migração BRASIL Década de 80 diminui o fluxo absoluto de população rural (10,8 m. hab), mas as taxas líquidas de migração (fluxo relativo) ainda permanecem altas, diminuindo cerca de 25% a população esperada das zonas rurais

76 Migração ÊXODO RURAL Década de 60 – SP, RJ e MG - mais da metade da emigração rural verificada no Brasil Década de 70 - a emigração rural mais intensa nas regiões de fronteira agrícola recente, como Paraná e Goiás, - continuava emigração rural na região Sudeste em ritmo intenso. - devido a esforços governamentais para atrair colonos, a região Norte apresentou migração rural positiva - expansão da fronteira agrícola

77 Migração Movimentos Fronteriços Ocupações do Paraná, década 60 - transferência da lavoura cafeeira do Estado de São Paulo - caracterizada pela proliferação de pequenas e médias propriedades. - introdução de cultivos menos intensivos em mão-de-obra, a partir de 1960, o ritmo diminuiu, Região Centro-Oeste e Maranhão - década 50-60 Os principais fluxos foram oriundos das regiões menos prósperas do Nordeste e do Estado de Minas Gerais. Região Amazônica. - o governo tomou a responsabilidade de organizar o processo (Transamazônica, Projetos de Assentamentos....) - A partir de 1974, o influxo de migrantes para Rondônia e Mato Grosso-> aumento populacional na região da ordem de 400% em oito anos.

78 Distribuição espacial da população O conceito de população é inseparável do espaço geográfico (Welti 1998) indivíduos e fatos demográficos são localizados espacialmente e normalmente se distribuem de maneira heterogênea neste espaço No BR mudanças recentes na distribuição espacial da população: –(menor grau) ao crescimento da importância relativa das regiões de fronteira agrícola –Progressiva urbanização Os deslocamentos direcionaram a organização da população sobre o espaço para duas tendências aparentemente contraditórias: a concentração nas regiões densamente povoadas e dinâmicas economicamente dispersão e interiorização pela ocupação sucessiva de novas fronteiras agrícolas.

79 Distribuição espacial da população A participação relativa das regiões nas 3 últimas décadas : -SE quase constante ~43% do total da população brasileira. -NE e S : diminuição relativa da participação -CO e N: aumento da participação

80 Distribuição espacial da população 1980 e 1991: - redução do crescimento urbano, apesar do - aumento do número de cidades e de habitantes. - Diminui o crescimento das grandes cidades - Crescimento das cidades médias (+ 4.1%) (+7.7%) (-11.9%)

81 Distribuição espacial Periferização das metrópoles - tendência de redução do ritmo de crescimento dos núcleos metropolitanos, mantendo-se o crescimento das regiões periféricas a este núcleo. A competição desigual pelo espaço urbano tem expulsado os estratos populacionais menos favorecidos, sejam eles migrantes ou não, para as áreas e municípios periféricos das regiões metropolitanas. Algumas capitais brasileiras não apresentaram crescimento significativo quando comparadas a outras cidades pertencentes à região metropolitana das mesmas. Metropolização e periferização - fenômenos concomitantes - populações mais carentes têm pago o maior ônus da concentração urbana M P

82 Referências José Alberto Magno de Carvalho, Diana Oya Sawyer, Roberto do Nascimento Rodrigues. 1994. Introdução a alguns conceitos básicos e medidas em demografia. Textos Didáticos ABEP, 2 a ed. 1998. Associação Brasileira de Estudos Populacionais. http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/outraspub/textosdidaticos/tdv01.pdf Cerqueira, C.A. e Givisiez, G.H.N., Conceitos básicos em Demografia e dinâmica demográfica brasileira.. Introdução à Demografia da Educação, duardo Luiz Gon ç alves Rios-Neto e Juliana de Lucena Ruas Riani (Orgs.) Capítulo 1, p.13-44 http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/outraspub/demoedu/parte1cap1p13a44.pdf

83 Bônus

84 Taxa de Crescimento Se a taxa de crescimento médio da população brasileira observada na década de 1950 (2,99%) fosse mantida constante até 2000, Em 2000 a população = aproximadamente 232 milhões de habitantes no Brasil. Essa tendência não foi observada e o Censo Demográfico em 2000 recenseou uma população de 169 milhões. Se a taxa de crescimento da década de 50 fosse constante até 2020, teríamos então 422 milhões de habitantes no país, um número 2,5 vezes maior que o observado em 2000. No plano nacional já se esperava uma redução marcante do ritmo de crescimento, em função das previsões de queda da fecundidade. Entretanto,esta queda surpreendeu pela sua velocidade, e pelo fato de ter atingido todas asregiões brasileiras

85 Estrutura etária e dinâmica da pop Pirâmide etária Pirâmide etária – representa a estrutura da população por idade e sexo. Brasil - Censo demográfico 1980 e 2000

86 Estrutura etária e dinâmica da pop Pirâmide etária Pirâmide etária – representa a estrutura da população por idade e sexo. Brasil 2000 Brasil 2000. - PROJEÇÕES Brasil 2000 Brasil 2010 -As proporções relativas de jovens diminuem, aumento do peso dos grupos de idades mais avançadas


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