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PublicouLucas Arantes Lopes Alterado mais de 9 anos atrás
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Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica 1 Tributação e Subsídios para uma Economia de Baixo Carbono SPE/MF Coordenação-Geral de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas Maio/2014
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Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica 2 ESTUDO SOBRE TRIBUTAÇÃO DO CARBONO Produtos: Revisão da literatura econômica sobre a adoção de tributação como instrumento de precificação das emissões Análise da experiência internacional em imposto de carbono Duração do Projeto: setembro/2013 a fevereiro/2014 Apoio: Partnership for Market Readiness (PMR) do Banco Mundial
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Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica 3 COMANDO E CONTROLE VS. MECANISMOS DE PRECIFICAÇÃO DE CARBONO Comando e Controle é uma regulação direta que define metas e objetivos ambientais e/ou tecnologias para reduzir emissões Mecanismos de Precificação utilizam instrumentos que modificam preços para induzir a um comportamento desejado A literatura diz que mecanismos de precificação são geralmente mais apropriados que Comando e Controle Mas comando e controle pode ser mais apropriado em algumas situações: A informação técnica é muito complexa ou disponível apenas para o governo (e não para o poluidor) Os poluidores não respondam a sinais de preço A padronização da tecnologia é uma vantagem Os custos de monitoramento são muito elevados
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Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica 4 INSTRUMENTOS DE PRECIFICAÇÃO: TRIBUTAÇÃO E MERCADO DE CARBONO Constada a preferência por instrumentos de precificação, o debate é centrado em 2 mecanismos: Imposto de carbono Mercado de carbono (Comércio de permissões de emissões) A diferença fundamental é que no imposto de carbono define-se o “preço” e no mercado de carbono, a “quantidade” Em ambos mecanismos pode existir dificuldade para obtenção de informações para a definição eficiente de preço ou de quantidade Os dois mecanismos podem ser equivalentes se a política for bem desenhada
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Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica 5 MIX DE POLÍTICAS Teoricamente problemas ambientais podem ser resolvido com um único instrumento No entanto, o panorama de políticas normalmente inclui múltiplos instrumentos como: Regulações diretas Outros tributos Subsídios Offsets e certificações Acordos setoriais O mix de políticas é desejável como forma de reduzir choques econômicos e ambientais inesperados
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Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica 6 EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL EM IMPOSTO DE CARBONO
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Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica 7 VISÃO GERAL Embora os sistemas de mercado de carbono sejam mais comuns, um número crescente de países (em desenvolvimento) está implementando imposto de carbono Poucos países têm adotado imposto de carbono puro: é mais comum o imposto de carbono sobre fontes de energia e combustível Impostos de carbono em esfera subnacionais estão começando a surgir (Quebec e Colúmbia Britânica) Consultas públicas, transparência e previsibilidade são fatores de suporte importantes para impostos de carbono A maioria de impostos de carbono emergem como parte de um mix de políticas
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Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica 8 ESCOPO SETORIAL Os governos geralmente tributam os setores de maior consumo de combustível fóssil (geração de eletricidade, aquecimento, transporte, processos químicos e construção) Normalmente os setores cobertos por mercado de carbono são isentos de imposto de carbono (quando coexistentes) Setores expostos à concorrência internacional ou setores particularmente afetados tendem a obter condições especiais de tratamento
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Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica 9 BASE TRIBUTÁRIA / ALÍQUOTA DO IMPOSTO Normalmente a base tributária é fator de emissão de um determinado combustível No entanto, proposta dos EUA pretende usar as emissões de CO2 Muitas vezes, incluem planos de médio/longo prazo para aumentar progressivamente as alíquotas de imposto, permitindo que contribuintes se adaptem aos requisitos do imposto Intervalo significativo (USD 1/tCO2 - USD 163/tCO2) Os preços podem variar de acordo com o setor A alíquota do imposto depende objetivo de imposto Faltam avaliações que estimem a relação entre as alíquotas de imposto de carbono e eficácia ambiental em termos de redução de emissão.
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Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica 10 ISENÇÕES E DESCONTOS Isenções e descontos são comuns para determinados setores da indústria, mas nem tanto para os consumidores As isenções são dadas frequentemente para: Setores que são cobertos por mercado de carbono (Suécia, Suíça e Irlanda) Indústrias expostas à concorrência internacional significativa
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Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica 11 UTILIZAÇÃO DAS RECEITAS A receita de impostos de carbono pode ser distribuída de várias maneiras: Assistência para transição: setores com maior necessidade de apoio e tempo para se adaptar (Austrália) Desenvolvimento tecnológico: energia renovável e eficiência energética (Japão, Suíça) Reciclagem para a população: reduções nos imposto de renda e de Seguridade Social (Colúmbia Britânica, Reino Unido, Suíça) Neutralidade fiscal: introdução do imposto sobre o carbono acompanhada por uma redução de outros impostos, p. ex., contribuição previdenciária dos empregadores (Finlândia e Reino Unido) Vantagens: maior apoio político para a implementação do impostos de carbono e distribuição dos custos do imposto de carbono
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Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica 12 CONTEXTO POLÍTICO, LEGAL, INSTITUCIONAL A introdução de um imposto sobre o carbono muitas vezes implica uma reforma tributária mais abrangente (Suécia, Japão, Suíça, México) A incerteza política ou a falta de apoio efetivo por grupos políticos pode prejudicar a implementação do imposto sobre o carbono (Austrália) Uma vez que o imposto sobre o carbono está em vigor, a resistência política e pública diminui (Colúmbia Britânica e Irlanda) Impostos de carbono também são implementados por razões fiscais, a fim de aumentar as receitas fiscais (Irlanda) Uma comunicação clara é fundamental para a aceitação pública de tributação ambiental
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Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica 13 COMO OS IMPOSTOS DE CARBONO SÃO JUSTIFICADOS NOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO? Razões de compromissos voluntários internacionais e política climática doméstica: África do Sul: 1. Evitar futuros impostos de importação aos seus produtos; 2. Permetir uma rápida introdução de tecnologias limpas México: 1. Mudança de clima foi prioridade na agenda nacional durante Cancun (liderança); 2. Apoio forte de sociedade civil alinhado com objetivos do governo; 3. imposto de carbono ligado a reforma energética/fiscal China: 1. Efeitos sobre saúde; 2. Escassez de água principalmente no norte, causando problemas para desenvolvimento econômico
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Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica 14 DESAFIOS DE IMPLEMENTAÇÃO A implementação gradual de impostos de carbono é importante fator para países emergentes (África do Sul) Oposição empresarial normalmente é reduzida após medidas para suavizar os impactos do imposto de carbono (México) O marco legal representa um desafio para impostos de carbono, o imposto de carbono poderia ser recusado pela não conformidade com princípios constitucionais e fiscais (França) Fatores de sucesso: Posição comum entre partidos políticos Comunicação pública clara e efetiva Medidas de isenções, p. ex., para família Índice progressivo da taxa de imposto de carbono
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Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica 15 EFETIVIDADE AMBIENTAL Em países com experiência mais longa em impostos de carbono, as emissões de GEE têm decrescido significativamente (Dinamarca, Suécia, Finlândia, Colúmbia Britânica, Irlanda) Ainda assim, com frequência é difícil avaliar com exatidão quanto pode ser atribuído ao imposto de carbono Diferente do mercado de carbono, os impostos de carbono não podem garantir um resultado meio ambiental Fatores externos como os invernos frios e volatilidade do preço da energia têm tornado a avaliação da efetividade meio ambiental inviável
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Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica 16 EFEITOS ECONÔMICOS/POLÍTICOS A experiência sugere que o impacto de um imposto de carbono na economia tende a ser insignificante: Suécia tem experimentado crescimento econômico significativo desde a imposição de imposto de carbono em 1991 Colúmbia Britânica tem uma avaliação positiva dos impactos econômicos de imposto de carbono Austrália observou uma diminuição inicial de PIB e aumento tardio A preocupação com a competitividade é comum em países desenvolvidos e em desenvolvimento (respostas: isenções e medidas transitórias) Em tempo de decrescimento econômico é possível revisar o imposto de carbono e fazer ajustes (Finlândia) Os impostos de energia costumam ser polêmicos porque afetam principalmente as famílias
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Ministério da Fazenda Secretaria de Política Econômica 17 OBRIGADA. Ana Cristina Secchi Correia Analista de Finanças e Controle 3412-2335 ana.secchi@fazenda.gov.br
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