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Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição / DAB / SAS

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Apresentação em tema: "Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição / DAB / SAS"— Transcrição da apresentação:

1 Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição / DAB / SAS
Estratégia de fortificação da alimentação infantil com micronutrientes em pó Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição / DAB / SAS Ministério da Saúde 27/08/2014

2 O que é Anemia? Condição na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do normal como resultado da carência de um (especialmente por deficiência de ferro) ou mais micronutrientes (ácido fólico, vitamina A, vitamina B12, zinco, etc). OMS, 2011 Público mais vulnerável: crianças menores de 24 meses devido ao alto requerimento de ferro para garantir o crescimento e desenvolvimento, dificilmente atingido pela alimentação no período.

3 Prevalência de Anemia em crianças menores de 5 anos. Brasil, 1997-2008
Estudos Nº estudos Amostra (n) Prevalência (%) Brasil – PNDS/2006* 1 3.455 20,9 Base Populacional** 9 6.199 40,1 Escolas/Creches** 8 2.740 52,0 Área de iniquidades** 6 1.131 66,5 Serviços de Saúde** 12 10.789 60,2 Povos Indígenas*** 5.522 51,3 Fonte: * Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher 2006 ** Viera & Ferreira (2010) Rev. Nutr. 23: *** Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas 2008/2009

4 Prevalência de anemia em crianças menores de 5 anos por regiões brasileiras (PNDS-2006)
Média Nacional: 20,9% Fonte: PNDS, 2006.

5 Principais determinantes da anemia por deficiência de ferro na infância:

6 Determinantes da anemia
Recomendação diária de ingestão 6 – 12 meses: 11 mg/dia 1 – 3 anos: 7 mg/dia Ingestão crianças de 12 a 24 meses: ~4 a 5 mg/dia (Bortolini & Vitolo 2007; Lacerda & Cunha 2001; Vitolo & Bortolini 2007; Oliveira et al 2007)

7 Repercussões da anemia

8 Papel de outros micronutrientes na anemia
Vitamina A Cobre Vitamina C Ácido Fólico Zinco Vitaminas Complexo B Villalpando et al 2006; Kramer, Zimmermann 2007; Olivares, Hertrampf, Uauy 2006; Scott 2007; West, Gernand, Sommer et al 2007

9 Como suprir a necessidade de ingestão diária de ferro da criança?

10 Quantidade de ferro em exemplo de cardápio para alimentação de crianças <24 meses

11 Absorção de ferro: FERRO HEME Absorção: 20 – 30% WHO 1989 Inibidores:
Facilitadores: Vitamina C Vitamina A Carnes FERRO NÃO-HEME Absorção: 2 – 18% Inibidores: Polifenóis Fosfatos Oxalatos Fitatos Minerais

12 Impacto da fortificação com micronutrientes em pó
A Organização Mundial da Saúde recomenda a fortificação dos alimentos com micronutrientes, como alternativa à suplementação com ferro isolado, com o intuito de aumentar a ingestão de vitaminas e minerais em crianças. (WHO, 2011)

13 Revisão (8 estudos): Ásia, África e Caribe: alta prevalência de anemia em crianças < 2 anos; 3.478 crianças; Intervenções de 2 a 12 meses. 6 estudos: Fortificação caseira x Placebo 2 estudos: Fortificação caseira x Ferro 51% DEFICIÊNCIA DE FERRO 31% ANEMIA Recomendação: Investir em ações intersetoriais que potencializem a saúde materna e o pleno desenvolvimento infantil (Séries Lancet, 2007, 2008, 2011, 2013)

14 Fortificação com múltiplos micronutrientes no mundo
Países onde a estratégia foi adotada América do Norte: Canadá América Latina e Caribe: Bolívia, Guatemala, Guiana Francesa, Honduras, México e Nicarágua África: Benin, Botsuana, Burkina Faso, Etiópia, Gana, Kênia, Lesoto, Malawi, Nigéria, República Centro Africana, Tanzânia e Zâmbia Ásia: Afeganistão, Bangladesh, Camboja, China, Coréia do Norte, Filipinas, Índia, Indonésia, Laos, Mianmar, Nepal, Paquistão, Tadjquistão e Vietnã Oceania: Austrália

15 Estudo Nacional de Fortificação da Alimentação Complementar - ENFAC
Avaliar a efetividade da fortificação caseira com vitaminas e minerais na prevenção da deficiência de ferro e anemia em crianças menores de um ano, sua adesão por parte das mães e a aceitação pelas crianças; Estudo multicêntrico em cidades brasileiras. Universidades parceiras: UFAC, UFPE, UFG, UFCSPA e USP; Dados apontam impacto positivo do uso dos múltiplos micronutrientes em pó! Redução: 38% anemia e 20% deficiência de ferro.

16 Fortificação da alimentação infantil com micronutrientes em pó - NutriSUS
Objetivo: Potencializar o pleno desenvolvimento infantil e a prevenção e controle das deficiências de vitaminas e minerais, mediante a adição direta de micronutrientes em pó aos alimentos que a criança com idade entre 6 meses e 3 anos e 11 meses irá consumir em uma de suas refeições diárias.

17 Fortificação da alimentação infantil com micronutrientes em pó: Vantagens
Curto tempo e fácil administração Suplemento de ferro na apresentação fumarato ferroso A encapsulação do ferro previne irritação gástrica Não altera características físico-químicas dos alimentos Adição de outros micronutrientes A possibilidade de superdosagem é praticamente inexistente Custos reduzidos de transporte Refeições podem ser fortificadas em casa ou em qualquer outro local, como escolas e creches.

18 Composição do sachê de micronutrientes

19 Administração do sachê na alimentação da criança
Deverá ser adicionado um sache em uma das refeições; Misture o pó em uma pequena quantidade da comida e ofereça primeiro esta parte à criança; O sache poderá ser administrado em papas, purês de frutas ou legumes, arroz e feijão, etc Contra indicado: Alimentos líquidos; Alimentos duros; Não aqueça Não duplicar Qualquer profissional que acompanhe as crianças durante as refeições poderá adicionar o sache no prato de comida, desde merendeiras/manipuladores de alimentos, professores e supervisores. O GTI-M em parceria com os representantes da creche, poderão indicar o agente responsável pela administração dos saches nas refeições das crianças.

20 Calendário anual a ser realizado na Estratégia de fortificação da alimentação infantil com micronutrientes em pó Fonte: HF-TAG, 2011. O uso dos saches é de fácil administração. Deverá ser adicionado na alimentação pronta servida à criança (independente da consistência do alimento a ser oferecido), podendo ser no arroz e feijão, papas/purês e vitamina de frutas.

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23 Plano para inserção da Estratégia de fortificação da alimentação infantil com micronutrientes em pó nas creches do PSE

24 Programa Saúde na Escola
Decreto nº de 05 de dezembro de 2007 Objetivo principal: Contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde, articuladas entre as equipes de Atenção Básica e Educação.

25 Adesão à Estratégia A ação está inserida no Componente II – Promoção da Saúde e Prevenção de Agravos e Doenças É optativa, ou seja, será complementar às ações essenciais pactuadas pelo gestor municipal. Vale destacar que somente as creches que fazem parte do PSE poderão implantar a estratégia. As ações do Componente II têm como objetivo a promoção da saúde e prevenção de doenças e agravos, por meio de ações que visam a garantir as melhores condições pra proporcionar o pleno desenvolvimento dos educandos, além do incentivo ao desenvolvimento de hábitos mais saudáveis.

26 Adesão à Estratégia Abertura do sistema: 04 de abril à 15 de maio de 2014. Início da fortificação: 2º semestre de 2014 Priorização da ação: Creches prioritárias dos municípios das Regiões Norte e Nordeste; Creches prioritárias dos municípios das Regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste com mais de 110 crianças; Priorização das creches: Creches que possuam mais de 95% das crianças com idade entre 6-48 meses de idade.

27 Planejamento para implantação
Articulação dos GTI-M com as áreas envolvidas (Alimentação e Nutrição, Atenção Básica, Saúde da Criança, Assistência Farmacêutica, Responsável técnico da PNAE, Educação infantil, etc); Definição pelo GTI-M do período de intervenção nas creches aderidas, fluxo de distribuição dos saches, período de intervenção, registro na caderneta de saúde, etc; Capacitação das equipes de Atenção Básica e Educação envolvidas; Orientação aos pais sobre a importância da fortificação da alimentação infantil para o preenchimento do Termo de Consentimento;

28 Adesão ao NutriSUS no Estado de Santa Catarina
1.717 municípios no Brasil 111 municípios realizaram a adesão 48 municípios contemplados para 2014 203creches contempladas crianças 6 a 48 meses

29 Implementação em nível local
Formação dos profissionais da saúde e educação Atividades com pais e/ou responsáveis (conduzidas pela saúde e educação) Distribuição dos insumos para as creches (saúde) Apoio pelas Equipes de Saúde da Família Distribuição dos insumos para as crianças (alimentação escolar) Monitoramento

30 Fluxo de distribuição dos sachês de micronutrientes:
Fonte: CGAN/DAB/SAS/Ministério da Saúde

31 Informações importantes
A criança que recebe a megadose de vitamina A (Suplementação de Vitamina A), deve receber o sachê de micronutrientes em pó; A criança que recebe o sache de micronutrientes na creche não deverá receber os suplementos de ferro isolado distribuídos na UBS; Caso a criança apresente diarreia leve, deverá ser tratada como de costume (aumentar a ingestão de líquidos e manter a alimentação habitual) e não interromper o uso do sachê; Caso aconteça alguma intercorrência durante o uso do produto, as crianças deverão ser encaminhadas ao serviço de saúde de referência; As Unidades de saúde e os estabelecimentos de ensino infantil deverão manter o registro da administração dos saches na Caderneta da Criança.

32 Informações importantes
As crianças que apresentam doenças causadas pelo acúmulo de ferro, como anemia falciforme, talassemia e hemocromatose, devem ser acompanhadas individualmente para que seja avaliada a indicação do uso do sachê. Nota técnica nº 76/2012/CGSH/DAE/SAS/MS, mostra que não há contraindicação na ação profilática do uso de sulfato ferroso (1 a 2 mg/Kg peso/dia) em crianças com doença falciforme.

33 Descarte da embalagem RDC/ANVISA nº 306 de 07 de dezembro de As embalagens dos sachês deverão ser descartadas em sacos plásticos apropriados para o descarte de medicamentos e recolhidas juntamente com os demais Resíduos do Serviço de Saúde (RSS).

34 Conversa com os pais e/ou responsáveis pelas crianças que receberão os sachês de micronutrientes nas creches: Orientações sobre a prevenção e controle das carências nutricionais na infância, destacando a importância da Promoção da Alimentação Adequada e Saudável; Explicar o funcionamento da estratégia NutriSUS; Apresentar o Termo de consentimento e reforçar a importância do preenchimento; Esclarecer que as crianças que participam da estratégia NutriSUS não deverá receber o sulfato ferroso e/ou outras formas de suplementação de ferro; Esclarecer que as crianças que recebem megadoses de Vitamina A na Atenção Básica podem fazer o uso concomitante dos saches com múltiplos micronutrientes nas creches; Solicitar que os pais e/ou responsáveis disponibilizem a caderneta da criança para registro da administração dos sachês de micronutrientes; Informar sobre a necessidade de acompanhamento individualizado pelas equipes de saúde dos casos de doenças relacionadas ao acúmulo de ferro, como doença falciforme, talassemia e hemocromatose.

35 Modelo de Termo de Consentimento que os pais e/ou responsáveis deverão preencher autorizando que a criança receba a fortificação com o sachê de micronutrientes nas creches.

36 Monitoramento da Estratégia NutriSUS
- SIMEC (mesma maneira que as demais ações do Componente II) no momento da avaliação anual do PSE; - Hórus – Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica. O controle de estoque dos sachês deverá ser realizado da mesma maneira que outros insumos sob responsabilidade das equipes de atenção básica.

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39 Municípios do NutriSUS com Hórus - Região Sudeste
10 municípios com Hórus implantado: São José do Cedro, Governador Celso Ramos, Joinville, Tangará, Barra Velha, Imbituba, Itaiópolis, Tubarão, Brusque e Xavantina

40 Responsabilidades: Cabe ao Ministério da Saúde, de forma articulada com o Ministério da Educação: I. Divulgar aos municípios o cronograma de adesões (lista CGAN); II. Realizar ampla mobilização sobre a estratégia de fortificação da alimentação infantil com micronutrientes em pó; III. Adquirir e distribuir os sachês de micronutrientes; IV. Estimular e assessorar tecnicamente os estados e municípios na implantação e implementação da estratégia; V. Elaborar materiais de formação e divulgar as condutas operacionais aos estados e municípios; VI. Monitorar em nível nacional e realizar cooperação técnica aos estados e municípios na avaliação da implantação, operacionalização, desempenho e impacto da estratégia de fortificação da alimentação com micronutrientes em pó.

41 Cabe ao Estado (em parceria com os Grupos de Trabalho Intersetoriais Estaduais – GTI-E):
I. Definir a área técnica responsável para coordenar, em âmbito estadual, de preferência aquela já responsável pelas ações de alimentação e nutrição no estado; II. Mobilizar os gestores municipais para a adesão; III. Apoiar a formação dos profissionais de saúde e educação envolvidos na operacionalização; IV. Apoiar a formação de recursos humanos em ações de prevenção e controle das carências nutricionais, com ênfase na promoção da alimentação adequada e saudável; V. Estimular e assessorar tecnicamente os municípios na implantação e implementação; VI. Divulgar os materiais e as condutas operacionais da estratégia de fortificação com micronutrientes em pó aos municípios; VII. Acompanhar e monitorar a implantação da estratégia de fortificação com micronutrientes em pó nos municípios; VIII. Realizar visitas técnicas e acompanhamento para apurar irregularidades na condução da estratégia de fortificação com micronutrientes em pó.

42 Cabe ao Município (em parceria com os Grupos de Trabalho Intersetoriais Municipais – GTI-M):
I. Definir a área técnica responsável para coordenar, em âmbito municipal, de preferência aquela já responsável pelas ações de alimentação e nutrição no município; II. Realizar a implantação da estratégia; III. Definir local adequado de armazenamento dos suplementos no município e nas creches partícipes da ação; IV. Realizar a distribuição dos suplementos e dos recipientes de descarte das embalagens dos sachês; V. Garantir aos pais das crianças matriculadas em creches todas as orientações sobre a estratégia; VI. Garantir que todas as crianças a serem suplementadas em creches tenham consentimento dos pais para participar da ação; VII. Realizar a administração dos suplementos às crianças nas creches; VIII. Supervisionar o consumo e aceitabilidade dos suplementos (ação conjunta entre saúde e educação); IX. Comunicar as esferas estadual e federal de gestão da estratégia sobre possíveis intercorrências quanto ao uso dos sachês;

43 X. Garantir a distribuição das Fichas de controle da distribuição dos suplementos;
XI. Realizar a avaliação anual da estratégia por meio do SIMEC e Hórus; XII. Avaliar o desempenho da estratégia em nível municipal, em especial do controle do ciclo de intervenção; XIII. Estimular ações complementares de promoção do aleitamento materno e de alimentação adequada e saudável. XIV. Realizar a formação de recursos humanos em ações de prevenção e controle das carências nutricionais, com ênfase na promoção da alimentação adequada e saudável.

44 Curso de auto-aprendizagem na RedeNutri
Objetivo: contribuir com a formação de profissionais das áreas da saúde e da educação vinculados ao Programa Saúde na Escola, gestores, pesquisadores e estudantes, para atuarem na Estratégia de Fortificação da Alimentação Infantil com Micronutrientes em Pó - NutriSUS.  Também está disponível, na biblioteca do ECO-RedeNutri o Manual Instrutivo com o conteúdo completo e diversos materiais de apoio.

45 Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição
Departamento de Atenção Básica Secretaria de Atenção à Saúde Ministério da Saúde Tel. (61) /9024


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