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Imaginação e sociabilidade: novos conceitos para o estudo de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo Universidade Federal de Minas Gerais.

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1 Imaginação e sociabilidade: novos conceitos para o estudo de usuários da informação Carlos Alberto Ávila Araújo Universidade Federal de Minas Gerais

2 Estudos de “uso” desde década 1920 “Comportamento informacional” após 1977 Paradigma social na CI, perspectiva pragmática, informação como fenômeno intersubjetivo Eventos ISIC – Information Seeking in Context “Práticas informacionais” Abordagens pertinentes: Etnometodologia e Interacionismo Conceitos relevantes: cultura, imaginação, sociabilidade, conhecimento, identidade 1. Contexto dos “estudos de usuários”

3 Instrumentos para potencializar esse processo Sujeito Documento Transferência Informação = o “conteúdo objetivo” do documento que é transferido Transferência física ou construção de novos documentos/representantes Uso de tecnologias/técnicas de processamento Instrumentos para potencializar esse processo

4 Dado = Documento Conhecimento Informação = aquilo que altera a estrutura de conhecimento Resultado do efeito do dado na mente do sujeito Instrumentos e sistemas voltados para duplicar o processo cognitivo de busca da informação

5 Acervo social do conhecimento Ser humano agente Desenvolve a todo momento ações pedagógicas, administrativas, jurídicas, culturais, sociais, etc Ato de IN-FORMAR: produzir registros materiais do conhecimento Ato de SE IN-FORMAR: utilizar/se apropriar dos registros materiais do conhecimento Instituições e sistemas que atuam nesse processo

6 2. A abordagem “tradicional” Primórdios: frequência de uso de revistas – Gross e Gross, 1927; Allen, 1929, Hooker, 1935 Os estudos de Chicago EU como instrumentos de diagnóstico em instituições de informação – feedback, sistema – taxas de uso Royal Society Scientific Information Conference, 1948 – Bernal (como cientistas buscam e obtém infs; que liam, motivos da leitura, uso) e Urquhart (distribuição e uso da ICT) Modelo das ciências naturais Objeto de estudo: o que é “observável” Modo de analisar: medir Objetivo: produzir leis

7 Modelo básico UsuárioComportamentoSI (Atributos) PerfilBuscaCompletude SexoUsoExatidão IdadeAvaliaçãoFacilidade EscolaridadeFrequênciaTempo ProfissãoIdioma Barreiras

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9 3. Virada conceitual: a abordagem cognitiva Objeto de estudo: não só que é “observável”, ver a cognição Modo de analisar: processo (linha do tempo) Conceito de comportamento informacional K (S) + Δ I = K (S + ΔS) Maneira de reconhecer a lacuna é mais importante do que características sociodemográficas

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13 Sense making de Brenda Dervin

14 Modelo ISP de Kuhlthau

15 Modelo de níveis das necessidades de informação de Taylor Visceral (vaga sensação inexprimível) Consciente (concreta, pode-se descrever a área de indecisão; ambiguidade) Formalizado (descrição racional da necessidade; expressa por tópico) Adaptado (interação com fontes ou sistemas) A satisfação pode se dar em mais de um nível

16 Modelo de uso da informação de Ellis Iniciar (identificar as fontes para selecionar) Encadear (fontes iniciais indicam outras) Vasculhar (busca em áreas de interesse) Diferenciação (filtrar e selecionar fontes) Monitorar (manter-se a par de uma área) Extrair (verificar sistematicamente algumas fontes) Verificar (checagem) Finalizar (voltar às fontes consultadas)

17 Modelo integrativo de Choo

18 4. Nova virada: Práticas informacionais Contexto geral de mudança na CI: paradigma social (Capurro), sociological turn (Cronin), regimes de informação (Frohmann), análise de domínio (Hjorland) Impacto nos estudos de usuários: conceito de prática informacional (Savolainen, Talja, Tuominen), abordagem fenomenológica (Wilson), modelo social (Chatman), modelo multifacetado (Pettigrew), cultura informacional / produsage

19 Fundamentos conceituais Conceito de realidade da fenomenologia – Berger e Luckmann Conceito de “prática” – Garfinkel Princípios do interacionismo simbólico – Blumer Descrição densa – Geertz Cognição – Piaget Cultura – Thompson Identidade - Hall E também... Imaginação e sociabilidade

20 4.1. Imaginação Tradição de estudos sobre o imaginário: sedimentação x capacidade Representação direta e indireta – exs: maçã, caveira, mulher grega de olhos vendados segurando uma balança e uma espada Três tradições de pensamento a)Hermenêuticas redutoras: cientificismo e cartesianismo b)Hermenêuticas redutivas: psicanálise, antropologia c)Hermenêuticas instaurativas: Cassirer, Bachelard

21 4.2. Sociabilidade Não relações sociais, estabelecidas, tipificadas, funcionais Relação pela própria relação, fim em sim mesma, societal, gregário Sombras, incertezas, ambiguidades – o “resto” Centralidade subterrânea Proxemia

22 Modelo de estudos de uso: sujeito é processador de dados; puramente funcional; ausência de sentido, significado; e de relação social Modelo do comportamento informacional: mecanismo E/R, etapas lineares decompostas, social como fatores intervenientes passíveis de medição de interferência, dimensão cognitiva não simbólica

23 4.3. Exemplos de estudos em práticas informacionais Savolainen: complementaridade dimensão do trabalho e cotidiano Relação individual/social – caráter ativo e determinações McKenzie: dimensão não diretiva, espontânea, casual (o “sensível”) Godbold: espiral em vez de sequências de lacunas (multidirecionalidade)

24 Yeoman: práticas informacionais de mulheres na menopausa; sentidos construídos, diálogo com repertórios trazidos Isah: trabalho colaborativo de médicos – assimetrias Clemens e Cushing – contextos intensamente significativos e profundamente pessoais – mulheres que entregaram para adoção e filhos de doadores de sêmen

25 Modelo ELIS (Everyday Life Information Seeking) de Savolainen

26 Modelo bidimensional de práticas informacionais de McKenzie

27 Modelo espiralar de Golbold

28 Ampliação do modelo de McKenzie, por Yeoman

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31 5. Algumas considerações Reabilitação da capacidade imaginativa, criativa Emocional, afetual, informal, contingente Ambos contrários à tradição positivista Desenho ainda pouco nítido de uma terceira abordagem de estudos de usuários da informação


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