Seminário CDEIC “A Atuação e os Desafios das Empresas Juniores e Start-ups”, Política Nacional de Empreendedorismo 23 de abril de 2013.

Apresentação em tema: "Seminário CDEIC “A Atuação e os Desafios das Empresas Juniores e Start-ups”, Política Nacional de Empreendedorismo 23 de abril de 2013."— Transcrição da apresentação:

1 Seminário CDEIC “A Atuação e os Desafios das Empresas Juniores e Start-ups”, Política Nacional de Empreendedorismo 23 de abril de 2013

2 Por quê uma política nacional de empreendedorismo? Potencializar as condições econômicas e sociais favoráveis (mercado interno pujante, estabilidade do crescimento, bônus demográfico, mudança do ambiente corporativo) para a transformação das estrutura empresarial brasileira Promover a valorização social do empreendedor, focalizando a ampliação do entusiasmo e motivação do cidadão em relação à atividade empreendedora responsável Estimular o surgimento de negócios sustentáveis e promover o crescimento sustentável e duradouro dos já existentes, fomentando o empreendedorismo como quinto favor de produção Promover o fortalecimento da atividade empreendedora em segmentos estratégicos para o País Mobilizar entes públicos e privados em direção à simplificação e à facilitação do ambiente de negócios Promover o empreendedorismo entre jovens, mulheres, idosos e em segmentos marginalizados

3 Mecanismos de atuação da Política Governança eficaz para a promoção do empreendedorismo Integração e harmonização dos instrumentos já existentes Promoção de novos instrumentos de ação Interlocução permanente com a sociedade civil, em especial com o setor produtivo nacional e com a academia Transformação do empreendedorismo em projeto de nação

4 Contexto Político e Institucional Plano Brasil 2022: Pensar estrategicamente o futuro do País, fixando metas para o ano de 2022 nos segmentos Economia, Sociedade e Estado. Plano Brasil 2022: Pensar estrategicamente o futuro do País, fixando metas para o ano de 2022 nos segmentos Economia, Sociedade e Estado. Plano Brasil Maior: É a política industrial, tecnológica e de comércio exterior. Plano Brasil Maior: É a política industrial, tecnológica e de comércio exterior. PPA 2012-2015: Instrumento de planejamento governamental que define diretrizes, objetivos e metas com o propósito de viabilizar a implementação e a gestão das políticas públicas. PPA 2012-2015: Instrumento de planejamento governamental que define diretrizes, objetivos e metas com o propósito de viabilizar a implementação e a gestão das políticas públicas. Política Nacional de Empreendedorismo: Elementos estruturantes de uma Política Nacional de Empreendedorismo. Política Nacional de Empreendedorismo: Elementos estruturantes de uma Política Nacional de Empreendedorismo. 2009 2010 2011 2012

5 Ciclo de Elaboração da PNEN Estudos e pesquisas iniciais para definição conceitual do tema e mapeamento de boas práticas internacionais Realização de duas oficinas governamentais Realização de 6 oficinas regionais de levantamento de subsídios Realização de Seminário Internacional, com a presença de especialistas internacionais Consulta Pública online

6 Posicionamento Estratégico da PNEN

7 Ambiente Econômico Marco Regulatório Governança Infraestrutura Internacionalização Educação e Capacitação Tecnologia e Inovação Financiamento e Investimento Desoneração e desburocratização Cultura empreendedora e perfil empreendedor Empreendedorismo por segmentos Ambiente Intermediário Macroambiente Microambiente Eixos estruturantes da Política

8 Tecnologia e Inovação Tese 10: O empreendedor brasileiro possui baixa cultura de inovação. Por isso, não basta incentivar a criação de novos negócios, é preciso adotar políticas para melhorar a visão estratégica, qualificação e a capacitação técnica do empreendedor, de modo a gerar empresas mais competitivas, com diferencial de mercado e incorporação de tecnologias apropriadas e propiciadoras de inovação. Tese 11: Embora tenha havido avanços no que se refere ao marco regulatório de apoio à inovação, ainda é preciso ampliar os investimentos em ciência, tecnologia e inovação e direcioná-los mais à geração de negócios inovativos, induzir a aproximação das universidades com o mercado e ajustar os mecanismos de proteção da propriedade intelectual, agilizando e tornando mais acessíveis os procedimentos para os empreendedores brasileiros. Tese 12: É preciso adotar políticas voltadas para o crescimento da competitividade das empresas brasileiras, principalmente por meio da cultura da inovação.

9 Estimular e valorizar o intraempreendedorismo como gerador de inovação em ambientes públicos e privados Tecnologia e Inovação Promover a agregação de valor e a valorização pelo mercado das culturas e saberes tradicionais Favorecer a geração de negócios relacionados ao uso sustentável da biodiversidade brasileira Apoiar a implementação no mercado de projetos inovadores de alunos de universidades e institutos tecnológicos

10 Apoiar e valorizar nas universidades os programas de extensão e pós-graduação voltados para a criação de negócios e agregação de valor em produtos e processos nos empreendimentos foco da Política Estimular o empreendedorismo intracorporativo como mecanismo de apoio à inovação nas cadeias produtivas e ancorados em grandes empresas, como vetor de desenvolvimento local Promover a cultura de propriedade intelectual e o acesso dos empreendedores aos mecanismos de proteção, com foco em marca, patentes, denominação de origem e design, como estratégia e fontes de conhecimento para a inovação Promover maior interação entre iniciativa privada, academia e governo no sentido de favorecer o ambiente de negócios inovadores Tecnologia e Inovação

11

12 A origem

13 Fonte: MCTI Governo investindo pesado Investimento público em P&D

14 Entre 2000 e 2010, o total de empresas existentes no Brasil aumentou 2 milhões, equivalente ao total de companhias de toda a Austrália. 47% Fonte: Estabelecimentos declarantes da RAIS, excluindo os setores agropecuária, administração e serviços públicos e educação e saúde, em que a maioria dos estabelecimentos é pública O Brasil é um dos países que mais abrem empresas por ano PaísEmpresas por ano 1 EUA553.000 2 Reino Unido330.000 3 Brasil¹316.000 4 Rússia262.000 5 Canadá174.000 6 França129.000 7 Japão*106.000 8 Itália69.000 9 Alemanha*65.000 10 EUA553.000 Fonte: Banco Mundial -Dados de 2009. Excluindo China que não tem dados confiáveis Mais empresas surgindo

15 No passado, a maior parte dos empreendedores iniciantes do país era formada por gente que abria um negócio por falta de opção. Hoje, a maioria é composta por pessoas que veem uma oportunidade e decidem empreender Caiu 30 pontos os empreendedores iniciantes com até 04 anos de estudo Dobrou o percentual de empreendedores iniciantes com mais de 11 anos de estudo Escolaridade dos empreendedores iniciantes* Fonte: Exame. Cálculo feito com base na população estimada pelo IBGE com idade entre 18 e 64 anos * Empreendedores iniciantes são aqueles à frente de empresas com até 3,5 anos de existência Além da quantidade, mais QUALIDADE

16 dos brasileiros consideram o empreendedorismo uma boa oportunidade de carreira, atrás apenas da Colômbia no ranking do GEM com 54 países. 86% 65% dos universitários brasileiros dizem querer abrir o próprio negócio no futuro, sendo pesquisa realizada pela ONG ENDEAVOR. 100.000 estudantes brasileiros virão de estudos no exterior pelo Ciência sem Fronteiras, com grande potencial de empreendedorismo inovador. Número de universitários que querem abrir empresa é quase igual aos dos que querem trabalhar em grandes empresas, cinco anos depois dos estudos, de acordo com Estudo Guess Brasil. E vem mais por aí...

17 A capacidade de inovação das empresas é proporcional ao seu tamanho: quanto maior a empresa, mais inovação ela faz. Portanto, tanto pequenas quanto médias empresas enfrentam as mesmas dificuldades para inovarem. Fonte: PINTEC/IBGE-2008 Inovação x Tamanho

18 O problema, ou uma parte importante dele Sem perfil empreendedor Falta de estruturação da empresa Modelagem de negócio errada Foco em negócios inovadores e de alto impacto

19 11 salões 1 fábrica 1.500 funcionários R$ 140 milhões Beleza Natural

20 Roberto Rodrigues Viciado em tecnologia Excelente formação Quer criar o próximo Google brasileiro Não entende nada de negócio, já tentou aprender e desistiu...

21 Albert Pesquisador Albert Pesquisador-Empreendedor Tem uma grande invenção Não entende nada de negócio Não conhece ninguém na área empresarial

22 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

23 ▪ Desenvolvimento de conteúdo específico para negócios inovadores, com foco prático para situações reais de negócio e interatividade com o empreendedor ▪ Processo de coaching com executivos, investidores, consultores e empreendedores de sucesso rede de contatos entre participantes, comunidade de investidores e parceiros de negócio conhecimento e indicações de negócios, conteúdo, toda de experiências e discussões ▪ atrair investimentos de fundos público e privados através de melhores propostas e ideias mais robustas ▪ acesso a instrumentos públicos de apoio ▪ capacitação em larga escala Capacitação Rede de Contatos Políticas Públicas

24 Início da Implantação (2013) e escalonamento (2014) Fase 0 Criação da infraestrutura Fase 1 Captação e treinamento básico Fase 2 Capacitação intermediária Fase 3 Capacitação avançada Fase 4 Escalonamento ▪ Modelos de aceleração e avaliação do perfil do empreendedor ▪ Desenvolvimento de ideias e apoio à comunicação ▪ Introdução ao capital de risco ▪ Estruturação do modelo/plano de negócios ▪ Validação da estratégia e planejamento para acesso a investidores ▪ Acesso a evento de startups ▪ Coaching coletivo e on-line ▪ Técnicas de negociação incluindo aspectos legais e contratuais e de valoração ▪ Validação do plano de negócios ▪ Técnica de apresentação ▪ Mentoria presencial Entrega Participantes N/A 300 50 20 24 ▪ Módulos replicáveis ▪ Módulos regionais ▪ Módulos setoriais ▪ Plataforma tecnológica online para captação, capacitações e relacionamento ▪ Desenvolvimento de redes de contatos

25 www.inovativabrasil.com.br

26

27 www.brasilmaior.mdic.gov.br