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Animais Venenosos Animais Peçonhentos X.

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Apresentação em tema: "Animais Venenosos Animais Peçonhentos X."— Transcrição da apresentação:

1 Animais Venenosos Animais Peçonhentos X

2 Conceito - Ofidismo O ofidismo é o principal acidente provocado por animais peçonhentos. Na concepção larga da palavra peçonhenta, todas as serpentes podem ser consideradas venenosas. Estudos demonstraram que mesmo espécies completamente inofensivas, possuem secreção tóxica para outros animais.

3 Guizo apenas na Crotalus Achata e levanta no bote
Botrops e Crotalus Micrurus Cabeça Triangular Arredondada Pupilas Em fenda Arredondadas Fosseta loreal Presente Ausente Escamas na cabeça Presentes Ausentes Presas inoculadoras Grandes e anteriores Menores, posteriores Cauda Guizo apenas na Crotalus Achata e levanta no bote Cor Castanho, bege, preto Anéis vermelhos e pretos

4 Gênero Bothrops 30 espécies todo território nacional, zonas rurais, periferias de grandes cidades, locais úmidos Hábito noturno, crespuscular Jararaca,ouricana, jararacuçu, urutu-cruzeira, jararaca-do-rab-branco, malha-de-sapo, patrona, surucucurana, combóia, caiçaca

5 Acidente Botrópico Local: processo inflamatório, edema tenso, equimose, dor e adenomegalia regional e progride ao longo do membro acometido para bolhas (seroso, sero-hemorrágico) e, eventualmete para necrose. Sistêmico: alteração da coagulação, sangramentos espontâneos . Náusea, vômito, sudorese, hipotensão, choque.

6 Mecanismo de Ação Ação proteolítica: proteases, hialuronidases e fosfolipases, liberação de mediadores da resposta inflamatória, ação das hemorraginas sobre o endotélio vascular, causando flogose, flictemas e necrose. Ação coagulante: semelhante a trombina, convertendo o fibrinogênio em fibrina. Essas ações produzem distúrbios da coagulação, que se caracteriza pelo consumo de seus fatores, geração de produtos de degradação de fibrina e fibrinogênio, o que pode causar incoagulabilidade sangüínea. Ação hemorrágica: a ação das hemorraginas, provocam lesões na membrana basal dos capilares, associadas a plaquetopenia e alterações da coagulação.

7 Gênero Crotalus Várias subespécies, pertencentes à espécie Clotarus durissus; Campos abertos, áreas secas, arenosas e pedregosas; Habitualmente não atacam, ruído característico do guizo ou chocalho; Cascavel, cascavel-quatro-velas, boicininga, maracambóia, maracá;

8 Acidente Crotálico Complicações: Parestesia local de longa duração: rara, porém reversível em semanas IRA: com necrose tubular e instalação em 48h. Exames: CK(precoce), LDH (tardio), TGO, TGP Tempo de coagulação aumentado Hemograma: leucocitose, neutrofilia, desvio à esquerda (granulçaões tóxicas) EAS: normal, proteinúria discreta.

9 Mecanismo de Ação → Cascavéis: Ação neurotóxica: bloqueio neuromuscular, o que vai ocasionar as paralisias motoras. Ação miotóxica: produz lesões de fibras esqueléticas com liberação de enzimas e mioglobina Ação coagulante: leva a incoagulabilidade sangüínea, geralmente sem redução do número de plaquetas.

10 Gênero Lachesis Espécie Lachesi muta, com 2 subespécies Maior das serpentes peçonhentas das Américas (3,5m) Florestas e áreas úmidas Surucucu, surucucu-pico-de-jaca, surucutinga, malha-de-fogo Lachesis sp

11 - Locais: semelhantes às do acidente botrópico
Acidente Laquético Raros Ação do Veneno: Coagulante: atividade tipo trombina Hemorrágica Neutrotóxica: estímulo vagal - Locais: semelhantes às do acidente botrópico Sistêmicas: hipotensão, tontura, bradicardia, cólicas abdominais, diarréia Complicações: semelhantes às do acidente botrópico

12 Gênero Micrurus 18 espécies Todo território nacional Pequeno e médio porte (1m) Anéis vermelhos, pretos e brancos Coral, coral verdadeira, boicorá Falsas coráis: ausência de dentes inoculadores e diferente configuração dos anéis

13 Acidente Elapídico 0,4% dos acidentes no Brasil Todo acidente elapídico é grave Ações do veneno Neurotoxinas de ação pós-sináptica: Baixo peso molecular, rápida absorção, sintomas precoces Competem com acetilcolina na junção neuromuscular Uso de anticolinesterásicos (neostigmina, edrofônio) Neurotoxinas pré-sinápticas: Bloqueiam liberação da acetilcolina na junção neuromuscular

14 Diarréia, dor abdominal Mialgias, urina escura, oligúria
Dor e Edema Locais: Sim Não Com ou sem sangramento, com Parestesia Local e fácies Ou sem bolhas. Sem fácies neurotóxica Neurotóxica. Diarréia, dor abdominal Mialgias, urina escura, oligúria e sintomas vagais ou anúria Sim Não Sim Não Lachesis Bothrops Crotalus Micrurus SURUCUCU JARARACA CASCAVEL CORAL

15 Tratamento: O antídoto (soro antiofídico específico), que neutraliza os efeitos tóxicos do veneno, é uma parte importante do tratamento da maioria das mordidas de cobra. São utilizados de 8 a 20 ampolas a depender da gravidade do caso. Esse soro é administrado pela via intravenosa. Além disso, é administrada uma dose de reforço da vacina antitetânica e, ocasionalmente, é necessária a administração de analgésicos, antibióticos e em alguns casos de atropina, bicarbonato de sódio e anti- histaminicos, adrenalina e corticoesteróides.

16 Intervenções de Enfermagem
- lavar com água e sabão não fazer cortes ou perfurações - manutenção das vias áreas; - oxigenoterapia - estabilização e monitorização da função cardiovascular-ECG - monitorizar os SSVV - avaliação da função neurológica, pois o veneno da cobra consiste principalmente em proteínas com ampla gama de efeitos fisiológicos afetando assim múltiplos sistemas orgânicos, entre eles o neurológico

17 Intervenções de Enfermagem
- cateterismo vesical - exames laboratoriais como:hemograma completo, urinálise e - exames de coagulação; - medir o perímetro da região afetada a cada 15 minutos antes da administração do soro e cada 30 aq 60 minutos, durante as 48 horas,para detectar síndrome compartimental(edema, perda do pulso, dor aumentada e parestesia)

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19 Escorpionismo Segundo o Instituto Butantan é o mais antigo aracnídeo de toda a classe e são conhecidas em torno de 80 espécies, sendo que no Brasil, as espécies mais perigosas são as do gênero Tityus da família Buthidae. O veneno não causa a morte de um adulto, porém pode ser letal para crianças. A sintomatologia geralmente ocorre dor no local da picada de imediato e de intensidade variável, sendo que a evolução é boa na maioria dos casos.

20 Espécies de importância no Brasil
Tityus serrulatus: Ba, ES, GO, MG, PR, RJ, SP Tityus bahiensis: GO, SP, MS, MG, PR, RS, SC Tityus stigmurus:NE Tityus cambridgei:AM Tityus metuendus: AM, AC, PA

21 Ações do Veneno: Dor local Alterações nos canais de Ca: despolarizações pós-ganglionares, com liberação de catecolaminas e acetilcolina Clínica: Locais: Acidentes por Tityus serrulatus são mais graves Dor local, parestesia Sitêmicas: hipo-hipertemia, sudorese profusa, náuseas, vômitos, sialorréia, dor abdominal, diarréia, arritmia cardíaca, hiper-hipotensão, ICC, choque, taquidispnéia, edema pulmonar agudo, agitação, sonolência, confusão mental, hipertonia, tremores

22 Gravidadade: Espécie, tamanho, quantidade de veneno, massa corporal do acidentado e sensibilidade do paciente Exames complementares: ECG: desaparecem em 3 dias, podendo persistir por 7 – 10 dias Taqui-bradicardia sinusal, extra-sístoles ventriculares, distúrbios de repolarização ventricular, bloqueio AV ou interventricular, onda Q, supra ou infradesnivelamento do segmento ST

23 Tratamento Inespecífico:
Lidocaína a 2% sem vasoconstrictor infintração, 1-2 ml para crianças e 3-4 ml para adultos Analgésicos (dipirona 10mg-kg de 6 em 6h) Correção de distúrbios hidroeletrolítcos e ácido-básico Atropina 0,01-0,02 mg-kg(bradicardia sinusal com baixo débito e BAV total) Nifedipina 0,5 mg-kg ( hipertensão e edema pulmonar) Monitorização (UTI) Intervenções de Enfermagem As mesmas para ofidismo

24 Araneísmo As aranhas são animais carnívoros, alimentando-se principalmente de insetos, como grilos e baratas. Muitas têm hábitos domiciliares e peridomiciliares. Apresentam o corpo dividido em cefalotórax e abdome. No Brasil existem três gêneros de aranhas de importância médica: Phoneutria, Loxosceles e Latrodectus. Os acidentes causados por Lycosa (aranha-de-grama), bastante freqüentes e pelas caranguejeiras, muito temidas, são destituídos de maior importância.

25 Phoneutria Aranha armadeiras Acidentes intra e peridomicílio, entulhos, material de construção, lenha, sapatos Em mãos e pés, adultos ambos os sexos 42% dos acidentes de araneísmo notificados no Brasil

26 Ações do veneno: Ativação e retardo da inativação dos canais de Na: despolarização de fibras musculares e terminações nervosas: liberação de acetilcolina e catecolamina Ativação do sistema calicreína-cininas: contração de musculatura lisa vascular, aumento da permeabilidade vascular

27 Loxosceles Epidemiologia Forma mais grave de araneísmo no Brasil Região sul ( PR, SC) Acidentes em intradomicílio Acomete mais coxa, tronco e braços Ação do Veneno - Enzima esfingomielinase-D: atua em membrana celular levando à ativação do sistema do complemento, da coagulação e das plaquetas

28 Tratamento geral Corticoterapia: prednisona oral 1mg-kg em crianças e 40mg – kg em adultos por 5 dias Analgésicos Compressas frias ATB se infecção secundária Remoção da escara após estar delimitada por área de necrose. Intervenções de Enfermagem - As mesmas do ofidismo

29 Referências Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos – MS. FNS. 1998 NASI, L. A. Rotinas em Pronto Socorro. São Paulo: Editora Artmed, 2005


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