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SISTEMA DE PRODUÇÃO DE SUÍNOS

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Apresentação em tema: "SISTEMA DE PRODUÇÃO DE SUÍNOS"— Transcrição da apresentação:

1 SISTEMA DE PRODUÇÃO DE SUÍNOS
SUINOCULTURA – ZOO.606 SISTEMA DE PRODUÇÃO DE SUÍNOS Luisa Pinto de Oliveira Souza Médica Veterinária- MSc Doutoranda em Nutrição Animal Orientador: Dalton Oliveira Fontes

2 INTRODUÇÃO SISTEMA DE PRODUÇÃO DE SUÍNO (SPS)= “Granja de suínos”
COMPONENTES DO SPS: Homem, edificações e equipamentos, animais, alimentação e água- Variáveis de entrada Estado de saúde e desempenho- Variáveis de saída TAMANHOS DE SPS: Pequeno porte: <40 matrizes Médio porte: 40 a 100 matrizes Grande porte:>100 matrizes

3 CATEGORIAS DE SUÍNOS Divisão por idade, peso, fase do desenvolvimento, fase do ciclo produtivo e/ou requerimentos

4 Pré-cobrição ou cobrição
Categoria/ fase Definição Instalação Idade (d) Peso (kg) Duração (d) MACHOS  Reposição Macho púbere, iniciando vida útil Quarentenário, cobrição ou reprodução 30-60 Varrão, cachaço Macho jovem ou adulto, em plena vida útil Cobrição ou reprodução 210-descarte Vida útil = 2 a 2,5 anos FÊMEAS Leitoa (ou marrã) pré-púbere ou púbere, iniciando vida útil Pré-cobrição ou cobrição Leitoa no 1º ou 2º cio e porca recém-desmamada (IDC) ou que tenha retornado ao cio após cobrição IDC = 7 d Vida útil = 3 a 3,5 anos Pré-gestação Leitoa e porca recém-cobertas, aguardando confirmação de prenhez Cobrição ou Reprodução ou gestação1 G1 = 30 Gestação Fêmeas com gestação confirmada Gestação 1, 2 ou 3 G2 = 60 G3 = 20 Gest=114 Lactação Fêmeas em pré-parto, parto e lactação Maternidade Pré = 4 L = 10-28

5 Leitões em aleitamento
Categoria/ fase Definição Instalação Idade (d) Peso (kg) Duração (d) LEITÕES Lactentes Leitões em aleitamento Maternidade 1º– desmama 0,6 – 6,0 10 a 28 Creche/Recria Recém-desmamados Creche Desm ,0 - 28 Crescimento Crescimento ou C/T 70 – Terminação Terminação ou C/T 110 – abate 70 – 90 a100 Descartes Machos e fêmeas, do último serviço ou desmama (ou do diagnóstico de um problema) até venda ou abate ou C/T Mínima possível

6 SISTEMA DE PRODUÇÃO DE SUÍNO depende fundamentalmente do HOMEM
PROPRIETÁRIO = CRIADOR FUNCIONÁRIO

7 HOMEM PROPRIETÁRIO OU CRIADOR: Podem ou não ter relação direta com as atividades a serem desenvolvidas no sistema de produção. Têm papel muito importantes - são responsáveis pela maneira com o sistema é conduzido, tanto nos aspectos contábeis, financeiros, recursos humanos e do manejo adotado no SPS. Com relação ao comportamento e a forma de agir, pode-se definir 3 tipos de proprietários: Prático, explorador e investidor.

8 PROPRIETÁRIO OU CRIADOR
PROPRIETÁRIO PRÁTICO: Classifica-se como aquele proprietário que adquiriu seu nível de formação através da experiência vivida no dia a dia. Essas experiências levam os proprietários a adquirirem índices de produtividade satisfatórios. Seu manejo é um fato sociocultural, baseado mais em acreditar, em hábitos, do que na adoção de procedimentos que visam a eficiência e a economicidade.

9 PROPRIETÁRIO OU CRIADOR
PROPRIETÁRIO EXPLORADOR: Classifica-se como aquele proprietário sem formação técnica, mas com experiência em suinocultura, que por razões financeiras iniciou uma criação de suínos. Tem como objetivo obter o maior lucro possível sem respeitar os limites de manejo e bem esta animal. Os índices de produtividade não são satisfatórios, pois ele acredita que através de suas atitudes explora a máxima produtividade dos animais e obtém os melhores resultados técnicos e econômicos. Falhas de manejo são frequentemente observadas (superlotação das instalações).

10 PROPRIETÁRIO OU CRIADOR
PROPRIETÁRIOS PRÁTICOS E EXPLORADOR: Não respeitam ou não praticam as normas mínimas de higiene e manejo Esses proprietários em geral não contam com assistência técnica contínua, e os especialistas em suinocultura, geralmente, atuam como “bombeiros” ou como consultores, porém, o resultado das medidas recomendadas é variável.

11 PROPRIETÁRIO OU CRIADOR
PROPRIETÁRIO INVESTIDOR : Podem ser divididos em dois grupos: Proprietários COM experiência, que investem no SPS e eles próprios passam a ser responsáveis pela condução do mesmo. A assistência técnica é contínua e realizada por especialistas. Proprietários SEM experiência, investem grande capital no SPS e contratam uma firma de assistência técnica direta, procurando, assim, garantir um lucro compensador sobre o capital empregado. Em alguns casos, o gerenciamento técnico e financeiro estão sob responsabilidade de empresas especializadas e o proprietário somente realiza visitas esporádicas.

12 FUNCIONÁRIOS De todos os componentes relacionados com o SPS, o FUNCIONÁRIO é, sem dúvida, o mais importante. É ele quem determina grande parte do resultado econômico do SPS através de sua opinião e interesse. É na qualidade da mão de obra, na relação empregado-empregador e na capacidade de motivação dos funcionários onde a criação tem grande possibilidade de melhorar o desempenho financeiro de sua empresa. Os funcionários podem ser classificados de acordo com o grau de responsabilidade em: gerentes de produção, responsáveis por setores específicos e tratadores.

13 FUNCIONÁRIOS 1) GERENTE DE PRODUÇÃO: É a pessoa que coordena a equipe de trabalho, que tem por finalidade tornar e manter o sistema produtivo 2) RESPONSÁVEIS POR SETORES ESPECÍFICOS E TRATADORES: Devem possuir bom conhecimento básico sobre suinocultura, capacidade de organizar bem o tempo de serviço, avaliar as prioridades, estar sempre em dia com os serviços de rotina, ser capaz de reconhecer alterações no estado de saúde dos animais e propor soluções para o problema.

14 ATIVIDADES As atividades desenvolvidas no SPS podem ser classificadas segundo sua FREQUENCIA: ATIVIDADES DIÁRIAS: arraçoamento dos animais, limpeza e desinfecção, observação dos animais, registro de dados vistoria das instalações e equipamentos

15 ATIVIDADES 2) ATIVIDADES PERIÓDICAS: preparo de rações, transferências de animais, controle de coberturas, acompanhamento de partos, coleta de material para o controle do status sanitário do plantel, comercialização e parte administrativa (compra e venda de produtos para o SPS).

16 ATIVIDADES Segundo Le meeting (1992), considerando uma criação de ciclo completo com 300 matrizes: 50% do tempo é gasto com alimentação (25%) e observação (25%) os 50% restante são gastos com: limpeza diária (15%), limpeza especial e desinfecção (14%), intervenções gerais (9%), consertos em geral (4%), transferências de animais (4%), inseminação artificial (2%) registro de dados (2%)

17 ELEMENTOS DE DECISÃO PARA IMPLANTAÇÃO DE SPS
Aspectos que devem ser levados em conta para implantação de um SPS: Tipo e tamanho da propriedade, Localização Disponibilidade e necessidade de mão de obra Capacidade para produção de insumos/alimentos Capacidade de investimento O projeto para um SPS deve compreender um estudo técnico e um estudo econômico.

18 ELEMENTOS DE DECISÃO PARA IMPLANTAÇÃO DE SPS
Aspectos que devem ser levados em conta para implantação de um SPS: Tipo e tamanho da propriedade, Localização Disponibilidade e necessidade de mão de obra Capacidade para produção de insumos/alimentos Capacidade de investimento O projeto para um SPS deve compreender um estudo técnico e um estudo econômico.

19 MODELOS DE SISTEMAS DE CRIAÇÃO DE SUÍNOS
As criações podem ser INTENSIVAS OU EXTENSIVAS: EXTENSIVAS: Forma de criação à solta dos suínos que pode coexistir com exploração de florestas adultas ou pomares de árvores adultas e de casca grossa. Não há preocupação com produtividade e economicidade, sendo mais uma forma de cultura extrativa ou de subsistência. Não há nenhum controle técnico sobre a produção, todos os animais de diferentes idades permanecem juntos numa mesma área e disputam entre eles o mesmo alimento.

20 MODELOS DE SISTEMAS DE CRIAÇÃO DE SUÍNOS
As criações podem ser INTENSIVAS OU EXTENCIVAS: EXTENSIVAS: O sistema extensivo caracteriza criações primitivas, sem utilização de tecnologias adequadas e, portanto, apresenta baixos índices de produtividade. A maior parte da produção de animais nesse sistema é destinada ao fornecimento de carne e gordura para a alimentação dos proprietários. O excedente é comercializado perto da propriedade.

21 MODELOS DE SISTEMAS DE CRIAÇÃO DE SUÍNOS
As criações podem ser INTENSIVAS OU EXTENCIVAS: INTENSIVA: Segundo o dicionário Aurélio, é a atividade que acumula o trabalho e o capital em terreno relativamente restrito. Apresenta preocupação com produtividade e economicidade, podendo ser para a subsistência, produzir parte da renda ou ser a fonte de renda familiar. Podem ser classificados em 3 tipos de sistemas: Sistema de criação ao ar livre, Sistema de criação misto ou semiconfinado e Sistema de criação confinado.

22 SISTEMAS INTENSIVOS DE CRIAÇÃO DE SUÍNOS
SISTEMAS DE CRIAÇÃO AO AR LIVRE - SISCAL: É caracterizado por manter os animais em piquetes nas fases de reprodução, maternidade e creche cercados por fios e, ou telas de arames eletrificadas. As fases de crescimento e terminação ocorrem em confinamento. Bom desempenho técnico, baixo custo de implantação e manutenção, nº reduzido de instalações, facilidade na implantação e na ampliação da produção, mobilidade das instalações e redução do uso de medicamentos. Quando o terreno for desprovido de sombra deve ser construído abrigos.Terrenos não deve ter declividade superior a 15% e devem ter boa capacidade de drenagem

23 SISTEMAS INTENSIVOS DE CRIAÇÃO DE SUÍNOS
SISTEMAS DE CRIAÇÃO AO AR LIVRE - SISCAL: SISCAL DE CICLO COMPLETO: todas as fases são mantidas em piquetes, muito utilizados por produtores da Argentina, o desempenho é baixo por causa da pouca tecnologia adota pelos sistema. SISCAL PRODUTOR DE LEITÕS DE 25 KG: foi introduzido no Brasil na década de 80, tem demonstrado boa viabilidade técnica desse sistema, principalmente usando um bom nível de tecnologia.

24 SISTEMAS INTENSIVOS DE CRIAÇÃO DE SUÍNOS
SISTEMAS DE CRIAÇÃO MISTO OU SEMICONFINADO: Usa piquetes para a manutenção permanente ou intermitente para algumas categorias e confinamento para outras. SISTEMA TRADICIONAL: Mais frequente no sul do BR. Uso de piquetes paras fêmeas em cobertura/gestação e pelos cachaços. Na fase de lactação, a porca fica confinada na maternidade e os leitões, do nascimento até o abate, são mantidos e confinamento. SISTEMA À SOLTA CONTROLADO: mais usado em MG. O período de gestação é em piquetes, parto em confinamento, e a maternidade é rústica. Os leitões ao atingirem 13 dias de idade são transferidos juntos com as porcas para os piquetes, onde permanecem até o abate.

25 SISTEMAS INTENSIVOS DE CRIAÇÃO DE SUÍNOS
SISTEMAS DE CRIAÇÃO MISTO OU SEMICONFINADO: SISTEMA DE CRIAÇÃO CONFINADO: Todas as categorias estão sob piso e sob cobertura. Esse sistema permite a mecanização do arraçoamento e da limpeza.

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27 TIPOS DE PRODUÇÃO Os tipos de produção podem ser definidos pelo produto a ser comercializado ou pelas fases de criação existentes na propriedade PRODUÇÃO DE CICLO COMPLETO: Abrangem todas as fases da produção e que tem como produto o suíno terminado. É o tipo de produção mais usual em todo o país e independe do tamanho do rebanho.

28 TIPOS DE PRODUÇÃO PRODUÇÃO DE LEITÕES: É aquela que envolve basicamente a fase de reprodução e tem como produto final os leitões. São consideradas criações especializadas quando comparadas com a de ciclo completo. Produção de leitões desmamados: produto final é o leitão desmamado que pode ter em média 6 kg (21 dias) ou 10 kg (42 dias). Produção de leitões para terminação: Produto final é o leitão com 18 a 25 kg (50 a 70 dias). Essa produção além dos reprodutores tem a fase de creche.

29 TIPOS DE PRODUÇÃO PRODUÇÃO DE TERMINADOS: É aquela que envolve somente a fase de terminação, portanto tem como produto final o suíno terminado. O produtor adquire o leitão com 20 a 30 kg. Quando adquire leitões desmamados (6 a 10 kg) precisa ter creche ou local para pré-terminação.

30 PRODUÇÃO DE REPRODUTORES:
TIPOS DE PRODUÇÃO PRODUÇÃO DE REPRODUTORES: É aquela que tem como produto final futuros reprodutores machos e fêmeas. Produção de reprodutores tradicional: criação no moldes de um produtor de ciclo completo. Produto final futuros reprodutores machos e fêmeas. Granja núcleo: é uma criação de plantel fechado, de animais de raça pura, com alto padrão genético e sanitário. Faz avaliações de todos os animais produzidos e passíveis de serem comercializados. Comercializam para granjas multiplicadoras machos e fêmeas puros, geneticamente melhorados, e machos para produtores de terminados para a indústria. Granja multiplicadora: é uma granja vinculada a uma granja núcleo que recebe machos e fêmeas selecionados e predestinados ao acasalamento que gerarão animais cruzados (reprodutores) que serão comercializados para os produtores de animais para a indústria.

31 ESTRUTURA ESPECIALIZADA:
ESTRUTURA DA PRODUÇÃO ESTRUTURA ESPECIALIZADA: Todos os componentes fornecedores de insumos, assistência técnica, suinocultores e indústrias independentes são especializados em suas funções. Esses suinocultores são de médio e grande porte. São livres compradores de insumos, cotratadores de assistência técnica e comercializam seus animais intermediários ou diretamente com os abatedouros. ESTRUTURA VERTIZALIZADA: É composta por uma empresa única que desempenha a grande maioria das funções produtivas, podendo ir desde o melhoramento genético e produção de reprodutores até a industrialização comercialização dos produtos cárneos.

32 ESTRUTURA DE INTEGRAÇÃO VERTICAL:
ESTRUTURA DA PRODUÇÃO ESTRUTURA DE INTEGRAÇÃO VERTICAL: É composta por INTEGRADOR e por INTEGRADOS. AO INTEGRADOR cabe a produção e fornecimento de reprodutores, alimentos (total ou parcial), produtos veterinários, orientação técnica e compra de suínos (leitões e/ou terminados). Aos INTEGRADOS cabem participar com a sua terra, mão de obra, instalações, equipamentos, alimentação (somente os grãos ou tb os demais componentes total ou parcialmente) e produzir os leitões e ou terminados. ESTRUTURA DE INTEGRAÇÃO HORIZONTAL: É também chamada se ASSOCIATIVA, é semelhante a integração vertical, porém é exercida por cooperativas, associações de produtores, podendo apenas comercializar suínos até industrializá-los e comercializar os produtos cárneos

33 ORGAIZAÇÃO DA PRODUÇÃO
O fundamento principal da organização da produção dentro de uma criação de ciclo completo ou numa unidade produtora de leitões é que haja uma UNIFORMIDADE e VOLUME, ao longo do ano, do produto a ser comercializados, bem como otimizar a utilização de mão-de-obra, das instalações e dos equipamentos. O escalonamento de produção é definido pelo tamanho do sistema de produção e pelo volume de produto, e pode ser: MENSAL: SPS de pequeno porte (6 a 40 matrizes) QUINZENAL: SPS de médio porte (40 a 100 matrizes) SEMANAL: SPS de grande porte (>100 matrizes) e alta tecnologia


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