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CURSO DE ACONSELHAMENTO PIB SJCAMPOS
A FAMÍLIA DE ORIGEM DO CONSELHEIRO FÁBIO DAMASCENO/GLAUCIA MEDEIROS
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FAMÍLIA DE ORÍGEM- O QUE É?
É a família onde crescemos, espaço onde nos reconhecemos como somos. É o lugar que nós aprendemos a ser quem somos, para melhor ou para pior. Em nossa família aprendemos a nos comunicar e a lidar com nossas emoções e termos nossas necessidades satisfeitas. Aprendemos também muitos dos nossos valores e crenças de nossa família.
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A auto-estima é trabalhada na família na medida em que somos mais amados e aceitos.
Muitas vezes, um sentimento de baixa auto-estima é resultado do fato de que o amor e a segurança necessária para o desenvolvimento, não estão muitas vezes disponíveis.
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Para os pesquisadores em Terapia familiar Sistêmica, as famílias precisam ser entendidas pelo menos através de três gerações. Existe o DNA da família. “As histórias transgeracionais metaforizam em sua narrativa os sintomas que surgem nas relações familiares”
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TRANSMISSÃO MULTIGERACIONAL
Bowen, afirmava que diferentemente do que se estuda em outros conceitos não se trata do passado influenciando o presente. Em Bowen aprendemos que as reações emocionais, tanto sua natureza como o grau de sua intensidade, são passadas de geração para geração. É um processo contínuo e natural em que cada geração, faz pressão contra a outra, é a “presença do passado”.
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TRANSMISSÃO MULTIGERACIONAL
“O membro do sistema familiar, na vida adulta, poderia “voltar para a casa de novo”, como poderia “nunca ter saído da casa”, ainda que fisicamente já esteja vivendo fora da mesma. A família funciona como uma Teia. Bowen acreditava que uma geração influencia a outra e somos de fato como “uma colcha de retalhos” .
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TRANSMISSÃO MULTIGERACIONAL
Não somente o futuro pode ser previsto baseado no passado, como o passado pode ser reconstruído baseado no presente. O processo de diferenciação se dá no momento em que o indivíduo em questão, entra em contato com as gerações anteriores através de lembranças e “histórias contadas pela própria família”.
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TRANSMISSÃO MULTIGERACIONAL
Apesar de ser “afetado” por tudo isto, é através deste conhecimento e desta experiência, que poderá perder toda a “reatividade”. Esta é a fonte de auto diferenciação. Se o indivíduo em questão pode fazer isto, começará a “delinear” seu “próprio” funcionamento dentro dos relacionamentos.
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O PROCESSO DE DIFERENCIAÇÃO
“Diferenciação então é um processo de uma vida inteira, uma luta subjetiva para manter o próprio ser em equilíbrio, através dos processos recíprocos externos e internos da auto definição e auto regulação”
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O PROCESSO DE DIFERENCIAÇÃO
Diferenciação significa a capacidade de se tornar o eu de alguém, a partir do próprio eu com um mínimo de reatividade às posições ou reatividade à outras pessoas. É um processo e não um objetivo, pois na medida da escala dos níveis de diferenciação, ninguém, de fato alcança o grau 100, mas se torna bem diferenciado se alcançar o grau 70.
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O PROCESSO DE DIFERENCIAÇÃO
O nível básico de diferenciação é amplamente determinado pelo grau de separação emocional que uma pessoa alcança em relação a sua família de origem. “DIFERENCIAÇÃO É O PROCESSO DE LIBERTAÇÃO PARCIAL DE UMA PESSOA DO CAOS EMOCIONAL DE SUA FAMÍLIA.” ( Guerin )
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INDIVIDUALIDADE E VINCULAÇÃO
Individualidade e Pertencimento “ O interjogo entre individualidade e vinculação é importante em todo relacionamento no qual uma pessoa tenha significado emocional para a outra.”
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INDIVIDUALIDADE E VINCULAÇÃO
“Significado emocional” quer dizer que a pessoa é afetada nos níveis, emocional, sentimental e subjetivo pelo que a outra pessoa pensa, sente, diz e faz, ou pelo que imagina que a outra pessoa, sinta, diga ou faça. INDIVIDUALIDADE É uma força vital biologicamente enraizada que impele um organismo a seguir suas próprias diretivas, a ser uma entidade, independente e distinta.
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INDIVIDUALIDADE E VINCULAÇÃO
VINCULAÇÃ0: é também uma força biologicamente enraizada que impele um organismo a seguir as diretivas de outros a ser dependente, uma entidade conectada e indistinta. O interjogo entre individualidade e vinculação resulta na existência de relacionamentos emocionalmente significativos em estado de “equilíbrio”.
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INDIVIDUALIDADE E VINCULAÇÃO
O relacionamento é considerado em “equilíbrio”, quando cada pessoa investe quantidade igual de “energia vital para o outro e para si mesma”, fora do relacionamento.. Relacionamentos que não caminham assim, têm dificuldade de permanecer..
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INDIVIDUALIDADE E VINCULAÇÃO
O investimento de “energia vital” num relacionamento se reflete no quanto a pessoa pensa, sente, se emociona, fantasia, verbaliza, sonha e age em relação à outra, e na receptividade da outra em ter esta energia direcionada para ela.
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INDIVIDUALIDADE E VINCULAÇÃO
Cada pessoa investe (ou deveria investir) uma quantidade igual de energia vital no relacionamento. Este investimento de energia resulta num equilíbrio do relacionamento mantido por pensamentos, sentimentos, emoções e ações positivas ou negativas que cada pessoa direciona à outra.
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INDIVIDUALIDADE E VINCULAÇÃO
A quantidade de energia vital que a pessoa investe num relacionamento e o grau que sua vida é governada por este relacionamento estão relacionadas com a intensidade da força de vinculação. Quando um relacionamento caminha para um desequilíbrio, percebe-se o desequilíbrio na vinculação.
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INDIVIDUALIDADE E VINCULAÇÃO
Ex. UM E OUTRO PODERÃO EMITIR FRASES TAIS COMO: “ Eu só fico com você se você fizer desse jeito que eu quero!“; enquanto que a reação do outro seria: : “ Se é pra viver esta vida, fazendo só o que você quer, eu prefiro morrer! “ Individualidade e vinculação envolve detalhes complexos, tais como: objetividade, subjetividade, sentimento e emoção.
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INDIVIDUALIDADE E VINCULAÇÃO
O grau de vinculação ( ou fusão ) pode ser assim diagramado: A B C
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CONCLUSÃO: “Quanto maior o nível de diferenciação de sua família de origem, melhor o indivíduo se adaptará aos relacionamentos e às mudanças de situações”.
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“Duas pessoas bem diferenciadas não são ameaçadas uma pela outra, por isto o relacionamento é flexível e estável. Pessoas bem diferenciadas são responsáveis por si mesmas e não culpam os outros por suas próprias insatisfações”
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O desafio então para o nosso desenvolvimento saudável é pertencer ao sistema familiar que nos gerou e ao mesmo tempo sermos cada vez mais parecidos conosco mesmo. Este é um trabalho para vida inteira, que envolve autoconhecimento, conhecimento de nossos sistemas familiares de origem e a ação da Graça de Deus .
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Bibliografia : Carter, B. & McGoldrick, M - As Mudanças no Ciclo Vital. Cap.1 e 8 – Ed. Artmed McGoldrick, M - Genogramas Anselm Grün – Oração e Autoconhecimento, Ed. Vozes.
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