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Relato de caso de periostite femoral como reação adversa pós vacinal.

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1 Relato de caso de periostite femoral como reação adversa pós vacinal.
Grupo de Traumatologia e Ortopedia Pediátrica Relato de caso de periostite femoral como reação adversa pós vacinal. 831780 Alceu José Fornari Gomes Chueire Prof. Dr. Cláudio Santili Prof. Dr. Miguel Akkari Prof. Dr. Gilberto Waisberg Prof. Dra. Susana dos Reis Braga

2 INTRODUÇÃO As injeções intramusculares são utilizadas rotineiramente por vários profissionais da área de saúde, para aplicação de medicamentos e vacinas. Existem vários fatores que devem ser avaliados para reduzir o número de desfechos adversos, tais como o volume, o tipo de medicação, a técnica de administração, a seleção do local a ser administrado os dispositivos utilizados para o procedimento.

3 INTRODUÇÃO O objetivo deste trabalho é descrever a ocorrência de uma complicação, que foi a periostite do fêmur, consequência da injeção intramuscular das vacinas pentavalente e inativada da poliomielite. Uma complicação não usual, sem referência na bula e inédita na literatura.

4 RELATO DE CASO Paciente de 3 meses de idade, do gênero feminino, trazida ao pronto-socorro pela mãe devido dor ao manipular a coxa esquerda, por três semanas. A acompanhante associava o início das queixas à aplicação de duas vacinas no local dos sintomas. Não foi referido trauma prévio ou episódio de febre durante o período.

5 EXAME FÍSICO Edema em coxa esquerda Dor a palpação profunda
Ausência de bloqueio articular e outros sinais flogísticos.

6 RADIOGRAFIAS E EXAMES LABORATORIAIS
Reação periostal estendendo-se por toda a diáfise femoral esquerda Exames de entrada no PS Leucograma sem desvio Proteína C Reativa (PCR) 0,5 mg/dL Velocidade de Hemossedimentação (VHS) 43 mm/h

7 RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA
Espessamento e elevação periostal por todo comprimento da diáfise femoral, edema da região medular óssea e um processo inflamatório nos planos musculares e mioadiposos

8 RELATO DE CASO A paciente foi admitida devido suspeita de processo infeccioso (abscesso?) após avaliação clínica e análise do quadro laboratorial e exames de imagens. Permaneceu internada para observação clínica com controle rigoroso da temperatura, após oito dias realizou novos exames de imagens e laboratório. Durante o período ocorreu melhora do quadro álgico sem episódios de febre. Não houve a necessidade de tratamento cirúrgico ou terapia com antibióticos. Após a alta, a paciente encontra-se em acompanhamento ambulatorial, apresentando boa evolução sem sintomas e alterações ao exame físico.

9 SEGUIMENTO AMBULATORIAL
14/01/2014 07/05/2014

10 DISCUSSÃO Existem diversos tipos de complicações descritas na literatura após injeções intramusculares. Essas podem ser divididas anatomicamente em reações locais superficiais, profundas e sistêmicas. E pela classificação temporal em agudas e tardias. As complicações mais comuns variam desde febre, dor, eritema, hematomas e nódulos até casos graves com atrofia, ruptura muscular, lesões neurológicas, paralisias e necrose tecidual As complicações relatadas na literatura estão em sua maioria relacionadas a falhas na técnica durante o procedimento, desconhecimento da anatomia, número e intervalo entre as doses e tipo de medicação.

11 DISCUSSÃO O mecanismo fisiopatológico da lesão pode ser explicado pelas características químicas do componente farmacológico, pelo processo inflamatório desencadeado na reação do organismo diante do antígeno ou pela própria lesão mecânica direta deflagrada pela agulha Com relação às vacinas, o calendário é elaborado com a intenção de facilitar o acesso às doses reduzindo o número de faltas e falhas de imunizações. Novas evidências de estudos têm sido descritas para aumentar a eficiência e diminuir as taxas de complicações, tais como sítio de aplicação, tamanho da agulha, volume máximo e até uso de medicações como analgésicos profiláticos.

12 DISCUSSÃO A porção anterolateral da coxa tem sido o local de escolha para crianças menores de 6 anos, devido às menores taxas de efeitos adversos. Outro ponto é que a utilização de agulhas mais longas diminui o risco de dor, edema e eritema, porém isso aumenta a probabilidade de infusão em planos mais profundos, que apesar de levar a um dano menor do que quando a agulha penetra pouco, pode levar a dor, lesão do periósteo e quebra da agulha.

13 DISCUSSÃO No caso aqui apresentado, acreditamos que durante a aplicação, ocorreu uma falha de procedimento, divergindo das normas técnicas do Ministério da Saúde, pois as duas vacinas foram aplicadas no mesmo local, coxa esquerda, sendo que o correto seria a vacina inativada da poliomielite na coxa direta e a vacina pentavalente na coxa esquerda . O segundo erro possivelmente ocorreu durante a infiltração, pois para nós a injeção atingiu planos mais profundos do que o desejado, chegando até o osso, infundindo o conteúdo no espaço subperiostal. Na fase ativa e sintomática havia dúvida quanto ao diagnóstico, principalmente com um quadro infeccioso, todavia baseando-se nos dados de anamnese, acurado exame físico e análise dos exames laboratoriais e de imagem, optamos pelo tratamento conservador e observação clínica

14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONCLUSÃO A periostite apesar de ser um evento muito raro, tende a apresentar boa evolução, sem necessidade de intervenção invasiva e deve ser considerada como diagnóstico diferencial de tumores e infecções do sistema músculo-esquelético como a osteomielite na criança de baixa idade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1- Cassiani SHB, Rangel SM. Complicações locais pós-injeções intramusculares em adultos: revisão bibliográfica. Medicina, Ribeirão Preto, 32: , out./dez 2- Freitas JB, Fernandes R. Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo –COREN. Administração de medicamentos por via intramuscular.Disponível em 3- Cassiani SHB, Rangel SM, Tiago F. Complicações após aplicações, por via intramuscular, do Diclofenaco de Sódio: estudo de um caso. Medicina, Ribeirão Preto, 31: , jan./mar 4- Vadapalli S. Anterior dislocation of the shoulder due an idiopathic deltoid contracture – the report of a rare presentation. J Clin Diagn Res February, Vol-7(2): 5- Aydemir G, Cakmak S, Aydinaz S. Partial rupture of the quadriceps muscle in a child. BMC Musculoskeletal Disorders :214 6- Jackson LA, Starkovich P, Dunstan M, Yu O, Nelson J, Dunn J et al. Prospective Assessment of the effect of needle length and injection site on the risk of local reactions to the fifth Diphtheria-Tetanus-Acellular Pertussis vaccination. Pediatrics 2008;121;e646 DOI: /peds 7- Oliveira AA. Pediacel Registro: DTacP-IPV-Hib (Canadá) – Disponível em 8- Lippert WC, Wall EJ. Optimal intramuscular needle-penetration depth. Pediatrics 2008;122;e556; originally published online August 11, 2008; DOI: /peds 9- Ministério da Saúde – Informe técnico da introdução da vacina pentavalente Disponível 10- Schechter NL, Zempsky WT, Cohen LL, Mcgrath PJ, MCMurtry M, Bright NS. Pain reduction during pediatric immunizations: Evidence-Based review and recommendations. Pediatrics 2007;119;e1184. DOI: /peds


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