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TESTES DIAGNÓSTICOS 1 Epidemiologia Analítica. CASO CLÍNICO (1) Passo 1: Queixa principal e HPP Homem de 61 anos, comerciário, atendido na UPA QP: tosse.

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1 TESTES DIAGNÓSTICOS 1 Epidemiologia Analítica

2 CASO CLÍNICO (1) Passo 1: Queixa principal e HPP Homem de 61 anos, comerciário, atendido na UPA QP: tosse há 2 semanas, tem secreção esverdeada e febre de 38,8, com calafrios e sudorese. Nega tabagismo.

3 Passo 1: QP e HPP Baseado nessa informação, que hipóteses diagnósticas você levantaria? Com que probabilidades?

4 Como valorizar cada sinal/sintoma? Literatura Experiência

5 O que a literatura nos diz? Tosse e febre

6 Probabilidade pré-teste Tosse e febre

7 Probabilidade pré-teste É a probabilidade de existir uma doença (ou seja, a prevalência) em pessoas com aquela condição específica (característica, sinal, sintoma,…) Antes de se conhecer o resultado do exame seguinte…

8 Passo 1: QP e HPP Baseado nessa informação, que hipóteses diagnósticas você levantaria? Com que probabilidades? DEFININDO A PROBABILIDADE PRÉ-TESTE

9 Passo 2: Exame físico Facies de angústia, tosse e calafrios. PA= 100/80 mmHg. FC=110 bpm. Tax=38,3 FR=29ipm, sat O 2 94% Ausculta pulmonar: – roncos – diminuição do murmúrio vesicular – macicez à percussão da base direita.

10 Probabilidade pré-teste

11 Passo 2: Exame físico 1 Como ficam suas probabilidades diagnósticas agora? DEFININDO A PROBABILIDADE PRÉ-TESTE

12 Passo 3: vamos solicitar uma Radiografia de torax (RX)? Qual a probabilidade do RX ajudar a discriminar pessoas com e sem pneumonia? Se o resultado for positivo? Se o resultado for negativo?

13 Como posso encontrar informações confiáveis?

14 Sensibilidade e especificidade Descrevem o poder de um exame (sinal, sintoma, resultado laboratorial, de imagem…) em discriminar doentes de não doentes… Sensibilidade – é a proporção de pacientes doentes que apresentam resultado positivo no exame Especificidade – é a proporção de pacientes sadios que apresentam resultado negativo no exame

15 Como calcular? Possíveis Resultados de um Teste Diagnóstico para Identificar status Doença DOENÇA (padrão-ouro) TESTE PRESENTEAUSENTE TOTAL +a Verdadeiro positivo bFalsopositivo a + b -cFalsonegativod Verdadeiro negativo c+ d c + d TOTAL a + c b + d a + b + c + d

16 Padrão ouro: TC Identificação de Opacidade TC RXOpaciade Opacidade+Opacidade- + 83226 - 1083006 Total 1913232 Sensibilidade=83/191= 0,4346=43,5%

17 Baixa sensibilidade Como interpretar? De cada 100 pacientes com opacidade diagnosticada na TC, 46 apresentarão opacidade no RX. Ou seja mais de 50% de pacientes com opacidade não serão identificados pelo RX! O que valorizar? Quando a sensibilidade é baixa, NÃO POSSO VALORIZAR UM RESULTADO NEGATIVO UMA VEZ QUE HÁ UM ALTO PERCENTUAL DE FALSOS NEGATIVOS.

18 Padrão ouro: TC Identificação de Opacidade TC RXOpaciade Opacidade+Opacidade- +83226 -1083006 Total 1913232 Especificidade=226/3006= 0,9301=93%

19 Alta especificidade Como interpretar? De cada 100 pacientes em que a TC não mostrou opacidade, em 93 o RX também não mostrou opacidade. O que valorizar? Quando a especificadade é muito alta, POSSO VALORIZAR UM RESULTADO POSITIVO => ELE TEM GRANDE PROBABILIDADE DE SER VERDADEIRO POSITIVO, UMA VEZ QUE HAVERÁ POUCOS FALSOS POSITIVOS.

20 Da sensibilidade e especificidade para a avaliação da “utilidade do teste” Um próximo teste será útil na medida da sua capacidade de aumentar o poder de discriminar doentes de sadios Ou seja, a probabilidade de doença pós-teste dada por este novo teste deve ser maior que a probabilidade de doença pré-teste!

21 Como calcular a probabilidade pós- teste? A partir da Razão de Verossimilhança!

22 Razão de Verossimilhança (+ ou -) do resultado de um teste Probabilidade de um doente ter o resultado do teste (+ ou -) RV= Probabilidade de um não doente ter o resultado do teste (+ ou -) RV>1 =>  chance da presença da doença RV=1 => chance não muda! RV  chance da presença da doença

23 Razão de Verossimilhança + (RV+) RV+=VP/FP= sensibilidade/1-especificidade RV += Probabilidade de um não doente ter o resultado do teste + Probabilidade de um doente ter o resultado do teste +

24 Razão de Verossimilhança (RV-) RV =FN/VN= 1-sensibilidade/especificidade RV = Probabilidade de um não doente ter o resultado do teste Probabilidade de um doente ter o resultado do teste

25 Interpretação da Razão de Verossimilhança Quanto maior a razão de verossimilhança positiva, maior a probabilidade de doença; Quanto menor a razão de verossimilhança negativa, menor a probabilidade de doença.

26 RVInterpretação > 10 Aumento grande e muitas vezes conclusivo na probabilidade de doença 5 - 10 Aumento moderado na probabilidade da doença 2 - 5 Pequeno aumento da probabilidade de doença 1 - 2 Aumento mínimo na probabilidade de doença 1 Nenhuma mudança na probabilidade de doença 0.5 - 1.0 Redução mínima na probabilidade de doença 0.2 - 0.5 Pequena diminuição na probabilidade de doença 0.1 - 0.2 Diminuição moderada na probabilidade de doença < 0.1 Diminuição grande e muitas vezes conclusivo na probabilidade de doença

27 Estimando a RV+ do RX RV+= sensibilidade/1-especificidade RV+= VP/FP RV+= chance teste (+) em doentes/chance de teste(+) em sadios RV+=0,4346 / (1-0,9301) RV+=0,4346/0,699=6.21 Interpretando: A chance de um RX mostrando opacidade (teste +) ser de um individuo com TC mostrando opacidade (doente) é de 6,21 vezes a de um RX mostrando opacidade (teste+) a chance de ser de um individuo TC não mostrando opacidade (sadio).

28 Estimando a RV- do RX RV-= 1-sensibilidade/especificidade RV-= FN/VN RV-= chance teste (-) em doentes/chance de teste(-) em sadios RV-= 0,5654 /0,9301 RV-=0,61 Interpretando: A chance de ausencia de opacidade ao RX (teste -) em indivíduos com opacidade na TC (doentes) é 0,61 a chance de ausencia de opacidade ao RX (teste-) com ausencia de opacidade na TC (sadios)

29 Forma gráfica para calcular a probabilidade pós-teste Saber o quanto o novo teste muda a probabilidade da doença (em relação ao pré-teste) Nomograma

30 Prob pré-teste Prob Pós-teste RV Nomograma : aplicação na prática clínica Probabilidade pós- teste a partir da RV+: Probabilidade de doença diante de uma determinada probabilidade pré- teste e de um resultado positivo do teste. Probabilidade pós- teste a partir da RV-: Probabilidade de doença diante de uma determinada probabilidade pré- teste e de um resultado negativo do teste. Probabilidade pré- teste: Probabilidade da doença atribuída, antes do teste (geralmente história e exame físico)

31 Probabilidade pós-teste Varia de acordo com A probabilidade pré-teste no momento de solicitar o exame em teste (varia de individuo a individuo) Da sensibilidade e da especificidade do teste (que podem ser combinadas na RV)

32 Qual a probabilidade pos-teste?

33 Sabendo dessa probabilidades pos- teste Devemos solicitar o RX? Caso o resultado seja positivo, qual a conduta (RX com opacidade)? Caso o resultado seja negativo (RX sem opacidade)

34 CASO CLÍNICO (2) Passo 1: Queixa principal e HPP Mulher de 54 anos atendida na UPA Sedentária, IMC=24.8. QP: tosse há 3 dias, tem secreção amarelada e febre de 38,8 e fadiga. Nega quadros respiratórios crônicos e outras co-morbidade.

35 Passo 2: Exame físico (2) PA= 130/80 mmHg. FC=95 bpm. Tax=38,3 FR=30ipm, sat O 2 95% Ausculta pulmonar: – Roncos e sibilos – Murmúrio vesicular levemente diminuído em ambas as bases

36 Qual a probabilidade pos-teste?


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