PERFORMANCE E PROGNÓSTICO DO PIM Econ. Jose Laredo Econ. Marcello D. Laredo Econ. Caroline Gonçalves - Assistente ATUALIZADO EM 17/SETEMBRO/2015.

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1 PERFORMANCE E PROGNÓSTICO DO PIM Econ. Jose Laredo Econ. Marcello D. Laredo Econ. Caroline Gonçalves - Assistente ATUALIZADO EM 17/SETEMBRO/2015

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6 C O N C L U S Ã O: 1. ALEM DE FATURAMENTO E NÚMERO DE EMPREGOS ALERTA-SE aos novos gestores do PIM para os resultados encontrados, que foram possíveis graças à alternativa de se analisar outros indicadores além de faturamento e número de empregos, pois o que alimenta a solidez e a estabilidade do PIM é o incremento da taxa de natalidade de novos negócios, que precisa ser suficiente para compensar as perdas naturais de fábricas que encerram suas linhas de produção por inúmeras razões, que se contrapõem à única motivação pela qual nascem no PIM: as VTCs Vantagens Tributárias comparativas; 2. MEDIÇÃO MAIS CONSISTENTE A análise da performance do modelo sob o prisma de sua taxa de natalidade nos autoriza a afirmar que é uma eficiente forma de MEDIÇÃO, permitindo aferir corretamente seu desempenho e sugerir caminhos para suas melhorias; 3. DECRÉSCIMO DOS NÍVEIS DE CRESCIMENTO Conclui-se que as médias positivas de crescimento nominais acumuladas no período estudado, não refletem o comportamento histórico de decréscimo anual que vem ocorrendo tanto nos projetos de IMPLANTAÇÃO como em todos os demais PROJETOS, inclusive os de SERVIÇOS; 4. DESAQUECIMENTO PERSISTENTE Há uma clara tendência de redução na vinda de novos projetos de IMPLANTAÇÃO o que evidencia também uma QUEDA na velocidade de iniciativa das fábricas existentes em AMPLIAR, DIVERSIFICAR e ATUALIZAR seus projetos, fora a constatação de um GAP de 40%, considerado elevado entre os projetos aprovados e o número de fábricas funcionando em 31/12 de cada ano.

7 5. PROGNÓSTICO DO PIM. Mantendo-se essa tendência, o prognóstico para o PIM indica que há um desaquecimento contínuo do modelo e esse quadro requer a modernização dos métodos gerenciais empregados até então, com a necessária definição de metas e avaliações de desempenho, bem como, a maior integração entre as agências responsáveis pelos incentivos, SUFRAMA – SEPLAN – SEFAZ - PMM, unidas no esforço de venda e captação de negócios para o modelo; 6. MAIS MARKETING PARA O PIM. A tendência de queda de projetos de implantação para novas fábricas poderá ser revertida através de um trabalho profissional de marketing visando à promoção do modelo e atração de novos negócios estabelecendo-se METAS ANUAIS QUANTITATIVAS DE CAPTAÇÃO DE NOVOS PROJETOS com avaliações sistemáticas tendo as classes empresariais e consultores especializados como membros ativos desse esforço concentrado. 7. OUTRAS MEDIDAS DE GESTÃO DO MODELO. Além disso, podemos sugerir que sejam inseridos incentivos extrafiscais na legislação dos incentivos fiscais do Estado, transformando as pesquisas de necessidades de insumos e bens finais em perfis de oportunidades industriais, para nortear a escolha dos investimentos mais demandados, intensificando o trabalho de buscar a entrada efetiva de mais parceiros na gestão do modelo como a PMM, por exemplo, consubstanciada nas garantias de prazo de vigência do PIM, prorrogada por mais 50 anos.

8 PERÍODO 2005-2014 (Média Geométrica) Demanda Anual por Projetos de Implantação no PIM-11,27% Fábricas com chave ligada em 31/12/14 com Laudos de Produção Vigentes 490 empresas +2,18% Projetos de Atualização, Ampliação e Diversificação-8,67% Projetos de Serviços-15,89% Fonte: Pautas de Reuniões do CAS e Indicadores Industriais da SUFRAMA. (1) Média geométrica a partir de PERFORMANCE E PROGNÓSTICO DO PIM (2) Projetos Plenos + Simplificados. Cálculos: Controle Consultoria Ltda. Dados atualizados em 17/09/15.