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FISIOLOGIA VALVULAR CARDÍACA SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO

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Apresentação em tema: "FISIOLOGIA VALVULAR CARDÍACA SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO"— Transcrição da apresentação:

1 FISIOLOGIA VALVULAR CARDÍACA SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO
Dezembro 17, 2007 Eduardo Infante de Oliveira Instituto de Fisiologia, FMUL

2 RESENHA HISTÓRICA William Harvey (1578-1657): Anatomica De Motu Cordis
«... with each movement of the heart, when there is the delivery of a quantity of blood from the veins to the arteries, a pulse take place and can be heard within the chest.» SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 2

3 RESENHA HISTÓRICA Auscultação Directa (finais século XVII) Laennec:
“Direct auscultation was as unconfortable for the doctor as it was for the patient, disgust in itself making it impracticable in hospitals. It was hardly suitable where most women were concerned and, with some, the very size of their breasts was an obstacle to the employment of this method” SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 3

4 RESENHA HISTÓRICA 1816, René Laennec inventa o Estetoscópio:
cilindro de madeira de 33cm de comprimento e canal de 7mm de diâmetro (estetoscópio rígido e monoauricular) SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 4

5 RESENHA HISTÓRICA 1852, George Camman inventa o estetoscópio biauricular SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 5

6 RESENHA HISTÓRICA Século de Ouro da Auscultação Cardíaca (Sec. XIX):
Laennec (1816) até Sir James Mackenzie (1908) Knight Ford Bell SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 6

7 RESENHA HISTÓRICA Fonendoscópio (Bazzi & Bianchi, 1894)
SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 7

8 ESTETOSCÓPIO MODERNO Composição: Olivas Tubos Cabeça
Diafragma (fonendoscópio) Campânula (estetoscópio) SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 8

9 Diafragma (fonendosc.)
ESTETOSCÓPIO MODERNO Diafragma (fonendosc.) Campânula (estetosc.) Altas frequências Baixas frequências SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 9

10 Diafragma (fonendosc.)
ESTETOSCÓPIO MODERNO Diafragma (fonendosc.) Campânula (estetosc.) Altas frequências Baixas frequências SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 10

11 ESTETOSCÓPIO MODERNO Posicionamento das olivas
(correcto alinhamento com canal auditivo externo) SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 11

12 FOCOS vs. ÁREAS AUSCULTATÓRIOS
Focos auscultatórios: Aórtico (2º EIC, BDE) Pulmonar (2º EIC, BEE) Tricúspide (5º EIC, BEE) Mitral (5º EIC, LMC) SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 12

13 FOCOS vs. ÁREAS AUSCULTATÓRIOS
Áreas auscultatórias: SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 13

14 SONS CARDÍACOS Teorias: Origem valvular
Aceleração / desaceleração massa sanguínea Origem parietal SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 14

15 SONS CARDÍACOS Primeiro som cardíaco (S1): Som de alta frequência
Coincide com oclusão das válvulas A-V Início da Fase de Contracção Isovolumétrica Audível em todos os focos auscultatórios Duas componentes habitualmente não diferenciáveis Mitral (M1) Tricúspide (T1) SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 15

16 SONS CARDÍACOS Segundo som cardíaco (S2): Som de alta frequência
Desaceleração do fluxo retrógrado da coluna de sangue da artéria aorta (A2) e do tronco pulmonar (P2) – duas componentes Incisura dos traçados de pressão da aorta ascendente e do tronco pulmonar A2 precede P2, pelo facto do tempo de ejecção ventricular direita mais prolongado que o tempo de ejecção ventricular esquerda SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 16

17 SONS CARDÍACOS Desdobramento fisiológico de S2:
Desfasamento temporal entre A2 e P2 Expiração: S2 é auscultado como um único som (< 30 mseg de separação) Inspiração – separação entre componentes é perceptível: 1) Atraso de P2 por aumento do retorno venoso ao VD que prolonga o tempo de ejecção do VD; 2) Antecipação de A2 pela diminuição da quantidade de sangue ao VE (por alargamento do leito pulmonar) que encurta o tempo de ejecção do VE Pesquisar no Foco Pulmonar: má irradiação de P2 A2 é audível em todos os focos SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 17

18 SONS CARDÍACOS Desdobramento persistente/fixo de S2:
Desdobramento audível durante a expiração tornando-se mais evidente na inspiração Patológico (ex.: atraso da activação eléctrica do ventrículo direito) SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 18

19 SONS CARDÍACOS Desdobramento paradoxal de S2: P2 precede A2
Desdobramento audível na expiração, imperceptível na inspiração Patológico (ex.: estenose da válvula aórtica - prolongamento da ejecção ventricular esquerda) SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 19

20 SONS CARDÍACOS Terceiro som cardíaco (S3): Som de baixa frequência
Final da Fase de Enchimento Rápido (Protodiástole) Limitação intrínseca da expansão longitudinal ventricular Origem: Ventrículo direito (intensidade máxima no Foco Tricúspide , acentua-se com a inspiração) Ventrículo esquerdo (intensidade máxima no Foco Mitral e acentua-se em decúbito lateral esquerdo) SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 20

21 SONS CARDÍACOS Terceiro som cardíaco (S3):
Pode ser fisiológico em crianças e jovens Pode traduzir patologia: Descompensação cardíaca (insuficiência cardíaca) Insuficiência das válvulas A-V …. Galope Protodiastólico ou Galope Ventricular SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 21

22 SONS CARDÍACOS Quarto som cardíaco (S4): Som de baixa frequência
Fase de Contracção Auricular (Telediástole) Origem: Ventrículo direito (intensidade máxima no Foco Tricúspide, acentua-se com a inspiração) Ventrículo esquerdo (intensidade máxima no Foco Mitral, acentua-se em decúbito lateral esquerdo) Patológico Galope Telediastólico ou Galope Auricular SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 22

23 SONS CARDÍACOS Estalidos de abertura: Cliques de ejecção:
frequência elevada protodiastólicos abertura válvulas A-V diagnóstico diferencial com S3 e desdobramento fisiológico S2 Cliques de ejecção: frequência elevada sistólicos protossistólicos (abertura vál. semilunares) meso e telessistólicos (prolapso válvulas A-V) SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 23

24 SONS CARDÍACOS Atrito pericárdico:
Fricção entre o folheto visceral e o folheto parietal Inflamação do pericárdio - pericardite Som de alta frequência, raspante Intensidade máxima no bordo esquerdo do esterno Mais evidente com o doente sentado, inclinado para diante e em expiração forçada Audível nas fases em que há maiores variações de volume ventricular: Contracção Auricular Ejecção Enchimento Rápido SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 24

25 SONS CARDÍACOS Sopros cardíacos:
Fenómenos acústicos de duração prolongada com origem num fluxo turbulento secundário a: 1) Fluxo excessivo através de uma área normal; 2) Fluxo normal através de uma área pequena ou irregular. A intensidade de um sopro é directamente proporcional à velocidade do fluxo sanguíneo, que por sua vez depende do gradiente de pressão SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 25

26 SONS CARDÍACOS Sopros cardíacos: Caracterização:
Localização no ciclo cardíaco Intensidade (Freeman & Levine) Intensidade máxima (origem anatómica) Irradiação Frequência Carácter (suave, aspirativo, musical, rude, áspero, piante, etc.) Resposta a manobras provocatórias SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 26

27 SONS CARDÍACOS Sopros cardíacos: Caracterização:
Localização no ciclo cardíaco Sistólico vs. Diastólico Proto, meso, tele, holo ou pan SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 27

28 SONS CARDÍACOS Sopros cardíacos: Intensidade:
Grau I – difícil percepção Grau II – perceptível Grau III – facilmente perceptível Grau IV – acompanhado por frémito (sensação palpatória) Grau V – audível com estetoscópio afastado da pele Grau IV – audível à cabeceira do doente SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 28

29 SONS CARDÍACOS Sopros mesossistólicos de ejecção: alta frequência
após a abertura das válvulas sigmoideias. tipicamente em crescendo-decrescendo de acordo com a velocidade de fluxo sanguíneo na aorta ascendente durante a Fase de Ejecção não englobam S2, uma vez que no final da Fase de Ejecção a velocidade de fluxo aórtico é insignificante Sopros Inocentes – criança, jovem Sopros funcionais – exercício, anemia Patológicos – ex.: estenose válvula aórtica SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 29

30 SONS CARDÍACOS Sopros holossistólicos: alta frequência
iniciam-se com S1 e prolongam-se para além do S2 durante a Fase de Relaxamento Isovolumétrico uma vez que nesta fase as pressões ventriculares ainda são superiores às pressões auriculares Exemplos: 1) Sopro da Regurgitação Mitral; 2) Sopro da Regurgitação Tricúspide; 3) Sopro da Comunicação Interventricular. SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 30

31 SONS CARDÍACOS Rodados: baixa frequência
após abertura das válvulas A-V fluxo turbulento por “barragem” A-V Exemplos: 1) Estenose Mitral; 2) Sopro de Austin Flint; 3) Rodado funcional SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 31

32 SONS CARDÍACOS Sopros diastólicos de regurgitação: alta frequência
Aórticos ou Pulmonares Iniciam-se imediatamente após S2, em decrescendo e têm uma duração variável Regurgitação moderada a duração é longa podendo prolongar-se até ao S1 seguinte Regurgitação aguda grave ou na regurgitação discreta a duração é curta. SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 32

33 Sopros contínuos: Gradiente de pressão ao longo de todo o ciclo cardíaco. Persistência de canal arterial Fístulas artério-venosa Coartação aorta Situações fisiológicas Sopro mamário da gravidez Sopro venoso SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 33

34 SONS CARDÍACOS Manobras provocatórias: Inspiração profunda
Manobra de Valsalva Posição de cócoras Esforço isométrico Inalação de nitrito de amilo (vasodilatador) SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, l 34

35 SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO l Dezembro 17, 2007 l 35

36 FISIOLOGIA VALVULAR CARDÍACA SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO
Dezembro 17, 2007 Eduardo Infante de Oliveira Presentation Title l April 28, l 36

37 FISIOLOGIA VALVULAR CARDÍACA SONS CARDÍACOS E AUSCULTAÇÃO
Dezembro 17, 2007 Eduardo Infante de Oliveira Presentation Title l April 28, l 37


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