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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES COM PARALISIA CEREBRAL SUBMETIDOS A TRATAMENTO CIRÚRGICO PARA CORREÇÃO DE PÉ TORTO NO SERVIÇO DE ORTOPEDIA DO HOSPITAL.

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1 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES COM PARALISIA CEREBRAL SUBMETIDOS A TRATAMENTO CIRÚRGICO PARA CORREÇÃO DE PÉ TORTO NO SERVIÇO DE ORTOPEDIA DO HOSPITAL MARTAGÃO GESTEIRA Autores: Fernando Cal Garcia Filho; Elaine Aparecida Ghirotto; Lucas Cortizo Garcia; Roberto Guarniero; Fabio Matos; Fernanda Cortizo Garcia.

2 INTRODUÇÃO A Organização Mundial de Saúde (1999) descreve a Paralisia Cerebral (PC) ou encefalopatia crônica não progressiva da infância como decorrente de lesão estática. O termo PC é usado para designar uma lesão em um cérebro imaturo, determinando alterações motoras como distúrbios da postura e do movimento. A Organização Mundial de Saúde (1999) descreve a paralisia cerebral (PC) ou encefalopatia crônica não progressiva da infância como decorrente de lesão estática, ocorrida no período pré, peri ou pós-natal, que afeta o sistema nervoso central em fase de maturação estrutural e funcional. A paralisia cerebral é o termo usado para designar uma lesão em um cérebro imaturo, determinando alterações motoras como distúrbios da postura e do movimento.

3 OBJETIVO A presenta pesquisa busca descrever o períl epidemiológico dos pacientes com Paralisia Cerebral (PC) submetidos a tratamento cirúrgico para correção de pé torto, bem como identificar o tipo de técnica cirúrgica mais prevalente utilizada.

4 CASUÍSTICA E MÉTODO Desenho do Estudo:
Estudo observacional retrospectivo. População e Local do Estudo: Dados registrados nos prontuários de pacientes com paralisia cerebral portadores de Pé Torto, atendidos no Serviço de Ortopedia do Hospital Martagão Gesteira, entre janeiro de 2013 a janeiro de 2014.

5 CASUÍSTICA E MÉTODO Critérios de Inclusão: Atendimento cirúrgico em pacientes com PC e pé torto no período de janeiro de 2013 a janeiro de no HMG (coletados através de prontuários). Critérios de Exclusão: Preenchimento incorreto dos prontuários de pacientes com PC e pé torto atendidos no ambulatório de ortopedia no HMG. Análise de Dados: A análise consistiu do cálculo de medidas de tendência central e frequência das variáveis. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO: Atendimento cirúrgico em pacientes com PC e pé torto no período de janeiro de 2013 a janeiro de 2014 no HIMG (coletados através de prontuários). CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO: Preenchimento incorreto dos prontuários de pacientes com PC e pé torto atendidos no ambulatório de ortopedia no HIMG. Analise de Dados: A análise consistiu do cálculo de medidas de tendência central e frequência das variáveis.

6 RESULTADOS Wynne-Davies 1964; Barker e Macnicol 2002
Lochmilher et.al 1998 O presente estudo apresentou uma maior frequência no sexo masculino 54,7%, achados semelhantes foram verificados nos estudos de Wynne-Davies 1964, Barker e Macnicol 2002 e Stewart em Embora na pesquisa não ter sido separado PTC de Pé torto, é sabido que o PTC tem uma maior prevalência no sexo masculino na proporção de 2:1, contudo não há uma explicação para a preferência do sexo masculino Lochmilher et.al 1998.

7 RESULTADOS Assumpção 2008. Ziv et.al1984 Lee e Baker 1980 Tabela 1
Em relação à idade, a moda foi 7 anos e a média foi de 7,42 anos, com idade mínima de 0,58 anos (2 meses) e idade máxima de 15,33 anos. O desvio padrão + 4,13 e a variância de + 17,07. Em relação á distribuição etária, constatou-se uma predominância na faixa acima de 7,42 anos, em consonância com os resultados obtidos por Assumpção em 2008, que defende o fato de que a cirurgia deva ser realizada acima de seis anos, pois abaixo desta idade, apresenta um alto índice de recidiva e deve ser evitada quando possível. Acredita-se que as cirurgias em pacientes com PC e pé torto sejam realizadas na vigência de idade superior a 5 anos em virtude da taxa de recidiva da deformidade ser menor a partir desta idade, conforme postulado por Ziv et al em 1984, e por Lee & Baker em 1980. No presente estudo encontrou-se 35,8% de cirurgias em pacientes menores de 6 anos, como não foi verificado a indicação da cirurgia, novos estudos são necessários para este alto índice cirúrgico abaixo de 6 anos. Talvez as cirurgias realizadas em menores de 6 anos no presente estudo sejam para correção de PTC, o que tem respaldo para o tratamento cirúrgico ser precoce.

8 RESULTADOS Lochmilher et.al 1998
A os dados referentes aos membros acometidos dos pacientes, trata-se da unilateralidade ou bilateralidade do membro acometido por PTC na PC. Evidenciou-se que a bilateralidade representou 53 (60,4%), ao passo que o comprometimento único do membro inferior direito e membro inferior esquerdo correspondeu a 15 (28,3%) e 6 (11,3%), respectivamente, conforme apresentado na tabela 3. Quanto ao membro, a bilateralidade foi o que prevaleceu com um total de 60,4%, endossando dados do estudo de Lochmilher et.al 1998, onde 50% dos casos foi bilateral.

9 RESULTADOS Assumpção 2008. Ponseti 2000. BOEHM et. al 2008.
Quanto à técnica cirúrgica, o alongamento de Aquiles correspondeu a 22 (41,5%) do total de pacientes, seguido de VULPIUS 20 (37,7%). Ainda no que tange ao manejo cirúrgico, a técnica Cincinatti e Talectomia com alongamento de Aquiles corresponderam a 5 (9,4%) da amostra. O Hálux Valgo com Alongamento de Aquiles foi de 1 (1,9%). (Tabela 4) As técnicas cirúrgicas empregadas nas deformidades dos pés de pacientes com sequela de Paralisia Cerebral atendidos no Hospital Martagão Gesteira foram 41,5% de alongamento de Aquiles, 37,7 de Vulpius, 9,4% Cincinatti, 9,4% (5) Talectomia com alongamento de Aquiles e 1,9% Hálux Valgo com Alongamento de Aquiles. Tais resultados apresentam correspondência, confluem com aqueles obtidos por Assumpção, em 2008 traz a cirurgia de Alongamento de Aquiles seguida de Vulpius como as duas principais e contrapõem-se aos achados de Ponseti, 2000 e BOEHM et. al, 2008, que caracterizam o método Ponseti como o preferencial o tratamento de PTC. O melhor tratamento ou a combinação ideal de técnicas ainda não existe. No Brasil há uma carência de estudos que tenham investigado especificamente a prevalência da paralisia cerebral (PC) no cenário nacional, bem como a associação desta com o pé torto congênito (PTC). Neste cenário é importante ressaltar que o tratamento cirúrgico de pé torto na PC está fundamentado muito mais na experiência do ortopedista do que em bases realmente científicas. Ante o exposto a presente pesquisa, apesar das dificuldades encontradas para realização da mesma e por ser um tema pouco discutido na literatura tem uma grande relevância, pois, demonstra a preocupação dos autores no tratamento cirúrgico nas crianças pés tortos paralíticos no NOSSO ESTADO.

10 DISCUSSÃO Na PC ocorrem desordens permanentes do desenvolvimento do movimento e postura, atribuídas a um distúrbio não progressivo que origina-se durante o desenvolvimento cérebrofetal ou infantil. A desordem motora na PC normalmente é acompanhada por distúrbios sensoriais, perceptivos, cognitivos, de comunicação e comportamental, por epilepsia e por problemas musculoesqueléticos secundários. Foram avaliados no total de 173 prontuários de pacientes submetidos à cirurgia em pé, destes, 120 foram excluídos (84 não tinham paralisia cerebral e 36 por preenchimento incorreto), e aproximadamente 31% preencheram os requisitos (paralisia cerebral e cirurgia em pé torto).

11 DISCUSSÃO Ziv et al (1984) e Lee & Baker(1980)- as cirurgias em pacientes com PC e pé torto sejam realizadas na vigência de idade superior a 5 anos em virtude da taxa de recidiva da deformidade ser menor a partir desta idade. Wynne-Davies (1964), Barker & Macnicol (2002) e Stewart(1951) - O presente estudo apresentou uma maior frequência no sexo masculino 54,7%, achados semelhantes foram verificados nos estudos seus estudos. Lochmilher et.al (1998) - sabido que o pé torot tem uma maior prevalência no sexo masculino na proporção de 2:1, contudo não há uma explicação para a preferência do sexo masculino, semelhante ao nosso estudo. Foram avaliados no total de 173 prontuários de pacientes submetidos à cirurgia em pé, destes, 120 foram excluídos (84 não tinham paralisia cerebral e 36 por preenchimento incorreto), e aproximadamente 31% preencheram os requisitos (paralisia cerebral e cirurgia em pé torto).

12 DISCUSSÃO Assumpção (2008) - seus resultados correspondem aos nossos, pois as técnicas cirúrgicas empregadas na correção das deformidades dos pés de pacientes com de PC, foram: de alongamento de Aquiles 41,5% , de Vulpius 37,7%, Cincinatti 9,4%, Talectomia 9,4% e Hálux Valgo com Alongamento de Aquiles 1,9%. O melhor tratamento ou a combinação ideal de técnicas ainda não existe. No Brasil há uma carência de estudos que tenham investigado especificamente a prevalência da paralisia cerebral (PC) no cenário nacional, bem como a associação desta com o pé torto congênito (PTC). Neste cenário é importante ressaltar que o tratamento cirúrgico de pé torto na PC está fundamentado muito mais na experiência do ortopedista do que em bases realmente científicas. Foram avaliados no total de 173 prontuários de pacientes submetidos à cirurgia em pé, destes, 120 foram excluídos (84 não tinham paralisia cerebral e 36 por preenchimento incorreto), e aproximadamente 31% preencheram os requisitos (paralisia cerebral e cirurgia em pé torto).

13 DISCUSSÃO Ante o exposto a presente pesquisa, apesar das dificuldades encontradas para realização da mesma e por ser um tema pouco discutido na literatura tem uma grande relevância, pois, demonstra a preocupação dos autores no tratamento cirúrgico nas crianças pés tortos paralíticos no NOSSO ESTADO. Foram avaliados no total de 173 prontuários de pacientes submetidos à cirurgia em pé, destes, 120 foram excluídos (84 não tinham paralisia cerebral e 36 por preenchimento incorreto), e aproximadamente 31% preencheram os requisitos (paralisia cerebral e cirurgia em pé torto).

14 CONCLUSÃO Os pacientes estudados apresentaram o seguinte perfil epidemiológico: idade média de 7,42 anos, predomínio do sexo masculino com 54,7%. A bilateralidade aconteceu em 60,4% e houve uma predominância de 41,5% na técnica cirúrgica de alongamento de Aquiles em comparação com as demais técnicas. A presente pesquisa demonstrou que os pacientes estudados apresentaram o seguinte perfil epidemiológico: idade média de 7,42 anos, predomínio do sexo masculino com 54,7%. A bilateralidade aconteceu em 60,4% e houve uma predominância de 41,5% na técnica cirúrgica de alongamento de Aquiles em comparação com as demais técnicas.


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