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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PSICOFARMACOLOGIA

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Apresentação em tema: "INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PSICOFARMACOLOGIA"— Transcrição da apresentação:

1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PSICOFARMACOLOGIA
André F. Carvalho Especialista em Psiquiatria - ABP Doutor em Neurociências - UFRGS

2 UMA MUDANÇA DE PARADIGMA
Psiquiatria da primeira metade do século XX: psicanálise, hipóteses psicológicas e modelo manicomial; Início dos anos 1950: descobertas paralelas iniciaram a moderna psicofarmacologia; Cade (1949): benefícios do lítio na mania; Clorpromazina (1954): antihistamínico pré-cirúrgico; Eficaz como antimaníaco e antipsicótico- “droga milagrosa”;

3 UMA MUDANÇA DE PARADIGMA
Iproniazida (1952): tuberculostático: primeiro IMAO; Imipramina (1957): primeiro tricíclico; pacientes deprimidos tratados no primeiro ano após liberação; Meprobamato (1955): ansiolítico mais seguro que os barbitúricos; Clordiazepóxido (1957): primeiro benzodiazepínico; Paul Janssen (1958): haloperidol.

4 RESISTÊNCIA Transição psicanálise---psiquiatria biológica;
Dificuldades adaptativas; Mudanças curriculares.

5 SIGMUND FREUD (1930) A esperança do futuro está na química orgânica ou no seu acesso através da endocrinologia...Esse futuro é muito distante, mas alguém deve analisar cada caso de psicose, por que um dia esse conhecimento guiará a terapia química.

6 AVANÇOS RECENTES Clozapina (1970): primeiro antipsicótico atípico;
Fluoxetina (1987): primeiro inibidor seletivo de recaptura de serotonina; Hipótese dopaminérgica da esquizofrenia (Carlsson, 1981); Hipótese monoaminérgica da depressão (Carlsson, 1981) .

7 Integração- O racional
Antidepressivos em dose única (reboxetina 4 mg e citalopram 20 mg) aumentam o reconhecimento de voluntários normais para faces com expressão emocional positiva em detrimento das negativas (Harmer et al., 2003); Pacientes com TOC que respondem à terapia comportamental apresentam diminuição do metabolismo do núcleo caudado direito (Baxter, 1992).

8 Drogas: como chegam nas farmácias?
Estudos em cultura de células, DNA, animais, potencial mutagênico e carcinogênico, IL50, toxicidade; FASE I: estudos em sujeitos saudáveis, ECG, farmacocinética; FASE II: estudos em pacientes selecionados; FASE III: estudos em grupos maiores de pacientes-comparação com tto. convencional; FASE IV: ensaios multicêntricos e farmacovigilância e relação risco-benefício.

9 EPIDEMIOLOGIA DO USO DE PSICOFÁRMACOS
Na cidade de São Paulo: 11,7% dos indivíduos masculinos e 24,6% dos femininos---casos psiquiátricos; 101,6/1000 habitantes: usaram um psicotrópico no ano da pesquisa; Fármaco mais utilizado: benzodiazepinas (+ freqüente nas mulheres); Prescritores: clínico geral (46,9%) e cardiologista (15,3%). Mari et al., 1993.

10 ESTRUTURA NEURONAL

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12 FARMACODINÂMICA

13 NEUROTRANSMISSORES

14 NEUROTRANSMISSORES

15 BENZODIAZEPÍNICOS

16 BENZODIAZEPÍNICOS Potencial de dependência: pacientes com transtornos de personalidade, dependentes de outras drogas; Usos: insônia, mania aguda, transtornos de ansiedade, medicação pré-anestésica; Abstinência: retirada gradual;

17 BENZODIAZEPINAS

18 AZAPIRONAS Buspirona: age como agonista pacrcial do receptor 5-HT1A;
Excelente droga para o tratamento do TAG e para potencialização de ISRS; Doses de mg/dia bid; Efeitos adversos: cefaléia, náusea, tonturas e tensão.

19 ANTIDEPRESSIVOS IMAO: Inibidores de monoaminaoxidade (fenelzina, tranilcipromina); ISRS: Inibidores seletivos de recaptura de serotonina (Fluoxetina, citalopram, paroxetina, escitalpram, sertralina); ISRN: Inibidores seletivos de recaptura de noradrenalina: reboxetina; Triciclicos: amitriptilina, imipramina; ISRDN: Bupropiona; ISRSN: duloxetina e venlafaxina; ISRS + Antagonista alfa-2: Mirtazapina

20 Noradrenérgico Serotoninérgico Dopaminérgico

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22 POR QUE OS ANTIDEPRESSIVOS DEMORAM A FAZER EFEITO?

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26 Droga 5-HT NE Ach H1/H2 Alfa 1 + ++ +- +++ Imipramina Amitriptilina
Nortriptilina Clomipramina Maprotilina

27 CUIDADO! Efeito quinidina-like---clase IA;
Lentificação da condução cardíaca; Indicado p/ algumas arritmias Glaucoma de ângulo estreito Epilépticos: evitar Clomipramina, Maprotilina e Amoxapina

28 CUIDADO!!! Virada Maníaca Alteração do padrão dos ciclos
Cuidado também com a retirada Margem de segurança estreita Overdose Morte: Arritmias/Convulsões

29 Antidepressivos

30 Antidepressivos

31 Estimulação do nervo vago

32 TERAPIA DA DEPRESSÃO Objetivo do tratamento da depressão: remissão sustentada; Sintomas residuais: aumentam o risco de recaídas/recorrências e causam sofrimento ao pacientes; Apenas 30-45% atingem remissão após primeiro tratamento antidepressivo. Todos os antidepressivos tem igual eficácia.

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34 PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS DOS ISRS
Efeitos colaterais sexuais (anorgasmia, disfunção erétil); Náuseas e vômitos; Diarréia: sertralina; Aumento de peso: menos acentuado com a fluoxetina; Venlafaxina: pode acarretar elevação da PA em doses > 300 mg/dia.

35 CITOCROMOS CYP são enzimas antigas filogeneticamente;
Representadas como família, subfamília e gene responsável por sua transcrição; Se a homologia está entre 55-99% a enzima pertence à mesma subfamília; Enzimas estereoidogênicas ou xenobioóticas;

36 INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS COM ISRS
Paciente idoso e hipertenso tratado com propranolol desenvolve depressão: inicio fluoxetina, paciente cai e fratura fêmur; Fluoxetina: inibidor potente de CYP2D6 que metaboliza propranolol; Solução: citalopram inibe fracamente CYP2D6. Fluoxetina>Paroxetina>Sertralina>Citalopram>Fluvoxamina.

37 AGOMELATINA: UM NOVO ANTIDEPRESSIVO?
Antagonista de receptores 5-HT2C e agonista melatoninérgico (tipos 1 e 2); Aumenta o neurotransmissão melatoninértgica; Corrige alterações do ritmo circadiano presentes em pacientes com depressão maior; Tem efeito ansiolítico.

38 INDICAÇÕES “Can we keep calling antidepressants antidepressants?”
Serotoninérgicos: transtornos de ansiedade, bulimia nervosa, anorexia, depressão bipolar, transtorno de personalidade limítrofe;

39 Depressão: as fases do tratamento

40 Depressão: erros comuns no tratamento
Não investigar presença de sintomas maníacos ou hipomaníacos ao longo da vida; Não educar previamente o paciente de que o tratamento é longo; Usar o antidepressivo por tempo inadequado; Considerar depressão refratária após falta de resposta à uma sub-dose (p.e., amitrptilina 50 mg/dia).

41 OBRIGADO


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