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A ética kantiana.

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Apresentação em tema: "A ética kantiana."— Transcrição da apresentação:

1 A ética kantiana

2 Obras sobre o tema Fundamentação da metafísica dos costumes (1785)
Crítica da razão prática (1788) Metafísica dos costumes ( )

3 Relembrando a epistemologia kantiana
Conhecimento do mundo material / científico Formas da sensibilidade; categorias do entendimento A priori (formas que estão presentes antes da experiência; dizem respeito unicamente ao sujeito; são imutáveis, necessárias e universais) Conteúdo do mundo A posteriori (conteúdo do conhecimento que chega através da experiêcia; diz respeito ao mundo dos objetos, exterior ao sujeito; tais conteúdos são mutáveis, contingentes e particulares)

4 Pretensão kantiana no que diz respeito à moral
Determinar o PRINCÍPIO SUPREMO da moralidade/ ação moral Ou seja: o que Kant pretende encontrar na filosofia moral corresponde àquilo que ele investigou como o a priori na sua teoria do conhecimento. Ou ainda: Kant pretende encontrar o princípio moral que antecede qualquer dilema moral efetivamente vivenciado. Ele busca o princípio que, independente de toda e qualquer experiência, deve se sobrepor a toda e qualquer experiência vivenciada pelo sujeito moral.

5 Repetindo e concluindo…
A moral kantiana não é uma moral relativa às situações da vida, daí ao filósofo procurar um princípio que independa de qualquer situação vivida, que seja anterior a qualquer situação de modo inclusive a poder orientar a nossa conduta. Diante disso, os sentimentos para Kant não podem ser o fundamento da moral, pois são parciais e tendenciosos. Diferentemente de Rousseau, para Kant não há bondade natural, em realidade, por natureza, guiados pelos nossos desejos, somos cruéis e egoístas.

6 Fundamento da moralidade
RAZÃO Fundamento da moralidade Único fundamento capaz de criar um critério universal/ princípio supremo para a ação moral

7 PERGUNTA Como a razão é capaz de guiar a ação humana através de um princípio supremo?

8 A AÇÃO HUMANA KANT ARISTÓTELES Para o filósofo alemão a ação humana [moral] deve ser compreendida pelo motivo que lhe originou e não pelo resultado dela originado.

9 Em Kant, a moralidade de um ato independe da sua utilidade ou mesmo das suas consequencias.
O valor moral de um ato está no motivo que deu origem à ação. Kant, portanto, não invalida a moralidade da ação segundo seus resultados externos, posto que esses são imprevisíveis, estando inclusive sujeitos ao determinismo das leis naturais. Quando a razão é o fundamento do motivo que originou a ação, temos o que Kant identifica como vontade.

10 Motivos geradores de ação
Inclinações naturais e desejos  não estão relacionados à ação moral Vontade  para Kant a vontade é racional, é resultado do exercício da razão

11 Para Kant então… Vontade Racional Resultado do exercício da razão
Desejo Instinto Apetites

12 Repetindo… Motivo que dá origem a uma ação humana Desejo
Tem por fundamento os nossos instintos, a nossa natureza animal, corpórea, material. É múltiplo. Ex.: posso agir motivada desejo de comer, de dormir, de dominar, de sentir prazer etc. Vontade Tem por fundamento a racionalidade humana. É una. Eu tenho vontade de obedecer por dever ao princípio supremo da moralidade.

13 Capaz de elaborar o princípio supremo ou lei universal da moralidade
Resumindo… Razão Capaz de elaborar o princípio supremo ou lei universal da moralidade Capaz de criar em nós uma vontade de obedecer ao princípio supremo por dever (e não porque nos sentimos obrigados a obedecer)

14 O Ato moral A razão humana deve ser capaz de conceber um princípio supremo que através da vontade converte-se em ação moral. Princípio supremo da moralidade Razão Ato moral Vontade de obedecer ao principio por dever

15 A liberdade Para Kant, só somos livres quando por vontade (e não por desejo, inclinação ou mesmo coação) agimos de acordo com o princípio supremo da moralidade.

16 Respondendo à pergunta..
Como a razão é capaz de guiar a ação humana através de um princípio supremo? ATRAVÉS DA VONTADE. A RAZÃO É CAPAZ DE CRIAR EM NÓS A VONTADE DE OBEDECER POR DEVER O PRINCÍPIO SUPREMO DA MORALIDADE.

17 QUAL É O PRINCÍPIO SUPREMO DA MORALIDADE?
PERGUNTA 2 QUAL É O PRINCÍPIO SUPREMO DA MORALIDADE?

18 PRINCÍPIO SUPREMO DA MORALIDADE LEI MORAL UNIVERSAL IMPERATIVO CATEGÓRICO

19 O IMPERATIVO CATEGÓRICO
Para Kant o princípio supremo da moral deve ser uma lei universal. É imprescindível que o fundamento das nossas ações seja válido para todos e aceito por todos, independentemente das diferenças culturais, religiosas e individuais. Para Kant uma lei moral que seja válida universalmente só é possível através da razão prática. Assim, o filósfo afirma que a lei moral precisa ser apresentada na forma de um imperativo categórico, uma fórmula que ordena de modo incondicional, isto é, independente de todas e quaisquer circunstancias externas.

20 Imperativo categórico versus Imperativo hipotético
Ordena uma ação como meio para alcançar outra coisa; Ordena uma ação que tem como condição da sua realização alguma circunstância externa; Está relacionado aos desejos e as inclinações naturais. Visa uma ação que é boa em si e não um meio que possibilita alcançar uma outra coisa; É incondicionada e autônoma; Está relacionada à vontade que tem por fundamento a razão prática.

21 As três formulações do imperativo categórico
Age unicamente de tal forma que sua ação possa se converter em lei universal; Age de tal modo que sua regra de conduta possa ser convertida em lei universal da natureza; Age de acordo com princípios que façam com que trate a humanidade sempre como fim e nunca como um meio.

22 O Imperativo categórico como FORMA
A lei moral universal, afirma Kant, não se apresenta através de um conjunto de conteúdos fixos, que definiriam a essência de cada virtude e diriam quais atos deveriam ser praticados e evitados em cada circunstância de nossa vida. A lei moral não é um manual de virtudes nem uma lista de "faça isto" e "não faça aquilo” – de modo que a podemos prescindir de usar o nosso próprio entendimento. A lei moral, o princípio supremo da moralidade é uma forma que deve valer para toda e qualquer ação moral. Cabe a nós aplicá-la. Já na introdução do seu Fundamentação da metafísica dos costumes, o filósofo admite a dificuldade desta aplicação.

23 Um outro modo de explicar o ato moral
Forma da moralidade Conteúdo da moralidade Imperativo categórico Nossas múltiplas ações motivadas pela vontade ATO MORAL A posteriori A priori

24 Perguntas 3 e 4 Mas como a vontade de submetermos as nossas ações ao imperativo categórico (lei moral universal) pode se caracterizar como liberdade? Submeter-se a leis não caracteriza justamente a condição de perda da liberdade?

25 Liberdade como um dever
Não somos apenas seres racionais. Também somos seres naturais, submetidos à causalidade necessária da Natureza. Nosso corpo e nossa psique são feitos de apetites, impulsos, desejos e paixões. Nossos sentimentos, nossas emoções e nossos comportamentos são a parte da Natureza em nós, exercendo domínio sobre nós, submetendo-se à causalidade natural inexorável. Quem se submete a eles não pode possuir a autonomia ética. A Natureza nos impele a agir por interesse. Este é a forma natural do egoísmo que nos leva a usar coisas e pessoas como meios e instrumentos para o que desejamos. Além disso, o interesse nos faz viver na ilusão de que somos livres e racionais por realizarmos ações que julgamos terem sido decididas livremente por nós, quando, na verdade, são um impulso cego determinado pela causalidade natural. Agir por interesse é agir determinado por motivações físicas, psíquicas, vitais, à maneira dos animais. Visto que apetites, impulsos, desejos, tendências, comportamentos naturais costumam ser muito mais fortes do que a razão, a razão prática e a verdadeira liberdade precisam dobrar nossa parte natural e impor-nos nosso ser moral. Elas o fazem obrigando-nos a passar das motivações do interesse para o dever. Para sermos livres, precisamos ser obrigados pelo dever de sermos livres. Assim, á colocação sobre o perigo de a educação ética constituir-se em violência contra nossa natureza espontaneamente passional, Kant responderá que pelo contrário, a violência estará em não compreendermos nossa destinação racional e em confundirmos nossa liberdade com a satisfação irracional de todos os nossos apetites e impulsos. O dever revela nossa verdadeira natureza. Marilena Chauí

26 Razão Teórica versus Razão Prática
A razão teórica conhece as leis naturais a que estamos submetidos. Estamos submetidos às leis naturais quer queiramos ou não. A razão prática cria/postula a lei moral que deve reger a nossa vontade. Só somos seres morais caso submetamos as nossas ações à lei moral oriunda da razão prática através da nossa vontade.

27 Razão Teórica versus Razão Prática
A razão teórica tem por objetivo conhecer uma realidade que independe da intervenção humana, posto que se apresenta segundo as leis da causa e do efeito. (Reino da necessidade) A razão prática, ao legislar sobre a vontade, por meio do imperativo categórico, cria a sua própria realidade, construída pelas ações. (Reino da liberdade)

28 Autonomia versus heteronomia
“[…] quando a razão legisla no interesse prático, ela legisla sobre seres racionais e livres, sobre sua existência inteligível independente de toda condição sensível. É, pois, o ser racional que se atribui a si mesmo uma lei pela sua razão”. Deleuze. A filosofia crítica de Kant. Do grego autonomía, de aut(o), ‘próprio’, ‘si mesmo’; e nomos, ‘regra’, ‘lei’, autonomia refere-se ao direito de reger-se segundo leis próprias, à capacidade de se governar por si mesmo, sem obedecer a outrem, provendo seus meios de vida. Para a filosofia iluminista, e esta diferencia-se de uma heteronomia (do grego heteronomía, de heter(o), ‘outro’, ‘outrem’; e nomos, ‘regra’, ‘lei’), quando se serve a uma autoridade imposta sobre os indivíduos, independentemente de sua vontade. É importante ressaltar, porém que a autonomia não significa não se submeter a qualquer autoridade é sancionada pela razão e exercida de modo que os cidadãos compreendam seus motivos e concordem com eles, não significa perda de autonomia.

29 Concluindo… Observem que quando as ações estão fundamentadas na lei moral universal, o bem comum, a comunidade humana se torna uma possibilidade mais concreta. É preciso que haja algo de comum em nossas ações, para que possamos construir uma coletividade. O filósofo afirma que esse comum é justamente a lei racional, a lei que nós próprios fazemos no exercício da nossa autonomia. Neste ponto temos, então, a passagem da ética para a política. O que dito de outro modo: a passagem do individual para o coletivo – um dos problemas mais urgentes enfrentados pela filosofia moderna.

30 Resumo dos conceitos e ideias estudados
Razão versus religião como fundamento da moralidade; Lei moral universal versus lei moral religiosa, cultural (particular); Ação moral considerada a partir do motivo que lhe originou: desejo versus vontade; Imperativo categórico versus Imperativo hipotético; Liberdade e ato moral; Razão prática e razão teórica; Autonomia versus heteronomia.


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