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RISCOS NO AMBIENTE DE TRABALHO

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Apresentação em tema: "RISCOS NO AMBIENTE DE TRABALHO"— Transcrição da apresentação:

1 RISCOS NO AMBIENTE DE TRABALHO
Mapeamento de Riscos Ambientais 28/04/2017

2 Riscos Ambientais: Pode ser considerado como risco no ambiente de trabalho toda e qualquer situação ou condição existente que proporcione prejuízos a saúde do trabalhador no desempenho de suas atividades profissionais Segundo as NRs são considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos locais de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. Riscos ergonômicos 28/04/2017

3 Riscos Ambientais Riscos físicos:
Ruído, Vibrações, radiação ionizante (raio-x, alfa , gama) radiação não-ionizante (radiação do sol, radiação de solda), temperaturas extremas (frio / calor), pressões anormais e umidade. 28/04/2017

4 Riscos Físicos RUÍDO O ruído é definido como um som indesejável, produto das atividades diárias da comunidade. O som representa as vibrações mecânicas da matéria através do qual ocorre o fluxo de energia na forma de ondas sonoras. 28/04/2017

5 o primeiro efeito fisiológico de exposição a níveis altos de ruído, é a perda de audição na banda de freqüência de 4 a 6 kHz. 28/04/2017

6 Outros efeitos causados pelo ruído alto nos seres humanos:
Aceleração da pulsassão; Estreitamento dos vasos sangüíneos e aumento da pressão sangüínea; Sobrecarga do coração causando secreções anormais de hormônios e tensões musculares. Os efeitos destas alterações aparecem na forma de mudança de comportamento: nervosismo; frustração; prejuízo no desempenho do trabalho; fadiga mental; perda da libido; 28/04/2017

7 denomina-se decibelímetro.
O equipamento utilizado para medição do nível de ruído e pressão sonora denomina-se decibelímetro. O homem pode ouvir sons com amplitudes entre 20 e 120 dB. A exposição a sons de elevada intensidade não é saudável, podendo até causar danos irreversíveis, recomenda-se uma exposição não superior a 70 dB. 28/04/2017

8 A perda total de audição pode acontecer se a pessoa fica sujeita diariamente, durante 8 horas seguidas, a sons com intensidade superior a 85 dB, como os registradores em discotecas fábricas de armamentos e aeroportos. O ruído de 140 dB pode destruir totalmente o tímpano, provocando o que se denomina "estouro do tímpano". Quando o nível de ruído atinge 100 dB pode causar o "trauma auditivo" e a conseqüente surdez. Ao nível de 120 dB, além de lesar o nervo auditivo, provocam, no mínimo, zumbido constante nos ouvidos, tonturas e aumento do nervosismo. 28/04/2017

9 Vibrações As vibrações podem reduzir o rendimento do trabalho, afetando a eficiência do trabalhador, gerando efeitos adversos a sua saúde. Os problemas orgânicos causados pela vibração, aparecem na grande maioria dos casos, após longo tempo de exposição. Nos casos de vibração de todo o corpo, podem aparecer problemas renais e casos de dores fortes na coluna. As vibrações localizadas nos braços e mãos provocam deficiências circulatórias e nas articulações. As ferramentas vibratórias manuais podem causar uma doença chamada “dedos brancos”, ou seja, é a perda da sensibilidade na ponta dos dedos das mãos.

10 Vibrações São medidas de controle para atenuar a exposição a vibrações: Evitar o contato entre o trabalhador e a ferramenta. Por exemplo: construir braços articulados para o manuseio de serras elétricas portáteis e esmerilhadeiras; reduzir as vibrações das máquinas, por meio de dispositivos técnicos que limitam tanto a intensidade das vibrações, como a transmissão das vibrações para o trabalhador; realizar montagens anti-vibratórias. Por exemplo: usar sapatas de borracha, calços entre a máquina e a superfície de apoio desta. Quanto à neutralização com o uso de equipamentos de proteção individual, não existe equipamento adequado e eficiente para tal fim, portanto, a proteção do trabalhador deverá ser realizada com equipamentos de proteção coletiva.

11 Radiações Ionizantes São aquelas provenientes de materiais radioativos como é o caso dos raios alfa, beta, gama ou são produzidos artificialmente em equipamentos. Os raios alfa e beta, possuem menor poder de penetração no organismo, portanto, oferecem menor risco. Os raios x e gama possuem alto poder de penetração no organismo, podendo produzir anemia, leucemia, câncer e também alterações genéticas. Do ponto de vista do estudo das condições ambientais, as radiações ionizantes de maior interesse de uso industrial são os raios x, gama e beta, e de uso não industrial são os raios alfa e nêutrons, cada um com uma faixa de comprimento de onda.

12 Radiações não Ionizantes
As radiações não ionizantes são radiações eletromagnéticas, cuja energia não é suficiente para ionizar os átomos dos meios nos quais incide ou atravessa. São consideradas pela legislação, como não ionizantes, as radiações: infravermelhos, microondas, ultravioleta e lasers. Os efeitos das radiações não ionizantes sobre o organismo humano dependem dos seguintes fatores: tempo de duração da exposição, intensidade da exposição, comprimento de onda da radiação e região do espectro em que se situam.

13 Radiações não Ionizantes
Onde encontramos as radiações não ionizantes: Raios infravermelhos Trabalhos com solda elétrica, com solda oxi-acetilênica, trabalhos com metais e vidros incandescentes, isto é, que ficam da cor laranja e emitem luz quando superaquecidos, e também nos fornos, fornalhas e processos de secagem de tinta e material úmido são atividades que produzem raios infravermelhos. Em trabalhos a céu aberto, o trabalhador fica exposto ao Sol, que é uma fonte natural emissora de raios infravermelhos. Em doses bem controladas, os raios infravermelhos são usados para fins medicinais. Mas, quando a intensidade dessa radiação ultrapassa os limites de tolerância, atingindo o trabalhador sem nenhuma proteção adequada, os raios infravermelhos podem causar sérios danos à saúde.

14 Radiações não Ionizantes
Onde encontramos as radiações não ionizantes: Microondas As microondas são encontradas em formas domésticas ou industriais: produzidas em estações de radar, radiotransmissão, fornos eletrônicos. As microondas causam nos seres humanos efeitos tais como: catarata, inibição do ritmo cardíaco, hipertensão arterial, intensificação da atividade da glândula tireóide, debilitação do sistema nervoso central, redução da capacidade do olfato, aumento da histamina no sangue e, pode causar até a morte do indivíduo.

15 Radiações não Ionizantes
Onde encontramos as radiações não ionizantes: Ultravioleta: São produzidas na indústria nos processos de solda elétrica, processos de foto-reprodução, esterilização do ar e da água, produção de luz fluorescente, sopragem de vidro, operações com metal quente (acima de 1000ºC), dispositivos usados pelos dentistas, processos de aluminotermia (atividade química com o emprego de alumínio em pó), lâmpadas especiais e o Sol emitem raios ultravioleta. Em pequenas doses (mais ou menos 15 minutos diários de exposição ao Sol), o ultravioleta é necessário ao homem porque é o responsável pela produção da vitamina D no organismo humano. Mas, em quantidades excessivas, pode causar graves prejuízos à saúde.

16 Radiações não Ionizantes
Onde encontramos as radiações não ionizantes: Laser: O laser é um feixe de luz direcional convergente, isto é, que se concentra em um só ponto. É muito utilizado em indústrias metalúrgicas para cortar metais, para soldar e também em equipamentos para medições a grandes distâncias. Os lasers são usados na indústria, na medicina, em pesquisas científicas, levantamentos geológicos e outros. Na indústria da construção civil, um dos mais usados é o laser hélio-neônio, que pode projetar uma linha de referência em operações tais como dragagem, abertura de túneis, construção de pontes e etc. É usado também processos de soldagem, alinhamento óptico, fotografias, medição de distâncias microscópicas. Na medicina, é usado em micro-cirurgia, em oftalmologia, para destruir tecidos malignos e, etc.

17 Saiba Mais ! Radiação Ionizante: partícula ou onda eletromagnética que ao interagir com a matéria, ioniza direta ou indiretamente seus átomos ou moléculas 28/04/2017

18 Saiba Mais ! A ionização ocorre quando existe um
desequilíbrio eletrônico dentro do átomo. Esse desequilíbrio é originado quando o n.º de prótons (+) se torna diferente do número de elétrons (-), transformando átomos em íons. (danos fisiológicos) 28/04/2017

19 Saiba Mais! Radiação Não-Ionizante
Conforme a sua freqüência podem ser apenas refletidas, absorvidas sem conseqüências, a medida que aumentam fazem contrações cardíacas, debilitação do sistema nervoso central e como efeitos agudos causam catarata ou até mesmo a morte. Fator determinante é o tempo de exposição. 28/04/2017

20 Iluminação Os níveis de iluminação devem ser medidos e avaliados em todos os setores da empresa, visando sua posterior comparação ao estabelecido pela legislação brasileira. 28/04/2017

21 Iluminação Segundo a NR 17 em todos os locais de trabalho deverá haver iluminação adequada, natural ou artificial, apropriada a natureza da atividade. A norma NBR-5413 estabelece os níveis mínimos de iluminancia em lux de um determinado ambiente. 28/04/2017

22 Quadro retirado da NBR-5413
28/04/2017

23 Iluminação O aparelho que mede o nível de iluminância (em lux) é o luxímetro. 28/04/2017

24 Riscos Físicos Temperaturas extremas
FRIO CALOR 28/04/2017

25 Calor São medidas de controle para atenuar a exposição ao calor: Aclimatação: é uma medida imprescindível, que consiste na adaptação lenta e progressiva do indivíduo a atividades que o exponham ao calor. Limitação do tempo de exposição: essa medida deve ser adotada de acordo com a análise da sobrecarga térmica, introduzindo-se períodos de descanso, alternados com tempos de trabalho. Educação sanitária e treinamento: os trabalhadores devem ser orientados quanto à higienização pessoal, de como a limpeza da pele e dos poros é importante para a saúde dos trabalhadores expostos a sobrecarga térmicas.

26 Calor São medidas de controle para atenuar a exposição ao calor: Controle Médico: os exames médicos são importantes, pois, permitem diagnosticar previamente indivíduos portadores de problemas cardio-circulatórios, renais ou de pele, hipertensos e outros, que não devem ser admitidos para trabalhar em locais quentes, para que sua condição preexistente não se agrave. c) Frio O corpo humano, quando exposto a baixas temperaturas, perde calor para o meio ambiente. Se as perdas de calor forem superiores ao calor produzido pelo metabolismo do trabalhador, haverá a vasoconstrição na tentativa de evitar a perda excessiva do calor corporal, e o fluxo sangüíneo será reduzido em razão direta da queda de temperatura sofrida.

27 Frio Se a temperatura interior do corpo baixar de 36°C, ocorrerá redução das atividades fisiológicas, diminuição da taxa metabólica, queda de pressão arterial e, conseqüente queda dos batimentos cardíacos, podendo-se chegar a um estado de sonolência, redução da atividade mental, redução da capacidade de tomar decisões, perda da consciência, coma e até a morte. Os casos mais comuns que se destacam pela ação do frio são: dermatites, gripes, inflamações das amídalas e da laringe, resfriados, algumas alergias, congelamento nos pés, mãos e problemas circulatórios, doenças reumáticas, ataque cardíaco e, etc. São medidas de controle para atenuar a exposição ao frio: Utilização de vestimentas adequadas; Aclimatação; Exames médicos periódicos

28 Riscos físicos Pressões Anormais
São locais de trabalho onde o trabalhador tem que suportar pressão do ambiente diferente da atmosférica. Podem causar embolia, aneurisma, derrame. Está relacionada a serviços de mergulho, construção de túneis ou de fundações submersas, de pontes, escavações de áreas de alicerces. 28/04/2017

29 Riscos físicos Pressões Anormais
Hipobárica: quando o homem está sujeito a pressões menores que a pressão atmosférica. Estas situações ocorrem a elevadas altitudes. (coceira na pele, dores musculares, vômitos, hemorragias pelo ouvido e ruptura do tímpano) Hiperbárica: quando o homem fica sujeito a pressões maiores que a atmosférica. (mergulho e uso de ar comprimido). 28/04/2017

30 Pressão Hiperbárica e seu uso na Medicina
28/04/2017

31 Riscos físicos Umidade
Faixa de desconforto a que corresponde à temperatura de 22 a 26 º C e umidade relativa do ar entre 45 e 50 %. 28/04/2017

32 Riscos físicos Umidade
Está presente nos locais de trabalho onde o trabalhador desenvolve sua atividade em ambiente alagado ou encharcado, com umidade excessiva, capaz de produzir danos a saúde. A umidade pode causar problema da pele, fuga de calor do organismo. Pode ser proveniente de qualquer processo que utilize a água (lavagem de máquinas e ambientes, lavagem de alimentos), pintura de ambientes com produção de vapor (estufas), ou também do próprio clima. 28/04/2017

33 Riscos Ambientais Riscos Químicos
Riscos químicos são: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores , etc. 28/04/2017

34 Riscos Químicos Aerosóis:podem ser encontrados na forma de gases e vapores, ou na forma de partículas. As partículas quando dispersas na atmosfera possuem estabilidade de suspensão e dividem-se em: Poeiras Fumos Névoas Neblinas 28/04/2017

35 Poeiras Aerosóis sólidos formados por desagregação mecânica de corpos sólidos. As partículas geradas tem em geral diâmetros maiores que um mícron Poeiras minerais Poeiras de madeira Poeira em geral 28/04/2017

36 Poeiras Podem causar pneumoconioses (estado mórbido decorrente da infiltração de poeiras instaladas que conferem endurecimento (fibrose) ao pulmão e pigmentam seu tecido) - caso da sílica ou até tumores de pulmão - caso do amianto; as poeiras mais grossas causam alergias e irritações nas vias respiratórias. 28/04/2017

37 Fumos Aerosóis sólidos formados por condensação de vapores, geralmente metálicos. As partículas geradas tem em geral diâmetros maiores que um mícron Fumos de solda 28/04/2017

38 Fumos Também podem causar pneumoconioses (caso da siderose - instalação de partículas de ferro, em siderúrgicas) ou envenenamento por metais pesados (caso do saturnismo - provocado pelo chumbo em fundições). 28/04/2017

39 Fumos - Riscos no Trabalho do Soldador
PERFIL A QUE OS SOLDADORES ESTÃO EXPOSTOS 1) Fumos Metálicos 2) Gases e vapores 3) Radiações 4) Riscos químicos 5) Riscos Físicos 6) Doenças ocupacionais 28/04/2017

40 Fumos - Riscos no Trabalho do Soldador
FUMOS METÁLICOS: - Os possíveis riscos a saúde causada por exposições a fumos metálicos durante a soldagem a arco com eletrodo metálico coberto dependem, obviamente do metal que esta sendo soldado e da composição do eletrodo. O componente principal do fumo gerado por aço doce é oxido de ferro. Os danos causados pela exposição ao fumo de oxido de ferro parecem ser limitados. A deposição de partícula de oxido de ferro no pulmão causa realmente uma pneumoconiose benigna conhecida como siderose. Não há enfraquecimento funcional do pulmão, nem proliferação de tecido fibroso, em um estudo abrangente sobre dados conflitantes Stokinger (1984) concluiu que oxido de ferro não carcinogênico para o ser humano. 28/04/2017

41 Gases - Riscos no Trabalho do Soldador
2) GASES E VAPORES: - A soldagem a arco com eletrodo metálico coberto tem o potencial de fixar o nitrogênio atmosférico na forma de oxido de nitrogênio em temperaturas acima de 600º C. Concentrações não são um problema de soldagem em oficinas abertas. Não fora identificado em mais de 100 amostras de soldagem a arco com eletrodos metálico coberto, uma exposição ao dióxido de nitrogênio, maior que 0,5 ppm em uma larga variedade de condições de operações. O oxigênio é fixado também na forma de ozônio pelo arco, mais ainda assim não é um contaminante significativo nas operações de soldagem a arco com eletrodo metálico coberto. 28/04/2017

42 Radiação - Riscos no Trabalho do Soldador
3) RADIAÇAO: - A radiação gerada pela soldagem a arco com eletrodo coberto cobre o espectro que vai desde a faixa IV-C de comprimento de ondas até a faixa UV-C. Até o momento não há nenhuma evidencia danos aos olhos causados por radiação IV proveniente da soldagem a arco, a condição conhecida com “areia no olho”, da soldagem a arco. A condição conhecida como “olho de arco”, “queimadura por luz” é causada pela exposição à radiação na faixa UV-B. 28/04/2017

43 Riscos no Trabalho do Soldador
4) Soldagem a arco sob gás com eletrodo de Tungstênio (GTA) As concentrações de fumo de solda a arco sob gás com eletrodo de tungstênio são mais baixas do que na soldagem com vareta manual e do que na soldagem com eletrodo metálico. Soldagem a arco sob gás com eletrodo de tungstênio de alta energia produz concentrações de dióxido de nitrogênio na posição do soldador, a concentração máxima anotada pelo autor é de 3,0ppm. O argônio produz maiores concentrações de dióxido do que o Helio. 28/04/2017

44 Riscos no Trabalho do Soldador
5) Solda de arco submerso (SAW): - Como era de se esperar as concentrações de fumo de metal na solda de arco submerso são menores do que aquelas das soldas de arco coberto ou de gás devido ao fundente agir como cobertura, o arco é mantido só o fundente sem centelhas, fumaças ou chispas. Este método produz apenas 1/8 (um oitavo) de fumo em comparação com outros procedimentos. Uma analise do fumo da solda a arco submerso mostra concentrações significativas de dióxido de sílica, oxido de ferro, fluoreto e manganês. 28/04/2017

45 Riscos no Trabalho do Soldador
6) Soldagem e corte a arco de plasma (PAW E PAC) – Os danos a saúde causada pela solda de plasma é semelhante a aqueles apresentados pela solda de arco sob gás com eletrodo de tungstênio, mas ela introduz alguns problemas novos. O espectro de UV oriundo a arco de plasma é muito mais intenso do que em outros sistemas de solda o arco com gás inerte. Isto resulta em exposição relevante da pele e dos olhos e exige roupas especiais e proteção para os olhos. 28/04/2017

46 Riscos no Trabalho do Soldador
7) Solda a laser: - Rocwell e Moss (1983) estudaram tanto a radiação em feixes como a dispersa proveniente de laser da classe 4 Nd: YAG em uma aplicação de solda encontraram que a reflexão do raio pode produzir risco, a radiação em feixes para níveis de carga até 0,3 KW apresenta pequenos riscos, outros autores recomendam proteção mínima para os olhos com densidade ótica de 6 em 1,06mm e uma densidade ótica de 1 para luz azul, para o controle de ambas as radiações diretas e indiretas. 28/04/2017

47 Riscos no Trabalho do Soldador
8) Soldagem e corte a maçarico: - Os fumos metálicos se originam no metal, base de enchimento e do fundente, a concentração de fumo encontrada nas operações de solda no local dependente principalmente do grau de enclausuramento da área de trabalho e da qualidade da ventilação, uma vez que a solda a gás ou de maçarico é realizada em temperaturas inferiores a aquelas da solda de arco raramente se usa chumbo, zinco e cádmio, os quais tem pressões de vapores relevantes mesmo em temperaturas baixas. O risco de danos principal na solda a gás em espaços fechados é devido à formação de dióxido de nitrogênio, as concentrações maiores ocorrem quando o maçarico esta queimando se estar soldando. Strizkerkiy (1962) encontrou concentrações de dióxido de nitrogênio de 280 mg/m3 em um espaço sem ventilação e de 12mg/m3 em um espaço com alguma ventilação. 28/04/2017

48 Riscos no Trabalho do Soldador
NORMAS PARA EPI´S USO DE EPI´S: 1- Botas com solado isolante 2- Perneiras em couro 3- Avental em couro 4- Mangotes 5- Luvas 6- Mascaras tipo escudo ou capacete Fumos e gases são gerados durante a soldagem e é prejudicial à saúde, é aconselhável a utilização de sistemas de ventilação ou exaustão para proteção do soldador 28/04/2017

49 Névoas Aerosóis constituídos
por partículas líquidas, independente da natureza e do diâmetro das partículas, formadas por desagregação mecânica de corpos líquidos. Névoa de tinta 28/04/2017

50 Névoas Podem provocar efeitos diversos, conforme a natureza do líquido que foi disperso, por exemplo, uma névoa de óleo de máquina pode provocar dermatite se cair na pele da pessoa, ou pode causar problemas alérgicos e pulmonares se for respirada. 28/04/2017

51 Aerossóis líquidos, formados por condensação de vapores.
Neblina Aerossóis líquidos, formados por condensação de vapores. 28/04/2017

52 Neblina Podem causar os efeitos da umidade (ver riscos físicos), ou outros efeitos diversos, em razão da natureza do líquido que foi evaporado, por exemplo, uma neblina de ácidos pode se formar dentro de um galpão de galvanização (tratamento superficial de metais), irritando os olhos, a pele e as vias respiratórias das pessoas. 28/04/2017

53 Vapores São substâncias que se encontram no estado gasoso como resultado de algum tipo de alteração no seu estado normal e temperatura ambiente. Podem causar efeitos diversos, conforme sua natureza. Estão geralmente relacionados aos efeitos da umidade (ver riscos físicos) e das neblinas. 28/04/2017

54 Gases São elementos ou substâncias que, na temperatura normal, estão no estado gasoso. Podem ser asfixiantes (gás de cozinha, acetileno, argônio, gás carbônico) ou tóxicos (monóxido de carbono, amônia, cloro). 28/04/2017

55 Riscos ambientais Riscos biológicos
Microorganismos indesejáveis: bactérias (antraz), fungos (parasitas), protozoários, bacilos (bacilo de Kock) 28/04/2017

56 Agentes Biológicos Os agentes biológicos são microorganismos presentes no ambiente de trabalho que podem penetrar no organismo humano pelas vias respiratórias, ou através da pele, ou por ingestão, tais como: bactérias, fungos, vírus, bacilos, parasitas e outros. Estes microorganismos, na maioria, são invisíveis a olho nu. Estes agentes biológicos são capazes de produzir doenças, deterioração de alimentos, mau cheiro, etc. Apresentam muita facilidade de reprodução.

57 Agentes Biológicos Os casos mais comuns de manifestação são: - Ferimentos e machucaduras que podem provocar infecção por tétano, hepatite, tuberculose, micoses da pele, etc., podem ser levados por outros funcionários para o ambiente de trabalho; - Diarréias causadas pela falta de higiene em ambientes de alimentação; - Alergias provocadas por bolor; - Pediculoses, (piolhos e parasitas); - Escabiose (sarna), provocada por parasita.

58 Agentes Biológicos As medidas preventivas que contribuem para reduzir os riscos de exposição aos agentes biológicos são: vacinação, métodos de controle e EPIs. - Como método de controle pode-se citar os equipamentos de sucção, sistemas de ventilação e contêiner para descarte de instrumentos contaminados. - O uso de EPIs adequados pelos trabalhadores, ajudam a prevenir a exposição aos materiais infecciosos. Tais equipamentos incluem, entre outros: luvas, aventais, óculos de segurança, máscaras e roupas apropriadas.

59 Agentes Biológicos Como cuidados que o trabalhador deve ter, podem-se citar: - Retirar o equipamento de proteção antes de deixar a área de trabalho, de forma a não contaminar sua roupa pessoal; - Colocar os equipamentos de proteção usados, nos locais apropriados, para que sejam armazenados, lavados, descontaminados ou descartados; - Substituir os equipamentos de proteção quando a sua função de proteção estiver comprometida; - Luvas descartadas não devem nunca ser reutilizadas;

60 28/04/2017

61 Riscos ambientais Riscos ergonômicos
Local de trabalho inadequado (anti-ergonômico), levantamento e transporte de pesos sem meios auxiliares corretos, postura inadequada. 28/04/2017

62 Agentes Ergonômicos a) Esforço físico intenso - Levantamento constante de pesos (mesmo dentro dos limites); - Acionamento freqüente dos músculos; Movimentação ininterrupta; Podem causar fadiga progressiva, levando a problemas crônicos de saúde como enfraquecimento muscular, alterações articulares e queda das reservas de energia do corpo.

63 Agentes Ergonômicos São fatores ergonômicos considerados causadores de prováveis danos à saúde do trabalhador: b) Levantamento e transporte manual de peso Sendo o peso excessivo e o caminho para seu transporte inadequado. Cada pessoa tem um limite de peso que pode levantar, transportar e descarregar. Deve haver exame médico adequado para se apurar a capacidade de cada um.

64 Agentes Ergonômicos São fatores ergonômicos considerados causadores de prováveis danos à saúde do trabalhador: c) Exigência de postura inadequada Conforme o serviço que se vai executar, poderá surgir uma posição inadequada para o corpo, como trabalhar constantemente em pé e parado (ou com pouca movimentação), trabalhar constantemente sentado em móveis sem regulagem, dobrar o corpo de maneira excessiva (manutenção de maquinário), pode causar desvios de coluna vertebral, distensões, luxações, cãibras, deformações musculares, etc.

65 Agentes Ergonômicos São fatores ergonômicos considerados causadores de prováveis danos à saúde do trabalhador: d) Controle rígido de produtividade Os métodos de trabalho deixam uma margem muito pequena ou quase inexistente, para que haja adaptação do sistema produtivo ao desgaste progressivo do organismo humano durante uma jornada. Por exemplo, no começo do dia, um trabalhador consegue produzir 200 peças por hora, no final do dia, seu rendimento será, logicamente, menor, porém a programação de produção não leva isto em conta, exigindo uma sobrecarga do organismo.

66 Agentes Ergonômicos São fatores ergonômicos considerados causadores de prováveis danos à saúde do trabalhador: e) Imposição de ritmos excessivos Está relacionado à velocidade com que o trabalho se realiza, exigindo rapidez do trabalhador, este, então, fica com uma tendência de “mecanizar” seus atos, provocando respostas inadequadas de vício de procedimento, dentro disso, reside uma grande chance de causar acidentes, além do desgaste orgânico.

67 Agentes Ergonômicos São fatores ergonômicos considerados causadores de prováveis danos à saúde do trabalhador: f) Trabalho em turnos diurno e noturno O revezamento de turnos causa descontrole do relógio biológico de uma pessoa, ou seja, faz com que o funcionamento do organismo seja alterado freqüentemente, causando insônia, má digestão, sono em horas impróprias, dentre outras. O trabalho exclusivamente noturno tem menos efeito, porém, também causa alteração no ritmo normal do organismo, provocando isolamento social no indivíduo.

68 Agentes Ergonômicos São fatores ergonômicos considerados causadores de prováveis danos à saúde do trabalhador: g) Jornadas de trabalho prolongadas Excesso de horas extras ocasiona fadiga crônica no trabalhador, podendo daí surgir diversas doenças devido ao desgaste orgânico. h) Monotonia e repetitividade Processos de trabalho, como montagens em série, tendem a causar monotonia no trabalhador e a desestimular o cérebro, podendo causar processos psicológicos de adversidade e irritação quanto ao ambiente.

69 Agentes Ergonômicos São fatores ergonômicos considerados causadores de prováveis danos à saúde do trabalhador: i) Outras situações causadoras de “stress” físico e/ou psíquico: - Iluminação inadequada; - Ruído perturbador; - Odores incômodos; - Poluentes; - Comunicação visual descontrolada; - Clima muito seco; - Trabalho em ambientes confinados; - Excesso de responsabilidade, dentre outros.

70 Riscos ambientais Riscos de acidentes
Variados (falta de iluminação, probabilidade de incêndio, explosão, piso escorregadio, armazenamento, arranjo físico e ferramenta inadequados, máquina defeituosa, mordida de cobra, aranha, escorpião). 28/04/2017

71 Agentes Mecânicos São riscos gerados pelos agentes mecânicos que pelo contato físico direto com a vítima manifestam a sua nocividade. Um acidente mecânico pode ocorrer devido a dois fatores: - Ato inseguro; - Condição insegura; Os agentes mecânicos são responsáveis por uma série de lesões nos trabalhadores como cortes, fraturas, escoriações, queimaduras, etc. As máquinas desprotegidas, pisos defeituosos ou escorregadios, os empilhamentos de materiais irregulares são exemplos desse risco.

72 Como fatores que dão origem a acidentes do trabalho podemos citar:
a) Arranjo Físico Inadequado - Máquinas em posições inadequadas; - Materiais mal dispostos; Móveis sem boa localização. O acidente pode ocorrer devido à confusão causada pelo mau aproveitamento do espaço no local de trabalho.

73 Fatores Geradores de Acidentes

74 Como fatores que dão origem a acidentes do trabalho podemos citar:
b) Ordem e Limpeza É sabido que no ambiente de trabalho muitos fatores de ordem física exercem influências de ordem psicológica sobre as pessoas, interferindo de maneira positiva ou negativa no comportamento humano conforme as condições em que se apresentam. Neste contexto, a ordem e a limpeza constituem um fator de influência positiva no comportamento do trabalhador. As pessoas que trabalham num ambiente desorganizado sentem uma sensação de mal-estar que poderá tornar-se um agravante de um estado emocional já perturbado por outros problemas. Esse estado psicológico poderá afetar o relacionamento dos trabalhadores e expô-los a riscos de acidentes, além de prejudicar a produção da empresa.

75 c) Máquinas e Equipamentos sem Proteção
A falta de proteção pode estar presente em: - Correias; - Polias; - Correntes; - Esteiras; - Eixos rotativos, etc.. Nestes elementos podem aparecer pontos de agarramento, ou seja, locais do maquinário que prendem a pessoa pelas mãos ou pelas roupas, puxando-as contra o mecanismo, causando ferimentos diversos.

76 d) Ferramentas Inadequadas ou Defeituosas
Para cada tipo de serviço deve haver uma ferramenta apropriada e em boas condições de uso, o improviso cria uma série de condições que levam ao acidente. Exemplos: fixar um prego utilizando-se da lateral de um alicate, abrir uma lata com uma chave de fenda. e) Iluminação Inadequada A iluminação fraca ou ofuscante afeta a visão, colocando as pessoas em posição de não visualizarem adequadamente o que estão fazendo.

77 f) Eletricidade É uma das condições de risco mais acentuadas, pois o condutor, quando está energizado, não manda aviso prévio, ou seja, a pessoa só sabe da existência da eletricidade quando já tocou no condutor, podendo causar parada cardíaca, parada respiratória, queimaduras, fulguração (clarão ou perturbação no organismo vivo por descarga elétrica, especialmente pelo raio). g) Probabilidade de Incêndio ou Explosão A maioria dos materiais à nossa volta pode se tornar inflamável ou explosivo, dependendo de seu estado. Além dos combustíveis e explosivos bastante conhecidos como gasolina, querosene, madeira, papel, tecidos, dinamite, etc., existem outros menos tradicionais, tais como: limalha de aço, farinha de trigo, açúcar, poeira vegetal e outros.

78 h) Armazenamento Inadequado
Uma pilha de materiais mal feita pode desabar, atingindo pessoas ou até paredes, fazendo ruir um edifício. Para cada tipo de material há um modo adequado de armazenamento, que deve ser feito por pessoas treinadas e habilitadas, seguindo as recomendações previstas nas normas regulamentadoras e outras normas estabelecidas pela empresa. i) Animais Peçonhentos São animais venenosos, tais como: aranhas, escorpiões, cobras, abelhas e formigas, estes animais estão entre os vários tipos que podem prejudicar a saúde de uma pessoa.

79 j) Outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes
Animais agressivos (como cães), falta de treinamento, equipamentos de segurança inadequados, falta de sinalização, pessoas sem boas condições para o trabalho, falta e manutenção em equipamentos, maquinário muito antigo, piso escorregadio, escadas avariadas, etc.

80 A Norma Regulamentadora que trata dos Riscos Ambientais no trabalho diz respeito ao Adicional de Insalubridade. O pagamento do Adicional de Insalubridade está previsto na Consolidação das Leis do Trabalho em seu capítulo V, ao trabalhador que exerça seu ofício em condições de insalubridade. Essas condições estão regulamentadas na Portaria nº do MTb, de 8 de junho de 1978, através da NR-5. O art. 192 da CLT estabelece que: o exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura o percentual do adicional podendo variar de 10, 20 ou 40% do salário mínimo.

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82 11.3 – Pagamento de Insalubridade
O pagamento dos adicionais de insalubridade previstos na Legislação vigente é devido ao trabalhador, tão e somente quando a sua exposição ao risco não é controlada no ambiente ou neutralizada no trabalhador. Essa condição é identificada através de um detalhado Levantamento de Riscos Ambientais, a partir do qual se estabelece um plano de ações preventivas e corretivas, denominado PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (NR 9). Embora seja recomendável e desejável o controle dos riscos primeiramente no ambiente, na prática segundo Legislação vigente, o fornecimento, o treinamento e o efetivo uso de EPI’s adequados por si só já neutralizam o risco à saúde e, conseqüentemente, desobrigam a empresa do pagamento do adicional de insalubridade.

83 11.3 – Controle Documental As condições de trabalho devem ser documentadas através de um Laudo de Riscos Ambientais com a caracterização do direito, ou não, à percepção de adicionais de Insalubridade ou Periculosidade. Este Laudo deve ser assinado por um Engenheiro de Segurança ou Médico do Trabalho, devidamente habilitado pelo Ministério do Trabalho, e em situação regular junto ao respectivo conselho profissional. 11.4 – Monitoramento das Medidas de Controle De acordo com a Portaria 24 de 29 de Dezembro de 1994, as empresas são obrigadas a implantar um Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO (NR 7). Essa medida, além de monitorar as condições de saúde de cada trabalhador, permite ao empresário verificar a eficácia das medidas de controle da insalubridade.

84 Mapeamento de risco...


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