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PublicouDébora Caetano Anjos Alterado mais de 7 anos atrás
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Analgésicos Centrais roosevelt.ag@gmail.com Prof. Dr. Roosevelt Albuquerque Gomes
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“Analgésicos são depressores seletivos do SNC empregados para aliviar a dor sem causar a perda de consciência. Agem por elevar o limiar da percepção da dor.” 2 ConceitoConceito
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DorDor Experiência subjetiva, difícil de definir exatamente Variável na intensidade, que inclui um forte componente emocional A descrição da dor do indivíduo é o indicador mais confiável
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Tipos de dor: DorDor Nociceptiva Neuropática Mista o Somática o Visceral o Somática o Visceral
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Dor Nociceptiva Quando originada a partir de estimulação de NOCICEPTORES. Somática: Receptores da pele e Sistema musculo esquelético. Costuma ser muito bem localizada, descrita simplesmente como dor, continua e agravada pelo movimento. Ex.: Dor óssea, ulcerações de pele, linfonodos inflamados, etc. Visceral: Receptores localizados em vísceras. Costuma acontecer em paroxismos (Cólicas) mal localizadas. Ex.: Dor em couraça das lesões de pulmao, cólicas abdominais
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Dor Neuropátia Doença neurológica que afeta a via sensitiva e pode produzir dor crônica intensa associada à lesão dos neurônios da via nociceptiva, e não a um estímulo periférico excessivo AVC, esclerose múltipla, herpes zoster Lesões do nervo periférica ou de estruturas do SNC, gerando atividade espontânea dos neurônios sensitivos lesados Expressão exagerada ou redistribuição dos canais de Na + dependentes de voltagem Dor que ocorre na ausência de estímulos nociceptivos
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Dor Nociceptiva Quando originada a partir de estimulação de NOCICEPTORES. Somática: Receptores da pele e Sistema musculo esquelético. Costuma ser muito bem localizada, descrita simplesmente como dor, continua e agravada pelo movimento. Ex.: Dor óssea, ulcerações de pele, linfonodos inflamados, etc. Visceral: Receptores localizados em vísceras. Costuma acontecer em paroxismos (Cólicas) mal localizadas. Ex.: Dor em couraça das lesões de pulmao, cólicas abdominais
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Dor Complexas ou Mistas Comumente encontrada em pacientes com tumores, que por seu crescimento podem provocar inflamação, compressão e destruição de estruturas, originando uma dor de múltiplas características e que necessite de uma correta associação de drogas para seu controle
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Classificação da Dor AgudaAguda Causada por trauma: prognóstico previsível CrônicaCrônica Aberrações da fisiologia normal, sem qualquer estímulo precipitante Estímulo nociceptivo excessivo
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Prevalência de doenças associadas com dor significativa 54.6 43 40 25 16 2.5 2 15.7 0 10 20 30 40 50 60 Prevalência E.U.A. (milhões) Dor lombar Artrite Enxaqueca Osteoporose Osteoartrite Diabetes Artrite reumatóide Fibromialgia AmericanPharmacists Association, 2004
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Manejo Farmacológico da Dor Crônica Controle da dor Melhorar as funções do paciente Estabilizar as relações familiares Buscar uma vida ativa Controle da dor Melhorar as funções do paciente Estabilizar as relações familiares Buscar uma vida ativa Belgrade MJ. Postgrad Med. 1999;106:115–6, 119–24. Marcus DA. Am Fam Phys. 2000;61(5):1331–8, 1345–6.
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Manejo Farmacológico da Dor no Cancer
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Analgésicos Opioides
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Papaver somniferum ÓpioÓpio Extrato do suco da papoula 1ª referência: 300 a. C. Dependência a opiáceos: desastre social HistóricoHistórico
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HistóricoHistórico Finalidades sociais e medicinais há milhares de anos euforia, analgesia e sono Sec XIX: seringas hipodérmicas e agulhas Dependência a opiáceos: desastre social 1680 Sydenham escreveu: “Entre os remédios que Deus deu ao homem para aliviar seus sofrimentos, nenhum é tão universal e tão eficaz quanto o ópio” ÓpioÓpio
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Mais que 20 alcaloides distintos ÓpioÓpio contém MorfinaMorfina Referida a Morpheus, Deus do sonho, por Set”urner em 1806 CodeínaCodeína PapaverinaPapaverina Robidequet em 1832 Merck em 1848 Metade do séc. XIX: alcaloides isolados passaram a ser utilizados no lugar do ópio HistóricoHistórico
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OpioidesOpioides Substância endógena ou sintética que produza efeitos semelhantes aos da morfina OpiaceosOpiaceos Substâncias derivadas da Papoula
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Opioides Endógenos Inibem neurônios encefálicos, envolvidos na percepção da dor Estão entre os compostos analgésicos mais potentes no alívio da dor
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Receptores Responsáveis pela maioria dos efeitos analgésicos dos opioides e por efeitos adversos importantes Receptores Opioides Receptores Mais importantes na periferia, mas tampém podem contribuir para analgesia Receptores Contribuem para analgesia em nível espinal e podem desencadear sedação e disforia; menos efeitos adversos, não contribuem para dependência
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Mecanismo de Ação AMPA (α-amino-3-hidroxi-5-metilisoxazol-4) NMDA (N-metil-D-Aspartato) Neurotransmissores excitatórios: Glutamato, Acetilcolina, Norepinefrina, Serontonina e Substância P
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Mecanismo de Ação
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Análogos da morfina Aspectos Químicos Diacetilmorfina(Heroína)Diacetilmorfina(Heroína) Codeína (Codaten®, Tylex®) Codeína NalorfinaNalorfina LevalorfanoLevalorfano Naloxona(Narcan®)Naloxona(Narcan®) Morfina(Dimorf®)Morfina(Dimorf®) Antagonista
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24 Análogos da morfina Euforia, seguida de disforia; Sonolência; Disfunção sexual em altos graus; Obstipação (Prisão de ventre) e Vômitos; Miose (Contração da pupila)*; Humor bipolar. Depressão do centro neuronal respiratório; Euforia, seguida de disforia; Sonolência; Disfunção sexual em altos graus; Obstipação (Prisão de ventre) e Vômitos; Miose (Contração da pupila)*; Humor bipolar. Depressão do centro neuronal respiratório; Diacetilmorfina (Heroína)
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25 Hidrocodona Análogos da morfina Opiáceo semi-sintético; Agonista moderado dos receptores opiáceos; Utilizado em associação com paracetamol (Vicodin®) Opiáceo semi-sintético; Agonista moderado dos receptores opiáceos; Utilizado em associação com paracetamol (Vicodin®) HidrocodonaHidrocodona
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Aspectos Químicos Série da fenilpiperidina Petidina (Dolatina®): quimicamente diferente da morfina, com ações farmacológicas semelhantes Fentanila (Fentanil®) e sufentanila (Sufenta®): derivados mais potentes com ações mais curtas, utilizados para dor crônica e complemento da anestesia
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Aspectos Químicos Série da metadona Metadona (Dolophine®): -A metadona não tem os efeitos euforizantes da heroína. -Uma única dose diária é compatível com uma vida ativa, estável e organizada. Metadona (Dolophine®): -A metadona não tem os efeitos euforizantes da heroína. -Uma única dose diária é compatível com uma vida ativa, estável e organizada.
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Aspectos Químicos Série do benzomorfano Pentazocina e ciclazocina: diferem da morfina no perfil de ligação aos receptores, aprensentado efeitos colaterais um tanto diferentes Uso declinado
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Aspectos Químicos Derivados da tebaína Etorfina: fármaco semelhante à morfina, altamente potente, usado mais na prática veterinária Buprenorfina: agonista parcial, embora muito potente, seu efeito máximo é menor que o da morfina
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30 Etorfina EtorfinaEtorfina Aspectos Químicos Cerca de 6.000 X mais potente que a morfina Uso restrito à captura de animais selvagens; Dose habitual: 0,1 mg Cerca de 6.000 X mais potente que a morfina Uso restrito à captura de animais selvagens; Dose habitual: 0,1 mg
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Ações da Morfina Analgesia (maioria das dores agudas e crônicas) Euforia (sensação de contentamento e bem estar) e sedação Depressão respiratória Náusea e vômitos (40% dos pacientes; desaparecem com administração repetida) Constrição pupilar (miose): pupilas puntiformes são características de intoxicação por morfina da motilidade gástrica, levando à constipação Liberação da histamina (não relacionada aos receptores opioides), causando constrição brôquica e hipotensão Analgesia (maioria das dores agudas e crônicas) Euforia (sensação de contentamento e bem estar) e sedação Depressão respiratória Náusea e vômitos (40% dos pacientes; desaparecem com administração repetida) Constrição pupilar (miose): pupilas puntiformes são características de intoxicação por morfina da motilidade gástrica, levando à constipação Liberação da histamina (não relacionada aos receptores opioides), causando constrição brôquica e hipotensão
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Ações da Morfina Receptores analgesia supra-espinhal, depressão respiratória, euforia e dependência física – maioria dos farmácos em baixas doses tem ação sobre este tipo de receptor Receptores analgesia espinhal, miose, sedação e disforia Receptores alterações no comportamento afetivo Receptores disforia, alucinações, estimulação vasomotora Receptores analgesia supra-espinhal, depressão respiratória, euforia e dependência física – maioria dos farmácos em baixas doses tem ação sobre este tipo de receptor Receptores analgesia espinhal, miose, sedação e disforia Receptores alterações no comportamento afetivo Receptores disforia, alucinações, estimulação vasomotora
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Ações da Morfina Superdosagem aguda: coma e depressão respiratória Administração: injeção (i.v e intramuscular) ou v.o
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Ações da Morfina morfina-6-glicuronídeo: metabólito da morfina, mais potente como analgésico morfina-6-glicuronídeo e morfina: metabólitos ativos da heroína e codeína
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Administração de grandes doses a intevalos curtos Tolerância e dependência Tolerância: desenvolve-se rapidamente acompanhada da abstinência física Tolerância cruzada 60 mg – Parada respiratória 2.000 mg (adictos) – Ação farmacológica 60 mg – Parada respiratória 2.000 mg (adictos) – Ação farmacológica
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Sintomas: agitação, coriza, diarreia, tremores, piloereção Tolerância e dependência Dependência física: caracteriza-se pela síndrome de abstinência nítida Raramente evolui para dependência psicológica (desejo compulsivo pelo fármaco)
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Tolerância e dependência Agonistas fracos de ação longa nos receptores (ex.: metadona), podem ser usados para aliviar os sintomas da abstinência) Codeína, pentazocina, buprenorfina, tramadol: menos probabilidade de causar dependência física ou psicológica Tramadol (Tramal®)
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