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PublicouMaria Clara Brunelli Viveiros Alterado mais de 8 anos atrás
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ANESTESIA GERAL ANESTESIOLOGIA - UFPE
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PRINCIPAIS FUNÇÕES DO ANESTESIOLOGISTA DURANTE A CIRURGIA
Promover condições para a realização da cirurgia Controle clínico do paciente Analgesia pós-operatória
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Bloqueios periféricos
TIPOS DE ANESTESIA Anestesia local Anestesia Regional Bloqueios periféricos Anestesia peridural Raquianestesia Anestesia geral
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Anestesia Geral Conceito
“É uma completa, contínua e reversível depressão das funções do SNC, que leva a perda da consciência, eliminação da dor e perda da atividade muscular”.
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FASES DO PERÍODO ANESTÉSICO
Indução Manutenção Recuperação Faracocinética Farmacodinâmica
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ANESTESIA GERAL Venosa Inalatória Balanceada Combinada Classificação
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AGENTES ANESTÉSICOS INTRAVENOSOS
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AGENTES ANESTÉSICOS INTRAVENOSOS
OPIÓIDES NÃO-OPIÓIDES Fentanil Alfentanil Sufentanil Remifentanil Barbitúricos (Tiopental) Benzodiazepínicos (Midazolam) Etomidato Propofol Cetamina
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Inibem os reflexos fisiológicos ao estímulo doloroso
OPIÓIDES Controlam a dor Inibem os reflexos fisiológicos ao estímulo doloroso
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OPIÓIDES USO CLÍNICO Potentes analgésicos
Inibem os reflexos fisiológicos aos estímulos dolorosos INDICAÇÕES Anestesia geral Bloqueios espinhais Bloqueios periféricos Analgesia pós-operatória Tratamento da dor aguda Tratamento da dor crônica VIAS DE ADMINISTRAÇÃO IV Intratecal, Epidural Oral, SL, Retal Transdérmica, SC Nasal IM
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MECANISMO DE AÇÃO DOS OPIÓIDES
“Os opióides ligam-se a receptores específicos localizados ao longo do SNC e outros tecidos”. RECEPTORES OPIÓIDES μ1 – analgesia supra-espinhal e miose μ2 - analgesia espinhal, depressão respiratória, bradicardia, sedação, alterações GI, euforia (ocasionalmente), dependência. κ - analgesia espinhal, miose, sedação. δ modulação da atividade dos receptores opióides.
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SISTEMA OPIÓIDE ENDÓGENO
RECEPTORES + OPIÓIDES ENDÓGENOS μ (mu) k (kappa) δ (delta) ς (sigma) ε (epsilon) Endorfinas Encefalinas Dinorfinas
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CLASSIFICAÇÃO DOS OPIÓIDES
Agonistas puros Morfina, petidina (meperidina), fentanil, alfentanil, sufentanil, metadona, cloridrato de tramadol e remifentanil Agonista-antagonistas Nalbufina e nalorfina Agonistas parciais Buprenorfina Antagonistas Naloxona, naltrexona
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FARMACODINÂMICA DOS OPIÓIDES
ANALGESIA POTENTE SNC Analgesia, depressão respiratória, sedação, náuseas e vômitos, dependência química. AR Diminuem a FR e o volume-minuto Diminuem a resposta ao CO2 Rigidez torácica Morfina e petidina: broncoespasmo ACV Pequena ou nenhuma depressão direta sobre o miocárdio. Estabilidade hemodinâmica, mas diminuem a atividade simpática, causando bradicardia e venodilatação
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FARMACODINÂMICA DOS OPIÓIDES
AGI Aumenta o tônus da musculatura lisa GI e contração do esfíncter de Oddi – aumenta pressão do trato biliar, diminui motilidade GI, prolonga o esvaziamento gástrico. Constipação intestinal. Náuseas e vômitos AGU Aumenta o tônus do esfíncter vesical – Retenção urinária OUTROS EFEITOS Bloqueiam a secreção de catecolaminas e cortisol, diminuindo a resposta ao estresse cirúrgico Rigidez da musculatura esquelética, principalmente abdominal e torácica
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Petidina (Meperidina)
OPIÓIDES UTILIZADOS EM ANESTESIA OPIÓIDE POTÊNCIA Petidina (Meperidina) 0,1 Morfina 1 Alfentanil 10-20 Remifentanil 50-100 Fentanil 100 Sufentanil
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MORFINA Protótipo dos agonistas opióides Metabolização hepática
Libera histamina – Hipotensão arterial
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PETIDINA (MEPERIDINA)
Agonista sintético Um décimo da potência da morfina Rápida metabolização hepática – normeperidina Ação anestésica local Apresenta semelhança estrutural com a atropina – atividade cronotrópica positiva Libera histamina – vasodilatação arteriolar transitória, venodilatação mais prolongada e hipotensão arterial Uso clínico: analgesia no pré e pós-operatório, atenuação de tremores. Não deve ser utilizado cronicamente, pelo risco de dependência
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FENTANIL Potente agonista opióide
Elevada lipossolubilidade e grande VD Rápido início de ação e duração mais prolongada, quando administrado por via IV
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ALFENTANIL SUFENTANIL Rápido início e curta duração de ação
Sem efeito cumulativo Pode ser usado em infusão contínua ou doses intermitentes Metabolização hepática SUFENTANIL Mais potente agonista opióide disponível clinicamente Efeitos clínicos semelhantes ao fentanil e alfentanil
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REMIFENTANIL Rapidamente metabolizado no sangue e tecidos por esterases inespecíficas Eliminação rápida Ideal para infusão contínua Sem efeito residual
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ANTAGONISTAS OPIÓIDES
NALOXONA Antagonista puro Indicado para reversão dos efeitos dos agonistas Adjuvante no tratamento dos choques séptico e cardiogênico
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AGENTES VENOSOS NÃO-OPIÓIDES
Barbitúricos – Tiopental Benzodiazepínicos – Midazolam Etomidato Propofol Cetamina
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ETOMIDATO Hipnótico não-barbitúrico Rápido início de ação
Curta duração de ação – Redistribuição Rapidamente hidrolisado no fígado e no plasma – metabólitos inativos NÃO TEM EFEITO ANALGÉSICO
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PROPOFOL Hipnótico não-barbitúrico Início rápido de ação
Rápidas redistribuição e eliminação – ideal para infusão contínua Excreção hepática e extra-hepática SEM PROPRIEDADE ANALGÉSICA
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CETAMINA Anestesia dissociativa de curta duração
Causa alucinações e delírios Estimulação simpática central – liberação de catecolaminas Pode ser usado por via oral, IM, IV ou nasal POTENTE ANALGÉSICO
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