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TRANSIÇÃO EPIEMIOLOGICA DEFINIÇÃO DE SAUDE: A “Organização Mundial de Saúde” (OMS) define a saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental.

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1 TRANSIÇÃO EPIEMIOLOGICA DEFINIÇÃO DE SAUDE: A “Organização Mundial de Saúde” (OMS) define a saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afeções e enfermidades”. Doença é um conjunto de sinais e sintomas específicos que afetam um ser vivo, alterando o seu estado normal de saúde. O vocábulo é de origem latina, em que “dolentia” significa “dor, padecimento”. Epidemiologia é o estudo da frequência, da distribuição e dos determinantes dos problemas de saúde em populações humanas, bem como a aplicação desses estudos no controle dos eventos relacionados com saúde. É a principal ciência de informação de saúde, sendo a ciência básica para a saúde coletiva.

2 TRANSIÇÃO EPIDEMIOLOGICA Transição epidemiológica – Segundo o epidemiologista Abdel Omran “transição epidemiológica” refere-se às modificações, a longo prazo, dos padrões de morbidade, invalidez e morte que caracterizam uma população e que, em geral, ocorrem em conjunto com outras transformações demográficas, sociais e econômicas.

3 TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA: MUDANÇAS BÁSICAS Na população brasileira o processo engloba três mudanças básicas: 1) substituição, entre as primeiras causas de morte, das doenças transmissíveis (doenças infecciosas e parasitárias) por doenças não transmissíveis; 2) deslocamento da maior carga de morbimortalidade dos grupos mais jovens (mortalidade infantil) aos grupos mais idosos; 3) transformação de uma situação em que predomina a mortalidade para outra em que a morbidade (doenças crônicas) é dominante.

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5 Doenças imunopreveníveis e outras doenças infecciosas e parasitárias A mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias (DIP) vem declinando desde a década de 1940, inicialmente com queda aguda, recentemente mais lenta, embora persistente. Entre 2000 e 2010, a mortalidade proporcional por DIP caiu de 4,7 para 4,3%. Parte relevante da tendência histórica de queda nesse grupo de causas de morte deve-se ao expressivo êxito pela área da saúde em relação às doenças passíveis de prevenção por imunização. Em conjunto, a de casos e óbitos por sarampo, poliomielite, rubéola, síndrome da rubéola congênita (SRC), meningite (H. influenzae), tétano, coqueluche e difteria em crianças menores de 5 anos de idade reduziu-se de mais de153 mil casos e 5,5 mil óbitos em 1980, para cerca de 2 mil casos e 50 óbitos em 2009.9 Nesse contexto, merece destaque, também, a redução da mortalidade e hospitalização por algumas DIP potencialmente letais, como as doenças diarréicas agudas em crianças e a malária. EPIDEMIOLOGIA E SERVIÇOS DE SAUDE vol. 21 Nº 4

6 Fatores de risco e as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) O envelhecimento, a urbanização, as mudanças sociais e econômicas e a globalização impactaram o modo de, trabalhar e se alimentar dos brasileiros. Como consequência, tem crescido a prevalência de fatores como a obesidade e o sedentarismo, concorrentes diretos para o desenvolvimento das doenças crônicas não transmissíveis(DCNT). Em 2011, quase a metade dos adultos (≥18 anos de idade) em capitais brasileiras relataram excesso de peso (48,5%), 17,0% referiram consumo abusivo de álcool, 20,0% consumiam frutas e hortaliças em quantidade insuficiente e 14,0% eram inativos fisicamente. Não é de se surpreender que, em 2010, as DCNT responderam por 73,9% dos óbitos no Brasil, dos quais 80,1% foram devido a doença cardiovascular, câncer, doença respiratória crônica ou diabetes. Esses dados reafirmaram a relevância das DCNT neste momento de transição epidemiológica do Brasil. Esta realidade das últimas décadas também trouxe exemplos de sucesso para o controle dos principais fatores de risco para as DCNT. É o caso da política de controle do tabagismo, que fez cair a prevalência de fumantes de 35,6% em 1986 para 15,0% em 2010. Estimativas recentes calculam que essa queda preveniu cerca de 420 mil (260 mil a 715 mil) mortes. EPIDEMIOLOGIA E SERVIÇOS DE SAUDE vol. 21 Nº 4

7 Causa externas de morte O crescimento da violência representa um dos maiores e mais difíceis desafios do novo perfil epidemiológico do Brasil. Em 2010, ocorreram 143 mil (12,5%) óbitos devido as causas externas. O aumento da mortalidade por causas externas, observado a partir da década de 1980, deve-se principalmente aos homicídios (com 52 mil óbitos em 2010) e aos acidentes de transporte terrestre (com 42,5 mil óbitos em 2010), com destaque em grandes centros urbanos. Os homens jovens são os mais afetados pelo crescimento dos homicídios – como agressores e vítimas – e pelos acidentes de trânsito. Transições demográficas rápidas em contextos históricos complexos e de grandes desigualdades sociais alimentam a violência e dificultam as soluções para esse problema. EPIDEMIOLOGIA E SERVIÇOS DE SAUDE vol. 21 Nº 4

8 TRANSIÇÃO EPIDEMIOLOGICA O século XX caracterizou-se por queda significativa na taxa de mortalidade em todo mundo, sendo essa diminuição consequência na melhoria das condições básicas de vido como: HIGIENE, SANEAMENTO, URBANIZAÇÃO ADEQUADA, VACINAS, NUTRIÇÃO, MELHORIA NAS CONDIÇÕES DE TRABALHO, MORADIA ETC.

9 DADOS DO IBGE

10 Brasil: Mortalidade infantil reduz mais de 70% em 30 anos A taxa de mortalidade infantil despencou nos últimos 30 anos no Brasil, mas o país ainda tem muito a melhorar para chegar à taxa de países como China, Islândia e até mesmo do vizinho Chile, informou hoje o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Baseada pela primeira vez nos dados do censo 2010, a pesquisa sobre mortalidade infantil (morte entre crianças abaixo de um ano) mostrou que o Brasil evoluiu de uma taxa de 69,1% em 1980 para 16,7% em 2010, uma queda de 75,8%. A última taxa de mortalidade baseado em um censo foi divulgado em 2003, com dados relativos ao censo de 2000. "A taxa de mortalidade entre 1980 e 2010 caiu em todos os grupos de idade, mas, mesmo assim, ainda precisamos diminuir muito (a taxa) para nos aproximarmos da realidade das regiões mais desenvolvidas", disse o gerente do projeto da dinâmica demográfica do IBGE, Fernando Albuquerque. A diferença entre as várias regiões do país também diminuiu em relação há 30 anos, mas o Nordeste continua liderando a taxa de mortalidade infantil, com 23 mortes em cada mil crianças abaixo de um ano, contra 97,1 mortes em 1980. A queda, de 74,1%, foi a maior entre as regiões em 30 anos.

11 São vários os fatores, como os programas de transferência de renda, de saneamento básico, aleitamento materno, pré-natal, programa de saúde da família. Todas as idades de todos os grupos ganharam com isso", explicou. De maneira geral, a expectativa de vida do brasileiro aumentou 11,3 anos nos últimos 30 anos, com a média de vida passando de 62,5 anos em 1980 para 73,8 anos em 2010. A elevação dessa expectativa levou o IBGE a aumentar a tábua de mortalidade de 80 anos para 90 anos. As mulheres continuam vivendo mais do que os homens, fenômeno que tem como causa a violência das regiões urbanas. A média das mulheres passou de 65,69 anos para 77,38 anos e dos homens de 59,62 anos para 70,21 anos no período de 30 anos. Entre os Estados, Santa Catarina passou o Rio Grande do Sul, que em 1980 tinha a maior expectativa de vida do país. Por outro lado, o Maranhão piorou nos últimos anos e tomou o lugar de Alagoas como Estado onde a expectativa de vida é menor entre os Estados da Federação, agora o segundo pior. Em Santa Catarina, a expectativa de vida pulou de 66,6 anos para 76,8 anos, enquanto no Rio Grande do Sul foi de 67,8 anos para 75,9 anos. Em Alagoas, a expectativa de vida é de 69,2 anos, contra 55,7 anos em 1980, enquanto o Maranhão passou de 57,5 para 68,7 anos. Segundo a pesquisa do IBGE, o maior extremo na expectativa de vida no país seria a comparação entre uma mulher que vive em Santa Catarina e um homem que mora em Alagoas, uma diferença de 15 anos. "Esse diferencial [15 anos] poderia ter sido melhor se não fossem os óbitos violentos que acontecem mais entre a população masculina", disse Albuquerque. Fonte: Folha de S. Paulo 03.08.13

12 Estatísticas da Saúde no século XX O capítulo sobre Saúde das Estatísticas do Século XX permite acompanhar a evolução das causas de morte no país. Se no início do século as doenças que mais provocavam mortes eram as infecciosas e parasitárias, no fim do século o maior peso fica com as doenças crônicas e degenerativas. O percentual de mortes violentas também é crescente ao longo do período. O exemplo do Rio de Janeiro é representativo dessa evolução. No ano de 1908, segundo o primeiro Anuário Estatístico do Brasil, das 26.826 pessoas que morreram na cidade (então o Distrito Federal), 9.046 foram vítimas da varíola e 3.616, da tuberculose. Ou seja, as duas doenças juntas foram responsáveis por 47,20% das mortes daquele ano na capital. Outras causas de morte relevantes no mesmo ano, no Rio, foram a gripe, com 597 casos, a febre palustre, com 564, e com participações menores, o sarampo (149) e a sífilis (104). Houve 661 mortes violentas na capital, o que representa 2,46% do total e inclui suicídios e acidentes. No fim da década de 1930 e início da de 1940, o grupo das doenças infecciosas e parasitárias ainda era a maior causa de mortes no Rio de Janeiro, responsável por 30,90% dos 94.491 óbitos. O segundo maior grupo era o das doenças do aparelho digestivo (16,45%), vindo a seguir as do aparelho circulatório (14,52%) e as do aparelho respiratório (não tuberculosas), com 11,65%. O percentual de mortes violentas ou acidentais era, na época, de 4,34%. Na década de 1960 o panorama já era bem diferente. Em 1962, por exemplo, quando houve 34.145 mortes na cidade do Rio de Janeiro, o percentual de vítimas de doenças infecciosas e parasitárias já havia caído para 12% do total e sido superado pelas doenças circulatórias (19%). Ganharam importância também as mortes por câncer (11%) e doenças do sistema nervoso (10%). As do aparelho digestivo caíram para 8% e as do respiratório, para 7%. Por outro lado, subiu para 8% o percentual de mortes por "acidentes, envenenamentos e violências". Já no final do século, segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde, de 1999, a maior causa de morte no Rio de Janeiro eram as doenças do aparelho circulatório (33,2%), seguida pelo câncer (17,1%). As mortes por causas externas (acidentes e violência) tornaram-se a terceira mais importante, com 12,9% do total. As doenças do aparelho respiratório representavam 12,1% das mortes, enquanto as doenças infecciosas e parasitárias caíram para 5,9%.

13 De acordo com o Ministério da Saúde, a mudança do perfil epidemiológico do Brasil, nos últimos vinte anos, pode ser expressa pela permanência das doenças do aparelho circulatório como principal causa de morte, pela diminuição da importância das doenças infecciosas e parasitárias e, principalmente, pelo crescimento das neoplasias e das causas externas.

14 Invalidez – Inúmeros estudos epidemiológicos tem mostrado que estamos vivendo mais, porém os últimos anos de nossas vidas são extremamente desconfortável com inúmeras sequelas, limitações, causadas pela doenças degenerativas, gerando altos gastos médicos para a família e sociedade. Se não agirmos prontamente, estaremos correndo um sério risco nos sistemas de saúde. A boa orientação das pessoas é que levará a prevenção das doenças degenerativas e evitará o caos nos sistemas de saúde e previdência. Para tanto, há que se formar e atualizar profissionais (geriatras e gerontólogos) voltados a estudar e propor soluções rápidas e objetivas para os desafios da velhice. Como os desafios são globais e comuns a todos os países, somente ações integradas e troca de informações entre as nações, permitirão a humanidade sobreviver ao apocalipse, que não virá das armas nucleares e sim da invalidez.


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