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PublicouLucas Gabriel Alcântara Miranda Alterado mais de 7 anos atrás
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Unidade 4 – Metabolismo de Carboidratos
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Introdução AldosesCetoses Trioses (C 3 H 6 O 3 )GliceraldeídoDihidroxiacetona Tetroses (C 4 H 8 O 4 )EritroseEritrulose Pentoses (C 5 H 10 O 5 )XiloseXilulose RiboseRibulose Arabinose- Hexoses (C 6 H 12 O 6 )GlicoseFrutose GalactoseSorbose Manose- Heptoses (C 7 H 14 O 7 )-Sedoheptulose Carboidratos (C, H, O) = nutrientes mais abundantes na natureza e representam a fonte primária de energia para os organismos vivos Solúveis (Extrativo Não Nitrogenado) Monossacarídeos
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Dissacarídeos Sacarose ( -d-glicose 1-5 -d-frutose) Lactose ( -d-galactose 1-4 -d-glicose) Maltose ( -d-glicose 1-4 -d-glicose) Celobiose ( -d-glicose 1-4 -d-glicose) Trissacarídeos Rafinose (frutose-glicose-galactose) Polissacarídeos Amido (amilose, amilopectina) Glicogênio Polissacarídeos não amiláceos solúveis - PNAS (arabinoxilanos, galactomananos, galactoglucomananos e galactoglucanos)
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Insolúveis FDN - Fibra detergente neutro (celulose + hemi-celulose + lignina) FDA - Fibra detergente ácido (celulose + lignina)
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Celulose : Polissacarídeo linear formado por moléculas de glicose unidas entre si por ligação ß1,4 Monômeros ligados por ligações ß1 4 Monogástricos não produzem enzimas capazes de hidrolisar Enzimas dos microrganismos Digestão microbiana nos cecos e cólon
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Amido reserva energética dos vegetais Amilose cadeia linear. Ligações (1 4) Amilopectina cadeia ramificada. Ligações (1 4) e (1 6)
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Glicogênio reserva de energia dos animais Ramificações: ligações (1 4) e (1 6) Celulose parede celular das células vegetais Cadeia linear de glicose: ligações (1 4) enzimas dos animais vertebrados não hidrolisam fermentação microbiana
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PAREDE CELULAR CONTEÚDO CELULAR CELULOSE HEMICELULOSE LIGNINA PECTINA FIBRA DETERGENTE NEUTRO (Van Soest & Moore, 1965) AMIDO AÇÚCARES PROTEÍNAS LIPÍDIOS SAIS MINERAIS ÁCIDOS NUCLÉICOS
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TipoNomeFonte MONOSSACARÍDEOS Trioses (C 3 H 6 O 3 ) Dihidroxiacetona Gliceraldeído Produtos de fermentação e da glicólise. Pentoses (C 5 H 10 O 6 )Arabinose Xilose Ribose Hidrólises e arabanos Hidrólises de xilanos Ácidos nucléicos Hexoses (C 6 H 12 O 6 )Glicose Manose Galactose Frutose Hidrólise de amino, glicogênio, e maltose. Suco de frutas Leite (hidrólise de lactose) e galactosídeos. Hidrólise de sacarose DISSACARÍDEOS (C 12 H 22 0 12 ) Sacarose Maltose Trealose Lactose Açúcar de cana, beterraba, etc Amido Cogumelo Leite TRISSACARÍDEOS (C 18 H 32 O 18 ) Rafinose Gossipose Suco de beterraba Semente de algodão POLISSACARÍDEOS – grupos compostos de cadeias longas de sacarídeos. Amido, glicogênio, celulose, dextrose, pectinas, galactosídeos, entre outras.
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DIGESTÃO RUMINANTES Digestão Microbiana Digestão Enzimática Digestão Microbiana NÃO RUMINANTES X
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BOCA AMIDO SACAROSE LACTOSE CELULOSE ESTÔMAGO AMIDO INTESTINO DELGADO AMIDO FRUTOSE GALACTOSE CELOBIOSE Amilose maltose maltotriose maltose Amilopectina Dextrina GLICOSE Na Amilase Amilase (PAN) Sacarase (ID) Lactase (ID)
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- Cotransporte ativo sódio dependente SGLT1 (Sodium dependent GLucose Transporter 1) – Transporta a glicose do lúmen intestinal para dentro do enterócito - Cotransporte ativo sódio dependente GLUT1 – transporta glicose do enterócito para o sangue a favor do gradiente de concentração
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Captação de glicose nos tecidos Difusão facilitada – transportadores de glicose (GLUT 1 a 4) GLUT1 – GLUT1 – Alta afinidade pela glicose responsável pelo nível basal de glicose atividade não é alterada pela insulina GLUT1 e GLUT 3 – GLUT1 e GLUT 3 – transporte de glicose para o cérebro não é dependente de insulina GLUT2 – GLUT2 – Fígado, pâncreas, mucosa intestinal e rins não é dependente de insulina GLUT4 – GLUT4 – Transportador de glicose insulino-sensível tecido adiposo e muscular
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REGULAÇÃO DA GLICEMIA Hormônios: Insulina e glucagon Açúcar no sangue regulado pela Insulina e Glucagon; Glicose alta pâncreas libera insulina Glicose baixa pâncreas libera glucagon Somatostatina – Somatostatina – regula liberação de insulina e glucagon
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Glicose alta Glicose baixa
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Liberação da Insulina Após detectar excesso de glicose (HIPERGLICEMIA); Exerce três efeitos principais: Estimula captação de glicose pelas células; Estimula a glicogênese; Estimula armazenamento de aa e ácidos graxos.
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GLUCAGON Efeito antagônico à insulina; Formado pelas células pancreáticas; Liberado na HIPOGLICEMIA; Função: Estimula degradação de glicogênio hepático e muscular; Estimula mobilização de aa e ácidos graxos; Estimula lipólise.
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Metabolismo dos carboidratos Vias catabólicas: 1 - Glicólise aeróbica (piruvato) 2 - Glicólise anaeróbica (ac. láctico) Vias anabólicas: 1 - Glicogênese 2 – Ciclo das pentoses 3 – Cadeia respiratória 4 - Gliconeogênese
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Destinos Metabólicos dos Carboidratos Dietéticos Não digerido
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Fornecimento de energia : Produção de ATP
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GLICÓLISE A oxidação da glicose em ácido pirúvico primeira etapa no catabolismo de carboidratos. Fonte: Tortora, G.J. 8ª ed.; 2006
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Reação catalisada pela enzima hexoquinase nos tecidos e pela glicoquinase no fígado, é irreversível Hexoquinase alta afinidade (baixo K m ), baixa V m e é inibida pelo produto Glicoquinase menor afinidade (alta K m ), alta V m e é não inibida pelo produto Fosforilação da glicose impede saída da célula molécula carregada negativamente impossível atravessar passivamente a membrana celular Fosforilação da glicose
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Indução e repressão da síntese Insulina Glucagon (Stryer, 2004)
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Produção de acetil-CoA a partir do piruvato
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Ciclo de Krebs Sinônimos:Ciclo dos ácidos tricarboxílicos Ciclo do ácido cítrico Conceito: Via catabólica cíclica de oxidação total da glicose a CO 2 e H 2 O, com liberação de ENERGIA Só ocorre em condições aeróbicas Conhecido como RESPIRAÇÃO CELULAR.
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Ciclo de Krebs São liberados vários H +, que são capturados pelos NAD e FAD, transformando-se em NADH e FADH 2 ; Ocorre liberação de energia resultando na formação de ATP
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Cadeia Transportadora de Elétrons Ocorre nas cristas mitocondriais; Também chamado Fosforilação Oxidativa; Sistema de transferência de elétrons provenientes do NADH e FADH 2 até a molécula de O 2 O elétron “pula” de um citocromo para outro até chegar no O 2, ocorrendo liberação de energia convertida em ATP
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CADEIA DE TRANSPORTE DE ELÉTRONS A CTE é a convergência final de todas as vias de degradação oxidativa Formada por uma série de oxirredutases organizadas em complexos protéicos na membrana interna da mitocôndria possibilita a regeneração do NAD+ e do FAD O2 que se reduz a H2O A energia livre disponibilizada pelo fluxo de e - criado é acoplado ao transporte contracorrente de prótons através da membrana interna da mitocôndria, conservando parte desta energia como potencial eletroquímico transmembrana O fluxo transmembrana de prótons “de volta” a favor de seu gradiente de concentração através dos poros protéicos específicos fornece energia livre para a síntese para a síntese de ATP
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CADEIA DE TRANSPORTE DE ELÉTRONS Cit cc 1 Cit aa 3 H2OH2O NADH FADH2. CoQ Cit bb 52 kcal ½ O 2 + 2H Progressão ao longo da cadeia de transporte de elétrons Energia potencial química
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2e- + 2H + CADEIA DE TRANSPORTE DE ELÉTRONS
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Fosforilação Oxidativa A transferência de elétrons pela CR é energeticamente favorável, pois o NADH é um forte doador de elétrons e o Oxigênio é um ávido aceptor. No entanto, o fluxo de elétrons através da CR não resulta diretamente em síntese de ATP. O evento primário na Fosforilação Oxidativa é a translocação de prótons H+ gerados pela oxidação para fora da membrana mitocondrial interna. A membrana é impermeável a íons, isso gera um potencial químico (diferença de pH) e um potencial elétrico de 0,14 volts.
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Esta diferença de potencial eletroquímico é usado para ativar uma enzima ATP-sintase localizada na membrana.
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Desidrogenases geram NADH+H+ e FADH2 que, na cadeia respiratória, geram uma corrente elétrica capaz de fazer transporte ativo de prótons para o espaço intermembrana da mitocôndria. A energia contida nas moléculas combustíveis (glicose, ácidos graxos) é transferida aos prótons que, durante sua reentrada na mitocôndria, permitem a síntese de ATP.
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Obtenção de energia pelo organismo animal
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Glicogênese Ocorre em todos os tecidos, mais proeminente no fígado e músculo; Fígado armazena glicogênio para enviar glicose, pelo sangue aos outros tecidos, quando necessário; O músculo armazena apenas para consumo próprio, só utiliza durante o exercício quando há necessidade de energia rápida.
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Glicogênese Glicogenina ou fragmento de glicogênio Sintase iniciadora do glicogênio Sintase do glicogênio Glicosil (4:6) transferase
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Glicogênese Glicose-6-fosfato Fosfoglicomutase Glicose-1-fosfato Uridina difosfato glicose Glicogênio sintase Glicogênio
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Glicogênese no músculo
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VIA DAS PENTOSES Via alternativa de oxidação das hexoses, independente da glicólise Via citoplasmática, anaeróbica ocorrendo no fígado, glândulas mamárias, tecido adiposo e nas hemácias As funções principais são: produção de NADPH e ribose-5-P.
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Metabolismo de carboidratos durante o repouso Estoques de Glicogênio muscular são preservados para o uso durante alta atividade muscular esquelética. Os estoques de Glicogênio Hepático são encarregados de manter a Glicemia entre as refeições CÉREBRO SNCCélulas Sangüíneas e os rins
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Metabolismo de carboidratos no jejum Insulina Glucagon Período de privação Troca de substratos entre fígado, catabólico tec. adiposo, músculos e cérebro Objetivo 1 – manter glicemia 2 – mobilização de ác. graxos do tecido adiposo e corpos cetônicos do fígado
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Estado inicial do jejum Após período absortivo Glicose sangüínea insulina / glucagon Glucagon glicogenólise Gliconeogênese 4 horas após a refeição Glicose derivada da glicogenólise é liberada para o sangue Captação reduzida de glicose pelo músculo e adipócitos (Stryer, 2004)
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Manutenção obtida através de 3 fatores principais 1) mobilização de glicogênio e liberação de glicose pelo fígado 2) Liberação de ac. graxos 3) Utilização de ac. graxos pelo músculo e pelo fígado Fígado não absorve glicose diretamente do sangue Glicose recém-sintetizada é usada para repor glicogênio
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Jejum prolongado Alterações no 1º dia de jejum = jejum noturno Processos metabólicos dominantes - Mobilização de TAG (lipólise) - Gliconeogênese [Acetil CoA] e citrato inibe glicólise Músculos diminui captação de glicose passando a utilizar ác. graxos Proteólise gliconeogênese
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Gliconeogênese Via anabólica que ocorre no fígado e, excepcionalmente no córtex renal, que é responsável pela síntese de glicose a partir de fontes que não são carboidratos. Substratos: lactato, piruvato, glicerol e alfa-cetoácidos
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Jejum prolongado Após 3 dias de inanição corpos cetônicos liberados no sangue Cérebro Coração Várias semanas de inanição Cérebro corpos cetônicos principal fonte energética Corpos cetônicos podem atravessar barreira hemato-encefálica Usam o acetoacetado como fonte de energia
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Jejum prolongado : Cetogênese Corpos cetônicos sintetizados nas mitocôndrias dos hepatócitos a partir do excesso de acetil-CoA aumento da lipólise e desvio do oxaloacetato do CK para a gliconeogênese sangue Tecido muscular Tecido nervoso
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Jejum prolongado Diminuição da degradação protéica Utilização de 40g de glicose X 120g no início do jejum Tempo de sobrevivência depende do depósito de TAG Terminado as reservas de TAG proteólise Perda da função cardíaca, hepática e renal morte
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Interações metabólicas
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