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PublicouNathalia Furtado Garrau Alterado mais de 7 anos atrás
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Bruna Garbugio Dutra Serviço de Diagnóstico por Imagem Santa Casa de São Paulo
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HISTÓRIA CLÍNICA Homem, 49 anos Paresia nos MMII há 6 meses, com progressão para os MMSS No momento: paresia dos MMII e MMSS, principalmente à direita + hipoestesia dos MMII, MSD e na mão E. Apresenta dificuldade para deambulação. HAS, ex-tabagista, ex-etilista
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RM encéfalo RM coluna cervical e torácica
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RM encéfalo
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RM coluna cervical
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RM coluna torácica
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Principais achados ?
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Diagnóstico Mielopatia espondilótica cervical
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MIELOPATIA ESPONDILÓTICA CERVICAL É a causa mais comum de mielopatia cervical, principalmente nos idosos 23,6% das mielopatias não-traumáticas Homens > mulheres (2,7:1) Idade média: 64 anos Local mais comum: C5 ou C6 É causada pela injúria estática ou dinâmica repetitiva da medula espinal, consequente à estenose do canal cervical Injúria: compressão / cissalhamento Estenose do canal: espondilose cervical (idosos) / estenose congênita (jovens)
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MIELOPATIA ESPONDILÓTICA CERVICAL QUADRO CLÍNICO Fraqueza / parestesia nos MMSS, dor neuropática, déficits motores, espasticidade dos MMII, distúrbios da marcha, tetraparesia Alguns: incontinência urinária e fecal TRATAMENTO Conservador Descompressão cirúrgica
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MIELOPATIA ESPONDILÓTICA CERVICAL FISIOPATOLOGIA Edema Impregnação LCE: aumento da proteína Biopsia: infiltrado linfocitário
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MIELOPATIA ESPONDILÓTICA CERVICAL IMAGEM “Alterações degenerativas da coluna + estenose do canal cervical (moderada ou severa) + compressão da medula espinal”
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MIELOPATIA ESPONDILÓTICA CERVICAL IMAGEM “Alterações degenerativas da coluna + estenose do canal cervical (moderada ou severa) + compressão da medula espinal” O padrão de impregnação é a chave para o diagnóstico!! Hipersinal fusiforme em T2 da medula espinal (100%): > 1 corpo vertebral Cavitação/necrose Impregnação da medula espinal (73%): No local / logo abaixo da estenose do canal Pancake like (sagital) – aspecto linear / achatado (eixo horizontal > vertical) Periférica (axial) – geralmente poupando substância cinzenta (57%) Difuso 2%
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MIELOPATIA ESPONDILÓTICA CERVICAL IMAGEM Pós-cirúrgico: Redução da lesão medular e da impregnação Realce pode persistir > 1 ano (40%-75%)
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MIELOPATIA ESPONDILÓTICA CERVICAL DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS Ependimoma Hemangioblastoma Astrocitoma NMO Sarcoidose EM
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MIELOPATIA ESPONDILÓTICA CERVICAL SINAIS DE ALERTA Piora clínica e/ou aumento do realce após meses da cirurgia: outro DD ou descompressão incompleta Imagem pouco sugestiva LCE com pleocitose e/ou bandas oligoclonais RM do encéfalo alterada Quadro clínico / imagem sugestivo de outra doença
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MIELOPATIA ESPONDILÓTICA CERVICAL
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MENSAGEM FINAL Deve-se ter o conhecimento da mielopatia espondilótica cervical, já que é a principal causa de mielopatia não-traumática Sendo importante o seu diagnóstico radiológico, devido a sua alta frequência e pelo potencial sucesso terapêutico Hipersinal em T2 e impregnação em faixa (pancake like) da medula espinal no nível ou logo abaixo da estenose do canal vertebral Excluir os diagnósticos diferenciais
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