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PublicouLeandro Capistrano de Mendonça Alterado mais de 8 anos atrás
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Grupo F2: Andréa Hachem, Bruna Vitor, Carolina Marabesi, Juliana Curtolo, Ludmila Gerios, Marcela Machado, Tamary Honda
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AHS, 33 anos Com 8 semanas colheu exames de 1º trimestre, tendo resultado reagente para HIV (Elisa + imunoblot). Encaminhada para o ambulatório de infectologia: 10/09/2014 - IG 12s1d: coleta do exame de carga viral e, após, introdução de Lopinavir + Ritonavir + Zidovudina + Lamivudina 25/09/2014: Resultado da CV = 14188 Contagem de linfócitos T CD4: 676 células
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AHS, 33 anos G1P0A0C0 IG: 39 semanas TS: B+ Pré natal: HIV + e diabetes gestacional IB, sendo a carga viral indetectável 1º US: 5/11/2014 – 20 semanas DUM: 17/06/2014 (erro data) Placenta posterior grau I
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QD/HMA: contrações de 20 em 20 minutos há algumas horas Sangramento em pequena quantidade Nega perda de liquido, corrimento ou queixas urinarias Boa movimentação fetal Medicações em uso: não consta na consulta
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Exame fisico BEG, CHAAA PA 130 x 90 mmhg em duas medidas Sem edema EF obstétrico: AU: 34cm BCF: 125 bpm MF presente DU ausente
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Especular: paredes normopregueadas, colo epitelizado e sem lesões, presença de discreta quantidade de sangue em meio ao muco em OE. Sem sangue coletado em FSV, sem saída ativa ou a valsalva Toque vaginal: colo anterior, grosso, 2 a 3 cm de dilatação, cefálico, BI, -3 HD: TPPL CD: oriento sinais de alerta e retorno se necessário
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Encaminhada para US para avaliar possível RCIU Resultado US: RCF tardia iLA normal Cardiotoco categoria I Encaminhada ao pré-natal
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IG: 39 semanas e 1 dia Em seguimento por HIV + e DGIB Sangramento em pequena quantidade há 2 dias (episodio isolado) Sangramento tipo borra de café em pequena quantidade hoje AP: HIV + diagnosticada no inicio da gestação (agosto 2014)
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Medicações em uso: TARV: AZT + 3TC + LPV/RTV Acido fólico: 1 cp Sulfato ferroso: 1 cp em jejum Exames 3º trimestre: sem alterações USTV (18/03): 39s1d, 2449g, cefálico, placenta posterior grau II, iLA normal, RCF tardia, doppler normal CTG: cat I
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Exame obstétrico AU 33cm BCF: 144 bpm AT + MF + Apresentação cefálica, longitudinal, dorso à esquerda Especular: presença de moderada quantidade de secreção mucoide em FSV, com laivos de sangue, sem saída ativa, colo aparentemente sem lesões Toque vaginal: colo amolecido, grosso, posterior, 3 cm, cefálico, BI
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HD DON: gestante, 39s1d, primigesta, feto único, vivo, apresentação cefálica, situação longitudinal, dorso à esquerda DOPA: hiperglicemia gestacional leve (grupo IB) e restrição de crescimento (p<3) DOPP: - DCC: HIV +, obesidade DG: - CD: Internação para resolução da gestação
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Prescrição Dieta geral diabetes 2000 cal Zidovudina (300mg) + Lamivudina (150mg): 1 cp 12/12h Lopinavir (250mg) + Ritonavir (50mg): 2 cp 12/12h Sulfato Ferroso (300mg): 1 cp Foi solicitado exame de sifilis: negativo
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Prescrição Igual dia 18/03 Misoprostol 25mcg 1 cp 6/6h via vaginal
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Paciente internada chama por perda de liquido por volta das 23h do dia 19/03 Iniciada profilaxia com AZT EV Paciente evolui para parto vaginal sem intercorrências Realizada profilaxia por cerca de 1h30min até clampeamento do cordão
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Prescrição do parto Zidovudina (10mg/ml) IV Injetar 20ml FR-AMP + 18 ml de AZT em 100ml de SG 5% e depois 9 ml de 1/1h
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Prescrição Dieta geral SF 300 mg 1 cp VO em jejum cedo Zidovudina (300mg) + Lamivudina (150mg): 1 cp VO 12/12h Lopinavir (250mg) + Ritonavir (50mg): 2 cp VO 12/12h Cabergolina 0,5mg/cp: 2cp
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Paciente bem, sem queixas, lóquia rubra em pequena quantidade Útero contraído e palpável 1cm abaixo da cicatriz umbilical Prescrição do dia 20 mantida, exceto cabergolina
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Após diagnóstico HIV + na gestação, quando iniciar tratamento? Qual a via de parto indicada? Quanto tempo esperar para resolução da gestação na vigência de rotura de membrana?
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Taxa de transmissão vertical do HIV Sem intervenção: 20% Com intervenção: menos de 1% Incidência de AIDS em crianças vem decrescendo Transmissão: 65% no trabalho de parto ou parto 35% intra-útero (principalmente nas ultimas semanas) e aleitamento materno Notificação obrigatória dos casos de gestantes em que for detectada infecção pelo HIV e de crianças nascidas de mães infectadas ou que foram amamentadas por mulheres infectadas com o vírus
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Fatores de transmissão Fatores virais: carga viral, genótipo e fenótipo viral Fatores maternos: DSTs, outras co-infecções, estado nutricional Fatores comportamentais: uso de drogas, pratica sexual desprotegida Fatores obstétricos: duração da ruptura das membranas amnióticas, via de parto, hemorragia intra-parto Fatores do RN: prematuridade, baixo peso ao nascer Fatores do aleitamento materno
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Sorologia para HIV nos exames de 1º trimestre Se negativo -> repete no 3º trimestre Se positivo -> carga viral e LTCD4 + (para guiar tratamento) 4 a 6 semanas após inicio do TARV repete LTCD4 + e carga viral A partir de 34 semanas repete LTCD4 e carga viral para indicação de via de parto
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Preceitos básicos ao se iniciar a TARV na gestação: A zidovudina (AZT) deverá fazer parte de qualquer esquema terapêutico que venha a ser adotado para a gestante portadora do HIV. Iniciar profilaxia com zidovudina oral a partir da 14ª semana de gestação e continuar durante o trabalho de parto e parto até o clampeamento do cordão umbilical.
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Dependendo do LTCD4 e carga viral pode ser necessária quimioprofilaxia para infecções oportunistas. Estabelecer, durante todo o pré-natal, o acompanhamento conjunto da gestante por clínico/infectologista e obstetra capacitados no manejo de pacientes infectadas pelo HIV. Monitorar a gestante com hemograma, plaquetas e enzimas hepáticas antes de iniciar os anti- retrovirais e, a seguir, a cada mês.
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Os esquemas anti-retrovirais combinados utilizados na gestação devem conter sempre que possível, zidovudina e lamivudina, associados a nelfinavir ou nevirapina.
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IG do diagnósticoCLÍNICAUSO DE TARVCD4CARGA VIRALTARV RECOMENDADA < 14sxxcoletar Após 14 semanas iniciar zidovudina oral (300mg a cada 12hs). Após resultados reavaliar: AZT isoladamente ou combinara, a depender dos resultados de TCD4+ e carga vira 14 - 27sxX>350 cél/mm³ < 10000 cópias/ml Após 14 semanas iniciar zidovudina oral (300mg a cada 12hs) ou TARV combinada. 14 - 27sxx>350 cél/mm³>10000 cópias/ml Iniciar TARV combinada com esquema que inclua a zidovudina. Esquemas sugeridos: zidovudina + 3TC + Nelfinavir ou zidovudina + 3TC + Nevirapina ≥ 28sxx>350 cél/mm³<10000 cópias/mlzidovudina oral (300mg VO a cada 12hs).
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IG do diegnósticoClinicaUso de TARVCD$Carga ViralTARV recomendada ≥ 28sxx>350 cél/mm³>10000 cópias/ml Iniciar TARV combinada com esquema que inclua a zidovudina. Esquemas sugeridos: zidovudina+3TC+Nevirapina ou zidovudina+3TC+Nelfinavir independente XX ≤ 350 cels./mm3 independente TARV combinada com esquema que inclua a zidovudina. Esquemas sugeridos: zidovudina+3TC+Nelfinavir ou zidovudina+3TC+Nevirapina** independenteSintomasxindependente TARV combinada com esquema que inclua a zidovudina. Esquemas sugeridos: zidovudina+3TC+Nelfinavir ou zidovudina+3TC+Nevirapina** independenteHIV ++independente Manter esquema terapêutico em uso enquanto se apresentar eficaz, exceto se contiver drogas contra indicadas durante a gestação, como hidroxiuréia, efavirenz e zalcitabina. Sempre que possível a zidovudina deverá compor o esquema de tratamento.
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Início imediato da TARV na presença de qualquer fator que leve a disfunção placentária, devido ao possível aumento do risco de transmissão vertical, como a presença de sífilis e o uso de drogas recreacionais, infecção aguda por citomegalovírus e/ou toxoplasmose. Se não houver profilaxia no início da gestação, esta pode ser iniciada em qualquer idade gestacional, inclusive no momento do parto.
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Zidovudina (AZT) EV desde o inicio do trabalho de parto até clampeamento do cordão Dose de ataque: 2mg/kg -> correr na 1ª hora Dose de manutenção: 1mg/kg/h -> infusão continua 1 ampola de 200mg com 20 ml (10 mg/ml) Diluir AZT em 100ml de soro glicosado a 5% Recomendação para qualquer tipo de parto, na cesárea inicia 3h antes
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Caso não tenha AZT injetável, a segunda opção é AZT oral: 300mg no inicio do trabalho de parto e depois 300mg 3/3h até clampeamento do cordão
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AZT solução oral (10mg/ml) 2mg/kg 6/6h Iniciar até 24h após o parto (preferencialmente até 8ª hora) até 6 semanas (42 dias) Inicio até 2h se gestante não usou AZT
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Carga viralIdade gestacionalRecomendações ≥ 1.000 cópias/ml ou desconhecida ≥ 34 semanasCesárea eletiva (antes do inicio do TP, ate no máximo 4cm de dilatação e BI) < 1.000 copias/ml ou indetectável ≥ 34 semanasParto vaginal Considerar carga viral desconhecida se aferida antes de 34 semanas No caso de ruptura das membranas corioamnióticas, a cesárea não reduz a transmissão vertical, mas se um longo período de trabalho de parto esta previsto, intui-se que a cesárea evita o aumento da transmissão vertical nesses casos. Também aqui a cesárea deve ser precedida do uso endovenoso de AZT pelo menos por 3 horas.
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Confirmar IG e marcar parto para 38 ou 39 semanas AZT iniciado 3h antes da cesárea e mantido até ligadura do cordão umbilical Ligadura do cordão umbilical sem ordenha e logo após expulsão do RN Sempre que possível, proceder parto empelicado Se inicio de TP antes da data marcada procurar serviço -> cesárea só será realizada se BI e dilatação de até 4cm ATB profilático: cefalotina ou cefazolina 2g dose única imediatamente após clampeamento
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AZT EV desde inicio do TP até clampeamento (mesmo se não recebeu na gestação) Ligadura do cordão umbilical sem ordenha e logo após expulsão do RN Contra-indicados procedimentos invasivos: amniocentese, cordocentese, amniotomia, escalpo cefálico, fórceps, vácuo-extrator Evitar episiotomia Monitorar cuidadosamente, evitar toques repetidos
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Evitar bolsa rota por mais de 4h ou TP prolongado -> indicar uso de ocitócitos Sempre que possível, proceder parto empelicado ATB profilático: cefalotina ou cefazolina 2g dose única nas situações de manipulação vaginal excessiva ou TP prolongado ou RPMO por período prolongado
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Lavar com água e sabão Aspirar vias aéreas HMG completo: pelo risco de anemia pelo uso do AZT Alta com agendamento de consulta em serviço especializado Não amamentar: fórmula infantil Alojamento conjunto
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Inibição da lactação Clínica: Enfaixar as mamas até o 10º puerpério Farmacológica: -hexahidrobenzoato estradiol: 2 ampolas 5mg/1ml IM 12/12h; OU -cabergolina 0,5 mg 2cp VO em dose única Orientar fórmula infantil Pacientes em uso de TARV: manutenção da medicação no pós parto imediato
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Consulta de retorno do puerpério no 42º dia pós parto Orientações sobre manutenção de seguimento clínico após puerpério Orientações sobre prevenção transmissão HIV (questionar teste parceiro) Orientar uso métodos contraceptivos Suporte psicológico à família
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Ocorre quando a dilatação do colo uterino, descida da apresentação e expulsão ocorrem em 4 horas ou menos Padrão de contratilidade uterina: taquissistolia (frequência aumentada) e hiperssistolia (aumento da intensidade da contração) Pode causar atonia uterina (estafa miocárdica) Frequente em multíparas
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Conduta: monitoramento da vitalidade fetal durante a dilatação revisar canal de parto Pode causar: Sangramentos Lacerações Atonia uterina
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RECOMENDAÇÕES PARA PROFILAXIA DA TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV E TERAPIA ANTIRRETROVIRAL EM GESTANTES (Ministério da Saúde, 2010)
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