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Olá! Bem Vindos a aula sobre Especialidades Neurológicas.

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1 Olá! Bem Vindos a aula sobre Especialidades Neurológicas

2 Fernanda Genofre Bicudo Enf. Sênior Educação Continuada, Pós Graduada em Oncologia Conhecendo as especificidades no cuidado do paciente oncológico cirúrgico em Neurologia

3 ________________________________________________________________ Nesta aula abordaremos temas sobre tumor neurológico e assistência para pacientes acometidos por esta patologia.

4 ________________________________________________________________ Podem ser originários: Células do próprio cérebro - são chamados de tumores de células gliais. Membranas que recobrem o cérebro - são os tumores das meninges ou meningeomas. Bainhas dos nervos - são chamados neuromas ou neurinomas. Outros órgãos ou tecidos - tumores metastáticos. TUMOR CEREBRAL Lopes A, Chammas R, Iyeyasu H; 2013 São todas as lesões ou massas expansivas dentro do crânio que surgem devido a multiplicação desordenada de células normais ou anormais. A medula também faz parte do sistema nervoso central e, portanto, pode apresentar o mesmo tipo de tumores descritos para o cérebro. 01/28

5 ________________________________________________________________ TUMOR CEREBRAL Lopes A, Chammas R, Iyeyasu H ; 2013 Tumores malignos mais geram METASTASE CEREBRAL por ordem de frequência PULMÃO RIM PELE MAMA TRATO GASTRINTESTINAL TRATO GASTRINTESTINAL 02/28

6 ________________________________________________________________  Tumores SNC - correspondem 8% a 15% das neoplasias pediátricas.  Mais frequente grupo de neoplasias solidas malignas na faixa pediátrica. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acoes_enfermagem_controle_cancer.pdfhttp://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acoes_enfermagem_controle_cancer.pdf. 03/28

7 ________________________________________________________________ Dentre os tumores neurológicos estão os Gliomas, Meningiomas e Neurinoma. Vamos abordar sobre cada um deles. 04/28

8 ________________________________________________________________ TIPOS: São os tumores cerebrais primários mais comuns. Tem origem das celulas neurogliais do cérebro (tecido de suporte). Os gliomas incluem os astrocitomas, os glioblastomas, os oligodendrogliomas e os tumores do epêndima. Os Glioblastomas Multiforme corresponde a 55% dos gliomas e representa a forma mais anaplásica das neoplasias primárias do SNC. Pico de incidencia esta entre os 45 a 55 anos de idade e a relação de entre homens e mulhres é de 3:2 Lopes A, Chammas R, Iyeyasu H; 2013 Gliomas 05/28

9 ________________________________________________________________ TIPOS: São relacionados ao tipo de célula de revestimento das membranas que envolvem o cérebro e a espinha dorsal. Eles geralmente são benignos, mas podem ser recorrentes (que voltam frequentemente) ou malignos. São classificados em: Meningoteliomatoso (mais comum), Fiblobrástico, Transicional, Psamomatoso, Angioblastico, Atípico e Maligno (raro). Lopes A, Chammas R, Iyeyasu H; 2013 Meningiomas 06/28

10 ________________________________________________________________ TIPOS: São tumores benignos, formas malignas são raras. São originados nas células de Schwann, produtoras de mielina que começam a envolver o VIII nervo craneano a partir do meato acústico interno. Tem ritmo de crescimento lento e variável Lopes A, Chammas R, Iyeyasu H; 2013 Neurinoma 07/28

11 ________________________________________________________________  Não há uma causa única, mas diversas causas para o surgimento de tumores cerebrais.  Foram identificados alguns genes que podem levar ao surgimento de tumores pelo corpo como no cérebro que são chamadas facomatoses (termo usado para designar distúrbios do sistema nervoso central que, adicionalmente, causam sintomas a nível cutâneo ou ocular.  Radiações que são usadas para tratar tumores, mas que podem levar ao surgimento de outros.  A última hipótese é que alguns dos tumores cerebrais sejam induzidos por vírus, pois em alguns pacientes com gliomas houve positividade na sorologia do herpes vírus. CAUSAS http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?437 08/28

12 ________________________________________________________________ SINAIS E SINTOMAS Somente a correlação destes sintomas e da história clinica pode levar a suspeita de TU cerebral. Podem ser focais e generalizados Focais Generalizados Permite estimar o local do SNC acometido pelo tumor. Exemplo: afasia de expressão, hemiparesia ou hemiplegia, alucinações visuais, distúrbio de equilíbrio, déficit auditivo. Não permitem identificação do local. Exemplo: cefaleia de forma insidiosa e progressiva, geralmente pela manhã ao acordar, vômitos, amaurose, crise convulsiva. Lopes A, Chammas R, Iyeyasu H; 2013 09/28

13 ________________________________________________________________ Efeito dos tumores no SNC Sinais e Sintomas – deterioração nível de consciência e do padrão respiratório com respiração Cheyne-Stokes, pupilas mióticas, vômitos, cefaleia occipital e soluços. Os efeitos de massa dos tumores primários ou metastáticos causa Herniação do cérebro Movimento respiratório lento crescente e decrescente, que ocorre a cada 40 a 60 segundos; hiperventilação intercalados com dispneia.O momento da respiração profunda é o causador do retardo da condução do sangue para o centro repiratório cerebral, o qual sofre uma depressão excessiva. Knobel E; 2006 Amento da PIC Deslocamento tecido cerebral para o lado de menor pressão 10/28

14 ________________________________________________________________ DIAGNÓSTICO  História do paciente  Exames neurológicos detalhados  A certeza de um tumor cerebral é dado por exames complementares como: tomografia computadorizada, ressonância magnética, eletroencefalograma, raios-X de crânio e/ou coluna, mapeamento cerebral, angiografia. Ressonância Magnética com imagem nodular parietal esquerda que promove edema vasogênico, podendo corresponder à neoplasia de origem secundária. Lopes A, Chammas R, Iyeyasu H; 2013 11/28

15 ________________________________________________________________ TRATAMENTO Como regra geral os tumores cerebrais são de indicação cirúrgica. Nos casos de tumores múltiplos (metástases), malignos e com ressecção incompleta, o tratamento pode ser cirurgia para diagnóstico com complementação de radioterapia e quimioterapia. Lopes A, Chammas R, Iyeyasu H; 2013 Radiocirurgia - um tipo de radioterapia que toda irradiação se concentra em apenas um pequeno ponto, com mínimo de efeito ao redor do cérebro. Tratamento reservado para tumores de pequeno volume e sem infiltração 12/28

16 ________________________________________________________________ Vamos entender mais sobre a assistência de Enfermagem para pacientes neurológicos 13/28

17 ________________________________________________________________ Assistência de Enfermagem Realizar escala de Glasgow Capaz de indicar piora do quadro Diâmetro pupilar e reação à luz Manter decúbito elevado a 30º Manter alinhamento troncocefalico Evitar agitação Aumenta o consumo de oxigênio O aumento da PIC pode causar compressão do III par, produzindo alterações. Favorece o retorno venoso A queda da cabeça para a lateral causa diminuição do retorno venoso Knobel E; 2006 14/28

18 ________________________________________________________________ Assistência de Enfermagem Obs. distúrbios gastrintestinais Auxilia no diag. da gastroparesia e íleo paralitico. Náuseas e vomito podem ser sinais de HIC (Hipertensão Intracraniana) Controle de PA Controlar débito urinário, densidade urinária e glicosuria Balanço hidroeletrolitico Evitar hipervolemia. Avaliar os níveis séricos de eletrólitos é também importante. Ex. Hiponatremia piora edema cerebral Mantida no nível que permita adequada PPC (Pressão Perfusão Cerebral Principalmente em cirurgias da hipófise, podendo desencadear diabetes insípido por alteração na secreção do hormônio antidiurético Atentar-se para convulsões Knobel E; 2006 15/28

19 ________________________________________________________________ Observar padrão respiratório A hipóxia e/ou hipercapnia podem determinar alterações neurológicas importantes Observar queixa de cefaléia Controlar a pressão de perfusão cerebral Monitorar níveis de PaCO 2 e PaO 2 A evolução do edema é controlado com a hiperventilação, manter PaCO 2 baixo. Níveis ideais são de 23 a 27 mmHg O aumento da intensidade pode significar aumento da PIC Muitas vezes é necessário manter a PAM elevada, de forma a garantir a PPC PPC = PAm – PIC - deve ser mantida > ou = 70 mmHg PPC = Pressão de perfusão Cerebral PAm = Pressão Arterial Média PIC = Pressão Intracraniana CO2= vasodilatador cerebral O2 e pH altos= vasoconstricção Assistência de Enfermagem Knobel E; 2006 16/28

20 ________________________________________________________________ Escala de Coma de Glasgow Knobel E; 2006 17/28

21 ________________________________________________________________ Escala de Coma de Glasgow É uma escala neurológica utilizada para registrar o nível de consciência de uma pessoa.escalaneurológicaconsciência É uma forma de se avaliar a profundidade e duração clínica de inconsciência e coma. Knobel E; 2006 18/28

22 ________________________________________________________________ http://www.unifesp.br/dgineco/labsex/images/anatomia4.jpg Tumor cerebral - Tumores no cérebro causam edemas nos tecidos circundantes, resultando numa drenagem insuficiente do líquor, necessitando de drenagens. 19/28

23 ________________________________________________________________ Para finalizar esta aula abordaremos sobre os sistemas de drenagem craneana e lombar. 20/28

24 ________________________________________________________________ Derivações Ventriculares Externas - DVE Consiste em uma cateterização cirúrgica do sistema ventricular, exteriorização do cateter pela pele e acoplamento do mesmo a um sistema coletor (bolsa de drenagem). Indicação - Utilizado no controle do volume e da pressão liquórica, por intermédio da drenagem temporária externa de LCR, quando não houver indicação de sistema de derivação interna permanente (DVP – derivação ventrículo-atrial) ou por complicação do mesmo. Rothrock JC; 2007 21/28

25 ________________________________________________________________ Aspectos Técnicos O sistema de drenagem externa consiste em uma bolsa coletora + extensão, que permite a drenagem do LCR sem contato com o meio exterior. Vários modelos, que basicamente são compostos por: Cateter proximal ou ventricular Sistema de tubagem (extensão) Bolsa coletora Rothrock JC; 2007 22/28

26 ________________________________________________________________ Sistema Coletor drenagem neurológica 23/28

27 ________________________________________________________________ Drenagem Lombar e craneana Consiste em uma cateterização cirúrgica com o objetivo de drenagem liquórica. Indicação - em caso de fistula liquórica. http://www.drjeffchandler.com/2011/10/o-exame- de-liquor.html Rothrock JC; 2007 24/28

28 ________________________________________________________________ Aspectos Técnicos O sistema de drenagem consiste em uma bolsa coletora própria, denominada de sistema V ventrículo, que permite a drenagem do LCR. Nos casos de drenagem lombar é utilizado o cateter epidural conectado a bolsa. 25/28

29 ________________________________________________________________ Assistência de Enfermagem  Manter a bolsa de drenagem a partir do ponto “zero” estabelecido em relação ao meato auditivo externo e o orifício da câmara de gotejamento da bolsa de drenagem e/ou conforme prescrição médica; Viana RAPP, Whitaker IY; 2011 26/28

30 ________________________________________________________________ Assistência de Enfermagem  Desprezar o débito uma vez ao dia às 6h, devendo ser realizado pelo enfermeiro e com técnica asséptica;  Observar e anotar aspecto e quantidade de drenagem, correlacionando o volume com a clinica do paciente;  Realizar curativo uma vez ao dia com SF 0,9% e PVPI tópico, sendo atribuição pertinente ao Enfermeiro. Viana RAPP, Whitaker IY; 2011 27/28

31 ________________________________________________________________ Assistência de Enfermagem  Evitar tração ou compressão do sistema de drenagem;  Orientar o paciente para que evite assoar o nariz, tossir e fazer manobra de Valsalva;  Comunicar imediatamente o médico em caso de alteração abrupta de consciência;  Avaliar sinais e sintomas de meningite e pneumoencéfalo. Viana RAPP, Whitaker IY; 2011 28/28

32 fernanda.bicudo@hcancer.org.br


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