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INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA. Maria Clara Valadão Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar HUSM.

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Apresentação em tema: "INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA. Maria Clara Valadão Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar HUSM."— Transcrição da apresentação:

1 INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA

2 Maria Clara Valadão Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar HUSM

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4 ZIKA VIRUS Flavivírus é um dentre 500 Arbovírus identificados (Arthopodes Borne Virus) Gênero Flavivírus, família flaviviridae: Zika Vírus Febre Amarela Dengue Vírus do Oeste do Nilo Vírus da Encefalite Japonesa

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6 ZIKA VIRUS Replicam nas células dendríricas próximas ao local de inoculação Migram pra os linfonodos e corrente sanguínea. A replicação viral ocorre no citoplasma das células mas também foram encontrados antígenos no núcleo celular. Há aumento da viremia no sangue precede a invasão do SNC

7 ZIKA VIRUS (ZIKV) Vírus Zika foi identificado em 1947 em macacos Rhesus sentinelas utilizados no monitoramento da febre amarela, na Floresta Zika em Uganda

8 ZIKA VIRUS 1948 ZIKV foi isolado mosquito Aedes africanus 1956 ZIKV Aedes eagypt Primeira infecção humana 1952 Potencial epidêmico do vírus a partir de 2005 após surto de 2007 na Oceania

9 ZIKA VIRUS 1951 a 1981 evidências sorológicas em HUMANOS  África: Uganda, Tanzânia, Egito, República Centro Africana, Serra Leoa e Gabão  Ásia: Indía, Malásia, Filipinas, Tailândia, Vietnam e Indonésia Mosquitos : Ae. africanus, Ae. apicoargenteus,Ae. luteocephalus, Ae. aegypti, Ae vitattus, Ae. furcifer e Ae. hensilii

10 Vírus Zika Vírus Chikungunya Vírus Zika Vírus Chikungunya www.thelancet.com Vol 386 July 18, 2015

11 ZIKA VIRUS Surto Ilha Yap (Micronésia)em 2007 Primeiro relato fora da África e Ásia.

12 Vírus Zika Vírus Chikungunya www.thelancet.com Vol 386 July 18, 2015

13 ZIKA VIRUS 2013 e 2014 epidemia na Polinésia Francesa, espalhando-se pela Oceania. 2014: Ilha de Páscoa, no Chile.

14 ZIKA VIRUS Novembro 2015 Casos autóctones relatados pela OMS: Brazil Colombia Suriname El Salvador Guatemala

15 18 Unidades da Federação com confirmação laboratorial de Zika Fonte: Coordenação-Geral do Programa Nacional de Controle da Dengue (CGPNCD/DEVIT/SVS). Dados atualizados em 21/11/2015.

16 Zika Vírus- Brasil Fevereiro de 2015 foram notificados 6800 casos de doença exantemática sem causa definida na Região Nordeste Bahia, Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e Paraíba 29 de abril pesquisadores da Universidade Federal da Bahia anunciam a identificação do vírus Zika, validado pelo Instituto Evandro Chagas.

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18 Infecção pelo ZIKV Modo de transmissão Picada do mosquito Aedes aegypt, principal vetor urbano que transmite também DENGUE e CHIKUNGUNYA Aedes albopictus também tem potencial transmissor Transmissão ao feto pela presença do vírus no líquido amniótico

19 Infecção pelo ZIKV Suscetibilidade A população brasileira é suscetível a infecção não havendo desenvolvimento da imunidade contra o vírus Zika Não há evidência de imunidade pós infecção Não há vacina

20 Infecção pelo ZIKV Quadro Clínico 2 em cada 10 infectados ficarão doentes Febre baixa (< 38,5°C) ou sem febre por 1-2 dias Exantema nos 2 primeiros dias Dor muscular leve Dor articular de leve a moderada, edema frequente Prurido Conjuntivite

21 Exantema

22 Conjuntivite

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24 Infecção pelo ZIKV Quadro Clínico Desaparecimento dos sintomas entre 3 e 7 dias após início do quadro Artralgia pode persistir por 1 mês

25 Infecção pelo ZIKV Quadro Clínico  Durante surto de ZIKV na Micronésia e Polinésia houve aumento de significativo de casos de Síndrome de Guillain-barré.  No Brasil (Julho) 6 pacientes com dç exantemática: 4 Síndrome de Guillain-barré 2 Encefalite Aguda Disseminada (ADEM) Tempo entre exantema e dç neurológica 4-19 dias

26 Infecção pelo ZIKV Tratamento Sintomático Paracetamol Dipirona Anti-histamínicos Não é recomendado AAS ou AINH pelo risco de complicações hemorrágicas nas infecções por flavivírus

27 ZIKV e Microencefalia SES/PE: 29 casos de microcefalia em crianças nascidas a partir de agosto 2015 5 casos (2011), 9 (2012), 10 (2013), 12 (2014) e 22 (2015) SES PE e MS: Protocolo com orientações para apoio à investigação clínica e epidemiológica dos casos de microcefalia Notificação de todas as gestantes com doença exantemática quando eram excluídas outras causas Encaminhamento de amostras de sangue e urina para diagnóstico de arboviroses

28 24 de Novembro de 2015 Centro de Controle de Doenças da União Européia “Avaliação Rápida de Risco- Microcefalia no Brasil potencialmente relacionada a epidemia de vírus Zika”

29 24 de Novembro de 2015 Centro de Controle de Doenças da União Européia “Avaliação Rápida de Risco- Microcefalia no Brasil potencialmente relacionada a epidemia de vírus Zika”  Polinésia Francesa 17 casos de fetos com malformações cerebrais entre 2014 e 2015 coincidindo com surto de Zika.  4 gestantes assintomáticas com IgG + para flavivírus

30 28 de Novembro de 2015 Ministério da Saúde reconheceu a relação entre o aumento na prevalência de microcefalias no Brasil com a infecção pelo vírus Zika  Identificação do vírus em líquido amniótico de 2 gestantes na Paraíba que apresentaram exantema na gestação e fetos com microcefalia  Identificação em tecido de RN com microcefalia que evoluiu para óbito no Ceará

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32 30 Novembro 2015 em 14 estados do Brasil Microcefalia 1.248 casos (99.7/100,000 nascidos vivos) 7 mortes

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34 Definição microcefalia Perímetro Cefálico medido com fita métrica não-extensível nas arcadas supraorbitárias e a maior proeminência do osso occipital Valor obtido registrado em gráfico

35 Alterações cerebrais ZIKV- TC Fisiopatologia da Microcefalia Lisencefalia: ausência de giros cerebrais Paquigiria: giros cerebrais malformados e aumentados Calcificações difusas, substância branca e cinzenta Hidrocefalia Hipoplasia do vérnix cerebelar

36 Lisencefalia

37 Alterações cerebrais ZIKV- TC Pode ser acompanhada de Epilepsia Retardo no DNPM Problemas visuais e auditivos

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40 Microcefalia Recém-nascido a termo: Considerar o valor de referência do perímetro cefálico ≤ 32 cm ao nascimento, conforme preconiza a OMS Ministério da Saúde 08 Dezembro de 2015

41 Microcefalia Recém-nascido pré-termo: Considera-se o perímetro cefálico menor que -2 desvios padrões, pela curva de Fenton para meninas e para meninos Ministério da Saúde 08 Dezembro de 2015

42 Microcefalia Valores de PC entre 32,1 e 33 cm não serão classificados como microcefalia, porém devem ser adequadamente acompanhados em puericultura, com vigilância do desenvolvimento e da evolução do PC Ministério da Saúde 08 Dezembro de 2015

43 Etiologias mais comuns para ocorrência de microcefalia (congênita e pós-parto)

44 Definições de casos GESTANTE COM POSSÍVEL INFECÇÃO PELO ZIKV Caso Suspeito grávida com qualquer idade gestacional com dç exantemática aguda, excluídas outras hipóteses infecciosas ou não. Caso confirmado grávida com qualquer idade gestacional com dç exantemática aguda, excluídas outras hipóteses infecciosas ou não com diagnóstico laboratorial conclusivo para ZIKA VÍRUS.

45 Definições de casos FETO COM ALTERAÇÕES DO SNC PELO ZIKV DURANTE A GESTAÇÃO Caso Suspeito  Ultrassom com circunferência craniana menor que 2 DP abaixo da média para a IG com ou sem outras alterações  Achado US feto com alteração do SNC sugestivo de infecção congênita Caso confirmado  + diagnóstico laboratorial conclusivo  Relato de exantema na mãe durante a gestação excluídas outras causas ou com diagnóstico laboratorial confirmado

46 Definições de casos RN VIVO COM MICROCEFALIA POSSIVELMENTE ASSOCIADA A INFECÇÃO PELO ZIKV Caso Suspeito  RN <37 semanas PC abaixo do P3 segundo a curva de Fenton  RN > 37 semanas PC < a 32 cm Caso confirmado  + diagnóstico laboratorial conclusivo identificando o ZIKV no RN ou na mãe durante a gestação

47 INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL ALTERAÇÕES FREQUENTES Leucopenia e trombocitopenia discretas a moderadas Discreta elevação da DHL Discreta elevação gama gt Discreta elevação PCR Discreta elevação fibrinogênio Discreta elevação ferritina

48 INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR Ecocardiograma Avaliação oftalmológica com FO Exame de emissão otoacústica US abdômen TC crânio sem contraste

49 INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL Diagnóstico Específico Baseado na detecção do RNA viral a partir de espécimes clínicos Período virêmico não está completamente estabelecido Detecção possível de 4 a 7 dias após o início dos sintomas Coleta ideal até 5º dia do aparecimento dos sintomas

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51 Encaminhamento de amostras para diagnóstico laboratorial Fiocruz Paraná 20 amostras por semana PR, SC e RS

52 Encaminhamento de amostras para diagnóstico laboratorial 12 Laboratórios Centrais capacitados na técnica de RT-PCR em tempo real para ZIKA VÍRUS Amapá Amazonas DF Goiás Pará Paraná Pernambuco RN Bahia Alagoas Sergipe São Paulo

53 Situação RS Aedes aegypt presente em 168 municípios gaúchos Boletim epidemiológico estadual: dados até o último dia 5/12/15: 1.283 casos confirmados de dengue, 1.039 autóctones Caibaté, Santo Ângelo, Panambi e Erval Seco

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56 Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar/HUSM mclaravaladao@yahoo.com.br


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