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Doenças Exantemáticas
Apresentação: Paula Migowski Coordenação: Dra. Carmen Lívia Internato em Pediatria-6ª Série – UCB Brasília, 30 de setembro de 2016 UCB 42 anos de Tradição e Inovação!
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Introdução Desordens infectocontagiosas caracterizadas pelo surgimento agudo de lesões cutâneas disseminadas pelo corpo. Um dos quadros mais comuns na prática médica. Etiologia: Infecciosa (principal): vírus, bactérias, fungos e protozoários. Não infecciosas: reações medicamentosas, doenças autoimunes e neoplasias. Exantema: manifestação cutânea; é variável, de acordo com tipo de afecção: Macular Papular Vesicular Pustuloso Purpúrico Enantema: lesão em mucosas. Irregular e edemaciado; Prurido; Descamação; Bolhas; Crostas; Região especifica; Disseminada. da Silva, JA; et al. Abordagem diagnóstica das doenças exantemáticas na infância. Revista de Medicina e Saúde de Brasília, v.1, n.1, p ,2012.
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Introdução Anamnese + exame físico
IMPORTANTE = aspecto da lesão cutânea, forma de evolução e involução e padrão da febre O exantema: Tipo do exantema? Locais de origem? Distribuição? Dor? Descamação? Prurido? da Silva, JA; et al. Abordagem diagnóstica das doenças exantemáticas na infância. Revista de Medicina e Saúde de Brasília, v.1, n.1, p ,2012.
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Sarampo Doença infecciosa, altamente contagiosa.
Causada pelo Morbilivírus (família Paramyxoviridae). Atualmente acomete mais adolescentes e adultos jovens. Transmissão: gotículas de saliva, espirros ou tosse. Período de transmissibilidade: 3 dias antes do exantema e 6 dias após seu desaparecimento. Período de incubação: 10 dias. Primeira doença *vírus de RNA *tendência declinante desde 2000; surto na Bahia em 2006 *Adultos jovens: não teve contato com o vírus selvagem do sarampo e não tomou 2ª dose vacina *partículas virais suspensas até 1 hora (isolamento respiratório dos pacientes) – penetra através da mucosa respiratória ou conjuntiva ocular.
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Sarampo Manifestações Clínicas: Período de Infecção (duração 7 dias):
Fase prodrômica (3 a 5 dias): Febre, tosse produtiva, coriza, conjuntivite, fotofobia. Manchas de Koplik – surgem 1-4 dias antes do exantema e desaparecem 2 dias depois. Fase Exantemática Exantema maculopapular, morbiliforme. Início região retroauricular. Progressão craniocaudal. Febre 40º no pico exantema. Fácies sarampenta hiperemia conjuntival, lacrimejamento, coriza mucopurulenta e rash facial. 50 a 80% casos: Enantema lesões puntigormes esbranquiçadas com halo avermelhado na mucosa jugal altura pré molares, lábios, palato duro, conjuntiva e vagina. Exantema morbiliforme: maculopapular avermelhado *acomet palmas e pés é menor que na escarlatina MORBILIFORME: pequenas maculo-pápulas eritematosas (03 a 10 mm), avermelhadas.
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Sarampo Período de remissão (a partir do 7º dia):
Lesões cutâneas tornam-se acastanhadas e deixam uma leve descamação (furfurácea). Tosse é o último sintoma a desaparecer. Período toxêmico: Queda da resistência imunológica surgimento de complicações. Superinfecções bacterianas e virais. FR para complicações: extremos de idade, desnutrição, deficiência vitamina A, aglomerações, imunodepressão Complicações: pneumonia, OMA, náuseas, vômitos, diarreia, apendicite, convulsão febril, encefalite, sarampo negro ou hemorrágico
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Sarampo Diagnóstico Laboratorial:
Sorologia com IgM reagente (ELISA) em amostras de sangue de fase aguda ou incremento de títulos de IgG em sorologias de amostras pareadas (fase aguda e convalescente). Tratamento: não há tratamento específico; apenas sintomáticos. Prevenção: vacina é a única forma eficaz de prevenção. TTO: uso vitamina A para reduzir morbimortalidade Vacina vírus vivo atenuado aos 12 e 15 meses – imunidade duradoura Contactantes s/ hist. Prévia sarampo vacina até 72h após contato; imunoglobulina até 6 dias após a exposição
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Rubéola Doença benigna e autolimitada quando pós natal.
Causada pelo Rubivírus (família Togaviridae). Acomete mais crianças e adultos jovens. Transmissão: gotículas secreção nasofaríngea; transmissão vertical – Síndrome da Rubéola Congênita (SRC). Período de transmissibilidade: 5 dias antes até 6 dias após aparecimento do rash. Período de incubação: 17 dias. Terceira doença *Gravidade da doença congênita, primeiro tri gestação – mal formações cardíacas, neuro, oculares e cocleares *Programa de controla da rubéola e da SRC 1997 *Vírus RNA RUBEOLIFORME: semelhante ao morbiliforme, porem de coloração rósea, com pápulas um pouco menores. Ex: rubéola.
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Rubéola Manifestações Clínicas:
Em crianças geralmente não há pródromos. Adenomegalias suboccipital, retroauricular e cervical posterior. Exantema maculopapular puntiforme, róseo, distribuição craniocaudal dura, em média, 3 dias e desaparece sem descamar. Podem surgir lesões rosadas (manchas Forcheimer) e petéquias em palato mole e amígdalas. 25 a 40% crianças apresenta forma subclínica Poliartralgia + poliartrite transitória = adolescentes e adultos Após período de incubação febre baixa, mal estar, anorexia, mialgias, dor de garganta e hiperemia conjuntival.
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Rubéola Diagnóstico Laboratorial:
Sorologia com IgM reagente (ELISA) em amostras de sangue de fase aguda ou incremento de títulos de IgG em sorologias de amostras pareadas (fase aguda e convalescente). Tratamento: não há tratamento específico; apenas sintomáticos. Prevenção: vacina é a única forma eficaz de prevenção. Evitar contato dos pacientes com gestantes suscetíveis. Vacina vírus atenuado – tríplice viral/ tetra – imunidade duradoura Corticoides e imunoglobulinas podem ser considerados
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Eritema Infeccioso Doença benigna causada pelo parvovírus B19.
É mais comum na faixa dos escolares. Transmissão ocorre através de gotículas de secreção respiratória, via transplacentária ou sanguínea. Período de incubação é variável - 16 dias em média. Quinta doença 70% casos 5 a 15 anos. Vírus DNA
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Eritema Infeccioso Manifestações Clínicas:
Geralmente sem pródromos, podendo ocorrer sintomas inespecíficos como cansaço, febre, mialgia, cefaleia e rinorreia, de 7-10 dias antes do aparecimento do exantema. Exantema: evolui em três estágios: 1º- exantema facial maculopapular em regiões malares + palidez perioral face esbofeteada. 2º- lesões maculopapulares em membros, de aspecto rendilhado. 3º- ressurgimento lesões cutâneas depois da melhora clínica. Pródromos assemelham-se a IVAS 2º um dia após o 1; palmas e plantas poupadas; lesões desaparecem sem descamar. 3º - fatores ambientais, estresse.
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Eritema Infeccioso Diagnóstico Laboratorial:
Sorologia com IgM elevado por 6-8 semanas; imunocomprometidos e comprometimento fetal = PCR de DNA viral. Tratamento/ prevenção: não há vacina nem tratamento específico. Evitar exposição de indivíduos infectados. Hemograma: redução de reticulócitos para níveis indetectáveis no sangue periférico. Hemoglobina normal. Pacientes imunodepre ou situação de risco = imunoglobulina IV
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Exantema Súbito Infecção comum nos lactentes e pré-escolares.
Causada pelo herpes-vírus humano (HHV) tipo 6 e 7. Transmissão: gotículas de saliva de adultos saudáveis portadores crianças. Período de incubação: 10 dias. Roséola Infantil ou sexta doença Pico: 6 aos 15 meses DNA duplo filamento; permanece em estado latente no organismo após primo infecção. *25% das crianças que adquirem a infecção desenvolvem o quadro clínico da roséola. A maioria evolui como uma doença febril inespecífica.
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Exantema Súbito Manifestações Clínicas:
Sintomas prodrômicos semelhantes a IVAS. Febre 39/ 40º 3 a 5 dias, desaparece em crise ou gradualmente 24/36h. Podem haver úlceras no palato mole e úvula (manchas de Nagayama). Exantema: surge 12 a 24h após o desaparecimento da febre é róseo, macular, não pruriginoso, primeiramente em tronco com disseminação para o pescoço, face e extremidades. Resolução - 1 a 3 dias. Hemograma: leucopenia com linfocitose
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Exantema Súbito Diagnóstico: essencialmente clínico.
Tratamento: não requer tratamento específico; sintomáticos.
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Escarlatina Causada pelo Streptococcus pyogenes, uma bactéria beta hemolítica do grupo A, produtora de toxina eritrogênica. Acomete pré-escolares e escolares (3 a 15 anos). Frequentemente associada a faringite. Transmissão: gotículas de saliva e secreções nasais. Período de transmissão: até 24h após início do atb. Período de incubação: 2-5 dias para o surgimento de faringite e de dias para impetigo. Segunda doença S. pyogenes: IVAS e pele Indivíduo deixa de transmitir a infecção 24h após início do tto Mecanismo de transmossão cutânea não é compreendido (lesão de continuidade)
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Escarlatina Manifestações Clínicas:
Início agudo com febre alta, calafrios, vômitos, cefaleia, prostração, amigdalite e dor abdominal. Exantema: Surge após 24/48h. Aspecto eritematoso e micropapular, textura áspera. Se inicia no tórax e dissemina para pescoço poupando palmas e plantas. Palidez perioral (sinal Filatov). Linhas transversais regiões flexurais (sinal Pastia). Desaparece com 1 semana descamação intensa em pés e mãos. Língua com papilas hiperemiadas + exsudato branco no primeiro dia de infecção morango branco; no terceiro dia framboesa (exsudato desaparece). O processo de desaparecimento se completa em 3 semanas +- ESCARLATINIFORME: eritema difuso, puntiforme, vermelho vivo, sem solução de continuidade
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Escarlatina Diagnóstico: Clínico exantema típico.
Laboratorial teste rápido (aglutinação de Látex) em secreção colhida de orofaringe. Swab (cultura de orofaringe) padrão ouro. Tratamento: Penicilina benzatina ou cristalina para reduzir transmissão e complicações. Complicações: Precoces (1/5 semanas): glomerulonefrite difusa aguda e febre reumática aguda. Tardias: coréia de Sydenham e cardiopatia reumática. Teste rápido tem menos sensibilidade. Swab demora e não diferencia portador de infecção aguda.
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Varicela Doença de curso benigno na maioria das vezes permanência do vírus em estado latente nos gânglios sensoriais. Causada pelo vírus varicela-zoster (VVZ) em sua primoinfecção. Vírus termossensível. Acomete faixa etária de 2 – 8 anos. Transmissão: contato direto com secreções das vesículas, gotículas de secreção respiratória e transmissão vertical. Período de transmissibilidade: 2 dias antes do aparecimento do rash até 7 dias após; cessando no momento em que todas as lesões estiverem sob forma de crosta. Período de incubação: 10 a 21 dias. Catapora (pré escolar e escolar) Reativação do vírus latente herpes zoster (>45 anos) VVZ vírus DNA é termossensível Taxa de ataque= 90% Fatores como imunossupressão, idade avançada e estresse reativação, desenvolvimento do herpes zoster Crianças que tiveram varicela com menos de 01 ano de idade podem desenvolver herpes zoster, pois não houve memória. Se varicela quando > 01 ano de idade, procurar outras causas (imunocomprometimento)
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Varicela Manifestações Clínicas:
Pródromos: febre (moderada, 4 dias, relacionada ao número de lesões), mal- estar, anorexia, cefaleia e dor abdominal precedem o exantema em 24-48h são pouco frequentes em crianças. Exantema: Evolução rápida de exantema maculopapular para vesícula e desta para crosta (24/48h) – polimorfismo. Início couro cabeludo, face e pescoço tronco e extremidades - distribuição centrípeta. Não deixa cicatrizes residuais. Diagnóstico: clínico; teste Tzanck. Distribuição centrípeta rash em face e tronco *VARICELA EM INDIVIDUOS VACINADOS – branda VARICELA PROGRESSIVA – RN, adolescentes, adultos jovens, imunodeprimidos VARICELA NEONATAL – suspende aleitamento + imunoglobulina SD VARICELA CONGENITA (SVC) HERPES ZOSTER Vacina – vírus vivo atenuado 12. Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela (vacinas tríplice viral – SCR; tetraviral viral – SCRV; varicela). Aos 12 meses de idade: deve ser feita na mesma visita a primeira dose das vacinas tríplice viral (SCR) e varicela, em administrações separadas, ou com a vacina tetraviral viral (SCRV). A vacina tetraviral viral se mostrou associada a uma maior frequência de febre nos lactentes que receberam a primeira dose desta vacina, quando comparados com os que recebem as vacinas varicela e tríplice viral em injeções separadas, na primeira dose. Aos 15 meses de idade: deverá ser feita a segunda dose, preferencialmente com a vacina tetraviral viral (SCRV), com intervalo mínimo de três meses da última dose de varicela e SCR ou SCRV. Em situações de risco como, por exemplo, surto ou exposição domiciliar ao sarampo, ou surtos ou contato íntimo com caso de varicela, é possível vacinar crianças imunocompetentes de 6 a 12 meses com a primeira dose da vacina SCR ou com a vacina monovalente contra varicela de 9 a 12 meses. Nesses casos, a dose aplicada antes os 12 meses de idade, não será considerada como válida e a aplicação de mais duas doses após a idade de 1 ano será necessária. A vacina varicela em dose única mostrou-se altamente eficaz para prevenção de formas graves da doença. Entretanto, devido àpossibilidade de ocorrência de formas leves da doença em crianças vacinadas com apenas uma dose da vacina varicela, sugere-se a aplicação de uma segunda dose da vacina. Crianças que receberam apenas uma dose da vacina varicela e apresentem contato domiciliar ou em creche com indivíduo com a doença devem antecipar a segunda dose, respeitando o intervalo mínimo de 1 mês entre as doses. A vacinação pode ser indicada na profilaxia pós-exposição dentro de cinco dias após o contato, preferencialmente nas primeiras 72 horas. A síndrome de Reye ou síndroma de Reye é uma doença grave, de rápida progressão e muitas vezes fatal, que acomete o cérebro e o fígado, ocorre em crianças e está relacionada ao uso de salicilatos em conjunto com infecção viral.
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Varicela Complicações: Infecção bacteriana secundária. Encefalite.
Sd. Reye. Trombocitopenia, CIVD. Pneumonia viral; Neuralgia pós-herpética -plantar. Tratamento: Sintomático Aciclovir imunocomprometidos; >13 anos; 2º caso na família; grávidas; sinais de acometimento sistêmico da infecção. Prevenção: vacina. Tríplice viral com anti-varicela (12meses); Tetra viral (15meses)
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SARAMPO RUBÉOLA ERITEMA INFECCIOSO EXANTEMA SÚBITO ESCARLATINA VARICELA FAIXA ETÁRIA Adolescentes e adultos jovens Crianças e adultos jovens 5-15 anos Lactentes e pré escolares 3-15 anos 2 – 8 anos TEMPO DE TRANSMISSÃO 3 dias antes, até 6 dias após o exantema 5 dias antes até 6 dias após o exantema Desconhecido Durante a fase febril 1º dia do contato até 24h após início do ATB 2 dias antes até todas as lesões formarem crostas QUADRO CLÍNICO Pródromo; Enantema (manchas Koplik); Exantema - inicia retroauricular, crânio-caudal, fácies sarampenta, descamação furfurácea Adenomegalia cervical e retroauricular; Enantema (sinal de Forscheimer; palato mole); Exantema maculopapular puntiforme, róseo, craniocaudal, rápido, sem descamação Sem pródromos; Face esbofeteada, Manchas de aspecto rendilhado (tronco e membros) Febre alta, sem prostração; Úlceras em palato mole e úvula; Febre cessa após 3-4 dias; Exantema 12-24h após fim da febre - róseo, macular, não pruriginoso, (tronco com disseminação para o pescoço, face, extremidades Febre alta com prostração intensa; Exantema após 24-48h do pródromo (micropapular, centrífugo); palidez perioral (Filatov); linhas tranversais em dobras (Pastia); descamação em placas das mãos e pés; língua em framboesa Pródromos precedem exantema; são pouco frequentes em crianças. Exantema maculopapular evolui rapidamente para vesícula e desta para crosta (24/48h) – polimorfismo
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Síndrome Mão-pé-boca Mais frequentemente causada pelo enterovírus Coxsackie A16. Acomete os principalmente menores de 2 anos. Transmissão: principalmente fecal-oral Período de incubação: 3-6 dias Manifestações Clínicas: Doença branda, com pródromos de febrícula, adinamia e anorexia. Exantema: Úlceras na mucosa oral, língua, palato e úvula. Logo após se iniciam máculas eritematosas que progridem para vesículas em faces plantares e interdigitais das mãos e pés. As lesões podem ser assimétricas, dolorosas e pruriginosas. Em algumas crianças este padrão pode ser observado no tronco, coxas e nádegas. Outros: Coxsackie A5, A7, A9, A10, B 2 e B5 e enterovírus 71 Transmissão pode ser por via respiratória é altamente contagiosa São RNA-vírus pequenos pertencentes à família Picornaviridae ; gênero Enterovirus - Poliovirus 1-3 Coxsackie A e B *Crianças pequenas Sexo masculino Baixo nível sócio-econômico Aglomerações Baixa Higiene Para reduzir a propagação viral, não romper as vesículas. Cristovam et al. Síndrome mão-pé-boca: relato de caso. Rev. Med. Res., Curitiba, v.16, n.1, p , jan./mar
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Síndrome Mão-pé-boca Tratamento: Sintomático. Não usar AAS (Sd. Reye).
Complicações: podem ser graves, especialmente em neonatos e crianças pequenas. Acometimento do sistema nervoso central e dos músculos meningite asséptica, encefalite, miosite e miocardite. Prevenção: higiene das mãos e objetos. Evitar contato com doentes durante a primeira semana da doença. Cristovam et al. Síndrome mão-pé-boca: relato de caso. Rev. Med. Res., Curitiba, v.16, n.1, p , jan./mar 26
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Síndrome Mão-pé-boca 2. Rash maculopapular, vesicular ou pustular localizados mãos pés e nádegas. levemente dolorosos. As vesículas são típicas na face palmar e plantar
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Doença de Kawasaki É uma vasculite febril que afeta principalmente crianças abaixo de 5 anos de idade. Inflamação vascular generalizada (vasos de médio calibre). Etiologia e forma de transmissão desconhecidas. Manifestações Clínicas: Apresenta pródromos de 3-4 dias de febre alta, congestão ocular bilateral, alteração dos lábios e cavidade oral, alterações nas extremidades, linfadenopatia cervical aguda não supurativa. Exantema polimorfo, escarlatiniforme ou purpúrico, com início no tronco e descamação lamelar. Alterações de mucosa oral, com hiperemia, edema e ressecamento de lábios com fissuras e edema duro de dedos de mãos e pés, com hiperemia palmoplantar. Pode haver comprometimento articular intenso e complicações cardiovasculares, com aneurisma de coronária e infarto do miocárdio (20% dos casos). Artérias coronárias aneurisma, trombose, estenose
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Doença de Kawasaki Diagnóstico: febre prolongada (4-5 dias) + 4/5 critérios clínicos. DK atípica: febre + <4 critérios. Tratamento: internação para monitoramento de complicações. Imunoglobulina intravenosa durante a fase febril (2g/kg peso dose única em infusão contínua por 12 horas). Salicilatos em dose anti-inflamatória (100mg/kg/dia) até 14º dia ou até 3 dias após o desaparecimento febre depois reduzir a dose para 3 a 5mg/kg/dia. Reduzir dose para efeito antitrombótico
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OBRIGADA! Ddos. Isabela Testi, Nayra Ribeiro, (Dr. Paulo R. Margotto), André Alves e Paula Migawski
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