EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO INTEGRANDO CONCEITOS Fernando Lefevre Instituto de Pesquisa do Discurso do Sujeito Coletivo.

Apresentação em tema: "EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO INTEGRANDO CONCEITOS Fernando Lefevre Instituto de Pesquisa do Discurso do Sujeito Coletivo."— Transcrição da apresentação:

1 EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO INTEGRANDO CONCEITOS Fernando Lefevre Instituto de Pesquisa do Discurso do Sujeito Coletivo

2 EDUCAÇÃO PERMANENTE OU FORMAÇÃO PERMANENTE? Costuma-se falar hoje em dia em Educação Permanente referindo-se à constatação de que o mundo contemporâneo sendo essencialmente dinâmico, estaria exigindo indivíduos em processo permanente (até o final da vida) de formação, não fazendo mais sentido estabelecer-se um momento em que as pessoas estariam "formadas"ou "educadas".

3 Por outro lado, temos que considerar o conceito de Formação. Entendendo-se que Formação tem a ver com todo o processo de habilitação para o desempenho de uma determinada profissão ou colocação profissional seria mais apropriado falar em Formação Permanente para caracterizar o momento presente com sua intensa dinamicidade intrínseca, exigindo dos indivíduos disposição permanente para se re-formar

4 COMUNICAÇÃO E FORMAÇÃO DE REDES As modernas tecnologias que acabaram por configurar o chamado "cyber espaço" e as redes assim constituídas aumentaram exponencialmente as possibilidades de comunicação ou seja de estabelecimento de contatos entre indivíduos.

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6 Tal configuração constitui, em si mesma, um valor necessariamente positivo? Aumentar e diversificar contatos, por si só, é um bem?

7 O incremento vertiginoso da comunicação, ou seja, dos contatos, no mundo contemporâneo não constitui, em si mesmo, algo a ser estimulado (salvo pelas empresas interessadas em vender tecnologia e produtos cuja única finalidade é viabilizar contatos) mas um fato a ser constatado e analisado, caso a caso

8 SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Vivemos, como se costuma dizer hoje em dia, em "sociedades da informação" ? Sim, se entendermos por isso espaços e tempos cada vez mais densamente ocupados por mensagens de toda ordem

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10 Seria mais apropriado dizer que vivemos em sociedades da informação se entendermos que informações são dados a serem metabolizados, contextualizados, acrescentados a outros dados, para, a partir daí, constituírem sentidos, argumentos, posicionamentos, posturas. Nesse sentido pode-se dizer que indivíduos informados são capazes de tomar melhores decisões

11 Além do mais como Giddens nos revela com o fenômeno da reflexividade, característico da pós modernidade, a "matéria prima" do mundo, de onde se deveria retirar as informações, desde o início já não é "prima" ou bruta ou primeira na medida em que já vem intensamente trabalhada e muitas vezes deformada

12 COMUNICAÇÃO E ATRIBUIÇÃO DE SENTIDO COMO UM ATO PSICO- REPRESENTACIONAL COMUNICAÇÃO E ATRIBUIÇÃO DE SENTIDO COMO UM ATO PSICO- REPRESENTACIONAL De um contato comunicacional pode resultar o entendimento básico da mensagem ou informação e desta mensagem ou informação entendida resultar ou aprendizagem (incorporação) ou assimilação e descarte, ou acomodação ou reequilibração. O produto final deste processo no individuo é um sentido. O sentido é uma exigência, uma necessidade imperiosa para os seres humanos; para eles é obrigatório que as coisas façam sentido.

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14 Algo faz sentido para um indivíduo quando se ajusta (com mais ou menos facilidade, exigindo mais ou menos trabalho dele) às suas estruturas cognitivas, afetivas, comportamentais provocando uma sensação de conforto mental, alívio, satisfação.

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16 Mas tal ajuste é apenas condição necessária, não suficiente. Para que seja produzido um sentido para um individuo é preciso que este individuo exerça sobre aquilo que coube nas suas estruturas cognitivas, afetivas e comportamentais, um julgamento opinativo.

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18 REPRESENTAÇÕES SOCIAIS Tal julgamento é feito com base nos esquemas sócio- cognitivos ou Representações Sociais, que são matrizes ideológicas formadas com conteúdos de experiências de vida, leituras, aprendizagens, influencias do meio familiar, do meio profissional, de relações de amizade, que se articulam e cristalizam formando, a partir das estruturas cognitivas, afetivas e comportamentais de base, uma supra- estrutura ideológica

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20 RESUMINDO

21 O que é preciso para que haja transmissão de informação? Entendimento de uma mensagem que enuncia um fato, um dado, um conhecimento bruto e que representa uma novidade para um individuo

22 O que é preciso para que haja comunicação? Um contato por meio da passagem de uma informação que foi minimamente entendida

23 O que é preciso para que haja educação ? Uma situação social ou uma relação de comunicação com a passagem de informações que estimulem a aprendizagem ou contribuam para formar ou reforçar estruturas cognitivas, afetivas ou comportamentais

24 UMA NOVA PROPOSTA PARA A COMUNICAÇÃO SOCIAL EM SAUDE 1.Pesquisar para conhecer (DSC) 2.Conhecer para contatar 3.Contatar para dialogar 4.Dialogar para educar

25 Instituto de Pesquisa do Discurso do Sujeito Coletivo IPDSC www.ipdsc.com.br

26 Obrigado