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Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina:

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1 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Proteção e combate a incêndio

2 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES  HISTÓRICO DO FOGO  O conhecimento do fogo remonta a tempos pré-históricos sendo considerado um grande um passo do Homem, no domínio e na utilização em seu proveito de fenômenos da Natureza.  O homem travou seu primeiro contato com o fogo no início de sua existência, provavelmente através de um fenômeno da natureza, que pode ter sido uma descarga elétrica, uma erupção vulcânica, etc.,  Depois veio a dominação, onde inclusive a sua obtenção era conseguida por meio de processos físicos rudimentares como o atrito.

3 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES O cientista francês, Antoine Lawrence Lavoisier, descobriu no século XVIII que o fogo não era algo sobrenatural, porém um fenômeno químico. EXPERIÊNCIA DE LAVOISIER  Utilizando um recipiente de vidro, Lavoisier colocou nele uma certa quantidade de mercúrio (o único metal existente em estado líquido) e fechou-o.  Em seguida aqueceu-o até uma temperatura de 300ºC.  Analisando o interior do frasco de vidro, Lavoisier observou que no lugar do líquido cinza metálico, havia um pó vermelho que pesava mais do que o líquido original e descobriu, também, que o ar existente no recipiente havia diminuído de 1/5.  Utilizando pequenos insetos, ele observou que o ar que havia sobrado era irrespirável e que, por isso, os insetos morriam imediatamente. Descobriu, também, que este ar era capaz de apagar qualquer chama. HISTÓRICO DO FOGO

4 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Dessa experiência chegou-se a seguinte conclusão: 1ª - O pó vermelho era o óxido de mercúrio (proveniente da combinação do oxigênio com o mercúrio). 2ª - A conclusão mais importante foi a de que o ar atmosférico é constituído de uma mistura de gases e que o gás mais importante, isto é, aquele que nos permite viver, estava numa proporção de 1/5 do ar que se respirava e que este gás era, também, o responsável pela existência do fogo, pois sem ele nenhuma combustão era possível. Este gás era o OXIGÊNIO. Concluiu, também, que os 4/5 restantes, eram basicamente constituídos de Nitrogênio (gás que não queima) e que tinha a propriedade de apagar as chamas. EXPERIÊNCIA DE LAVOISIER

5 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Conceito de fogo  Fogo é um processo químico de transformação. Podemos também defini-lo como o resultado de uma reação química que desprende luz e calor devido à combustão de materiais diversos.

6 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Elementos que compõem o fogo  Combustível  Comburente (oxigênio)  Calor  Reação em cadeia OXIGÊNIO COMBUSTÍVEL CALOR

7 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Combustível  É todo material que queima.  São sólidos, líquidos e gasosos, sendo que os sólidos e os líquidos se transformam primeiramente em gás pelo calor e depois inflamam. Sólidos Madeira, papel, tecido, algodão, etc.

8 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Combustível  Líquidos  Voláteis – são os que desprendem gases inflamáveis à temperatura ambiente. Ex.:álcool, éter, benzina, etc.  Não Voláteis – são os que desprendem gases inflamáveis à temperaturas maiores do que a do ambiente. Ex.: óleo, graxa, etc

9 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Combustíveis líquidos  Líquidos inflamáveis São aqueles que produzem vapores que em contato com o ar, em determinadas proporções e por ação de uma fonte de calor, incendeiam-se com extrema rapidez. Para isso precisam no mínimo atingir os seus pontos de fulgor. O ponto de fulgor é inferior a 37,8 °C  Líquidos combustíveis São líquidos que possuem pontos de fulgor igual ou superior a 37,8°C Combustível

10 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES  Gasosos Combustível Butano, propano, etano, etc.

11 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES  Gasosos Combustível  Gás inflamável – é qualquer material que no estado gasoso, e sob temperatura ambiente e na pressão atmosférica, queimará quando em contato com uma concentração normal de oxigênio no ar, sob a ação de uma fonte de calor;  Gás inerte – É aquele que não sustenta a combustão, como, por exemplo, o nitrogênio, o gás carbônico, o argônio, o hélio, etc. Substâncias gasosas que apresentam riscos de incêndios: Gás Liquefeito de Petróleo (GLP): propano e butano; Gás natural (GN): metano; Halogênio: Fluor e cloro; Gases para sistema de refrigeração: etano, isso-butano, amônia, cloreto de etila; Gases Inseticidas: gás cianídrico, bissulfeto de carbono; Gases Anestésicos: etileno, propileno, cloreto de etileno, etc

12 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES  É o elemento ativador do fogo, que se combina com os vapores inflamáveis dos combustíveis, dando vida às chamas e possibilitando a expansão do fogo.  Compõe o ar atmosférico na porcentagem de 21%, sendo que o mínimo exigível para sustentar a combustão é de 16%. Comburente (oxigênio)

13 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Calor Uma fonte de calor pode ser qualquer elemento que faça com que o combustível sólido ou líquido desprenda gases combustíveis e venha a se inflamar. Na prática, pode ser uma chama, uma fagulha (faísca ou centelha) ou ainda uma superfície aquecida. A existência de superfícies aquecidas em um ambiente com vazamento de gás pode deflagrar uma explosão no ambiente, mesmo sem a presença de chamas.

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15 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES produzir os vapores combustíveis em materiais sólidos e líquidos (pirólise); causar a ignição do material combustível (sólido, líquido ou gasoso); e promover o crescimento e propagação das chamas, pela manutenção de um ciclo contínuo de produção de vapor de combustível e de energia para ignição desse material. Em outras palavras, pode-se dizer que, no tetraedro do fogo, o calor é responsável por:

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17 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Reação em cadeia Os combustíveis, após iniciarem a combustão, geram mais calor(1). Esse calor provocará o desprendimento de mais gases ou vapores combustíveis (2), desenvolvendo uma transformação em cadeia ou reação em cadeia, que, em resumo, é o produto de uma transformação gerando outra transformação. 1 2

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19 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Propagação do fogo  O fogo pode se propagar:  Pelo contato da chama em outros combustíveis;  Através do deslocamento de partículas incandescentes;  Pela ação do calor. O calor é uma forma de energia produzida pela combustão ou originada do atrito dos corpos. Ele se propaga por três processos de transmissão:

20 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES  Condução  É a forma pela qual se transmite o calor através do próprio material, de molécula a molécula ou de corpo a corpo. Propagação do fogo

21 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES  Convecção  É quando o calor se transmite através de uma massa de ar aquecida, que se desloca do local em chamas, levando para outros locais quantidade de calor suficiente para que os materiais combustíveis aí existentes atinjam seu ponto de combustão, originando outro foco de fogo. Propagação do fogo

22 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES  Irradiação É quando o calor se transmite por ondas caloríficas através do espaço, sem utilizar qualquer meio material. Propagação do fogo

23 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES  Combustão Incompleta: É aquela que a queima produz calor e pouca ou nenhuma chama e se processa em ambiente pobre em oxigênio. É toda combustão que libera, basicamente, o monóxido de carbono (CO).  Explosão: É a queima de gases (ou partículas sólidas), em altíssima velocidade, em locais confinados, com grande liberação de energia e deslocamento de ar.  Combustão Completa : É aquela que a queima produz calor e chamas e se processa em ambiente rico em oxigênio. É toda combustão que libera, basicamente, o gás carbônico (CO2).  Combustão Espontânea: É aquela que ocorre, por exemplo, quando da queima de certos vegetais que, pela ação de bactérias, fermentam. A fermentação produz calor e libera gases que podem incendiar. Alguns materiais entram em combustão sem fonte externa de calor; outros entram em combustão à temperatura ambiente, como o fósforo branco. Ocorre também na mistura de determinadas substâncias químicas, quando a combinação gera calor e libera gases em quantidade suficiente para iniciar a combustão.  Exemplo: água + sódio.

24 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES PIRÓLISE Quando a temperatura começa a elevar-se acima do normal, os corpos combustíveis começam a liberar gases combustíveis dando origem a um processo químico denominado PIRÓLISE (Decomposição química pela ação do calor). Efeito: Obtenção de produtos cujo o ponto de inflamação ou ignição estejam situadas abaixo do ponto de inflamação do material. Exemplo: MADEIRA  100 °C - Começa a perder toda água;  150 °C - Começa a amarelar e pirolizar, destilando gases (CO, CH4, CH3OH, CH3COOH (respectivamente, monóxido de carbono, metano, metanol e ácido acético, sendo que os três primeiros são combustíveis);  160 °C - Atinge o ponto de inflamação, os gases destilados inflamar-se-ão, iniciando a combustão;  230 °C - O processo de pirolização e destilação dos gases permanece constante;  278 °C - A madeira atinge o ponto de ignição

25 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES PONTOS NOTÁVEIS DA COMBUSTÃO O ponto de fulgor, também chamado de flashpoint, é atingido quando os vapores liberados pelo material combustível sólido ou líquido entram em ignição em contato com uma fonte externa de calor, porém ao retirá-la, as chamas não se mantêm. Isso ocorre, porque a quantidade de vapores combustíveis liberada é muito pequena. No ponto de fulgor, a chama acende e se apaga quando a fonte de calor se aproxima e se afasta, respectivamente

26 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES PONTOS NOTÁVEIS DA COMBUSTÃO PONTO DE COMBUSTÃO: É a temperatura mínima na qual os vapores combustíveis emanados de um corpo,ao entrarem em contato com o agente ígneo externo, continuam a queimar mesmo com o afastamento deste agente externo.

27 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES PONTOS NOTÁVEIS DA COMBUSTÃO PONTO DE IGNIÇÃO: É a temperatura mínima na qual os vapores combustíveis emanados de um corpo, entram em combustão apenas ao contato com o oxigênio do ar, independente de qualquer agente ígneo externo.

28 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES SUBSTÂNCIAPonto de Fulgor em ºCPonto de Ignição em ºC Álcool Etílico12,6371 Benzeno- 11,1538 Butano- 60429 Éter- 45180 Gasolina- 42257 Óleos Combustíveis37,7 a 110254 a 407 Parafina199245

29 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Incêndio  Conceito – É o fogo descontrolado que causa danos materiais, prejuízo e, às vezes, perda de vidas humanas. Quanto a sua dimensão e de acordo com o seu poder de destruição, o incêndio classifica-se em:  princípio de incêndio;  incêndio médio;  catástrofe ou sinistro.  Causas dos Incêndios – Três são as causas que dão origem aos incêndios:  Causa Natural – Quando produzida por fenômenos da natureza, tais como: raios, terremotos, vulcões, etc. ou quando se origina de oxidação espontânea;  Causa Acidental – Quando proveniente de descuido humano, sendo esta a causa principal dos incêndios;  Causa Proposital – Quando o indivíduo põe fogo em um objeto com o propósito de destruí-lo, por vingança ou para receber indenizações. Neste caso, o incêndio é premeditado, ocorrendo uma ação criminosa.

30 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Fases do Fogo Fase Inicial Nesta primeira fase, o oxigênio contido no ar não está significativamente reduzido e o fogo está produzindo vapor d’água (H20), dióxido de carbono (CO2), monóxido de carbono (CO) e outros gases. Grande parte do calor está sendo consumido no aquecimento dos combustíveis, e a temperatura do ambiente, neste estágio, está ainda pouco acima do normal. O calor está sendo gerado e evoluirá com o aumento do fogo. Fase inicial Queima Livre Durante esta fase, o ar, rico em oxigênio, é arrastado para dentro do ambiente pelo efeito da convecção, isto é, o ar quente “sobe” e sai do ambiente. Isto força a entrada de ar fresco pelas aberturas nos pontos mais baixos do ambiente.

31 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES  Flashover Na fase da queima livre, o fogo aquece gradualmente todos os combustíveis do ambiente. Quando determinados combustíveis atingem seu ponto de ignição, simultaneamente, haverá uma queima instantânea e concomitante desses produtos, o que poderá provocar uma explosão ambiental, ficando toda a área envolvida pelas chamas. Esse fenômeno é conhecido como “Flashover”. Fases do Fogo Queima Livre

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33 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Como nas fases anteriores, o fogo continua a consumir oxigênio, até atingir um ponto onde o comburente é insuficiente para sustentar a combustão. Nesta fase, as chamas podem deixar de existir se não houver ar suficiente para mantê-las (na faixa de 8% a 0% de oxigênio). Na fase de queima lenta em um incêndio, a combustão é incompleta porque não há oxigênio suficiente para sustentar o fogo. Contudo, o calor da queima livre permanece, e as partículas de carbono não queimadas (bem como outros gases inflamáveis, produtos da combustão) estão prontas para incendiar-se rapidamente assim que o oxigênio for suficiente. Na presença de oxigênio, esse ambiente explodirá. A essa explosão chamamos“ Backdraft ”. Queima Lenta

34 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES As condições a seguir podem indicar uma situação de “Backdraft”:  fumaça sob pressão, num ambiente fechado;  fumaça escura, tornando-se densa, mudando de cor (cinza e amarelada) e saindo do ambiente em forma de lufadas;  calor excessivo (nota-se pela temperatura na porta);  pequenas chamas ou inexistência destas;  resíduos da fumaça impregnando o vidro das janelas;  pouco ruído;  movimento de ar para o interior do ambiente quando alguma abertura é feita (em alguns casos ouve-se o ar assoviando ao passar pelas frestas).

35 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Abaixamento da temperatura Elevação gradativa da chama CALOR PROPAGAÇÃO DOS INCÊNDIOS

36 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Completo Desenvolvimento da Chama Recirculação FLASHOVER

37 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Pouco oxigênio Alta temperatura Pequenos focos Elevada concentração de vapores combustíveis A introdução de oxigênio causa explosão BACKDRAFT

38 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES BLEVE é um acrônimo para a expressão em língua inglesa boiling liquid expanding vapor explosion(explosão do vapor de expansão de um líquido sob pressão), utilizado por bombeiros para se referirem a um tipo de explosão que pode ocorrer quando um recipiente contendo um líquido pressurizado se rompe durante um incêndio devido ao aquecimento externo, o que provoca o aumento súbito da pressão interna do cilindro e conseqüente enfraquecimento devido a dilatação do metal constituinte do corpo do cilindro.acrônimobombeirosexplosão incêndio

39 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES

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42 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Os incêndios são classificados de acordo com as características dos seus combustíveis. Somente com o conhecimento da natureza do material que está se queimando, pode-se descobrir o melhor método para uma extinção rápida e segura. A - MADEIRA, PAPEL E ALGODÃO B - LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS C - EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS ENERGIZADOS OUTRAS CLASSES NÃO COMUNS Classes de incêndio

43 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Classes de incêndio  Caracteriza-se por fogo em materiais sólidos;  Queimam em superfície e profundidade;  Após a queima deixam resíduos, brasas e cinzas;  Esse tipo de incêndio é extinto principalmente pelo método de resfriamento, e as vezes por abafamento através de jato pulverizado.  Classe A

44 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Classes de incêndio  Caracteriza-se por fogo em combustíveis líquidos inflamáveis;  Queimam em superfície;  Após a queima, não deixam resíduos;  Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento.  Classe B

45 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Classes de incêndio  Caracteriza–se por fogo em materiais/equipamentos energizados (geralmente equipamentos elétricos);  A extinção só pode ser realizada com agente extintor não-condutor de eletricidade, nunca com extintores de água ou espuma;  O primeiro passo num incêndio de classe C, é desligar o quadro de força, pois assim ele se tornará um incêndio de classe A ou B. Classe C

46 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Classes de incêndio  Classe D São aqueles que ocorrem em metais pirofóricos, como por exemplo: magnésio, potássio, alumínio em pó, zinco, sódio, titânio, etc

47 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES  CINZAS São partículas sólidas que sobram da combustão. No caso de material orgânico, as cinzas são, basicamente, constituídas de carbono (carvão).  CARVÃO São resíduos sólidos de composição complexa, tendo como elemento predominante o carbono. É o resíduo da combustão de qualquer substância orgânica.  CHAMAS São basicamente constituídas de RADICAIS LIVRES (fragmentos químicos muito ativos que ao combinarem-se formam uma reação em cadeia, alastrando a chama).  FUMAÇA É constituída, basicamente, de gás carbônico (CO2); monóxido de carbono (CO); Vapor d`água (H2O) e partículas sólidas em suspensão, como o carvão (C).  VAPOR D`ÁGUA É produzido pela própria decomposição do corpo que queima; proveniente de depósitos existentes no local (poças) e da água utilizada para extinguir o incêndio. É branco, quente e gasoso, misturando-se, normalmente, a fumaça produzida na combustão. PRODUTOS DA COMBUSTÃO

48 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Proteção Contra Incêndio – Nenhuma organização industrial, comercial ou de concentração pública poderá prescindir de um sistema de segurança geral e, particularmente, de incêndio. Aspectos básicos da Proteção Contra Incêndio:  A prevenção de incêndio, envolve conhecimento sobre:  características do fogo;  propriedades e riscos dos materiais;  causas de incêndios;  estudo dos combustíveis.  Combate  conhecer os agentes extintores;  saber utilizar os equipamentos de combate ao incêndio;  saber avaliar as características do incêndio e conhecer as medidas a serem adotadas para combatê-lo.

49 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES a retirada ou controle de material; o resfriamento; o abafamento; e a quebra da reação em cadeia. EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS Baseado nesses princípios, processos ou métodos foram desenvolvidos, ao longo dos anos, para a extinção de incêndios, sendo eles:

50 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES combustível calor oxigênio  ISOLAMENTO Separando o combustível dos demais componentes do fogo, isolando-o, como na abertura de uma trilha (acero) na mata, por exemplo, o fogo não passa, impedindo que se forme o triângulo. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS

51 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES calor combustível oxigênio ABAFAMENTO Quando abafamos o fogo, impedimos que o oxigênio participe da reação. Logo, ao retirarmos esse componente comburente (oxigênio) do triângulo, também extinguimos o fogo. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS Extinção por retirada do comburente

52 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES  RESFRIAMENTO Esse método consiste em jogarmos água no local em chamas provocando seu resfriamento e consequentemente eliminando o componente "calor" do triângulo do fogo. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS calor combustível oxigênio

53 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES  ÁGUA A água é o agente extintor universal, sendo o de mais fácil obtenção, mais baixo custo e o de maior rendimento operacional. Características:  A água atua basicamente por resfriamento.  É o agente mais indicado para incêndios de Classe A.  Ao chocar­se contra o combustível, corta o contato com o comburente naquele ponto. Possui uma tensão superficial que dificulta a sua penetração no combustível.  A água pura (H2O) não é condutora de eletricidade.  A água utilizada nos incêndios é grande condutora de eletricidade.  No estado pulverizado pode ser utilizado em eletricidade.  No estado pulverizado absorve mais calorias que no estado líquido.  Quando utilizado na forma de chuveiro ou neblinado, afasta o comburente. AGENTES EXTINTORES A passagem da água para o estado de vapor reduz a concentração de oxigênio no ambiente e remove o calor da combustão, atuando eficientemente por abafamento e resfriamento.

54 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES ESPUMA É um aglomerado de partículas de uma solução aquosa de baixa densidade. É constituída de bolhas formadas de ar (espuma mecânica) ou CO2 (espuma química), envolvidas por uma película fina e consistente. Características:  Possui razoável poder de resfriamento.  Atua basicamente por abafamento.  Pode ser utilizado em incêndios de Classes A e B.  É o agente indicado para líquidos inflamáveis. Contra Indicações:  Só extingue o fogo em superfície.  É condutora de eletricidade.  Possui baixo alcance. AGENTES EXTINTORES

55 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Características :  Atua basicamente por abafamento.  Pode ser utilizado em incêndios de Classes A, B e C.  É indicado para incêndios de Classes B e C.  Forma uma nuvem que expulsa o oxigênio.  É mais indicado para locais fechados.  Fica depositado sobre o combustível, cortando o contato com o comburente.  Tem pequeno poder resfriamento.  Não é tóxico nem abrasivo (irritante). AGENTES EXTINTORES PÓ QUÍMICO SECO (PQS) É uma mistura de pós micropulverizados constituídos, basicamente, de bicarbonato de sódio ou bicarbonato de Potássio. Contra Indicações:  Possui baixo alcance.  Deixa resíduos de difícil limpeza em aparelhos elétricos.  Dissipa­se rapidamente ao ar livre.  Usado em ambientes fechados, torna o ar irrespirável.  Só extingue o fogo em superfície.

56 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES GÁS CARBÔNICO (CO2) Também conhecido como Dióxido de Carbono ou Anidrido Carbônico, é um gás incolor, inodoro (sem cheiro), não tóxico e não condutor da eletricidade. Características:  Atua por abafamento.  Não é condutor de eletricidade.  Pode ser utilizado em incêndios de Classe A, B e C.  É agente mais indicado para incêndios da Classe C.  Não deixa resíduo.  Extingue rapidamente as chamas.  É mais eficaz em ambientes fechados.  É o agente extintor mais utilizado em instalações elétricas sofisticadas como centrais de computadores, telefônicas, de vídeo, etc...  Por ser um agente limpo, pode ser utilizado em depósito de alimentos, farmacêuticos e outros.  É uma vez e meia mais pesado que o ar, e por isso, o expulsa do ambiente. AGENTES EXTINTORES

57 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Desvantagens e Contra Indicações:  Ao ser utilizado ao ar livre, dissipa-se rapidamente;  Tem baixo alcance (1 a 2 metros);  Seu poder de resfriamento é insignificante;  Torna o ambiente irrespirável;  São acondicionados na forma líquida em cilindros especiais, pesados e dispendiosos;  Como se dissipa rapidamente, pode haver o perigo da reignição. AGENTES EXTINTORES PÓ QUÍMICO SECO (PQS)

58 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Extintores de Incêndio  Extintores de Incêndio são equipamentos para pronto emprego em incêndios incipientes. Tal limitação operacional é conseqüência de sua carga útil reduzida. Os aparelhos extintores são projetados para extinguir princípios de incêndio, quando as chamas estão restritas ao foco inicial.

59 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES  Os extintores de incêndio prescindem de quatro condições para obter êxito em sua utilização:  O aparelho deve estar em local apropriado e em boas condições de funcionamento;  Sua utilização deve estar de acordo com a classe de incêndio que se objetiva combater;  O extintor não deverá ser instalado em escadas, portas e rotas de fuga;  O extintor deverá ser instalado na parede ou colocado em suportes de piso;  O princípio de incêndio deve ser descoberto em tempo hábil, para que propicie o uso eficaz do aparelho;  O operador do extintor deve estar preparado para seu manuseio.

60 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Todo aparelho extintor deve: ser pintado na cor vermelha e sinalizado, a fim de ser visto com facilidade; estar permanentemente desobstruído e em área livre, a fim de garantir o acesso ao aparelho; ser submetido à inspeção anual (para inspeção dos componentes e do agente extintor, no caso do pó para extinção do incêndio) e, no máximo, a cada cinco anos para teste hidrostático do cilindro (ou quando verificada anormalidade no cilindro por ocasião da inspeção anual); conter rótulo com: a(s) classe(s) de incêndio a que se destina, as instruções de uso, identificação do fabricante e o selo de conformidade expedido pelo Instituto Nacional de Metrologia e Qualidade Industrial (INMETRO).

61 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Capacidade extintora A capacidade extintora é o principal parâmetro para avaliar a eficiência dos aparelhos e agentes extintores. Define o tamanho do fogo e a classe de incêndio que o conjunto — aparelho extintor e agente extintor — é capaz de debelar, segundo métodos de ensaio padronizados. 2-A significa que o conjunto é capaz de debelar incêndios em combustíveis sólidos classe A, em que as chamas são de volume correspondente às produzidas pela queima do engradado de madeira padronizado, definido como 2-A.

62 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES 2-A significa que o conjunto é capaz de debelar incêndios em combustíveis sólidos classe A, em que as chamas são de volume correspondente às produzidas pela queima do engradado de madeira padronizado, definido como 2-A.

63 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES 10-B significa que o extintor é capaz de debelar incêndios em líquidos inflamáveis (classe B), em que o volume das chamas é correspondente à queima do combustível em uma cuba padrão, definidos como 10-B

64 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Extintores de Incêndio Tipos:  Quanto ao gênero Portáteis: são aqueles empregados e operados por uma só pessoa; Sobre rodas: também chamados de carretas, são aparelhos com maior capacidade de armazenamento de agente extintor, montados sobre um dispositivo de transporte com rodas, exigindo para seu emprego mais de um operador.

65 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Quanto à nomenclatura Os extintores de incêndio recebem geralmente o nome do agente extintor que utilizam  Quanto à propulsão Extintores pressurizados: Comprimindo-se o próprio agente extintor como é o caso do CO2 e dos compostos halogenados; Por compressão de um outro gás propelente dentro do próprio cilindro e extintor, como ocorre nos aparelhos de PQS e água pressurizada, que são pressurizados, normalmente, com nitrogênio. Extintores de Incêndio Tipos: Extintores a pressurizar Por pressão injetada, ou seja, o gás propelente não fica em contato permanente com o agente extintor, mas em um cilindro auxiliar separado. Só ocorrendo a injeção no momento da abertura da válvula do cilindro auxiliar, para uma eventual operação.

66 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Utilização dos aparelhos extintores 1. Transporte o extintor até o local próximo do foco do incêndio na posição vertical utilizando, para isso, a alça de transporte.

67 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES 2. Rompa o lacre e retire o pino de segurança.

68 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES 3. Posicione-se sempre a favor do vento.

69 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES 4. Empunhe a mangueira e aproxime-se do foco do incêndio cuidadosamente.

70 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES 5. Aperte o gatilho e movimente o jato em forma de leque, atacando a base do fogo, procurando cobrir toda a área em chamas de forma seqüencial e progressiva, conforme a indicação em azul.

71 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES 6. Ao final, assegure-se de que não houve re- ignição.

72 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Rótulo de um extintor

73 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES  Pó Químico É o agente extintor indicado para combater incêndios da classe B; Age por abafamento, podendo ser também utilizados nas classes A e C, podendo nesta última danificar o equipamento. Extintores INCÊNDIO CLASSE A NÃO INCÊNDIO CLASSE B SIM INCÊNDIO CLASSE C SIM INCÊNDIO CLASSE D NÃO

74 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Extintor de Pó Químico Seco (Pó) - Retirar o pino de segurança. - Empunhar a pistola difusora. - Atacar o fogo acionando o gatilho. - Pode ser usado em qualquer tipo de incêndio. *Utilizar o pó químico em materiais eletrônicos, somente em último caso. - Abrir a ampola de gás. - Apertar o gatilho e dirigir a nuvem de pó à base do fogo. - Pode ser usado em qualquer tipo de incêndio. *Utilizar o pó químico em materiais eletrônicos, somente em último caso. Como usar o aparelho extintor de pó químico seco com cilindro de gás

75 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Extintores Extintor à base de gás carbônico (CO2) O extintor de gás carbônico utiliza cilindro de alta pressão, o que exige que não possua costura; é avaliado pelo seu peso, não possuindo manômetro; possui um difusor, cujo contato deve ser evitado ao utilizar o aparelho extintor, a fim de que não ocorra queimadura por congelamento.

76 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES  Água Pressurizada  É o agente extintor indicado para incêndios de classe A.  Age por resfriamento e/ou abafamento.  Pode ser aplicado na forma de jato compacto, chuveiro e neblina. Para os dois primeiros casos, a ação é por resfriamento. Na forma de neblina, sua ação é de resfriamento e abafamento. Extintores INCÊNDIO CLASSE A SIM INCÊNDIO CLASSE B NÃO INCÊNDIO CLASSE C NÃO INCÊNDIO CLASSE D NÃO

77 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Não tentar reparar defeitos nos extintores, encaminhá-los a uma firma especializada Não recolocar o extintor no suporte sem antes recarregá-lo. Não utilizar em equipamentos elétricos com energia elétrica. CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS NO USO DE EXTINTORES DE ÁGUA

78 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Como usar o aparelho extintor de água pressurizada - Retirar o pino de segurança. - Empunhar a mangueira e apertar o gatilho, dirigindo o jato para a base do fogo. - Só usar em madeira, papel, fibras, plásticos e similares. - Não usar em equipamentos elétricos.

79 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES  Espuma  É um agente extintor indicado para incêndios das classe A e B.  Age por abafamento e secundariamente por resfriamento.  Por ter água na sua composição, não se pode utiliza-lo em incêndio de classe C, pois conduz corrente elétrica. Extintores INCÊNDIO CLASSE A SIM INCÊNDIO CLASSE B SIM INCÊNDIO CLASSE C NÃO INCÊNDIO CLASSE D NÃO ESPUMA

80 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Como usar o aparelho extintor de espuma Funcionamento: A mistura de água e LGE (Líquido Gerador de Espuma Sintética) já está sob pressão, sendo expelida quando acionado o gatilho; ao passar pelo esguicho lançador ocorrem o arrastamento do ar atmosférico e o batimento formando a espuma.

81 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Extintor de Gás (CO2) - Remover o pino de segurança quebrando o lacre. - Segurar o difusor com a mão direita e comprimir o gatilho da válvula com a mão esquerda. - Acionar a válvula dirigindo o jato para a base do fogo. - Pode ser usado em qualquer tipo de incêndio.

82 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES QUADRO RESUMO DE EXTINTORES

83 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Combater o incêndio a favor do vento.

84 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES

85 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Movimentos laterais

86 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES

87 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES

88 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES  Não tentar reparar aparelhos defeituosos, encaminhe-os à uma firma especializada  Não recolocar no suporte os aparelhos usados, sem antes recarregá-los  Não conservar os extintores de Gás Carbônico (CO2) em locais de temperatura elevada (acima de 40º C). CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS NO USO DE EXTINTORES DE CO2

89 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES  Inspeções: Semanais: Verificar acesso, visibilidade e sinalização. Mensais: Verificar se o bico ou a mangueira estão obstruídos. Observar a pressão do manômetro (se houver), o lacre e o pino de segurança. Semestrais: Verificar o peso do extintor de CO2 e do cilindro de gás comprimido, quando houver. Se o peso do extintor estiver abaixo de 90% do especificado, recarregar. Anuais: Verificar se não há dano físico no extintor, avaria no pino de segurança e no lacre. Recarregar o extintor. MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO DOS EXTINTORES DE INCÊNDIO

90 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES  Qüinqüenais:  Fazer o teste hidrostático, que é a prova a que se submete o extintor a cada 5 anos ou toda vez que o aparelho sofrer acidentes, tais como: batidas, exposição a temperaturas altas, ataques químicos ou corrosão.  Deve ser efetuado por pessoal habilitado e com equipamentos especializados. Neste teste, o aparelho é submetido a uma pressão de 2,5 vezes a pressão de trabalho, isto é, se a pressão de trabalho é de 14 kgf/cm2, a pressão de prova será de 35 kgf/cm2.  Este teste é precedido por uma minuciosa observação do aparelho, para verificar a existência de danos físicos. MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO DOS EXTINTORES DE INCÊNDIO

91 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES  Independentemente da área ocupada, a unidade deve possuir no mínimo dois extintores para cada pavimento. Abaixo a tabela apresenta as condições estabelecidas para uma unidade extintora: Área coberta por unidade extintora Risco de fogo Distância máxima a ser percorrida 500 m 2 Pequeno20 metros 250 m 2 Médio10 metros 150 m 2 Grande10 metros Quantidade e localização dos extintores

92 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES 23.1.1 Todas as empresas deverão possuir: a) proteção contra incêndio; b) saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio; c) equipamento suficiente para combater o fogo em seu início; d) pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos. NR 23 - Proteção Contra Incêndios

93 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES 23.2 Saídas (número suficiente, largura mínima de 1,20 m, sentido de abertura não para o interior do local de trabalho, distancia 30 m em pequeno ou médio risco ou 15 m, alto risco) 23.3 Portas 23.4 Escadas (feitos com materiais incombustíveis e resistentes ao fogo) 23.5 Ascensores (material resistente ao fogo) 23.6 Portas corta-fogo (nas caixas de escadas) 23.7 Combate ao fogo (comportamento no caso de incêndio) 23.8 Exercício de alerta (periodicamente) 23.9 Classes de fogo NR 23 - Proteção Contra Incêndios

94 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES 23.10 Extinção por meio de água 23.10.1 Nos estabelecimentos industriais de 50 (cinqüenta) ou mais empregados, deve haver um aprisionamento conveniente de água sob pressão, a fim de, a qualquer tempo, extinguir os começos de fogo de Classe A. 23.10.4 A água nunca será empregada: a) nos fogos de Classe B, salvo quando pulverizada sob a forma de neblina; b) nos fogos de Classe C, salvo quando se tratar de água pulverizada; e, c) nos fogos de Classe D. 23.10.5 Os chuveiros automáticos ("splinklers") devem ter seus registros sempre abertos [...] NR 23 - Proteção Contra Incêndios

95 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES 23.11 Extintores (tem de obedecer as Normas do INMETRO) 23.12 Extintores portáteis (Todos os estabelecimentos, mesmo os dotados de chuveiros automáticos, deverão ser providos de extintores portáteis) 23.13 Tipos de extintores portáteis 23.14 Inspeção dos extintores (ficha de controle de inspeção, visualmente a cada mês, pesados semestralmente, recarregado anualmente (espuma)) NR 23 - Proteção Contra Incêndios

96 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES 23.15 Quantidade de extintores (depende da área ocupada e do risco de incêndio. Independentemente da área ocupada, deverá existir pelo menos 2 (dois) extintores para cada pavimento) 23.16 Unidade extintora (Tabela com numero de tipos de extintores que constituem uma unidade extintora) 23.17 Localização e Sinalização dos Extintores (locais: de fácil visualização; de fácil acesso; onde haja menos probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso) 23.18 Sistemas de alarme (exigido em estabelecimentos de riscos elevados ou médios; número suficiente de pontos capazes de pôr em ação o sistema; botões de acionamento de alarme devem ser colocados nas áreas comuns dos acessos dos pavimentos; em lugar visível e no interior de caixas lacradas com tampa de vidro ou plástico, facilmente quebrável) NR 23 - Proteção Contra Incêndios

97 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Hidrantes Sprinklers Trata-se de certas substâncias químicas sólidas, líquidas ou gasosas que são utilizadas na extinção de um incêndio, dispostas conjuntos hidráulicos (hidrantes) e dispositivos especiais (sprinklers e sistemas fixos de CO2). Sistemas de extinção mais complexos

98 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES

99 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Departamento de Ciências Ambientais - DCA Curso de Graduação em Engenharia de Produção Campus Mossoró Disciplina: Eng. De Segurança do Trabalho Prof.: BLAKE CHARLES DINIZ MARQUES Qual é o melhor agente extintor? É a cerveja, que tem ESPUMA, CO2 e ÁGUA.


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