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Técnicas de análise da conjuntura

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Apresentação em tema: "Técnicas de análise da conjuntura"— Transcrição da apresentação:

1 Técnicas de análise da conjuntura
Prof. Francisco Eduardo Pires de Souza

2 Análise do Desempenho da Economia: o Crescimento Econômico (CP e LP)
Crescimento tendencial x flutuações do nível de atividades (ciclos). São dois tipos de análise diferente. Crescimento a LP depende de : aumento do estoque de capital, da mão-de-obra e da produtividade da economia (PTF). Até há pouco tempo, no Brasil havia abundância de mão de obra e o único fator limitativo do crescimento era o capital (era como se o crescimento dependesse, a LP, unicamente do aumento do estoque de capital).

3 Obs: há um problema de sazonalidade nesta série
2 (06/14) (12/14) Obs: há um problema de sazonalidade nesta série Fonte: IBGE, Pesquisa Mensal de Emprego (PME)

4 Uma maneira de lidar com o problema da sazonalidade: fazer um ajuste sazonal na série de dados.
2 (12/14) (06/14) Fonte: IBGE, Pesquisa Mensal de Emprego (PME)

5 Uma outra maneira de lidar com a sazonalidade: comparar período com igual período do ano anterior

6 Uma outra maneira de lidar com a sazonalidade: comparar período com igual período do ano anterior

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18 Conceitos: PIA X PEA Entre 2004 e 2014, o PIB cresceu a um ritmo médio de 3,5% ao ano e o emprego total a 2,1% ao ano. Ou seja, para cada 1% de crescimento do PIB, o emprego cresceu 0,6%. Se essa relação fosse mantida na década que vem, uma vez atingido o pleno emprego, a economia não poderia crescer nem 1% ao ano. (Note também que sair de uma taxa de desemprego alta para o pleno emprego ocorrerá, para um mesmo ritmo de crescimento, em muito menos tempo)

19 A boa notícia: com um crescimento econômico equivalente ao do último ciclo, será possível absorver a massa de desempregados (e chegar ao pleno emprego) num período muito mais curto do que naquele período! A “má notícia”: chegando lá (pleno emprego) se não aumentar muito o ritmo de crescimento da produtividade (o que implica reduzir a elasticidade renda do emprego), a economia ficará quase estagnada.

20 Análise do Desempenho da Economia: o Crescimento Econômico (CP e LP)
Crescimento tendencial x flutuações do nível de atividades (ciclos). São dois tipos de análise diferente. Crescimento a LP depende de : aumento do estoque de capital, da mão-de-obra e da produtividade da economia (PTF). Até há pouco tempo, no Brasil havia abundância de mão de obra e o único fator limitativo do crescimento era o capital (era como se o crescimento dependesse, a LP, unicamente do aumento do estoque de capital). Análise do crescimento no curto prazo: supõe-se a capacidade instalada como dada. Havendo capacidade ociosa e desemprego, é usual adotar a perspectiva keynesiana: produto e emprego são determinados pela demanda. A conexão entre o CP e o LP => a capacidade de manter uma conjuntura vibrante estimula investimento, amplia renda, educação => Destoque de Capital e produtividade afetando o crescimento a LP (esse é o verdadeiro “bilhete premiado”) Mas manter uma conjuntura vibrante não é trivial. Comecemos pela equação básica das contas nacionais, onde tudo parece, à primeira vista, fácil.

21 A determinação do Nível de Produção pela Demanda
Y = C + I + G + (X – M) C = Ca + cYd → Ca = f (oferta de crédito e suas condições, expectativa de estabilidade no emprego, etc). Algumas estimativas situam a PMgC (c) no Brasil entre 0,75 e 0,8. I = f (juros, expectativas quanto a crescimento futuro da demanda, regulação, ambiente de negócios) G = variável de política econômica X = f (E, M*) M = f (E, Y) (obs: todas essas variáveis em volume) A pergunta que não quer calar: de onde virá a demanda para a economia crescer? (Porque nenhuma economia afunda infinitamente numa recessão; uma hora reverte. Como?)

22 Comecemos por C, o consumo das famílias...
Contribuições para o Crescimento do PIB Ex: Consumo das famílias cresceu 3,5% em 2013 e tem um peso de 64%. Logo sua contribuição para o crescimento do PIB em 2013 foi: 64% x 3,5%= 2,24% (2,24 pontos percentuais) . Podemos concluir que se DCf/Cf=0, DPIB/PIB = 1,26%? E que, a partir de agora (2017) PIB só crescerá significativamente quando, emprego crescer de forma robusta e com ele o consumo?

23 Observações importantes para não fazer análise simplista
Sim, será a nossa resposta, quando examinarmos os dados da recuperação já ocorrida, porque verificaremos um crescimento quase que simultâneo do consumo e do PIB. Não, se pensarmos em causalidade. Lembremos da função consumo: C = Ca + cYd → Ca = C - cYd Cono C = 0,64 PIB, c = 0,75 e Yd = 0,67 PIB, temos que: Ca = 0,64 PIB - 0,75 x 0,67PIB Ca = 0,64 PIB – 0,5025 PIB = 13,75% do PIB Não tão diferente de: I = 16,4% do PIB (em 2016) X = 12,5% do PIB (em 2016) No que se refere ao setor externo, temos que computar também o papel da “substituição de importações”.

24 Observações importantes para não fazer análise simplista
O papel das expectativas: Suponha que o governo queira promover uma política expansionista para tirar a economia de uma recessão (ou para evitar uma recessão) Ca → política creditícia expansionista não funciona se expectativas forem adversas. Alta da taxa de câmbio não terá efeito de estimular X e desincentivar M, se vier acompanhada de expectativa de alta acentuada da inflação ou de que a elevação do câmbio pode ser apenas temporária. G → expansão do gasto público não terá efeito expansionista se vier acompanhado de deterioração da Dívida Pública/PIB e expectativas de que a conjuntura futura piorará em função disto. O papel do grau de utilização da capacidade e do nível de emprego: caso a economia esteja operando a plena capacidade e pleno emprego, ou perto deste nível, a expansão da demanda levará a piora do saldo comercial e ou a inflação e não tanto a expansão da produção.

25 A pergunta que não quer calar
A pergunta que não quer calar... (de onde virá a demanda para tirar a economia da recessão?) Consumo: emprego e salários são consequência do aumento do PIB e não causa; já Ca depende de recuperação do crédito e da confiança. Exceções: Agricultura => DY a CP não depende apenas da demanda, mas sobretudo de: safra (condições climáticas) e preços (em muitos casos dependentes principalmente das condições do mercado internacional).

26 Matéria do Valor Econômico de 10 a 12/06/2017
“Levantamento realizado pelo Google para o Valor aponta um aumento mais expressivo nas buscas por produtos e serviços nos Estados com forte economia agrícola, no primeiro quadrimestre deste ano, em relação ao restante do país.” “Em Mato Grosso, o maior produtor e exportador nacional de grãos, as buscas no Google se destacaram em todos os itens clássicos de consumo que tendem a ser procurados quando as perspectivas são boas - móveis, fogões, lavadoras, televisores, geladeiras e celulares.” "Vivemos uma situação diferenciada do resto do país. Quando as indústrias estavam fechando em São Paulo e no Rio Grande do Sul, a gente não sentia nada. Nossa moeda de troca é o grão - aqui compramos casa com soja", diz Marilene de Godoi, gerente-executiva da Associação Comercial e Empresarial de Sorriso, em Mato Grosso.

27 A pergunta que não quer calar
A pergunta que não quer calar... (de onde virá a demanda para tirar a economia da recessão?) Consumo: emprego e salários são consequência do aumento do PIB e não causa; já Ca depende de recuperação do crédito e da confiança. Exceções: Agricultura => DY a CP não depende apenas da demanda, mas sobretudo de: safra (condições climáticas) e preços (em muitos casos dependentes principalmente das condições do mercado internacional). p pode ajudar não só por i (DCa), mas também por Dw (DYd).

28 A queda da inflação e os salários reais: w sobe pela p passada; o poder de compra de w, pela p futura W/P W/P = pico W/P = x+Dx (médio) W/P = x (médio) t1 t2 t3 t

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30 Qual a importância da queda da inflação para a reversão recente do rendimento real do trabalho? Na tabela ao lado: 1) Hip: os salários nominais de cada data-base são corrigidos anualmente pela inflação dos últimos 12 meses; 2) Com base em (1) calcula-se o salário médio das categorias com reajustes nos diferentes meses do ano (hip. simplificadora que o salário médio e o número de trabalhadores, cujos salários são reajustados a cada mês, são iguais) 3) Por fim deflaciona-se o salário médio nominal de cada mês pelo IPCA médio do mês, o salário médio real virtual de cada mês (isto é caso as condições acima se aplicassem no mundo real)

31 Salário virtual (i.e, determinado pelo comportamento da inflação) explica 81% do aumento do salário real efetivo nos últimos 10 meses, e 117% nos últimos 12 meses.

32 Ca =>Confiança do consumidor e salários reais
Fonte: IBRE/FGV. Fonte: IBGE

33 Ca => Crédito: grau de alavancagem das famílias e taxas de juros

34 Ca => Crédito: grau de alavancagem das famílias e taxas de juros

35 Ca => Crédito: grau de alavancagem das famílias e taxas de juros

36 Antes de prosseguir com a análise pelo lado da demanda, breve observação sobre o crescimento pela ótica da oferta

37 Mais um parêntesis antes de prosseguir (com a análise da contribuição dos componentes de demanda para o crescimento) ... um detalhe técnico sobre as medidas de crescimento: Ponta a Ponta x Média e Carry over

38 O crescimento ponta a ponta em t+2 é igual em ambos os casos.
Mesma Média, Diferentes Situações PIB PIBB Média em t+2 Crescimento em t+2 Média em t Média em t+1 Média em t+2 Média em t Média em t+1 t O crescimento ponta a ponta em t+2 é igual em ambos os casos. Mas o crescimento médio é muito diferente porque num caso o “carry over” é positivo e, no outro, negativo. Vejamos o que é isso

39 O efeito “Carry over” Média em t+2 Posição ao final de t+1
Carry over positivo Média em t Média em t+1 Média em t+2 Média em t Média em t+1 Carry over negativo Posição ao final de t+1

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46 Quando usar a variação “ponta a ponta” e quando usar a variação “média”
Para analisar a mudança nos níveis de renda, emprego e consumo da população de um ano para o outro? Para medir a variação do tamanho do mercado nacional de um ano para o outro? Para analisar o comportamento cíclico da economia e as tendências para o próximo ano?

47 De onde virá a demanda para tirar a economia da recessão?
Consumo: emprego é consequência; Ca depende de recuperação do crédito e da confiança. p pode ajudar seja por i, seja por Dw. Exportações e Substituição de importações => X = f (EP*/P , M*) => para períodos muito curtos, podemos observar apenas o comportamento da taxa de câmbio nominal (E). Para períodos maiores, temos que levar em conta a diferença entre a inflação interna e externa, ou seja, temos que focar nossa análise na taxa de câmbio real. Taxa de câmbio e exportações => PR$X = PUS$x x E ex: PR$soja= US$20 x 3,20 = R$ 64,00 por saca de 60Kg Se E sobe para 3,50 => PR$soja= US$20 x 3,50 = R$ 70,00 => incentivo à exportação (e desincentivo às importações) Mas se há inflação interna e os custos domésticos sobem, uma receita de R$70,00 por saca daqui a um ano não é tão estimulante para as exportações como é hoje. Então, para avaliarmos o estímulo às exportações, isto é para sabermos se a taxa de câmbio torna a economia mais ou menos competitiva, calculamos a taxa de câmbio real (que desconta a diferença entre a inflação interna e a externa).

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50 Índices e Taxas de Variação
Número índice, ou simplesmente índice, é uma medida estatística idealizada para mostrar a variação de uma variável através do tempo (exportações de um ano para outro), do espaço (PIB de diferentes países comparados a um benchmark, como o PIB americano), etc. Ex: se o preço de um livro passa de R$30,00 em 2013 para R$ 35,00 em 2014 e R$ 40,00 em 2015, podemos construir uma série do índice do preço do livro, considerando o ano de 2003 como base, dividindo o preço em cada ano pelo preço de 2003 e multiplicando por 100. Temos então: I0 = (30/30)x100 = 100; I1 = (35/30)x100 = 116,67; I2 = (40/30)x100 = 133,33 Por simples inspeção visual sabemos, observando os números índices acima, que o preço do livro subiu 16,67% em E que em 2015 o livro já custava 33,33% a mais do que em 2003.

51 Calculando taxas de variação a partir de índices
Se quiséssemos saber o aumento do preço do livro em 2015 em relação a 2014, não poderíamos saber a resposta por inspeção visual. Seria necessário usar a seguinte fórmula: Tx = (It/It-1)-1 E se quiséssemos expressar esta taxa em termos percentuais, bastaria multiplicar o resultado por 100. Faríamos então: Tx = [(It/It-1)-1] x 100 No nosso exemplo: Tx = [(133,33/116,67)-1] x 100 = 14,29% O resultado, é claro, é o mesmo que obteríamos usando os preços dos livros em vez dos índices de preços do livro ( Tx = [(R$40,00/R$35,00)-1]x100. Por essa razão, os dois gráficos anteriores (o da taxa de câmbio e o do índice da taxa de câmbio) tem a mesma forma (a variação % entre um ponto e outro da curva é igual nos dois gráficos)

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53 Construindo Índices a partir de Taxas de Variação
Se quisermos construir um índice a partir de taxas de variação, basta usar a fórmula: It+1 = It x [1+(tx/100)] No exemplo anterior, se quiséssemos saber o índice do preço do livro em 2005, sabendo que seu preço subiu 14,29% naquele ano em relação a 2004, faríamos o seguinte: I2 = 116,67 x [1+(14,29/100)] = 133,33

54 Uma recomendação para tornar sua exposição mais clara: quando fazer gráficos com Índices e quando fazer com taxas de variação?

55 Quem cresceu mais de 1954 a 1980?

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57 Voltando aos índices de taxas de câmbio: real x nominal

58 Índice da taxa de câmbio nominal x real
Os desenhos ainda são parecidos, indicando que a taxa nominal de câmbio influencia muito a real, principalmente no curto prazo: toda depreciação nominal é seguida por uma depreciação real de magnitude semelhante; Mas ao longo do tempo, a diferença entre a inflação interna e a externa faz os dois índices se afastarem. Isto porque a taxa de câmbio real é igual (aproximadamente) à taxa de câmbio nominal menos a diferença entre as taxas de inflação interna e externa. Como essa diferença é significativa, o índice da taxa de câmbio real vai ficando progressivamente mais baixo do que o da taxa de câmbio nominal. Note, por exemplo, que no final do período o índice da taxa de câmbio real está quase 20% abaixo do nível inicial, enquanto o da taxa nominal está 71% acima.

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60 Índice da taxa de câmbio real efetiva: o que significa e o que nos diz sobre a competitividade atual das exportações brasileiras

61 Que tipo de produção é mais afetado pela taxa de câmbio?
Comercializáveis x não comercializáveis Produtos manufaturados x Produtos primários Commodities minerais x agropecuárias

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63 Assim dá para entender melhor
Assim dá para entender melhor ... (Índices acumulados em 12 meses, médias móveis, índices com ajuste sazonal) Estagnação ( ) Recuperação IIIT/15-IT/17 Queda

64 Exportações brasileiras de manufaturados (em volume) x Exportações mundiais de manufaturados (em volume)

65 Além das Exportações A demanda agregada doméstica (DA) pode ser decomposta em: DA = DAdom + Daimp (a demanda por importados inclui bens de consumo, intermediários e de capital) Quando temos DDA, não havendo uma mudança nas preferências e na competitividade relativa, aumentam o dois componentes na proporção em que aumente a DA. Então DM pode resultar tanto de DDA como de um aumento (ou diminuição) do market share das importações na demanda doméstica Quando aumenta o Market share das importações por perda de competitividade, um mesmo aumento da DA terá efeitos mais débeis sobre o crescimento, porque parte maior dela “vaza” para o exterior.

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67 Mais um detalhe técnico sobre as medidas de crescimento: “taxas de variação anualizadas”

68 Calculando taxas de variação anualizadas a partir de taxas para períodos diferentes
Suponha que eu estimo que a inflação no próximo ano vai ser de 0,4% ao mês em média. Esta taxa mensal corresponde a uma taxa anualizada de 4,9%. Isto significa que se a taxa de inflação de fato ficar neste nível todos os meses, teremos uma inflação de 4,9% no ano. Para anualizar uma taxa, usamos a fórmula: Txa = {[1+(tx/100)]n – 1} x 100 Onde: n = número de períodos no ano Se o período é o trimestre, n = 4; se o mês, n = 12. Txa = {[1+(0,4/100)]12 –1} x 100 = 4,9%

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70 Usando a fórmula anterior, aproximadamente 14%

71 Comparações entre variáveis de fluxo e estoque: média ou fim de período? Deflatores: média ou dezembro-dezembro? Qual taxa de câmbio usar, média ou fim de período? Para transformar dívida externa pública para reais? Para converter o PIB para dólares? Qual taxa de inflação usar, média ou dezembro a dezembro? Para calcular o crescimento real do PIB a partir dos dados de PIB nominal? Para calcular o crescimento real dos meios de pagamento num determinado ano? Para comparar o salário de dezembro com o de dezembro do ano anterior, embora seja uma variável de fluxo, vamos utilizar a inflação de dezembro a dezembro, porque estamos querendo comparar o valor do salário real nestes dois momentos e não o salário médio real anual.

72 (*) (*) Softwares, Bancos de Dados, P&D, Prospecção e avaliação de recursos minerais, etc.

73 Obs: há estudos com resultados que variam da ausência de multiplicador positivo, a multiplicadores bastante positivos como os de Orair, Siqueira e Goberti Multiplicadores por tipo de gasto e fase do ciclo: Nas recessões, valor de pico: Investimento => 1,68 (período de maior impacto: de 3 a 7 meses; após 10 meses cai para menos do que 1)) benefícios sociais => 1,51 despesas de pessoal => 1,33 subsídios => insignificante Nas expansões: todos os componentestes tem multiplicador próximo a zero ou pouco persisntentes.

74 Balança Comercial, Transações Correntes e Balanço de Pagamentos
Transações correntes (TC): fluxos de pagamentos e recebimentos relativos às exportações e importações de mercadorias e serviços. registra também pagamentos e recebimentos de rendas (como os juros) Conta capital (K): transferências de capital; aquisição de ativos não financeiros não produzidos. Conta financeira (F): aquisições e vendas internacionais de ativos financeiros ou ativos reais produzidos (fábricas, imóveis, ações, títulos de empréstimos, etc.). Indentidade básica do BP: TC + K = F

75 Transações Correntes: principais sub-conjuntos
Balança Comercial (X-M)m: registra a diferença entre as exportações e importações de mercadorias. Principais determinantes: a taxa de câmbio, o nível de produção/renda interna e a demanda internacional. Balanço de serviços (X – M)s: receitas com serviços menos as despesas com serviços. Ex: receitas e despesas com transportes, seguros, turismo, consultorias, etc. Principais determinantes: os mesmos da balança comercial. Entre fatores específicos destaca-se: aluguel de plataformas. Rendas Primárias (RP): registra a diferença entre as rendas recebidas e as enviadas ao exterior => salários e ordenados e rendas de investimentos (juros, lucros e dividendos). Determinantes: estoques de ativos e passivos externos e taxas de remuneração). Por que esta conta é relativamente insensível à medidas de política econômica? Rendas Secundárias (RS): Registra fluxos de recursos realizados sem a contrapartida da entrega de bens, serviços, etc (são transferências de rendas). Ex: envio de divisas por trabalhadores imigrantes para seus familiares nos países de origem (Se este for o componente principal, depende do fluxo migratório). O saldo de todas as contas acima é denominado “saldo das transações correntes” TC = (X – M)m + (X – M)s + RP + RS

76 Balanço de Pagamentos do Brasil em 2015: Transações Correntes


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