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Brasil: Agricultura e pecuária

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Apresentação em tema: "Brasil: Agricultura e pecuária"— Transcrição da apresentação:

1 Brasil: Agricultura e pecuária

2 A agropecuária pode ser:
Agropecuária é o conjunto de atividades agrícolas e pecuárias exercida no campo com fins lucrativos. A agropecuária pode ser: Extensiva – presente em pequenas propriedades, caracteriza-se pelo uso de técnicas rudimentares de cultivo: queimadas, utilização de enxada, pouco cuidado com o solo e pequena produtividade. Intensiva – Altos investimentos e emprego de máquinas, tratores, fertilizantes químicos, uso de sementes selecionadas e etc.

3 Conhecer a agricultura brasileira é fundamental, pois ela tem um peso expressivo na balança comercial do país. De 2003 a 2006, representou entre 36% a 41,9% do total das exportações brasileiras. O Brasil é um dos maiores produtores agropecuários do mundo, sendo, portanto, responsável por parte dos produtos alimentares e matérias-primas que abastecem o mercado mundial. Ocupa a quarta colocação no ranking mundial, se considerarmos o megabloco da União Européia (conjunto de 27 países) como o primeiro colocado. Se não fosse assim, o Brasil seria o terceiro colocado, ficando atrás dos Estados Unidos e Canadá.

4 Produtos agrícolas de destaque
A cana-de-açúcar, originária da Ásia, foi introduzida no Brasil pelos colonizadores portugueses no século XVI e tornou-se de grande importância para a metrópole. Até o presente, desempenha um forte papel na economia brasileira.

5 Cana-de-açúcar O Brasil é o primeiro exportador mundial de açúcar, e com a busca por combustíveis alternativas, a exportação de etanol tendem a aumentar nos próximos anos.

6 Cana-de-açúcar / Café No período monárquico, a importância da cana-de-açúcar declinou aos poucos até que seu lugar foi ocupado pelo café. A planta de origem africana é típica de regiões quentes e foi cultivada inicialmente pelos árabes. O consumo da bebida ganhou mundo e se intensificou quando caiu no gosto europeu, na Era Industrial, atravessou o atlântico, conquistando finalmente o mercado estadunidenses. Sua entrada no Brasil seria apenas questão de tempo. Francisco Palheta trouxe o café para o Brasil, em Plantou as primeiras mudas que trouxera da Guiana Francesa.

7 Café A expansão foi rápida. Provavelmente passou pelo Maranhão à Bahia, e já em 1770 nasciam os primeiros cafezais no Rio de Janeiro. A adaptação da planta ao clima e solo brasileiros foi tão espetacular, que os cafezais já se espalhavam pelo estado de São Paulo por volta de Foi pelo Vale do Paraíba que o café alcançou o interior paulista, bem como os estados de Minas Gerais e Paraná.

8 Café Inicialmente, o café ocupava as áreas das encostas da Serra do Mar, e seu plantio era realizado após a derrubada da Mata Atlântica. O desnível desses terrenos contribui para um rápido desgaste dos solos e consequentemente erosão. Finalmente, ao se encontrar solos mais ricos do interior paulista, a terra roxa, seu desenvolvimento ocorreu mais rápido.

9 Café Lembre-se que todo esse sucesso com o café se deu por causa do alto consumo europeus e estadunidenses. As vendas de produtos agrícolas sempre estão relacionados com a lei da oferta e procura, assim, podem existir momentos de alta e de baixa no mercado internacional. A maior crise relacionada ao mercado do café, ocorreu com a quebra da Bolsa de Valores de Nova York, em 1929.

10 Café O Brasil ainda é o maior produtor de café do mundo, seguido por Vietnã, Indonésia e Colômbia. A área destinada a produção do café no Brasil é superior a 2,2 milhões de hectares, com uma produção de mais de 32 milhões de sacas.

11 Soja Outro destaque na pauta de exportação brasileira é a soja, uma leguminosa nativa da Ásia Oriental introduzida no nosso país no fim do século XIX, por Gustavo Dutra.

12 Soja As sementes passaram por melhoramentos genéticos a fim de se adaptarem às condições de solo e clima. Nas últimas décadas, devido ao crescimento do consumo mundial, a soja ganhou a simpatia dos agricultores brasileiros. Os responsáveis pelo aumento do consumo foram a elevação do consumo de óleos vegetais (mais saudáveis que as gorduras animais) incentivos fiscais dados aos produtores, configuração de uma rede de transporte para escoamento das safras, instalação de agroindústrias para o processamento da matéria prima para a fabricação de rações animais.

13 Soja O Brasil é o segundo maior produtor de soja, superado apenas pelos EUA, que lideram desde Nós últimos anos a liderança vem sendo ameaçada de perto pelo Brasil. Os maiores importadores mundiais de soja são a China, União Européia e Japão.

14 Milho O milho é um produto tipicamente americano. Quando os europeus chegaram ao continente, os povos ameríndios já utilizavam em sua alimentação. Existem várias aplicações industriais para o milho, transformando-o em óleo, na a produção do biodiesel. A maior aplicação do cereal é a produção de rações para abastecer a pecuária. O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de milho, e as áreas de plantio estão espalhados por todo o território nacional.

15 Milho No ranking nacional, atualmente o estado do Paraná é o primeiro colocado. Na busca por novas fontes de energia, os seres humanos tem testado diversos tipos de produtos, o milho surgiu como opção, principalmente nos Estados Unidos União Européia, onde passou a ser industrializado e transformado em biocombustivel, para ser adicionado na gasolina.

16 Relações de trabalho no campo
A organização do trabalho no campo segue o padrão capitalista: O proprietário: quando detentor de recursos financeiros e equipamentos, emprega trabalhadores em sua terra; quando possui área e recursos limitado, envolve a própria família na produção. O trabalhador: quando não possui propriedade, integra o sistema produtivo, por períodos determinados, como assalariado ou arrendatário.

17 Relações de trabalho no campo
Trabalhador familiar: predominante nas pequenas propriedades agrícolas, onde a mão-de-obra empregada normalmente é da própria família. Quando a propriedade não fornece o suficiente para alimentar a família, alguns de seus membros são obrigados a trabalhar em outras propriedades como bóias frias, como empregados domésticos ou como funcionários do setor indutrial.

18 Relações de trabalho no campo
Trabalho Assalariado: o trabalhador tem todos os benefícios da lei. Uma pequena parcela da mão-de-obra rural pode ser enquadrada nessa categoria. Trabalho temporário: relação muito comum no campo, em que o trabalhador não tem vínculo empregatício, e não é protegido legalmente. Nas regiões Sul e Sudeste, os trabalhadores temporário são chamado de bóias-frias; no Norte de peões; no Centro-Oeste e Nordeste, corumbás. A negociação é fixada entre os patrões ou agenciadores denominados de gatos. O trabalho é pago pela produtividade ou por tarefas pré-estabelecidas.

19 Relações de trabalho no campo
Arrendamento: é o caso do agricultor que, tendo sua própria terra ou não aluga ou arrenda outras propriedades, efetuando o pagamento em dinheiro. Parceria: é levada a efeito quando um acordo é firmado entre o proprietário da terra e o seu parceiro. Este cede o terreno e a outra parte se compromete a pagar pelo o uso da mesma com a produção.

20 Problemas trabalhistas na área rural
Assim como nos centros urbanos, a área rural com não é isenta de problemas trabalhistas. Há trabalhadores sem registro em carteira, o que impede a reivindicação do pagamento de horas extras e a obtenção de direitos retidos como férias, décimo terceiro salário, salário família e fundo de garantia por tempo de serviço.

21 Problemas trabalhistas na área rural
Outro abuso é a escravidão por dívida, que começa quando os trabalhadores são iludidos por falsas promessas de emprego e salários, sendo então levados para fazendas do interior, onde são obrigados a trabalhar na fazendas do interior, onde são obrigadas a trabalhar na fazenda em troca de dívidas de alojamento, alimentação e compra de bens de primeira necessidade.

22 Trabalho escravo no Brasil (1999–2006)
Ano Números de casos Pessoas escravizadas 1999 16 1.099 2000 21 465 2001 45 2.416 2002 147 5.559 2003 238 8.385 2004 236 6.075 2005 276 7.707 2006 262 6.903

23 A questão da terra A estrutura fundiária no Brasil passou a ser regulamentada a partir da Lei de Terras de 1850, no fim do período escravista. Essa lei determinava que as terras devolutas (sem dono), pertenceriam ao Estado, e este determinaria a sua venda a partir de leilões. A lei de terras favoreceu a concentração fundiária, pois beneficiou somente pessoas que tinham de dinheiro para comprá-las. Pode-se dizer, portanto, que a concentração de terras em nosso país não é algo recente. Segundo o Atlas Fundiário Brasileiro do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), em nosso país, 3% dos imóveis rurais concentram 56,7% das terras agricultáveis.

24 A questão da terra Pequena propriedade: uma área com extensão de um a quatro módulos fiscais. Média propriedade: imóveis com áreas superiores a quatro módulos fiscais e menores que 15. Grande propriedade: imóveis rurais com área superior a 15 módulos fiscais. Módulo fiscal: uma área definida em hectares para cada município que deve considerar o tipo de exploração predominante no município, e a renda obtida com a mesma.

25 A questão da terra A Constituição Federal do Brasil de 1988 regulamentou de forma vaga a questão da terra e a reforma agrária em seus artigos 184 a 189. O artigo 185 afirma: “São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária: I – a pequena e média propriedades rurais, assim definidas em lei, desde que seu proprietário não possua outra; II – a propriedade produtiva.” Em outras palavras, o texto não toca no principal problema: a elevada concentração de terras e a ociosidade em grandes propriedades.

26 Brasil: conflitos no campo (2002-2006)
2003 2004 2005 2006 Total Conflitos 925 1.690 1.801 1.881 1.657 Assassinatos 43 73 39 38 Pessoas Envolvidas Área em conflito Núm. de ocupação 184 391 496 437 384 Famílias envolvidas 26.958 65.592 79.591 54.427 44.364

27 A questão da terra Em nosso país, trava-se uma verdadeira guerra na área rural. De um lado, os movimentos de luta pela terra reivindicam uma reforma agrária mais agressiva por parte do governo e que possibilite o assentamento de um maior número de agricultores. De outro, os grandes proprietários de terras lutam para manter a posse de suas propriedades.

28 A questão da terra Cabe abrir parêntese: existem os chamados latifúndios produtivos e os improdutivos. Que o primeiro diz respeito àquelas áreas com grau de utilização maior que 80%, e um grau de eficiência de exploração da terra igual ou superior a 100%. O latifúndio improdutivo é todo imóvel rural que, mesmo tendo terras agricultáveis, encontra-se total ou parcialmente inexplorada

29 A questão da terra Os conflitos de terra incluem conflitos trabalhistas, trabalho escravo, questões de seca, conflitos pela água, sindicais, em garimpos e políticos.

30 Alguns problemas relacionados a Agropecuária
O desmatamento é uma prática muito comum para a realização da agropecuária. A retirada da cobertura vegetal provoca a redução da biodiversidade, extinção de espécies animais e vegetais, desertificação, erosão, redução dos nutrientes do solo, contribui para o aquecimento global, entre outros danos.

31 Queimadas As queimadas, método muito utilizado para a retirada da vegetação original, intensificam a poluição atmosférica, além de reduzirem os nutrientes do solo, sendo necessário usar uma quantidade maior de produtos químicos (fertilizantes) durante o cultivo de determinados alimentos, fato que provoca a poluição do solo.

32 Agrotóxicos Outro agravante é a utilização de agrotóxicos (inseticidas e herbicidas), que contaminam o solo, o lençol freático e os rios. Esses produtos, destinados à eliminação de insetos nas plantações, infiltram-se no solo e atingem as águas subterrâneas. As águas das chuvas, ao escoarem nessas plantações, podem transportar os agrotóxicos para os rios, causando a contaminação da água.

33 Compactação dos solos Na pecuária, além da substituição da cobertura vegetal pelas pastagens, outro problema ambiental é a compactação do solo gerada pelo deslocamento dos rebanhos. O solo compactado dificulta a infiltração da água e aumenta o escoamento superficial, podendo gerar erosões. Esses animais, através da liberação de gás metano, também contribuem para a intensificação do aquecimento global.


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