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PublicouDanilo da Conceição Rijo Alterado mais de 6 anos atrás
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Série Mordomia Cristã Estudos mensais enviados a todos os pastores e lideranças da IELB, elaborados pelos pastores Martinho Sonntag (VPEC) e Geraldo W. Schüler (VPEM), visando assessorar os pastores e congregações para efetuarem estudos sobre a Mordomia Cristã.
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Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Série: Mordomia Cristã Estudo 04 Tema: A Mordomia da MENTE Este estudo está baseado no livro: “Proezas da Mordomia Cristã – de R.C.Rein
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A MORDOMIA DA MENTE
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“Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem” (Sl ). O que o salmista Davi falou aplica-se a todo o nosso corpo, principalmente à nossa mente.
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Muito poderia ser dito a respeito da mente humana, da sua capacidade para raciocinar, pensar, compreender, lembrar. Poderíamos estender-nos em longo discurso sobre a imensa capacidade da mente em produzir, falar, cantar, escrever, inventar, pintar, tocar instrumentos musicais e coisas semelhantes.
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Ficamos cheios de admiração e perplexidade quando pensamos nas mentes brilhantes de pessoas como Bach, Bethoven, Shakespeare, Marie Curie, Lutero, Lincoln, Edison, Marconi e outros, que realizaram obras incríveis.
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Nós nos maravilhamos com a mente que pôde planejar e construir o edifício Itália, ou a mente que pôde inventar o rádio e a televisão, e a que pôde descobrir o poder atômico e hidrogenado.
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Como coroa da criação divina, como aquela que deve desfrutar a comunhão eterna com Deus, como aquela que deve refletir a bondade, santidade, amor e glória de Deus, a mente do homem deve, na sua totalidade, ser dedicada para o louvor do seu Criador e Redentor. Para esta finalidade sua mente foi dada como um compromisso sagrado, e o homem deve exercer mordomia fiel sobre ele.
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Isto é uma verdade inquestionável do cristão, que pertence a Deus, não apenas porque Deus o criou para o seu louvor, mas também porque Ele o salvou através de Cristo para que possa ser sua propriedade e viva para Ele em seu reino e o sirva (1 Co 6.19,20; Rm 12.1,2).
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A mente coloca o homem muito acima das outras criaturas
A mente coloca o homem muito acima das outras criaturas. Possui capacidade maravilhosa para o bem, mas possui também habilidades aterradoras para o mal.
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O autor de Provérbios diz que assim como o homem “imagina em sua alma, assim ele é” (Pv 23.7) Tudo depende se a vida do homem está centralizada em Deus ou em si mesmo; se ele vive para si mesmo ou para Deus (Rm 8.7; At 20.19).
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O cristão faz uso da sua mente para adorar e louvar seu Criador e Redentor e para realmente favorecer seu semelhante. O não cristão, entretanto, pode (e realmente o faz) usar a sua mente para maquinar o mal e desenvolver instrumentos de destruição (Rm 1.28; Ef 2.3; Ef 4.18).
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Mesmo o “bem” que o não cristão faz é uma abominação aos olhos de Deus, porque é motivado pela sua auto-justiça (Is 64.6). Tudo depende, pois, se a mente do homem foi ou não purificada, santificada por Cristo.
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Até mesmo a mente do cristão não é perfeita
Até mesmo a mente do cristão não é perfeita. Ela não está imune e livre do pecado. Ainda carrega o velho homem. Ela descobre que muitas vezes não faz o bem que devia fazer e faz o mal que não devia fazer (Rm 7.19; Gl 5.17). Por isso nos é dada a recomendação em Ef
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O que, então, a mordomia da mente exige do cristão
O que, então, a mordomia da mente exige do cristão? Antes de tudo ela impõe sobre nós a responsabilidade de usar nossa mente para o propósito para o qual Deus a criou. Deus nos deu a mente para que possamos conhecê-lo como nosso Criador e Redentor e para que, como tal, possamos louvá-lo servi-lo (Mt 22.37).
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Em segundo lugar, a mordomia da mente exige que desenvolvamos as maravilhosas faculdades da mente para que possamos ter uma compreensão mais inteligente do nosso Criador e Redentor e para que nosso serviço a ele e aos semelhantes tornem se maiores e mais eficientes.
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O corpo finalmente alcança um estágio em que não mais cresce
O corpo finalmente alcança um estágio em que não mais cresce. Mas não é assim com a mente. Ela é capaz de um desenvolvimento e crescimento constantes Se somos fiéis em nossa mordomia da mente, deve ser verdade que a cada dia que passa veremos Cristo mais claramente, o sigamos mais proximamente e o sirvamos mais sinceramente.
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Tal crescimento é possível apenas através do alimento espiritual da santa Palavra de Deus (1 Pe 2.2; 2 Pe 3.18; Cl 1.9; Ef 4.15).
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A mente também pode ser enriquecida lendo e estudando literatura saudável, ouvindo palestras instrutivas e música edificante, assistindo bons filmes, pelo relacionamento com amigos cristãos e por experiências similares de nobres estímulos.
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Por outro lado, contudo, a correta mordomia da mente é prejudicada quando ela é envenenada com literatura obscena, filmes indecentes, más companhias e outras associações que estimulam pensamentos e emoções impuras (Fp 4.8, 2 Co ).
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É importante observar aqui a estreita interação da mente com o corpo
É importante observar aqui a estreita interação da mente com o corpo O provérbio latino “mente sã em um corpo são” pode também ser dito ao reverso: “corpo são por causa e uma mente sã”. Podemos afirmar que uma mente sã, governada por princípios corretos, é o maior recurso para guardar o corpo saudável, e livre do abuso.
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A boa mordomia da mente demanda que preservemos, protejamos e desenvolvamos esta maravilhosa dádiva confiada ao nosso cuidado para que em medida sempre maior possamos glorificar a Deus através dela.
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