Oncologia Pediátrica – Com o que podemos contar…

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1 Oncologia Pediátrica – Com o que podemos contar…
Assistente Social - Rosa Gomes

2 CHUC – EPE - Hospital Pediátrico
Caracterização 1 de Junho de 1977 – inauguração Hospital universitário que contribui para a formação de profissionais de várias áreas – Medicina, Cirurgia, Serviço Social, Psicologia, Enfermagem… 5 de Fevereiro de inauguração

3 CHUC – EPE - Hospital Pediátrico
População alvo - Crianças e jovens até aos 18 anos ( dados do Censos 2011) Área de influência - Região Centro É o único Hospital Pediátrico que trata a doença oncológica Centro de Referência na área de Oncologia Pediátrica e Oncooftalmologia (leucemias, linfomas, t.SNC, retinoblastoma, sarcomas..) desde Março 2016

4 . A Carta Europeia das Crianças Hospitalizadas
Informação adequada à idade. Hospitalização apenas quando for inevitável e pelo menor tempo possível. Apoio escolar e benefícios de estimulação física e psíquica Assistência financeira, moral e psicossocial para ser submetida a exames/ tratamentos no estrangeiro. Receber os cuidados de que necessita, mesmo que os pais o recusem por motivos religiosos de atraso cultural ou preconceito. . Ser hospitalizada com outras crianças, em locais e com equipamento apropriado às suas necessidades. Recusa de tratamentos inúteis sem sofrimento físicos ou morais evitáveis. Respeito pela intimidade. A Carta Europeia das Crianças Hospitalizadas Proclama 23 direitos (Doc. A2 – 25/86 de 13/5/86) Apoio espiritual, religioso conforme a prática

5 A equipa docente do internamento e hospitais de dia do Hospital Pediátrico é constituída por:
9 Educadoras 4 Professoras 1 Professor de Musica O hospital tem ainda um protocolo com a escola Martim de Freitas

6 Impacto da Doença A confirmação do diagnóstico de uma doença oncológica pode condicionar de forma significativa o estilo de vida de uma criança/jovem e sua família podendo desencadear alterações na dinâmica familiar e provocar desestabilização no ciclo vital da família com prováveis repercussões intra e extra familiares.

7 Serviço Social na Saúde

8 Redes de suporte social
Hospitais Centros de Saúde CPCJ/ Tribunais Centros de Emprego Centros de Acolhimento Associações Fundações Projeto Integrado de Intervenção Precoce Estruturas Educativas Autarquias Segurança Social Rede Formal

9 Roupa, Produtos de higiene…
Alojamento Géneros Alimentares Apoio Económico Roupa, Produtos de higiene… Material Lúdico

10 Proteção social No quadro legal nacional há desde os anos 80 uma preocupação de promulgar legislação que facilite e valorize as funções parentais, reconheça os direitos da criança e concretize medidas de apoio à família. Acompanha/o Transporte Concessão de Alimentação Proteção social Medicação Visitas Idade pediátrica

11 Desafios à Intervenção…
Dinamizador de redes de suporte Dinamizador de indivíduos e grupos Potencia a consciencialização de forma a exprimir uma cidadania ativa Implementa sessões de formação/informação e estratégias de cooping

12 Serviço Social na Saúde
Robert Adams define empowerment como o meio pelo qual os indivíduos, grupos e/ou comunidades se tornam capazes de ganhar controlo sobre as suas circunstâncias de vida e de atingir os seus objetivos, de modo a se ajudarem a si mesmos e a outros e maximizarem a sua qualidade de vida (Adams,1996 cit. In Pinto, 2011). A resiliência tem sido associada a um conjunto de capacidades do ser humano relativas à regeneração, adaptação e flexibilidade (Walsh, 1996)

13 Projetos Projeto “Voluntários por um Sorriso”
Empowerment Resiliência Grupo de trabalho… Projeto “conversa com pais” Projeto “Voluntários por um Sorriso”

14 HOSPITAL PEDIÁTRICO DE COIMBRA
Grupo de Trabalho Criado em maio de 1996 pelas Assistentes Sociais que apoiam os Serviços de Pediatria Oncológica das 3 Instituições: HOSPITAL PEDIÁTRICO DE COIMBRA IPOFG - CR LISBOA IPOFG - CR PORTO

15 Objetivos Uniformização da Intervenção Social
Troca de Informação e Experiências Estudo da Problemática em causa

16 A Intervenção Social em Grupo
De modo geral, os grupos terapêuticos possibilitam a partilha de experiências entre os participantes, propicia escuta, orientação e construção de projetos terapêuticos de acordo com as necessidades dos sujeitos (Benevides,2010). Ao mesmo tempo, aumenta a capacidade de resiliência, por possuir vários olhares direcionados para um problema comum.

17 CONVERSAS COM PAIS "Porque algo nos une: O nosso filho" Objetivos:
CALENDARIZAÇÃO 14 de Maio 28 de Maio Horário: 10:30 Local: Internamento de Oncologia Pediátrica DINAMIZADORES Assistente Social: Rosa Gomes Enfermeiro Responsável: Helena Lourenço Psicologia: Luísa Simão Médico: Fátima Heitor Objetivos: - Criar espaço aberto e seguro de expressão e comunicação com os pais - Refletir as atitudes parentais como forma de ajudar a criança/adolescente - Encontrar estratégias de lidar com a doença/tratamento - Promover a relação entre pais/equipa multidisciplinar - Informar os pais dos seus Direitos e Deveres

18 Atitudes e Linhas de Orientação
Coragem; Energia; Escuta Ativa; Capacidade de expressão. Linhas de Orientação: Descrição: Os participantes obrigam-se a guardar sigilo sobre aquilo que é feito e dito no grupo; Respeito: Cada pessoa é um ser único e diferente, pelo que devem ser evitados os conselhos e julgamentos; Liberdade: Ninguém é obrigado a falar; Partilha: O tempo deve ser repartido de forma a que todos se possam expressar.

19 Vantagens e Constrangimentos
Esperança; Partilha de experiencias; Desenvolvimento de técnicas de socialização; Aprendizagem interpessoal; Constrangimentos: Dificuldade em discutirem em e exporem os seus problemas em grupo; Silêncios constrangedores; Pessoas com conflitos culturais e religiosos;

20 Voluntariado atividade inerente ao exercício de cidadania, que se traduz numa relação solidária com o próximo, participando, de forma livre e organizada, na solução dos problemas que afetam a sociedade, em geral (…) (Dec.- Lei nº 389/99, de 30 de Setembro)

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23 Obrigada!