CURSO DE FORMAÇÃO PARA OPERADORES Foto: UTE Celso Furtado (Termobahia)

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1 CURSO DE FORMAÇÃO PARA OPERADORES Foto: UTE Celso Furtado (Termobahia)
GÁS & ENERGIA APRESENTAÇÃO INICIAL CURSO DE FORMAÇÃO PARA OPERADORES TURMA 01/2012 GE-OPE/OAE MAIO DE 2012 Foto: UTE Celso Furtado (Termobahia)

2 O INÍCIO DA PETROBRAS NA ÁREA DE ENERGIA:
A EVOLUÇÃO DO SIN - SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL NAS ÚLTIMAS DÉCADAS E O PPT – PROGRAMA PRIORITÁRIO DE TERMELETRICIDADE

3 EVOLUÇÃO DO SIN NAS ÚLTIMAS DÉCADAS:
MILAGRE ECONÔMICO DÉCADA DE 70 E INÍCIO DOS ANOS 80  GRANDES HIDRELÉTRICAS (ITAIPU, ILHA SOLTEIRA, EMBORCAÇÃO, TUCURUÍ, PAULO AFONSO, ... ); PLANEJAMENTO PLURIANUAL  RESERVATÓRIOS PARA SUPORTAR 5 (CINCO) ANOS CRÍTICOS; TÉRMICAS COM PAPEL SECUNDÁRIO (COMPLEMENTO LOCAL E AQUISIÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS – UTE’S SANTA CRUZ, PIRATININGA, IGARAPÉ, JORGE LACERDA E UTN ANGRA); CRISE ECONÔMICA 2ª METADE DÉCADA DE 80 E ANOS 90  ESTAGNAÇÃO DOS INVESTIMENTOS EM GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO; RACIONAMENTO DE 2001;

4 EVOLUÇÃO DO SIN NAS ÚLTIMAS DÉCADAS:
Racionamento

5 EVOLUÇÃO DO SIN NAS ÚLTIMAS DÉCADAS:
∆ GT  PPT

6 O PPT: GOVERNO FEDERAL INSTITUI EM 2000, PROGRAMA PARA INCENTIVAR A INSTALAÇÃO DE USINAS TERMELÉTRICAS A GÁS NATURAL; TINHA COMO OBJETIVO APROVEITAR O GÁS BOLIVIANO PARA ACIONAR TERMELÉTRICAS QUE SERIAM CONSTRUÍDAS AO LONGO DO PAÍS; PETROBRAS ENTROU COMO SÓCIA NUMA SÉRIE DESTES EMPREENDIMENTOS; OS EMPREENDIMENTOS QUE TIVERAM ÊXITO FORAM AQUELES QUE TIVERAM GARANTIAS DADAS PELO GOVERNO: COMPRA DA ENERGIA EM CONDIÇÕES ATRAENTES (DISTRIBUIDORAS) E VENDA DE GÁS A PREÇO FIXADO (PETROBRAS);

7 O PPT: ALGUMAS USINAS FORAM CONSTRUÍDAS AINDA ANTES DA FASE CRÍTICA DA CRISE DE 2001  ELETROBOLT (ATUAL BARBOSA LIMA SOBRINHO), MACAÉ MERCHANT (ATUAL MÁRIO LAGO); NO ENTANTO A MAIORIA (SOBRETUDO AS DE CICLO COMBINADO), FICARAM PRONTAS SOMENTE APÓS O RACIONAMENTO; GÁS BOLIVIANO COMEÇOU A SER IMPORTADO EM 200O A PARTIR DA ENTRADA EM OPERAÇÃO DO GASBOL;

8 EVOLUÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA UTE’S A GÁS NATURAL:

9 O DESCOMPASSO DO SETOR ELÉTRICO COM AS TÉRMICAS A GÁS:
REDUÇÃO DA DEMANDA DEIXOU AS USINAS OCIOSAS. PETROBRAS QUE HAVIA SE COMPROMETIDO A COMPRAR O GÁS BOLIVIANO INICIOU PROGRAMA PARA MASSIFICAÇÃO DO USO DO GÁS (PMUG) VISANDO MINIMIZAR A OCIOSIDADE DO GASBOL E DEMAIS FONTES; RETOMADA DA DEMANDA SEM AUMENTO DA OFERTA FAZ COM QUE SISTEMA VOLTE A DEMANDAR USINAS TERMELÉTRICAS; PETROBRAS NÃO CONSEGUE ATENDER A DEMANDA DE GERAÇÃO QUE O SISTEMA ELÉTRICO ENTENDIA QUE ERA COMPROMISSO; TESTE DE GERAÇÃO DE DEZEMBRO DE 2006; TERMO DE COMPROMISSO PETROBRAS X ANEEL DE MAIO DE 2007;

10 TERMO DE COMPROMISSO PETROBRAS-ANEEL
O CRONOGRAMA:

11 O INÍCIO DA ÁREA DE ENERGIA NA PETROBRAS:
AREA ORIUNDA DO ABASTECIMENTO; CRIADA NO INÍCIO DA DÉCADA DE 2000 PARA GERIR A PARTICIPAÇÃO DA PETROBRAS NOS PROJETOS DO PPT; OBJETIVO INICIAL ERA DE QUE A PETROBRAS SERIA PARCEIRA NOS EMPREENDIMENTOS TENDO O PAPEL DE FORNECEDORA DE COMBUSTÍVEL; MUDANÇAS NA ESTRATÉGIA DA COMPANHIA FEZ COM QUE A ÁREA REVISSE PAPEL NUMA SÉRIE DE EMPREENDIMENTOS; PETROBRAS EMPREENDE SOZINHA ALGUNS PROJETOS (TRÊS LAGOAS e CANOAS) E COMEÇA PROCESSO DE COMPRA DE OUTROS (TERMORIO, TERMOBAHIA, ...);

12 O INÍCIO DA ÁREA DE ENERGIA NA PETROBRAS:
A PARTIR DE 2004 EMPREENDIMENTOS CUJA PETROBRAS DETINHA PARTICIPAÇÃO MAJORITÁRIA ENTRAM EM OPERAÇÃO; SEDE DA COMPANHIA CONTROLA AS USINAS COMO SE FOSSEM EMPRESAS INDEPENDENTES; INICIA-SE A ESTRUTURAÇÃO DO PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO DA OPERAÇÃO CENTRALIZADA DAS USINAS; PETROBRAS CONTINUA PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE ATIVOS. NOVOS PROJETOS ENTRAM EM CARTEIRA NOVAMENTE COM A PETROBRAS NO PAPEL DE PARCEIRO MINORITÁRIO;

13 O INÍCIO DA ÁREA DE ENERGIA NA PETROBRAS:
COM A VOLTA DA DEMANDA POR GERAÇÃO TERMELÉTRICA (MEADOS DE 2005 E 2006) FICA CLARO A FALTA DE GÁS E A NECESSIDADE DE INTEGRAÇÃO DAS ATIVIDADES RELATIVAS A OPERAÇÃO NA SEDE DA COMPANHIA; TERMO DE COMPROMISSO ENTRA EM VIGOR E A PARTIR DO 2º SEMESTRE DE 2007 A DEMANDA POR GERAÇÃO TERMELÉTRICA AUMENTA SUBSTANCIALMENTE. OCORRE O PRIMEIRO GRANDE DESAFIO PARA ÁREA DE OPERAÇÕES DE ENERGIA. BAIXAS AFLUÊNCIAS PROVOCAM ELEVADO DESPACHO TERMELÉTRICO EM EMPRESA É POSTA A PROVA TANTO COMO FORNECEDORA DE GÁS COMO GERADORA.

14 DESAFIO: ÁREA DE OPERAÇÕES MUITO JOVEM.
EQUIPES E PROCESSOS EM FORMAÇÃO!

15 ORGANOGRAMA ÁREA DE GÁS E ENERGIA

16 POR QUE VOCÊS ESTÃO AQUI ?

17 PROCESSO DE REVISÃO DE EFETIVO E ESTRUTURA DA GE-OPE/OAE:
ALGUNS ATIVOS INICIARAM SUA OPERAÇÃO COM OS SERVIÇOS DE O&M TERCEIRIZADOS; A PETROBRAS NÃO DETINHA EXPERIÊNCIA EM OPERAÇÃO DE USINAS TERMELÉTRICAS; NO ENTANTO, A EXPERIÊNCIA DE CONTRATAR AS ATIVIDADES DE O&M COMO SERVIÇO NÃO SE MOSTROU MUITO ADEQUADA; COM O PASSAR DO TEMPO A EMPRESA FOI ADQUIRINDO A EXPERIÊNCIA NECESSÁRIA PARA ASSUMIR O O&M DAS UNIDADES; EM 2011 FOI REALIZADO ESTUDO ONDE SE CONCLUIU PELA PRIMEIRIZAÇÃO DE TODAS AS ATIVIDADES ROTINEIRAS DE O&M, ALÉM DE DIVISÃO DA GERÊNCIA SETORIAL DE O&M EM DUAS GERÊNCIAS SETORIAS (UMA DE OPERAÇÃO E OUTRA DE ENGENHARIA E MANUTENÇÃO); APROVAÇÃO JUNTO A DIRETORIA, EM DEZEMBRO DE 2011, PARA CONTRATAÇÃO DE 365 FUNCIONÁRIOS COM OBJETIVO DE PRIMEIRIZAÇÃO DE ATIVIDADES E ADEQUAÇÃO DO EFETIVO A NOVA REALIDADE OPERACIONAL DO PARQUE GERADOR PETROBRAS.

18 O PAPEL DAS TERMELÉTRICAS NA ATUAL CONJUNTURA DO SEB

19 O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO
(SEB)

20 CARACTERÍSTICAS DO SEB:
(Sistema Interligado Nacional) 99% 1%

21 O SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL (SIN) CARACTERÍSTICAS
Sistema Continental

22 O SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL (SIN) CARACTERÍSTICAS
Sistema Continental Base Hídrica: UHE’s Complementação UTE’s Operação Interligada: Subsistemas: N, NE, SE/CO e S Sistema Isolado (2% do mercado) Agentes: Geração Transmissão Distribuição Comercialização Consumidores Livre

23 PARTICIPAÇÃO DAS FONTES NO SEB:
Fonte Aneel (Banco Informações da Geração – FEV/2010)

24 PARTICIPAÇÃO DAS FONTES NO SIN:
Nota.: Usinas despachadas de forma centralizada pelo ONS. Fonte ONS (PMO Abril de 2009) e site Aneel (BIG)

25 O SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO (SEB):
DISTRIBUIÇÃO DO MERCADO (DEMANDA DE ENERGIA): Norte Interlligado = 7 % Norte Isolado = 1 % Nordeste = 14 % Sudeste / Centro-Oeste / Acre - Rondônia = 61 % CARGA TOTAL 2009 = MW Fontes: Boletim de Carga do ONS de 2009 Site da Manaus Energia Consulta em Set/2010 Sul= 17 %

26 O SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL (SIN)
DISTRIBUIÇÃO DO MERCADO (MW med): Fonte: Site ONS (em Set/2010)

27 O SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL (SIN)
CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO (MW mês): Capacidade Total do SIN: MW mês Obs.: Itaipu considerada no Sudeste.

28 O SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL (SIN)
ENA HISTÓRICA (MW med): Complementariedade hidrológica entre subsistemas!?!?

29 O SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL (SIN)
ENA VERIFICADA (MW med):

30 O SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL (SIN)
REC N ≤ 1,7 GW EXP N ≤ 3,7 GW REC NE ≤ 3,5 GW EXP NE ≤ 1,5 GW REC N EXP N REC S ≤ 5,5 GW EXP S ≤ 5,5 GW REC SE/CO EXP SE/CO Fonte: ONS (1): Considera fator de capacidade e disponibilidadede combustível.

31 PROJEÇÕES OFERTAS E DEMANDAS:

32 O PAPEL DAS TERMELÉTRICAS

33 PAPEL DAS TERMELÉTRICAS NO SIN
COMPLEMENTAR À GERAÇÃO HIDRÁULICA Seguro Hidrológico; SEGURANÇA ELÉTRICA Suprir deficiências conjunturais (o mais normal) ou estruturais do sistema de transmissão;

34 QUAL A HORA DE UTILIZAR AS TERMELÉTRICAS ?
POR SEGURANÇA ELÉTRICA: Utilizado critério determinístico. O despacho termelétrico é dimensionado quando o mesmo é capaz de evitar corte de carga em algum ponto do SIN, em situações de N-1 (perda de 1 elemento) na malha de transmissão. Simulações off-line de modelos computacionais são utilizadas (estudos elétricos) para identificar as necessidades.

35 QUAL A HORA DE UTILIZAR AS TERMELÉTRICAS ?
COMO SEGURO HIDROLÓGICO: OK Usar água Déficit Vertimento Economizar água OK

36 DESPACHABILIDADE: GERAÇÃO HÍDRICA: GERAÇÃO EÓLICA:
Combustível  Água  Probabilístico Fora de Controle do Operador do Sistema GERAÇÃO EÓLICA: Combustível  Vento  Probabilístico Fora de Controle do Operador do Sistema GERAÇÃO TÉRMICA A BIOMASSA: Combustível  Bagaço  Determinístico Sazonal: disponibilidade durante alguns meses no ano

37 ÚNICO RECURSO EM SITUAÇÕES EMERGENCIAIS!
DESPACHABILIDADE: GERAÇÃO TÉRMICA COMBUSTÍVEÍS FÓSSEIS: Combustível  Gás, Óleo e Carvão  Determinístico Operação sob controle do Operador do Sistema MORAL DA HISTÓRIA: ÚNICO RECURSO EM SITUAÇÕES EMERGENCIAIS!

38 AUMENTO DA IMPORTÂNCIA DAS TÉRMICAS
PROJEÇÕES FUTURAS: BALANÇO

39 O PARQUE GERADOR PETROBRAS

40 O OPERADOR DA ÁREA DE ENERGIA

41 PAPEL DO OPERADOR DO CENTRO (COE):
GARANTIR QUE A POLÍTICA OPERACIONAL DEFINIDA PELA ÁREA DE GÁS E ENERGIA SERÁ SEGUIDA EM TEMPO REAL, ESTANDO ATENTO A TODOS OS DESVIOS EM RELAÇÃO AO QUE FORA PROGRAMADO. BUSCARÁ MAXIMIZAR O RESULTADO ECONÔMICO DA COMPANHIA, SEM NO ENTANTO COLOCAR EM RISCO A IMAGEM DA PETROBRAS. FAZER CIRCULAR AS INFORMAÇÕES PERTINENTES A OPERAÇÃO PARA TODOS OS NÍVEIS DO GÁS ENERGIA, GARANTINDO NIVELAMENTO DE INFORMAÇÕES ON TIME.

42 PAPEL DO OPERADOR DE USINA:
GARANTIR A OPERAÇÃO SEGURA DOS EQUIPAMENTOS SOB SUA RESPONSABILIDADE; BUSCAR CONTINUAMENTE MELHORAR O PROCESSO NO QUAL ESTÁ INSERIDO; BUSCAR CONTINUAMENTE O CONHECIMENTO TÉCNICO NECESSÁRIO PARA REALIZAÇÃO ADEQUADA DAS ATIVIDADES DE OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E SISTEMAS; GARANTIR QUE AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA OS OUTROS ELOS DA CADEIA ESTEJAM FLUINDO DE FORMA ADEQUADA;

43 QUALIDADES NECESSÁRIAS:
DINAMISMO; BOA CAPACIDADE DE ENTENDIMENTO E EXPRESSÃO; BUSCA CONSTANTE POR CONHECIMENTO E ATUALIZAÇÃO; OUSADIA; FLEXIBILIDADE (AMBIENTE ALTAMENTE VOLÁTIL); PRÓ-ATIVIDADE; TRANQUILIDADE; SABER LIDAR COM PRESSÃO.

44 OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

45 DESPACHO POR RAZÃO ELÉTRICA
SITUAÇÕES CONJUNTURAIS: Ex.: 1. desligamento para manutenção de algum equipamento da malha de transmissão; 2. aumento de confiabilidade no atendimento às cargas em eventos de grande relevância para sociedade (carnaval, jogos Pan-americanos,...); 1: Geração Eletrobolt – desligamento de 1 TR de Jacarepaguá. 2: Geração Eletrobolt e Termorio – redução do FRJ (fluxo para área RJ).

46 DESPACHO POR RAZÃO ELÉTRICA
SITUAÇÕES ESTRUTURAIS: