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Caprinocultura leiteira

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Apresentação em tema: "Caprinocultura leiteira"— Transcrição da apresentação:

1 Caprinocultura leiteira
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 7 periodo DISCIPLINA: Produção de Caprinos e Ovinos Caprinocultura leiteira Patrícia Bueno das Neves Médica Veterinária

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3 Leite de cabra No Brasil é tradicional criar cabras com finalidade de SUBSISTÊNCIA. Criação de cabras visando a produção de leite, hoje muito procurado, exige um sistema PRODUTIVO MAIS INTENSIVO . Pessoas alérgicas ao leite de vaca, crianças e idosos, Gastronomia usa-se largamente o leite caprino na confecção de pratos e molhos. Produção de derivados: queijos, iogurtes e outros laticínios. A indústria de cosméticos também tem toda uma linha de produtos à base do leite de cabra. Como se vê, há um mercado diversificado e atraente ainda pouco explorado.

4 CARACTERÍSTICAS DO LEITE DE CABRA /vaca
Teor reduzido da caseína favorece a formação de coágulos finos e suaves, o que facilita o processo digestivo. Teores de gorduras e lactose são quase idênticos, porém, no leite de cabra há mais glóbulos de gordura de diâmetros menor, o que permite mais facilidade no processo digestivo.

5 DIVISAO DE CATEGORIAS CABRAS SECAS: – VAZIAS E PRENHES
CABRAS EM LACTAÇÃO MATERNIDADE CRECHE RECRIA – CABRITEIRO REPRODUTORES - BODEIRO importancia das instalacoes para o manejo das categorias – divisao de piquetes. CABRAS SECAS 2 MESES ANTES DO PARTO - VAZIAS – RUFIAO – COBRIR 2 MESES APÓS O PARTO - LACTACAO ORDENHA – MATERNIDADE STRESS – CABRITEIRO VACINAS EIMERIOSE- REPRODUTORES ANDROLOGICO -

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7 Cuidados com as crias

8 Manejo das Crias

9 MANEJO DAS CRIAS PARTO DISTÓCICO: - Deve-se auxilia-la com as mãos limpas e enluvadas. COLOSTRO: CRIAÇÃO INTENSIVA – DESMAME NO 1 DIA - BANCO DE COLOSTRO - Anticorpos maternos. A Falta do colostro pode levar o cabrito a morte. DESINFECÇÃO DO UMBIGO: ONFALITE -Iodo a 2 %, Através do umbigo o cabrito pode adquirir infecções acometendo umbigo, articulações, fígado e sistema nervoso. Pode levar a morte.   IDENTIFICAR E PESAR: CONTROLE DO REBANHO Identificar o animal e pesar com intuito de acompanhar o ganho de peso e controlar o rebanho.

10 Identificar e pesar - CRECHE

11 Cabritos em aleitamento - CRECHE

12 Aleitamento artificial
Propriedades mais intensivas - controle da quantidade de leite ingerido - requerimentos nutricionais Substituto materno ou sucedâneo Valor elevado do leite de cabra - cuidados – normas rígidas de higiene e manejo das crias - CONTROLE: MICOPLAMOSE E CAEV

13 COLOSTRO Primeiro alimento a ser ingerido pelo cabrito, obrigatoriamente. Rico em imunoglobulina Parede do intestino da cria, tem maior permeabilidade para passagem de imunoglobulinas nas primeiras 6 horas de vida.

14 COLOSTRO Separar o cabrito nas primeiras 3 horas.
Ordenhar o colostro e oferecer na mamadeira ou balde por 7 dias. Depois pode ser oferecido leite de vaca ou sucedâneo. Sexto ao oitavo dia – 1 parte de leite de vaca e 2 de leite de cabra Nono ao decimo primeiro dia – mistura em partes iguais Decimo segundo dia – leite de vaca puro

15 Desmama - exemplo Feito a desmama, continuarão a receber concentrado – 0,300 kg/d – distribuídos em duas vezes. Feno – 0,650 kg a 0,750 kg ao final do terceiro mes de vida, conforme a qualidade do feno. Perda de 15 a 30 %.

16 Goteira esofágica . O leite para ser digerido precisa sofrer a ação de enzimas contidas no suco gástrico produzido pelo abomaso que, ao nascimento, é o compartimento mais desenvolvido. Quando o filhote succiona a teta da mãe ou o bico da mamadeira, a goteira esofágica funciona como uma calha que desvia o leite, levando-o diretamente ao abomaso.

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19 Na idade de 2-3 semanas o abomaso é ainda o compartimento mais desenvolvido , que o leite, nesta idade, ainda é o principal alimento. O rúmen, por sua vez, já apresenta uma capacidade significativa ,segundo a quantidade de alimentos sólidos que os filhotes estejam recebendo. Assim, é recomendável que, a partir da segunda semana de vida, os filhotes tenham disponíveis alimentos sólidos (feno, capim amarrado em pequenos feixes, ração concentrada), para estimular o desenvolvimento dos pré-estômagos, bem como o mecanismo da ruminação.

20 RECRIA

21 Cuidados com a glândula mamária

22 MASTITE ETIMOLOGIA Masthos (grego) = glândula mamária Ite = inflamação
CONCEITO - Processo inflamatório da glândula mamária, quaisquer que sejam as causas. - Caracteriza-se por alterações físicas, químicas e na maior parte das vezes microbiológicas do leite e por alterações patológicas do tecido glandular.

23 MASTITE Classificada quanto a forma de apresentação em:
- CLÍNICA E SUBCLÍNICA Forma de transmissão em: - PRIMÁRIA (CONTAGIOSA) - SECUNDÁRIA (AMBIENTAL)

24 MASTITE CLÍNICA • alteração visível da composição e aspecto físico do leite (presença de grumos de fibrina ou pus) • alteração de tamanho, consistência e temperatura da glândula mamária • inspeção e palpação da glândula; prova de Tamis ou caneca telada

25 MASTITE SUBCLÍNICA Não ocorrem alterações macroscópicas da glândula mamária nem do leite. • Diagnósticada pelo número de células presentes no leite – CCS e isolamento de agente. O uso do CMT - teste da raquete – não é eficaz! A forma subclínica apresenta uma maior importância epidemiológica, pois pode passar silenciosamente pelo rebanho sem que sejam percebidas alterações macroscópicas à inspeção do úbere ou de sua secreção.

26 IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
MASTITE IMPORTÂNCIA ECONÔMICA • Redução na produção: até 70% de leite produzido e de sua qualidade. • Gastos com medicamentos e assistência veterinária. • Descarte de leite fora do padrão ou com resíduos de antimicrobianos após tratamento. • Descarte de animais • Gastos com reposição de plantel. - FOCO DE INFECCAO NO PLANTEL

27 Epidemiologia - MASTITE
Falta de higiene ambiental O leite: meio de cultura Melhoramento genético enfocando produção e ignorando outras características Superlotação :confinamento. Acúmulo de animais em estabulação. Ordenha imprópria (mãos sujas, máquinas mal calibradas) SALA DE ORDENHA – PRODUCAO INTENSIVA MAIOR RISCO DE DESENVOLVER MASTITE. – FALTA DE CONHECIMENTO TECNICO Traumas: A infecção pode ser desencadeada por ferimentos externos e internos nas tetas, por lesões acidentais ou lesões por teteiras.

28 AGENTE ETIOLÓGICO Staphylococcus spp., Streptococcus spp.,
MASTITE AGENTE ETIOLÓGICO Staphylococcus spp., Streptococcus spp., Escherichia coli, Arcanobacterium pyogenes, Pasteurella sp., Clostridium sp., Micrococcus sp., Nocardia sp., Bacillus sp., Corynebacterium sp. , Listeria monocytogenes Mycoplasma.sp. CAEV

29 DIAGNÓSTICO MASTITE Mastite subclínica
Cultura e o isolamento dos agentes como método padrão. A utilização de exames complementares baseados no conteúdo celular do leite ainda encontra-se em discussão. CMT E CCS

30 Importância do pré e pós dipping a e a prática da linha de ordenha.
A mastite pode ser transmitida de um animal infectado para outro sadio, principalmente, durante a ordenha (Costa 1998, Prestes 2003).

31 FATORES DE RISCO MASTITE
A caprinocultura leiteira não ser a principal atividade: pode ser justificada pela utilização de instalações, técnicas e manejo não adequados para produção de leite caprino nessas propriedades. Assistência técnica deficiente: baixo nível de organização, falta de controle sanitário efetivo e falta da mão de obra especializada. Não isolamento de animais doentes: transmissão horizontal, podendo haver infecção de outros animais por equipamentos ou mão do ordenhador.

32 Controle de mastite Tratamento de todas as cabras no período seco.
Tratamento imediato de todos os casos clínicos. Funcionamento adequado do sistema de ordenha Descarte de cabras com mastite crônica. Linha de ordenha. Boa higiene e conforto na área de permanência dos animais.

33 Linha de ordenha – a falta desta prática pode ocasionar principalmente a mastite contagiosa.

34 OBSERVAR – DIAGNOSTICAR ERROS DE MANEJO – CORRIGIR COM PLANEJAMENTO

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36 OBRIGADA!

37 EXERCICIOS DE FIXAÇÃO 1- Quais são as características do leite de cabra que o tornam mais facilmente digerido pelo organismo humano? 2- Cite 4 raças de cabras leiteiras: 3- Em quais categorias se divide o rebanho na caprinocultura leiteira? 4- Quais são os primeiros cuidados a serem tomados com as crias? 5- Qual a principal doença infecciosa que acomete a produção de leite caprina? Como essa doença se apresenta e qual a forma de transmissão? 6- Cite 3 agentes etiológicos causadores da mastite: 7- O controle da mastite é feito com o objetivo de prevenção. Fale como é feito o controle da mastite na propriedade de cabras leiteiras.


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