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IMPACTOS DA CONSTRUÇÃO PESADA NA ECONOMIA

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Apresentação em tema: "IMPACTOS DA CONSTRUÇÃO PESADA NA ECONOMIA"— Transcrição da apresentação:

1 IMPACTOS DA CONSTRUÇÃO PESADA NA ECONOMIA
Atualizado em: 25/09/2017

2 Glossário (1/2) Fontes das informações contidas neste documento:
Contas Nacionais / IBGE: base de dados do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, estimada pelo IBGE Possibilita análises do crescimento real da economia brasileira e seus setores Publicação trimestral e anual Matriz de Insumo-Produto / IBGE: construída a partir dos dados das Contas Nacionais, detalha as operações de produção e consumo intersetoriais Possibilita análises de multiplicadores de produção, valor adicionado e ocupações a partir do encadeamento dos setores Publicação sem periodicidade Volume de Investimentos dos Estados: informações das Secretarias de Estado da Fazenda Corresponde ao empenho de despesas de capital com investimentos, desconsidera despesas com inversões financeiras e amortização da dívida. Volume de Investimentos Federal: informações do Tesouro Nacional Compilado de dados de despesa paga dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, contemplando grupo de despesa Investimento (GND 4) e Inversões Financeiras (GND 5), com exceção das despesas financeiras. Inclui despesas com o Fundo de Arrendamento Residencial - FAR, no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida - MCMV, conforme MP nº 516/2012 Volume de Crédito Aprovado pelo BNDES: Compilado de dados sobre Operações de Crédito Aprovadas no período

3 Glossário (2/2) Fontes das informações contidas neste documento:
RAIS / CAGED: base de dados de emprego formal do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). CAGED (mensal): número de empregados formais admitidos e demitidos no mês anterior. RAIS (anual): estoque total de empregados com carteira de trabalho assinada em dezembro do ano anterior. O ajuste da base anual (RAIS) com a mensal (CAGED) permite o acompanhamento mês a mês do total de trabalhadores formais com vínculo empregatício Variação anual da RAIS não é exatamente igual a variação anual do CAGED  RAIS é mais precisa PNAD: pesquisa amostral do IBGE, com abrangência nacional, apresenta informações demográficas e socioeconômicas da população, incluindo informações sobre o mercado de trabalho A PNAD Contínua possui informações trimestrais acerca do mercado de trabalho Inclui informações sobre trabalhadores informais e por conta própria (ausentes nas bases do MTE) As classificações trabalhistas adotadas pela PNAD incluem: Formal: trabalhador empregado com carteira assinada Informal: são aqueles que não possuem registro (não tem carteira de trabalho assinada) Conta Própria: trabalhador que explora seu próprio empreendimento, sozinho ou com sócio, sem ter empregado e contando, ou não, com a ajuda de trabalhador não remunerado

4 Sumário Executivo Setor de Construção possui importante papel socioeconômico R$1 milhão investido no setor multiplica-se 1,4 vezes, gerando 46 novas ocupações e mais de R$450 mil em salários, ao longo de um ano Investimentos em infraestrutura tem impactos de longo prazo sobre competitividade e produtividade da economia Construção possui importante papel socioeconômico por empregar formalmente trabalhador de perfil mais vulnerável (homens, até 40 anos, com ensino médio incompleto) Setor de Construção cai mais que PIB pelo terceiro ano consecutivo Setor deve demorar a se recuperar, ainda apresentando retração acima da média em 2017 Desde julho de 2014 emprego na Construção acumula saldo negativo de 1 milhão de postos formais de emprego. Brasil acumula saldo negativo de 2,7 milhões no mesmo período. Perspectivas Governo Federal vem anunciando medidas que podem dar nova perspectiva para o setor de construção no Brasil

5 Relevância socioeconômica do setor de Construção
Perfil do trabalhador Efeito multiplicador da Construção Investimento em infraestrutura e efeitos de longo prazo Conjuntura Econômica

6 Relevância socioeconômica do setor de Construção
Perfil do trabalhador Efeito multiplicador da Construção Investimento em infraestrutura e efeitos de longo prazo Conjuntura Econômica

7 Setor da construção tem elevados efeitos multiplicadores...
Matriz Insumo-Produto: representa as relações intersetoriais da economia por meio dos fluxos monetários do consumo intermediário e da demanda final de todas as atividades produtivas R$ 1 milhão investido na produção do setor de Construção R$ 1,4 milhão de valor adicionado Incremento marginal no PIB gerado por efeitos diretos, indiretos e renda 46 ocupações Aumento no total de pessoas ocupadas, ao longo de um ano R$ 456 mil em salários Acréscimo de massa salarial Elaboração: LCA Consultores com base nos dados das Contas Nacionais – Matriz de insumo-produto 2010, IBGE.

8 ... devido à interrelação com diversos setores
Queda da Construção impacta restante da economia: Ofertantes de Insumos Construção Pesada Demandantes de Produtos Exemplos: Indústria Comércio Transporte Exemplos: Produtos de minerais não-metálicos Tintas Cimento Serviços

9 Efeitos dos investimentos são dispersos sobre toda a economia
Intermed. financeira e seguros R$ 78 mil Atividades Imobiliárias R$ 96 mil R$ 51 mil Transporte terrestre, aéreo e aquaviário Comércio Construção R$ 1 Milhão R$ 156 mil Serviços prestados às empresas R$ 48 mil Demais 53 setores Agropecuária R$ 900 mil Refino de petróleo e coque Serviços de alimentação R$ 39 mil R$ 7 mil R$ 19 mil Elaboração: LCA Consultores com base nos dados das Contas Nacionais – Matriz de insumo-produto 2010, IBGE.

10 Construção tem importante papel socioeconômico ao empregar formalmente trabalhadores com perfil de baixa qualificação Aproximadamente 91% são homens A maior parte dos trabalhadores com carteira assinada tem entre 30 a 39 anos Dos trabalhadores com carteira assinada, 50% não tem o ensino médio completo e apenas 6% tem superior completo Aproximadamente 64% ganham entre 1 e 3 salários mínimos e 19% ganham entre 3 e 5 salários mínimos Trabalhadores da Construção por faixa etária (%) Trabalhadores da Construção por faixa de renda (%) Fonte: RAIS/MTE

11 Relevância socioeconômica do setor de Construção
Perfil do trabalhador Efeito multiplicador da Construção Investimento em infraestrutura e efeitos de longo prazo Conjuntura Econômica

12 Crise político-econômica afetou volume de investimentos públicos...
Os investimentos dos governos estaduais caíram em 2015 e 2016 É o menor volume de investimentos desde 2008 Apesar de crescimento do volume de investimentos do Governo Federal entre 2015 e 2016, volume está no patamar de 2010. Fonte: Secretarias da Fazenda dos Estados. Elaboração LCA Fonte: Tesouro Nacional. Elaboração LCA ¹ Corresponde ao empenho de despesas de capital referentes à investimentos, desconsidera despesas com inversões financeiras e amortização da dívida. ²Corresponde à despesa paga dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, contemplando grupo de despesa Investimento (GND 4) e Inversões Financeiras (GND 5), com exceção das despesas financeiras. Inclui despesas com o Fundo de Arrendamento Residencial - FAR, no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida - MCMV, conforme MP nº 516/2012.

13 ... e concessão de crédito para infraestrutura, com impacto sobre a taxa de investimento no Brasil
O BNDES reduziu a concessão de crédito para a infraestrutura em para metade do volume de 2015 A taxa de investimento da economia acumula queda de 26% entre 2014 e 2016 Construção é responsável por aproximadamente 50% da Formação Bruta de Capital Fixo *Em relação ao primeiro semestre de 2016 Fonte: Contas Nacionais/IBGE Fonte: BNDES. Elaboração LCA Consultores

14 Ausência de investimentos em infraestrutura impactam competitividade
Custo com logística no Brasil é um dos mais altos do mundo Fonte: Boston Logistics Group (2012). São considerados os custos de transporte, estoque, armazenagem e administrativo, desconsiderando o transporte de passageiros.

15 Situação brasileira não permite desperdício de recursos
Atraso de grandes obras interrompe atividade econômica, com impactos em diversos setores e ao longo do tempo Redução do custo logístico de 12,7¹% (observado em 2015) para 9% (nível do Canadá² em 2012) diminuiria os custos em R$ 222 bi³ ¹ Fonte: Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos) – 2015. ² Fonte: Boston Logistics Group – 2012. ³ Em valores de 2015.  Retomada do crescimento com sustentabilidade depende de aumento de competitividade e produtividade

16 Relevância socioeconômica do setor de Construção
Perfil do trabalhador Efeito multiplicador da Construção Investimento em infraestrutura e efeitos de longo prazo Conjuntura Econômica

17 PIB brasileiro caiu dois anos consecutivos
Desde 1930/31 a economia brasileira não observava dois anos consecutivos de queda. PIB retornou ao patamar de 2010 Evolução do PIB (R$ Bilhões) Fonte: Contas Nacionais/IBGE. Dados em reais constantes de 2016

18 Queda acumulada em 2015 e 2016 foi de 7,2%
Em 2017, o PIB apresenta sinais de retomada do crescimento Variação real do PIB (%) Evolução do PIB em (%) Fonte: Contas Nacionais/IBGE

19 Setor de construção cai desde 2014
Três anos consecutivos de queda devolveram o setor de Construção ao patamar de 2010 Evolução real do PIB da Construção (R$ Bilhões de 2016) Fonte: Contas Nacionais/IBGE. Dados em reais constantes de 2016

20 Ao contrário do restante da economia, construção ainda não reagiu
Setor de construção acumula queda de 13,5% nos últimos 3 anos Variação real do PIB da Construção (%) Evolução do PIB da Construção em 2017 (%) Fonte: Contas Nacionais/IBGE

21 Setores se comportam de forma distinta na economia
Construção possui queda mais intensa entre todos os setores em 2017 e só deve voltar a crescer em 2018 Fonte: IBGE Contas Nacionais/IBGE, LCA Consultores

22 Atividade econômica tem reflexos sobre mercado de trabalho
Queda do emprego aprofunda recessão econômica Recessão afeta de forma mais intensa o setor de construção Brasil Setor da Construção PIB acumulou queda² de 7,2%¹ Construção tem queda acumulada de 11,3%¹ Fechamento de 2,7 milhões de postos de trabalho formais². Lenta recuperação em 2017 Fechamento de 1 milhão de vagas formais de trabalho², sendo 407 mil em Pesada e 633 mil em Civil Informalidade subiu 3,7 p.p. entre jun/14 e jun/17 Informalidade subiu 12,6 p.p. entre jun/14 e jun/17 Fonte: CAGED, MTE, IBGE (PNAD Contínua) ¹ Considerando o biênio 2015 e 2016 ² Entre jul/2014 e jul/2017

23 Novas medidas econômicas
Taxa de Longo Prazo (TLP): Taxa substitui a TJLP na remuneração do Fundo de Amparo ao Trabalhador, Fundo de Marinha Mercante, Fundo de Participação do PIS-Pasep e empréstimos do BNDES Aguarda sanção presidencial após ser aprovada na Câmara e no Senado Segundo o Ministério da Fazenda a TLP irá trazer maior transparência e equidade na definição de políticas públicas Governo anunciou pacote de concessões com estímulo à infraestrutura: Intenção de conceder 57 projetos nos setores de transporte, energia, óleo e gás e outros Estimativa de investimento de R$44 bilhões Desestatização da Eletrobrás: Ministério de Minas e Energia propôs ao PPI a venda das ações da União na Eletrobras, com manutenção de uma ação com poder de veto em decisões estratégicas. Objetivo é trazer maior competitividade e agilidade à empresa. Estimativa de arrecadação de mais de R$20 bilhões Reforma tributária: Foi colocada em consulta pública proposta de reforma tributária relatada pelo Deputado Luiz Carlos Hauly na Comissão Especial. Proposta tem foco na simplificação, sem perda de arrecadação. Projeto propõe maior progressividade ao incidir mais sobre renda do que sobre consumo.

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