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O planeamento e treino de superfície são essenciais

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Apresentação em tema: "O planeamento e treino de superfície são essenciais"— Transcrição da apresentação:

1 O planeamento e treino de superfície são essenciais
Mergulho Científico “As missões impossíveis são as únicas que têm sucesso.” Jacques Costeau Resumo: O mergulho científico é um tipo de mergulho que tem como objetivo a produção de conhecimento numa determinada área científica ou educacional. É um mergulho com formação, regras e procedimentos próprios e, embora se tenha como objetivo criar uma legislação europeia para a sua prática, as normas ainda diferem nos diferentes países. Garante, no que diz respeito à arqueologia, o conhecimento da boa execução das tarefas a desempenhar, quer em prospeção, escavação ou qualquer outro processo de trabalho arqueológico. História A partir da década de 1950, com o uso do equipamento autónomo para mergulho, começaram a surgir novas técnicas e procedimentos de mergulho relativos às mais diversas disciplinas, como a arqueologia, biologia, geomorfologia, oceanografia, que se afastam do designado mergulho recreativo. Estas áreas criaram processos e metodologias próprias para poderem ser utilizados em tarefas de trabalho especificas desenvolvidas em projetos e investigações, pelo que surgiu um novo tipo de mergulho: o mergulho científico. Atualmente devido à falta de uma legislação concreta e diversidade das ciências que envolvem o mundo subaquático, os vários procedimentos específicos das áreas têm sido enquadrados na formação de ensino superior, como são os cursos de especialização em Arqueologia Subaquática, com orientação dos arqueólogos mais experientes, apreendendo as melhores técnicas para a execução dos trabalhos. Um pouco a par do ensino superior têm-se observado um fomento de agências e associações que de forma geral desenvolvem metodologias para a produção do conhecimento científico e prestam apoio a projetos. Em Portugal e no Brasil a relação de trabalho regulamentado ainda está indefinida, ao contrário de outros países como nos Estados Unidos, pelas recomendações da NOAA na aplicação de parâmetros diferenciados conforme as atividades. Fig “Moinhos Velhos” - SPE / Sociedade Portuguesa de Espeleologia Exemplo de algumas associações e organismos que se dedicam, sobretudo, ao apoio a projetos que envolvam este tipo de mergulho e que têm como objetivo construir uma base sólida, estandardizada, para a sua prática: o CPAS (Centro Português de Atividades Subaquáticas); a GUE (Global Underwater Explorers); CBPDS/CMAS no Brasil. Diferenças O mergulho científico difere do mergulho recreativo na medida em que é muito mais exigente e requere práticas próprias. No mergulho recreativo o único objetivo é a diversão. Embora seja preciso treino e essas bases sejam comuns, o mergulho científico obriga a procedimentos diferentes, tais como a construção de um projeto organizado, a análise dos riscos, a resolução de problemas e o próprio equipamento utilizado. A finalidade do mergulho científico é atingir objetivos e cumprir metas, havendo uma calendarização rígida a cumprir em cada tarefa. Formação e Equipamento Os mergulhadores devem ser treinados em condições semelhantes àquelas que vão encontrar no local de estudo e o próprio equipamento utilizado depende do ambiente que se vai encontrar, variando ente as várias áreas científicas. REGRA BÁSICA: O transporte de equipamento e configuração deve ser semelhante entre as duplas. Do lado direito deve-se transportar somente equipamento de segurança e emergência. Do lado esquerdo as ferramentas de trabalho. A mão direita deve estar sempre livre para responder a emergências. A mão esquerda controla a flutuabilidade e trabalha. Fig. 2 - “Moinhos Velhos” - SPE / Sociedade Portuguesa de Espeleologia O planeamento e treino de superfície são essenciais Fig. 3- “Alviela” – SPE / Sociedade Portuguesa de Espeleologia Para que se possa fazer um bom trabalho científico há que ter em conta 4 fatores: A segurança do equipamento; A adaptação ao ambiente; O conhecimento mútuo da equipa. O conhecimento e planeamento das tarefas a desempenhar em cada mergulho. Conclusão O mergulho científico, pelas suas características próprias, exige um nível de conhecimento e responsabilidade que garanta a segurança do mergulhador e da equipa. Para uma maior eficiência do mergulho e para uma maior antecipação aos riscos é necessário haver uma estandardização de processos e técnicas. Um mergulhador científico deve ter uma formação diferente, aprofundada e direcionada para a sua área de estudo e para o projeto de investigação que pretenda desenvolver. Além disso tem de criar um projeto bem organizado e delineado, para que possa atingir os objetivos e metas traçados. Quinta do Contador nº13, Estrada da Serra, Tomar (Portugal) Telf (ext. 3183) Lopes, R.


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