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GARCÍA- MARCO, Francisco Javier

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Apresentação em tema: "GARCÍA- MARCO, Francisco Javier"— Transcrição da apresentação:

1 GARCÍA- MARCO, Francisco Javier
GARCÍA- MARCO, Francisco Javier. Ontologias y organización del conocimiento: retos y oportunidades para el profesional de la información. El Profesional de la Información, v. 16, n. 6, nov./dic Prof. Walter Moreira

2 1 As ontologias: um campo de convergência transdisciplinar
Tendência nos últimos anos (o texto é de 2007) na CI: enquadrar os SOC tradicionais (leia-se LDs) em um novo conceito procedente da inteligência artificial: as ontologias O autor parece usar isso como mote para sua exposição e cita alguns autores que sustentam essa crença. Vai negar, depois, a identidade entre ontologias e LDs: “[...] o perigo de confundir os diferentes instrumentos de organização conceitual e terminológica, fazendo sinônimos conceitos próximos, mas que são claramente diferentes –sistemas de organização do conhecimento, tesauros, taxonomias e ontologias. [...] (542-2). Compara a situação com o que ocorre no campo da representação descritiva e a integração dos metadados. Por que a emergência das ontologias? as ontologias são desenhadas para dar suporte aos processos de inferência lógica em sistemas inteligentes de aquisição do conhecimento a recuperação da informação é uma de suas aplicações mais poderosas

3 A família de termos “ontolog-“ não é estranha a tradição das LDs, tem estado presente nas discussões sobre categorias universais, como nas estruturas ônticas de Dahlberg, em 1978.

4 As ontologias computacionais não são LDs, conforme o modelo tradicional, são implementações conjuntas de sistemas de termos sobre diversas lógicas, geralmente a lógica de primeira ordem.

5 “ [...], as ontologias ‘informáticas’ tem implementado os aspectos ontológicos que contêm a lógica de primeira ordem, mas os aspectos categoriais, ficam em grande parte fora da formalização (Poli, 2002)” (542-2). [ POLI, Roberto. Glancing the problems of contemporary ontology. Scire, v. 8, n. 1, p , ene./jun., 2002].

6 Parece que estamos diante do aparecimento de um novo campo de investigação eminentemente transdisciplinar, como as ciências cognitivas, a neurociência ou as ciências ambientais (542-2). Ciências ontológicas é, provavelmente, um termo presunçoso, pois ainda falta institucionalização científica (542-2). ”De qualquer modo, a expansão dos termos metadados e ontologias na ciência da informação constitui a ponta do iceberg de um processo de reconfiguração disciplinar, como resultado da integração de diversas ciências no marco do desenvolvimento tecnológico info-comunicacional” (543-1).

7 2 Advento da tecnologia ontológica e o desenvolvimento da internet
Tom Gruber define ontologia como “uma especificação de uma conceitualização”. “A International DOI Foundation (2005) define una ontologia estruturada como ‘uma especificação explícita e formal de como representar as entidades que se assume que existem em alguma área de interesse e as relações que mantêm entre si’ [...]. Esta e outras definições são muito amplas para o não especialista. [...] não diferenciam adequadamente o que as ontologias trazem de novo em relação aos tesauros, às classificações e às outras linguagens documentárias” (543-1). Primeiramente, ontologias como campo de investigação da IA, mais especificamente como ramo relacionado com a representação do conhecimento, a engenharia do conhecimento, que se ocupa com a construção de sistemas inteligentes (543-1).

8 Objetivo da engenharia do conhecimento: “constituir grandes bases de conhecimento sobre um tema em forma de declarações, regras de inferência e mecanismos de raciocínio (motor de inferência), para resolver automaticamente problemas do domínio em questão”. [...] “As ontologias são um procedimento baseado na lógica de primeira ordem desenvolvido para codificar adequadamente o sistema de termos utilizados nas declarações, de forma que se expresse adequadamente a relação entre os termos, isto é, são ferramentas para construir sistemas conceituais ou, para utilizar uma terminologia comum, vocabulários estruturados nos quais se explicitam todas as relações entre os termos que se utilizam e outras restrições de significado” (543|2).

9 “O objetivo das ontologias é constituir um depósito de informação semântica no qual seja possível consultar o significado de um termo por meio dos mecanismos proposicionais propostos por Aristóteles em sua teoria da definição. [...]” (543|2 ). Uma definição precisa fornecer a essência daquilo que está sendo definido. Uma definição não deve ser circular. Uma definição não deve ser negativa quando ela pode ser positiva. Uma definição não deve ser expressa em linguagem figurativa ou obscura. Ideias verdes incolores dormem furiosamente (Chomsky)

10 “[. ] Gruber (1993), “o importante é para que serve uma ontologia
“[...] Gruber (1993), “o importante é para que serve uma ontologia. Meus colegas e eu temos estado desenhando ontologias com o objetivo de facilitar o intercâmbio e a reutilização de conhecimentos” (544 | 1). “Em definitivo, una ontologia é um sistema de termos que serve para descrever e representar uma área de conhecimento e que expressa as relações entre eles por meio de uma linguagem formal (lógica) que pode ser entendida por um computador. [...]” (544 | 1). “[...] Assim, p.e., se se produz uma oferta genérica de voos para o Brasil com uma tarifa comum a todos os destinos domésticos que chegam ao Rio de Janeiro, seria possível que o sistema avaliasse esta oferta automaticamente se quiséssemos ir a Brasília, desde que um arquivo especificasse que esta cidade existe e é uma subclasse de Brasil” (544 | 2).

11 3 Olhando para o futuro “É fácil caracterizar o mundo atual do ponto de vista informacional: a internet converteu-se no novo ambiente de distribuição, armazenamento publicação e acesso a informação. [...]” (545 | 2). “[...] o enorme excesso de informações da internet está produzindo um ponto de mutação na forma de entender a gestão da informação: a ênfase tradicionalmente colocada na conservação – ao lado da custódia – e na velocidade e potência da recuperação – do ponto ponto de vista dos tecnólogos – cedeu o lugar a uma nova ênfase na seleção e filtragem” [...] "(546 | 1).

12 “Tudo isso leva a uma vigência renovada de ferramentas de controle conceitual e terminológico [...], a web semântica é para a www o que os tesauros foram para a recuperação em texto livre nos primórdios da documentação automatizada.” [...]” (546 | 1, 2). "[...]. A implementação de linguagens documentárias na forma de ontologias facilita a realização de operações lógicas sobre elas: expansões e restrições de busca, desambiguações etc. [...] "(547 | 1).

13

14 "[...]. Os maiores perigos colocados pelo processo de convergência para a organização do conhecimento e para a documentação são, por um lado, serem arrastados para a confusão inicial que cerca esta massa de pesquisa, e, por outro, o risco de serem absorvidas e perderem suas identidades. “A solução para tudo isso passa por esclarecer os campos de prática, compreender a linguagem de outras disciplinas, explicar-se, interconectar – mas também deslindar – os programas de pesquisa de interconexão e determinar com precisão as contribuições e tarefas mais importantes de uns e de outros "(547 | 1).

15 “[...] fazer um grande esforço no domínio da formação inicial e contínua, porque o sucesso exige profissionais capazes de conhecer e utilizar os padrões de representação e navegação ontológica, em especial as novas ferramentas de gestão de ontologias e de utilização delas em ambientes de recuperação de informação; “ou pelo menos para ser capaz de trabalhar de forma eficaz e eficiente com as pessoas que cuidam desses assuntos. “Isso não será possível sem que se reforce, minimamente e em caráter instrumental – a formação lógico-matemática dos futuros profissionais de informação [...]” (548 | 1-2).


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