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CONTROLADORIA NO CONTEXTO DA GOVERNANÇA CORPORATIVA DAS EMPRESAS

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Apresentação em tema: "CONTROLADORIA NO CONTEXTO DA GOVERNANÇA CORPORATIVA DAS EMPRESAS"— Transcrição da apresentação:

1 CONTROLADORIA NO CONTEXTO DA GOVERNANÇA CORPORATIVA DAS EMPRESAS
FÁBIO HIDEKI TANAKA – RENATO CANELLA DA SILVA LOTTO

2 AGENDA Introdução Governança moderna
Aplicações entre controladoria e governança Considerações finais Referências

3 INTRODUÇÃO Fracasso de diversas empresas: Barings, Enron, Chaebols coreanos, Empresas brasileiras (Petrobrás mais recentemente) Fusões, aquisições, elevado custo de capital, privatizações, baixa qualificação profissional, vários sócios “Donos da empresa” x “Gestores da empresa” (Conflito de agência) Demanda por uma Governança Empresarial Moderna

4 GOVERNANÇA CORPORATIVA: O QUE É?
É o conjunto de processos, costumes, políticas, leis, regulamentos e instituições que regulam a maneira como uma empresa é dirigida, administrada ou controlada, ou seja, as diretrizes dela Relacionamento entre todos os participantes: acionistas, conselho, funcionários, fornecedores, clientes, governo, bancos, etc Representado pelo Conselho de Administração (board): Orientar e fiscalizar os gestores perante os desejos dos investidores Possível assimetria (Risco do Agenciamento)

5 CONTROLE DA GESTÃO DOS RECURSOS
Controle da Custódia: Assegurar a legalidade e que os recursos estejam voltados para a empresa, sem fraudes, abusos, desvios de objetivos Controle do Desempenho: Recursos estejam sendo bem aplicados para atingir os objetivos dos acionistas Controle da Veracidade e da Qualidade da Informação: Garantir que não ocorrerá omissão, distorção ou atraso nas informações

6 RISCOS FUNCIONAIS “Eventos futuros e incertos que podem influenciar de forma significativa o cumprimento dos objetivos de uma firma” (MCCRIMMON & WEHRUNG, 1986)

7 RISCOS DE PROPRIEDADE Riscos de perdas de ativos críticos: Perda do valor do ativo, podendo ser por meio de penhoras, inundações ou até mesmo perda de intangíveis Riscos estratégicos ou extremos: Forças que não estão ao controle da empresa, como a demanda, o fornecedor, concorrência e outros mais externos Riscos financeiros: Riscos de mercado, como a taxa de juros, taxa cambial da moeda e riscos de liquidez por exemplo

8 RISCOS DE PROCESSO Riscos de operação humana: Riscos no momento operacional dos processos, desde um produto errado até mal planejamento e tomada de decisão errada Riscos de defeitos de equipamento ou do processo: Falhas em máquinas, softwares, que não decorre de falha humana Fraudes e omissões: Falsificações, desvios de dinheiro, ou até mesmo divergência na divulgação da informação

9 RISCOS COMPORTAMENTAIS
Riscos de insatisfação ou desmotivação: Ligados à improdutividade dos funcionários insatisfeitos e desmotivados Riscos de disfuncionalidade dos ambientes de trabalho: Riscos do próprio ambiente, como assédio sexual, acidentes de trabalho, pressão excessiva e outros Riscos de percepção e julgamento: São os que têm origem em atitudes, percepções e valores que prevalecem em certos grupos influentes internos Riscos de atitudes perante os riscos: Medo e cautela com relação aos riscos que cercam a empresa

10 CONTROLE DA CUSTÓDIA FREQUÊNCIA ESTIMADA 2. POSSÍVEL IMPACTO
3. PROBABILIDADE DE PERDA/RISCO

11 MAPA GERAL DE CONTROLE DE RISCOS

12 MAPA GERAL DE CONTROLE DE RISCOS
Depende das diretrizes que a empresa deseja seguir, do tamanho do risco que está disposta a correr Cumprir as diretrizes e limites fixados pelas governanças que os gestores irão agir, por exemplo até determinado valor de investimento com x risco Técnicas de mitigar esses riscos: diversificação, imunização, compartilhamento, neutralização, transferência e retenção

13 NOVO MODELO DE CONTROLADORIA
Como deve ser implantado nas organizações o sistema de controle da gestão do recursos para que o apoio à governança seja eficaz e eficiente? Métodos de análise de risco + Controladoria

14 CONTROLADORIA Definição
A Controladoria pode ser entendida como uma evolução natural da contabilidade tradicional com o objetivo de modelar as informações destinadas ao uso dos gestores. (Almeida, Parisi e Pereira. 2009, p. 344) Controladoria é um conjunto de conhecimentos que se constituem em bases teóricas e conceituais de ordens operacional, econômica, financeira e patrimonial, relativas ao controle do processo de gestão organizacional. (Borinelli. 2006)

15 CONTROLADORIA Atividades e Funções:
Uma pesquisa realizada por Borinelli, listou-se as atividades da área de controladoria e as classificou de acordo com as suas funções: Funções Atividades Contábil Desenvolvimento da Contabilidade Societária. Gerenciar as atividades de contabilidade. Implementar e manter todos os registros contábeis. Elaborar demonstrações contábeis. Atender aos agentes de mercado (preparar informações). Analisar as demonstrações contábeis. Desenvolver políticas e procedimentos contábeis e de controle.

16 CONTROLADORIA Gerencial-Estratégica
Prover informações de natureza contábil, patrimonial, econômica, financeira e não-financeira ao processo de gestão. Coordenar os esforços dos gestores das áreas (sinergia). Elaborar, coordenar e assessorar na elaboração do planejamento e orçamento da organização. Auxiliar na definição de métodos e processos para medição do desempenho das áreas organizacionais e gestores. Auxiliar na definição e gestão de preços de transferência gerenciais. Realizar estudos sobre análise de viabilidade econômica de projetos de investimento. Realizar estudos especiais de natureza contábil-econômica. Desenvolver condições para a realização da gestão econômica.

17 CONTROLADORIA Custos Desenvolver e gerenciar o sistema de custos. Registrar, mensurar, controlar, analisar e avaliar os custos da Tributária Gerenciar impostos (registro, recolhimento, supervisão etc.). Atender às obrigações fiscais. Elaborar o planejamento tributário. Proteção e controle de ativos Realizar o registro e controle patrimonial (ativos fixos). Selecionar, analisar e contratar opções de seguros. Controle interno Estabelecimento e monitoramento do sistema de controles internos. Controle de riscos Identificar, mensurar, analisar, avaliar, divulgar e controlar os riscos envolvidos no negócio.

18 INTERFACES ENTRE CONTROLADORIA E GOVERNANÇA
A Controladoria é utilizada como uma ferramenta para auxiliar a governança corporativa como possível solução ao conflito de agência. Com atuação nas interfaces de valor da empresa, desempenho da empresa, auditoria e transparência das informações; Exemplo: Auxílio para os acionistas e o conselho na avaliação do desempenho da companhia utilizando-se de diversas técnicas, como a análise das demonstrações contábeis e dos controles internos, e o acompanhamento dos orçamentos financeiros.

19 DIMENSÕES DE CONTROLE Práticas de governança:
Conforme Bianchi, para que as informações da empresa possam chegar aos stakeholders de maneira segura e transparente, o controle organizacional é a peça chave. Nesse contexto a área de controladoria tem como uma de suas atividades a manutenção do sistema de controles internos da empresa, que é a plataforma dos sistemas de informações, visando a tomada de decisões e a segurança dos ativos envolvidos nesse processo.

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21 DIMENSÕES DE CONTROLE Cada dimensão possui uma determinada função a ser desempenhada: Operacional: redução de conflitos e estabelecimento das metas do gestor, criando um ponto de referência para a alta administração entender se o gestor é eficaz no manuseio dos recursos. Físico Financeiro: registro e o controle de todos os eventos que tenham repercussão econômica para uma organização. Prescritiva: conjunto das normas de procedimentos e controles internos formais, estabelecido com o propósito de padronizar o comportamento administrativo em todos os seus níveis.

22 CONTROLADORIA E GOVERNANÇA
A partir da análise das funções da controladoria, identificou-se qual a maior contribuição para a Governança Corporativa: Contábil: Ampliar o disclosure e consequentemente reduzir a assimetria informacional entre investidores e gestores, promovendo a governança eficiente das corporações por meio do uso de padrões contábeis de qualidade, contribuindo assim com os mecanismos de governança;

23 CONTROLADORIA E GOVERNANÇA:
Gerencial-estratégica: Reduzir os impactos do conflito de agência, alinhando os interesses dos executivos aos interesses dos gestores, por meio de artefatos gerenciais; Controles internos e proteção e controle dos ativos: Assegurar o manuseio adequado dos recursos da empresa, garantir a confiabilidade dos relatórios financeiros e assegurar o compliance; Controle de riscos: Mitigar riscos, entre eles o de agenciamento; Gestão da Informação: Reduzir a probabilidade de ocorrência de insider trading.

24 HIERARQUIA ENTRE CONTROLLER E GOVERNANÇA
A quem os controllers devem estar subordinados para exercer o seu papel na governança? Há divergências quanto a hierarquia na empresa: Borinelli defende que a controladoria seja somente ligada ao presidente da empresa com o propósito de de ser independente e efetuar a gestão da organização como um todo e auxiliar na tomada de decisão.

25 HIERARQUIA ENTRE CONTROLLER E GOVERNANÇA
Há autores que defendem a subordinação: Santos (2004, p. 174): Defende a subordinação ao Conselho de Administração pela necessidade de realizar o efetivo exercício da governança, permitindo assim assegurar sua total independência de informação e operação Martin e outros (2004, p. 7): A Controladoria inevitavelmente realiza também uma auditoria de gestão dos administradores encarregados de tomar decisões sobre os recursos empregados pelos acionistas. Esses autores empregam a subordinação com base na redução do conflito entre o acionista e o executivo e a sua independência.

26 CONSIDERAÇÕES FINAIS A governança deve garantir que os recursos empresariais sejam empregados de forma eficiente e eficaz na missão, diretrizes, objetivos e metas da organização. Com foco importante nos riscos que as atividades trazem, e até que ponto os investidores estão propensos a aceitar. Só a controladoria pode exercer esses controles internos e identificar e questionar os riscos. Ela deve ser autônoma e independente do conselho de administração para contribuir com a governança.

27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BORINELLI, Márcio Luiz. Estrutura Conceitual Básica de Controladoria: Sistematização à Luz da Teoria e da Praxis. Tese (Doutorado). Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, 2006. NASCIMENTO, Auster Moreira, BIANCHI, Márcia, TERRA, Paulo Renato Soares. A Controladoria como um mecanismo interno de governança corporativa: evidências de uma survey comparativa entre empresas de capital brasileiro e norte-americano. ABCustos Associação Brasileira de Custos – vol. 2, nº 2 – Mai/Ago FILHO,José Maria Dias, SANTOS,Lilian Regina dos, MARTIN,Nilton Cano. GOVERNANÇA EMPRESARIAL, RISCOS E CONTROLES INTERNOS: A EMERGÊNCIA DE UM NOVO MODELO DE CONTROLADORIA. Revista Contabilidade & Finanças - USP, São Paulo, n. 34, p , janeiro/abril 2004

28 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ROCHA, Alba Valéria Moraes Amaral, FILHO, Antonio Carlos Cintra do Amaral. O PAPEL DA CONTROLADORIA SOB A ÓTICA DO ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES DA GOVERNANÇA CORPORATIVA NAS EMPRESAS. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, 2009.


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