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ABORDAGEM EVOLUCIONÁRIA

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Apresentação em tema: "ABORDAGEM EVOLUCIONÁRIA"— Transcrição da apresentação:

1 ABORDAGEM EVOLUCIONÁRIA

2 Ecologia Organizacional
A teoria da ecologia organizacional teve como publicação seminal o artigo de Michael T. Hannan e John Freeman (1977), intitulado “The population ecology of organizations”, este aborda uma diferente análise organizacional que pretende identificar o motivo da existência de tanta diversidade de organizações. Mas ao invés de focar na adequação das organizações, esta teoria destacou a questão da seleção natural.

3 De acordo com Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000) para Hannan e Freeman (1977) as organizações podem desenvolver uma capacidade de adaptação, porem com penalidade de desempenho. A sobrevivência de uma organização adaptada depende da natureza do ambiente e as situações competitivas. Para eles o conceito de seleção, aplicado à ecologia organizacional, significa que o ambiente seleciona as organizações, causando a morte de outras, a seleção leva à evolução, que é a seleção sistemática. Até então a unidade de análise das teorias eram organizacionais. Na abordagem ecológica dos estudos organizacionais se utiliza três unidades de análise: o individuo, a população e a comunidade.

4 Hannan e Freeman apresentam por fim, um conceito importante para a teoria da ecologia organizacional. É noção de que, tal como na biologia, as espécies carregam com elas uma estrutura genética que contem as regras de transformação de energia em estrutura. Nas organizações, esta sua estrutura genética é representada por: a estrutura organizacional; padrões de ação e comportamento organizacional; e estrutura normativa que é a forma que as organizações são definidas e tratadas como corretas por seus membros e pela sociedade. Os autores propõem uma teoria de análise organizacional semelhante à teoria a análise biológica. Sendo assim a ecologia organizacional tem como objetivo identificar por que existem tantos tipos de organização procurando explicar como os elementos políticos, sociais e econômicos afetam as organizações num dando período de tempo.

5 Na argumentação apresentada por Donaldson (1995) que parte das premissas básicas da teoria, ressaltam-se os seguintes apontamentos: na teoria ecológica, o ambiente externo é “proativo”, cabendo aos gestores um papel passivo e de resistência à mudança induzida pelo exterior; o fato de o processo de seleção das organizações se desenvolver numa lógica supra-organizacional retira relevância e pertinência ao papel adaptativo do gestor tal como concebido em outras teorias (principalmente na contingencial); ao aceitar que são predominantemente as populações que mudam, e não as organizações (vide o conceito de inércia estrutural), a teoria ecológica não se mostra capaz de propor um conjunto de prescrições para a atividade de adaptação organizacional; a transposição da teoria darwiniana para o domínio das organizações não se processa sem problemas, parecendo a teoria ecológica mostrar-se pouco sensível a esse tipo de argumento. Embora possa constituir uma metáfora com francas potencialidades para o estudo das organizações (o que será talvez provado pela sua longa história em teoria organizacional), a perspectiva biológica não deve ser decalcada sem alguma cautela para o domínio das organizações (as quais, desde logo, e a título de exemplo, não herdam qualquer tipo de patrimônio genético).

6 Como facilmente se depreende dessas argumentações críticas, a teoria ecológica parece, de fato, encerrar alguns focos anti-management. O papel do gestor é diminuído por referência à influência do ambiente externo, a racionalidade organizacional dilui-se na racionalidade populacional, a metáfora biológica invalida a utilidade potencial de outras metáforas que com ela talvez se pudessem combinar (sobretudo a política), as tentativas de aproximação a outras abordagens da adaptação organizacional (notadamente à abordagem contingencial dominante) são simplesmente inexistentes.

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8 Por intermédio da Teoria da Inércia Estrutural, as mudanças nas organizações são consideradas isoladas e não repercutem no nível populacional. Os autores ainda salientam que a inércia focaliza os arranjos da estrutura interna e as restrições ambientais que podem ser traduzidas a seguir: Aspectos internos: • Investimentos fixos como layout, equipamentos e especialização de funcionários não são facilmente transferidos para outras tarefas ou funções; • Limitações das informações recebidas pelos líderes a respeito da organização e das contingências ambientais; • Restrições políticas internas que dificultam os processos de mudança; • Restrições pertencentes à própria política da organização. Aspectos externos: • Barreiras legais e fiscais de entrada e saída de mercado são numerosas; • Custos de aquisição de informações em ambientes turbulentos; • Legitimação externa; • Problema da racionalidade coletiva, pois uma boa estratégia para uma organização pode não se concretizar se todas as organizações do nicho aplicarem a mesma estratégia. A presença destes aspectos, isoladamente ou não, e os seus resultados, comprovam a inércia das organizações e, em consequência, a adaptação destas ao ambiente é improvável.

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