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Contabilidade Avançada (EAC0328)

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Apresentação em tema: "Contabilidade Avançada (EAC0328)"— Transcrição da apresentação:

1 Contabilidade Avançada (EAC0328)
24/01/2018 Contabilidade Avançada Prof. João Domiraci Paccez

2 Aspectos gerais sobre efeitos inflacionários
Salário (R$) Data - Variação 10.000,00 Março / X3 12.000,00 Março / X5 20%  Aumento ??? Efeitos reais (situação em Março / X5) Quanto deveria ser o salário em 03/X5? Inflação no período Efeito real Aumento de salário? Variação real 10% 11.000 Ganho de R$1.000 Sim 9,09% = / 20% 12.000 Nenhum Não 0% 30% 13.000 Perdeu R$1.000 Não -7,69% = /

3 Aspectos gerais sobre efeitos inflacionários
Entendendo o que ocorreu Nova situação Salário = $12.000 Situação original Salário = R$10.000 Média de preços dos produtos = R$ 2,00 Capacidade de compra = unidades ($ / $2,00) Inflação de 03/X3 a 05/X5 Média de preços dos produtos Capacidade de compra (em unidades) Variação (em unidades) Ganho ou perda (em R$) 10% R$ 2,20 5.454,55 (+) 454,55 (+) $1.000 20% R$ 2,40 5.000,00 (-) $1.000 (-) 384,62 4.615,38 R$ 2,60 30%

4 Aspectos gerais sobre efeitos inflacionários
Inflação É caracterizada pela perda de poder aquisitivo da moeda É percebida pela alteração dos preços (para cima) no mercado Principal impacto: acarreta perda de referencial na economia (perde-se a noção de valor do dinheiro) Efeitos na economia Para as pessoas: menor capacidade de compra ao longo do tempo Nas empresas: ganhos ou perdas na atividade ao longo do tempo

5 Aspectos gerais sobre efeitos inflacionários
Receita de Vendas (R$) Mês Quantidade (unidades) Preço unitário de venda (R$) ,00 Janeiro - 10,824322 10,612080 10,404000 10,200000 10,000000 ,00 Março ,00 Junho ,00 Outubro ,20 Dezembro ,20 Total Algumas constatações As quantidades vendidas foram exatamente iguais nos diversos meses, mas, pela contabilidade a custo histórico, tem-se a impressão de que a empresa aumentou o volume de vendas durante o ano. Não ocorreu aumento de receita em função de demanda, mas apenas em função da alteração nos preços de venda por causa da inflação. As vendas foram uniformes durante o ano, mas não é o que se observa na contabilidade a custo histórico. O valor total das vendas do ano, em reais, corresponde à soma de valores expressos em moedas de datas diferentes e com poder aquisitivo diferente.

6 Aspectos gerais sobre efeitos inflacionários
Informações para análise ,20 Total ,20 Dezembro ,00 Outubro ,00 Junho ,00 Março ,00 Janeiro Vendas em X1 (R$) Mês ,84 ,57 ,38 ,67 ,42 ,80 Vendas em X2 (R$) Custo histórico Vendas em X1 (R$) Vendas em X2 (R$) Em moeda de 12/X2 ,85 ,57 ,85 ,57 - Variação 10,41% - 0% Obs.: A empresa vendeu as mesmas quantidades em todos os meses de X1 e de X2. As variações nos valores das receitas se devem apenas à correção dos preços em função da inflação.

7 Aspectos gerais sobre efeitos inflacionários
Questões Como fica a comparação de vendas de um ano para outro quando estamos somando, em cada ano, valores expressos em moedas de datas diferentes? O que pode concluir um analista ao comparar balanços e resultados sem considerar os efeitos da mudança no poder aquisitivo da moeda? Como a contabilidade pode resolver estes problemas e refletir estes efeitos?

8 Entendendo o efeito da inflação

9 Entendendo o efeito da inflação nas empresas
Exemplo Os balanços patrimoniais do Banco A e da Empresa B, em 31/12/X1 são os seguintes: Em 02/01/X2 o Banco A empresta $ para a Empresa B para ser recebido em 31/12/X3, sendo que a Empresa B aplica o dinheiro na aquisição de Ativo Imobilizado. Os efeitos deste exemplo são refletidos nos balancetes de 02/01/X2. 10.000,00 Passivo Total e PL Capital Patrimônio Líquido Ativo Total - Imobilizado Caixa e Equivalentes Empresa B Banco A 31/12/X1 Empréstimos Empréstimos a Pagar 20.000,00 10.000,00 - Empresa B Banco A 02/01/X2

10 Entendendo o efeito da inflação nas empresas
Elaborar as Demonstrações do Resultado para o Banco A e para a empresa B para o período de X2, considerando que nem o Banco A e nem a Empresa B realizaram qualquer transação durante o ano.

11 Entendendo o efeito da inflação nas empresas
Hipótese 1 O Banco A não cobra juros nem correção monetária da Empresa B - Resultado do período Despesas Financeiras Receitas Financeiras Empresa B Banco A Demonstração do Resultado Resultado apurado pelo custo histórico Hipótese adicional: A inflação no ano de X2 foi de 10% Resultados corretos: Banco A perdeu $1.000 Empresa B ganhou $1.000 Onde estão os resultados das duas empresas?

12 Entendendo o efeito da inflação nas empresas
Hipótese 2 O Banco A cobra apenas a correção monetária da Empresa B (1.000,00) 1.000,00 Resultado do período - Despesas Financeiras Receitas Financeiras Empresa B Banco A Demonstração do Resultado Resultado apurado pelo custo histórico Hipótese adicional: A inflação no ano de X2 foi de 10% Resultados corretos: Banco A não perdeu nem ganhou Empresa B não perdeu nem ganhou Os resultados apurados pelo custo histórico não correspondem à realidade

13 Entendendo o efeito da inflação nas empresas
Hipótese 3 O Banco A cobra juros de 5% e correção monetária da Empresa B Resultado apurado pelo custo histórico (1.550,00) 1.550,00 Resultado do período - Despesas Financeiras Receitas Financeiras Empresa B Banco A Demonstração do Resultado Hipótese adicional: A inflação no ano de X2 foi de 10% Resultados corretos: Banco A teve receita real de $550 Empresa B teve despesa real de $550 Os resultados apurados pelo custo histórico não correspondem à realidade

14 Entendendo o efeito da inflação nas empresas
Identificação do problema: As demonstrações não apresentam os efetivos resultados ocorridos. Causa do problema: Não foram considerados os efeitos da inflação e, portanto, os resultados não correspondem à realidade.

15 Inflação: como refletir melhor nas demonstrações?
Hipótese 1 (com a correção integral) Resultados corretos: Banco A perdeu $1.000 Empresa B ganhou $1.000 - Receitas Financeiras Empresa B Banco A Demonstração do Resultado Resultado com a correção integral - (1.000,00) (-) Perdas em Empréstimos - Despesas Financeiras 1.000,00 - (+) Ganhos em Empréstimos a pagar 1.000,00 (1.000,00) Resultado do período

16 Inflação: como refletir melhor nas demonstrações?
Hipótese 2 (com a correção integral) Resultados corretos: Banco A não perdeu nem ganhou Empresa B não perdeu nem ganhou - 1.000,00 Receitas Financeiras Empresa B Banco A Demonstração do Resultado Resultado com a correção integral - (1.000,00) (-) Perdas em Empréstimos (1.000,00) - Despesas Financeiras 1.000,00 - (+) Ganhos em Empréstimos a pagar - Resultado do período

17 Inflação: como refletir melhor nas demonstrações?
Hipótese 3 (com a correção integral) Resultados corretos: Banco A teve receita real de $550 Empresa B teve despesa real de $550 - 1.550,00 Receitas Financeiras Empresa B Banco A Demonstração do Resultado Resultado com a correção integral - (1.000,00) (-) Perdas em Empréstimos (1.550,00) - Despesas Financeiras 1.000,00 - (+) Ganhos em Empréstimos a pagar (550,00) 550,00 Resultado do período

18 Inflação: como refletir melhor nas demonstrações?
Conclusão Os critérios adotados para a elaboração das demonstrações contábeis com correção integral permitem identificar quais os itens que geraram perdas ou ganhos para a empresa, apresentando todos os valores do Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado e outros relatórios em moeda de uma mesma data base.

19 Inflação: como refletir melhor nas demonstrações?
A correção Integral das demonstrações contábeis Os ativos e passivos devem ter seus valores expressos na moeda da data do balanço de apresentação. As receitas e despesas devem ser apresentadas pelos valores reais, e os ganhos ou perdas sobre itens monetários (em função da inflação) devem ser apresentados destacadamente dentro da demonstração do resultado. Os demais relatórios (DFC, DVA etc.) também devem ser expressos na moeda da data do balanço de apresentação.

20 A norma internacional (IAS 29)

21 IAS 29 - Evolução histórica
Emitido pelo IASC em Julho de 1989 Reformatado em 1994. Em 2001 o IASB (sucessor do IASC) determinou que todos os padrões e interpretações continuariam em vigor até que novas alterações ou exclusões fossem definidas.

22 IAS 29 - Escopo do Pronunciamento
Em economias hiperinflacionárias, as demonstrações contábeis preparadas em moeda corrente, sem a correção dos valores apresentados, não são úteis. A moeda perde capacidade de compra ao longo do tempo e a comparação de quantias relacionadas a eventos que ocorrem em momentos diferentes é enganosa. O pronunciamento não estabelece uma taxa absoluta que defina a hiperinflação, mas apresenta características a serem analisadas para caracterizá-la. Uma das características apresentadas é que a taxa de inflação acumulada durante 3 anos seja aproximadamente 100%. (??????)

23 IAS 29 - Atualização das demonstrações financeiras
Em economias hiperinflacionárias as demonstrações preparadas com base no custo histórico somente são úteis se forem expressas em termos da moeda corrente do final do período. As demonstrações de períodos anteriores também devem ser expressas em termos da moeda corrente do final do período. Os ganhos e perdas sobre a posição monetária líquida devem ser apresentados na demonstração do resultado e evidenciados separadamente.

24 Contabilidade em Moeda Constante

25 Contabilidade em Moeda Constante - Conceitos
Itens monetários Correspondem aos itens do ativo e do passivo que serão realizados ou cumpridos por um valor nominal conhecido ou que possa determinado por algum critério de cálculo São expostos aos efeitos da inflação Os Ativos geram perdas com a inflação Os Passivos geram ganhos com a inflação Exemplos: Disponível, Aplicações Financeiras, Clientes, Contas a receber, Empréstimos, Fornecedores, Contas a pagar etc. Itens não monetários São os itens do ativo e do passivo que não serão realizados ou cumpridos por valor nominal predeterminado. Normalmente são realizados na forma de bens ou serviços, ou valores que serão definidos pelas condições de mercado no momento da realização Não sofrem os efeitos da inflação pois apresentam valor específico (não definido) de realização Independem da perda de capacidade da moeda no tempo Exemplos: Estoques, Adiantamentos a Fornecedores, Despesas Antecipadas, Máquinas, Edifícios, Investimentos, Adiantamentos de clientes, Patrimônio Líquido etc.

26 Definições da IAS 29 Itens monetários
Monetary items are money held and items to be received or paid in money. (...Os itens monetários são o dinheiro detido e os itens a serem recebidos ou pagos em dinheiro.) 13. Assets and liabilities linked by agreement to changes in price, such as index linked bonds and loans, are adjusted in accordance with the agreement in order to ascertain the amount outstanding at the end of the report period. These items are carried at this adjusted amount in the restated statement of financial position. (Os ativos e passivos ligados por acordo às alterações de preços, tais como índice de títulos vinculados e empréstimos, são ajustados de acordo com o contrato, a fim de apurar o montante da dívida no final do período de relatório. Estes itens são escriturados por esta quantia ajustada na declaração atualizada da posição financeira.)

27 Definições da IAS 29 Itens não monetários
14. All other assets and liabilities are non-monetary. Some non-monetary items are carried at amounts current at the end of the report period, such as net realisable value, so they are not restated. All other non-monetary assets and liabilities are restated. (Todos os outros ativos e passivos são não monetários. Alguns itens não monetários são escriturados por quantias correntes no final do período de relatório, como o valor realizável líquido, então eles não são atualizados. Todos os outros ativos e passivos não monetários são atualizados.)

28 Definições da CVM e do CPC
Instrução CVM Nº 191/1992 Itens monetários (artigo 4º) Consideram-se itens monetários os elementos patrimoniais compostos pelas disponibilidades e pelos direitos e obrigações realizáveis ou exigíveis em moeda, independentemente de estarem sujeitos a variações pós-fixadas ou de incluírem juros ou correções pré-fixadas. Itens não monetários (artigo 6º) Consideram-se itens não-monetários: I - os elementos do ativo permanente e do patrimônio líquido; II - os estoques e os almoxarifados; III - as despesas antecipadas e os resultados de exercícios futuros; IV - os investimentos temporários em ouro e ações; e V - os demais direitos e obrigações a serem saldados em bens e/ou serviços.

29 Definições da CVM e do CPC
Deliberação CVM Nº 534/2008 e Pronunciamento CPC-02 Item 19 do Pronunciamento 19. A característica essencial de um item monetário é o direito de receber (ou a obrigação de entregar) um número fixo ou determinável de unidades de moeda. Os exemplos incluem: pensões e outros benefícios a funcionários a serem pagos em dinheiro; provisões a serem liquidadas em dinheiro; dividendos reconhecidos como obrigações. Da mesma forma, um contrato para receber (ou entregar) um número variável de instrumentos patrimoniais próprios da entidade ou uma quantidade variável de ativos cujos valores justos a serem recebidos (ou entregues) são iguais a um número fixo ou variável de unidades da moeda é considerado um item monetário. Por outro lado, a característica essencial de um item não-monetário é a ausência do direito a receber (ou da obrigação a entregar) um número fixo ou determinável de unidades de moeda. Os exemplos incluem: ativos intangíveis, estoques, adiantamentos a fornecedores, ativo imobilizado, adiantamentos de clientes, provisões a serem liquidadas com a entrega de um ativo não-monetário.

30 Contabilidade em Moeda Constante - Conceitos
Itens Monetários - Classificação Itens monetários “PUROS” (sofrem o efeito total da inflação) Apresentam valor fixo no tempo e não têm qualquer mecanismo de defesa contra a inflação. Exemplos: Caixa, Depósitos Bancários não remunerados, Salários a pagar, Dividendos a pagar, alguns Impostos a pagar etc.. Itens monetários “IMPUROS” (sofrem o efeito parcial da inflação) Seus valores variam segundo algum critério (juros, índice de preços, variação cambial etc.), mas serão realizados ou cumpridos em dinheiro. As variações são perfeitamente identificadas ao longo do tempo e se caracterizam como mecanismos de defesa contra a inflação, podendo ser suficientes ou não para este objetivo. Exemplos: Clientes, Fornecedores, Aplicações Financeiras, Empréstimos etc. Prof. João Domiraci Paccez

31 Inflação: como refletir nas demonstrações?
Legislação brasileira Os efeitos da inflação eram refletidos desde com o nome de “Reavaliação”. Era opcional e quem fizesse era tributado. Em passou a ser obrigatória, sendo modificada em e Em foi editada a Lei Nº (Lei das S.A.) que implantou um critério adotado até 1.995, quando foi extinta (após o Plano Real). Critério adotado na Lei Nº 6.404/76 (até 1995) As contas do antigo Ativo Permanente (AP) e do Patrimônio Líquido (PL) eram corrigidas, em contrapartida de uma conta de resultados chamada Correção Monetária de Balanço ou Resultado de Correção Monetária. Se AP > PL  Resultado de Correção Monetária tinha saldo credor (significava uma receita, ou seja, ganho com a inflação). Se AP < PL  Resultado de Correção Monetária tinha saldo devedor (significava uma despesa, ou seja, perda com a inflação).

32 Correção Monetária Integral: Processo de elaboração

33 Elaboração das demonstrações em moeda constante
Balanço inicial (ajustes) Os itens monetários que estão avaliados na data deste balanço não precisam ser alterados. Os itens monetários que vencem no futuro (Clientes, Fornecedores etc.) devem ser ajustados a Valor Presente para a data deste balanço, utilizando-se a taxa de juros vigente na data da origem do direito ou obrigação. Os itens não monetários, após os ajustes a Valor Presente (se necessários), devem ser corrigidos pela variação do índice de preços ocorrida entre a data de registro de cada item pela contabilidade até a data do balanço inicial. As Reservas de Lucros são calculadas por diferença e absorvem todos os ajustes efetuados nas demais contas. (Princípio da Equivalência Contábil) Após estes ajustes todos os valores obtidos (que estão na moeda da data do balanço inicial) devem ser corrigidos para a moeda da data do balanço de fechamento.

34 Elaboração das demonstrações em moeda constante
Balanço final (ajustes) Os itens monetários que estão avaliados na data deste balanço não precisam ser alterados. Os itens monetários que vencem no futuro (Clientes, Fornecedores etc.) devem ser ajustados a Valor Presente para a data deste balanço, utilizando-se a taxa de juros vigente na data da origem do direito ou obrigação. Os itens não monetários , após os ajustes a Valor Presente (se necessários), devem ser corrigidos pela variação do índice de preços ocorrida entre a data de registro de cada item na contabilidade até a data do balanço final. As Reservas de Lucros são calculadas por diferença e absorvem todos os ajustes efetuados nas demais contas. (Princípio da Equivalência Contábil) Obs.: O Patrimônio Líquido do balanço final deverá ser conciliado com o saldo do Patrimônio Líquido do balanço anterior e com o resultado do período atual, na moeda da data do balanço final.

35 Elaboração das demonstrações em moeda constante
Demonstração do Resultado Receitas e despesas relacionadas com ativos e passivos monetários As receitas e despesas realizadas à vista, relacionadas com ativos e passivos monetários, devem ser corrigidas pela variação do índice de preços entre as datas de suas ocorrências (competência) até a data do balanço final. As receitas e despesas realizadas a prazo devem ser ajustadas a Valor presente, nas datas de suas ocorrências, utilizando-se as taxas de juros vigentes em cada data. Os valores presentes obtidos devem, então, ser corrigidos pela variação do índice de preços entre as datas de suas ocorrências (competência) até a data do balanço final.

36 Elaboração das demonstrações em moeda constante
Demonstração do Resultado Receitas e despesas relacionadas com ativos e passivos não monetários As receitas e despesas, relacionadas com ativos e passivos não monetários devem ser corrigidas pela variação do índice de preços entre as datas de ocorrência de cada item não monetário (data de registro no balanço) até a data do balanço final. As receitas e despesas, relacionadas com ativos e passivos não monetários que haviam sido realizados a prazo, devem ser ajustadas a Valor presente, nas datas de suas ocorrências, utilizando-se as taxas de juros vigentes em cada data. Estas receitas ou despesas, após serem ajustadas a valor presente, devem ser corrigidas pela variação do índice de preços entre as datas de suas ocorrências (data de registro no balanço) até a data do balanço final.

37 Elaboração das demonstrações em moeda constante
Demonstração do Resultado Ganhos e perdas com itens monetários Devem ser calculados e apresentados individualmente os ganhos ou perdas sobre cada item monetário (ativos e passivos). No caso de Receitas Financeiras, as perdas devidas à inflação reduzem a Receita Nominal (contabilizada de acordo com as regras da contabilidade societária), sendo apresentado apenas o valor líquido. (Receita Real) No caso de Despesas Financeiras, os ganhos devidos à inflação reduzem a Despesa Nominal (contabilizada de acordo com as regras da contabilidade societária), sendo apresentado apenas o valor líquido. (Despesa Real) Os efeitos da inflação sobre a conta Clientes são apresentados com a nomenclatura Receitas Financeiras Comerciais. Os efeitos da inflação sobre a conta Fornecedores são apresentados com a nomenclatura Despesas Financeiras Comerciais.

38 Processo de elaboração
em moeda forte (UMC)

39 Elaboração das demonstrações em moeda constante
Balanços Patrimoniais (em unidades de moeda “forte”) Os itens monetários, após os ajustes a Valor Presente necessários, devem ser convertidos pelo valor do índice de preços da data do balanço. Os itens não monetários , após os ajustes a Valor Presente necessários, devem ser convertidos pelo valor do índice de preços da data de registro de cada item na contabilidade. Demonstração do Resultado (em unidades de moeda “forte”) As receitas e despesas relacionadas com itens monetários , após os ajustes a Valor Presente necessários, devem ser convertidas pelos valores dos índices de preços das datas em que ocorrerem. As receitas e despesas relacionadas com itens não monetários , após os ajustes a Valor Presente necessários, devem ser convertidas pelos valores dos índices de preços das datas em que os ativos ou passivos correspondentes foram contabilizados.

40 Elaboração das demonstrações em moeda constante
Demonstração do Resultado (ganhos e perdas em “moeda forte”) Fazer a evolução de cada conta de item monetário em moeda corrente (Reais), partindo do saldo existente no Balanço Inicial e conciliando com o saldo no Balanço Final. Devem ser considerados pelo Valor Presente. O saldo de cada conta existente no Balanço Inicial (a Valor Presente) deve ser convertido pelo valor do índice de preços da data deste balanço. Os valores das movimentações de cada conta (a Valor Presente) devem ser convertidos pelos valores do índice de preços das datas em que ocorreram. O saldo de cada conta no Balanço Final (a Valor Presente) deve ser convertido pelo valor do índice de preços da data deste balanço. Calcular o saldo que deveria existir para cada conta de item monetário em “moeda forte” (Saldo Inicial +/- Movimentações). A diferença entre este saldo calculado (que deveria existir) e o saldo que efetivamente existe no Balanço Final (em “moeda forte”) representa o ganho ou a perda sobre o item monetário analisado.


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