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A prática docente e a aprendizagem: questões teórico-metodológicas.

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Apresentação em tema: "A prática docente e a aprendizagem: questões teórico-metodológicas."— Transcrição da apresentação:

1 A prática docente e a aprendizagem: questões teórico-metodológicas.
Docente: Maria Madselva F. Feiges Diretora Geral do CEP

2 Como possibilitar uma aprendizagem
relevante que se apóie nas experiências e nos saberes que o aluno foi adquirindo na sua vida escolar e fora dela?

3 Com obter uma aprendizagem com base nos conceitos teóricos que servem para uma análise da realidade e se incorporam ao pensamento do aluno como poderoso instrumento de conhecimento, análise e resolução de problemas da prática cotidiana, e não como meros conhecimentos retóricos que ele utiliza para obter aprovação e esquecer em seguida?

4 o trabalho docente: a docência tem seu significado bem mais compreendido quando adquire o significado de trabalho humano. “No processo de trabalho, a atividade do homem opera uma transformação subordinada a um determinado fim, no objeto sobre o qual atua por meio do instrumental de trabalho.”(Marx, 1985, p. 205)

5 o processo de ensino-aprendizagem é uma
prática social. “... toda prática social é determinada: por um jogo de forças (interesses, motivações, intencionalidades); pelo grau de consciência de seus atores; pela visão de mundo que os orienta; pelo contexto onde esta prática se dá; pelas necessidades e possibilidades próprias a seus atores e próprias à realidade em que se situam.” (Carvalho e Netto, 1994, p. 59)

6 Principais elementos do processo de ensino-aprendizagem:
relação professor- aluno relação com o conhecimento – conteúdo escolar: saber organizado e elaborado com base em uma determinada área de conhecimento, já construído e sistematizado cientificamente relação ensino-aprendizagem a formação docente

7 “a função chave da prática educativa é
desenvolver na infância e na juventude a reflexão crítica sobre o mundo natural e social em que vivemos, enquanto se adquirem os recursos básicos que lhes permitam incorporar-se com mais possibilidades à vida pública e privada em sociedade.” (Contreras, 1995, p. 37)

8 “o conhecimento converte-se tanto em
algo que se aprende como em algo com o que se aprende; mas também em algo que discute nossa experiência e algo que se discute a partir de nossa experiência; modos de compreensão que podem ser usados para problematizar as representações da realidade e para experimentar com nosso próprio pensamento ...” (p. 37)

9 teórica sobre o ensino”
“o conceito de aprendizagem é um componente prévio, um requisito indispensável para qualquer elaboração teórica sobre o ensino” (Pérez Gómez, 1992, p. 57)

10 “é o fundamento que o professor não só compreenda, interprete e explique a realidade da sala de aula, da escola e do ensino, mas também intervenha sobre ela. Esse tipo de trabalho exige um tipo de conhecimento profissional peculiar na interseção da teoria e da prática.” (Caldeira, 1997, p. 106)

11 o trabalho docente como práxis reside na unidade teoria-prática que se caracteriza pela
ação-reflexão-ação. a práxis não acontece espontaneamente. Ela é construída, e dessa construção faz parte a formação acadêmica do professor. Manifesta-se em diferentes níveis:

12 práxis repetitiva: repetição de atos
práxis mimética: criação baseada em modelos práxis criadora: produção e auto-criação do próprio homem (...) é determinante, já que é exatamente ela que lhe permite enfrentar novas necessidades, novas situações. O homem é o ser que tem de estar inventando ou criando constantemente novas soluções.” (Vasquez, 1997, p. 247)

13 - professor-aluno e conhecimento
Na construção dessa práxis torna-se importante entender como se relacionam os elementos do processo ensino-aprendizagem: - professor-aluno e conhecimento atividade humana: atividade do professor - objeto de trabalho: aluno meios de trabalho: conhecimento e recursos materiais

14 a especificidade do trabalho docente precisa ser captada enquanto atividade humana que é exercida sobre outro ser humano: o aluno assim o objeto principal desse processo é também sujeito.

15 * o conhecimento é também objeto de trabalho nas formas de saber escolar e saber pedagógico.
é instrumento de trabalho quando utilizado pelo professor para exercer sua ação sobre o aluno, assumindo a função mediadora entre ambos e utilizado pelo aluno na sua atividade de compreensão da realidade. é objeto quando sofre a ação do professor e do aluno no processo de ensino-aprendizagem.

16 A aprendizagem é uma atividade explicativa, não basta descrever
A aprendizagem é uma atividade explicativa, não basta descrever. É preciso captar os pressupostos teóricos e epistemológicos que a fundamentam: a aprendizagem é processo - o ensino é descritivo/explicativo aborda o homem na sua totalidade

17 - “o ensino, na sua totalidade, consiste no
planejamento e na seleção de experiências de aprendizagem que permitam ao aluno reorganizar seus esquemas mentais, estabelecendo relações entre os conhecimentos que já possui e os novos, criando novos significados” (ANDRÉ, 1997, p. 21)

18 a aprendizagem é “um processo
essencialmente dinâmico, que requer do aluno a mobilização de suas atividades mentais para compreender a realidade que o cerca, analisá-la e agir sobre ela, modificando-a. A aprendizagem não se esgota, pois, na assimilação dos conhecimentos, aos esquemas existentes; implica reorganização desses esquemas pela ação do sujeito aprendiz.” (p. 21)

19 Cabe ao professor desenvolver sua autonomia docente na sala de aula e na escola enquanto espaço de vivências sócio-culturais.

20 compromisso dos atores sociais envolvidos, definição do método de trabalho que assegure intervenção na realidade; organização do ensino-aprendizagem e suas concepções, relações de poder na escola e na sala de aula; as práticas avaliativas.

21 para ensinar o professor lança mão de
recursos diversos: conceitos, teorias, crenças, dados, procedimentos, técnicas –exigindo reflexão permanente na ação e sobre a ação para construir-se em práxis criadora que revele diversas formas de organizar situações que conduzam à aprendizagem. a avaliação em seu caráter diagnóstico possibilita uma descrição, uma interpretação e uma explicação da situação concreta para delinear formas de intervenção na realidade.

22 planejar e orientar o processo de
aprendizagem do aluno e, junto com ele, avaliar os resultados alcançados, tanto durante quanto, na fase final do processo. (p.22) coordenar e orientar todo o processo: é do professor que brotam os estímulos iniciais, porque orienta os alunos na busca de fontes, na escolha de métodos e na seleção de informação relevantes, é ele que ensina a sistematizar os dados, a interpretá-los e relatá-los.

23 exercitar, nas intenções sociais, a prática do diálogo e a partilha de saberes e experiências e a definição de temas e problemas de interesse comum quanto na busca conjunta de alternativas para o seu equacionamento.

24 entender que o desenvolvimento social do indivíduo está diretamente relacionado às práticas de aprender a conviver e a trabalhar com o outro; aprender a ouvir e a se fazer ouvir, expressar idéias e opiniões próprias e acolher pensamentos e opiniões divergentes – essas habilidades e comportamentos só poderão vir a ser desenvolvidas ou aperfeiçoadas na medida em que existirem situações concretas para seu exercício.

25 o professor escolhe, privilegia, analisa e interpreta certos recortes da realidade científica, cultural, histórica, social no seu trabalho docente - todo processo de construção e difusão do conhecimento deve ser entendido como parte da práxis humana.

26 partícipe de um processo
professor e aluno são partícipes do processo de produção e reprodução do conhecimento como um processo humano e histórico: partícipe de um processo social individual

27 o docente precisa compreender o que
significa participar de um processo de construção social e individual e a responsabilidade que isto representa. - a aprendizagem significa encurtar caminhos, aprender de forma rápida o que a humanidade construiu e acumulou ao longo de muitos séculos.

28 os alunos precisam aprender que fazem parte de um processo de construção do conhecimento que implica em participação e responsabilidade individual e social. o aprender envolve o interrogar, o perguntar, enfim, a busca de caminhos novos, de soluções diferentes, seja no âmbito cotidiano ou intelectual.

29 - cabe ao professor estabelecer relações entre o conhecimento estabelecido e a prática social na qual acontece o ato educativo, impulsionando a participação construtiva de todos os envolvidos no processo pedagógico, na assimilação consciente, seletiva e responsável dos conhecimentos disponíveis, incluindo sua percepção crítica, suas faces ideológicas e contraditórias, bem como estimulando a construção de saberes socialmente pertinentes e democraticamente relevantes.

30 ser professor representa participar de um processo complexo que exige competência técnica (domínio dos conhecimentos estabelecidos), bem como um compromisso ético-político tanto com relação àquilo que é transmitido (análise, interpretações, seleção) quanto com relação às formas de transmissão.

31 a prática docente não pode estar vinculada apenas ao desenvolvimento individual, mas articulada a uma proposta curricular que pressupõe trabalho conjunto, envolvimento de todos os docentes, diálogo e planejamento participativo, debate sobre as condições de ensino e dimensionamento dos sentidos e relevância das aprendizagens para a práxis humana.

32 o docente deve questionar-se a respeito do tipo de visão humana e social que está na base de seu trabalho educacional.

33 torna-se “cada vez mais importante fornecer aos estudantes uma formação cultural sólida e ampla, quadros teóricos e analíticos gerais, uma visão global do mundo e de suas transformações de modo a desenvolver neles o espírito crítico, a criatividade, a disponibilidade para a inovação, a ambição pessoal, a atitude positiva ante o trabalho árduo e em equipe, e a capacidade de negociação que os preparem para enfrentar com êxito as exigências cada mais sofisticadas de processo produtivo.” (Souza Santos, B. 1997, p. 198)

34 a formação profissional, além de seu
enraizamento científico, deve estar assentada em princípios societários: solidariedade, cooperação, democracia, cidadania a prática avaliativa não é operação técnica, isenta de valores, não é uma operação métrica, nem uma atividade de controle, mas uma intervenção no ato educativo que possibilite compreender e explicitar as condições e possibilidades de aprendizagem, mediante a formação do pensamento crítico e o exercício da cidadania

35 A avaliação deve articular a dimensão da formação e apropriação do conhecimento que inseparavelmente, pretende cidadãos éticos, críticos e ativos na construção de uma sociedade humanamente democrática.

36 Referência Bibliográfica
SACRISTÁN, J. G. Educar para viver com os outros: os vínculos culturais e as relações sociais. ln: SACRISTÁN, J.G. Educar e conviver na cultura global: as exigências da cidadania. Trad. Ernani Rosa. Porto Alegre: Artmed, 2002, p


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