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Processos Intrusivos (escavação) em Património Subaquático

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Apresentação em tema: "Processos Intrusivos (escavação) em Património Subaquático"— Transcrição da apresentação:

1 Processos Intrusivos (escavação) em Património Subaquático
Resumo: Arqueologia Subaquática é uma disciplina que estuda vestígios arqueológicos que se encontram em meios submersos ou húmidos. Da mesma forma que a Arqueologia Terrestre, a Subaquática necessita de metodologia para a realização dos trabalhos de prospeção e escavação. A metodologia empregue em cada sítio arqueológico estudado é estabelecida de acordo com as peculiaridades do local. Assim sendo pretendemos mostrar essas diversidades de técnicas existentes. A escavação A escavação é um recurso que nos permite descobrir evidências seja em meio terrestre ou subaquático. No meio submerso, o arqueológo subaquático poderá encontrar embarcações naufragadas ou apenas vestígios perdidos por embarcações em local de grande circulação; estruturas submersas como por exemplo: uma antiga vila ou habitat; antigos portos; zonas de culto, entre outras áreas que entretanto foram submersas; zonas de interface húmidas; ou simplesmente cavidades ou áreas terrestres que possuem um alto grau de humidade. O trabalho do arqueológo subaquático é recuperar o máximo de informações possíveis destes ambientes e sítios, que após a sua devida pesquisa deverá ser devidamente publicada, conservada e musealizada. A escavação pressupõe um planeamento devidamente estruturado da metodologia empregue, considerando as dimensões e dispersão do sítio, o estado de preservação dos achados e as condições do ambiente (mar, lagoa, gruta). Resumidamente, como técnica implica a retirada dos sedimentos existentes sobre os vestígios arqueológicos e a análise de relação entre os elementos registados. Exemplo ilustrativo de etapas realizadas numa escavação Análise de dispesão dos objetos e estruturas Quadriculagem da área a ser escavada, para que seja possível especificar e registar de que local cada objeto foi retirado. Georeferenciação e registo (gráfico e descritivo) de posicionamento dos artefactos e estruturas identificadas No caso de relevante interesse e após analise in situ do estado de conservação de determinado objeto ou estrutura, realiza-se a recolha do elemento para a superfície. Acondicionamento de acordo com o tipo de material (madeira, pedra, vidro, cerâmica) e seu transporte para laboratório. Tratamento do material no âmbito da disciplina da conservação subaquática. Figura 02: Colocação elementos de fixação para a formação das quadrícula. Fonte: Grupep Arqueologia Figura 03: Área quadriculada. Fonte: Uma escavação lida com dois tipos de visão analítica: a diacrónica e a sincrónica, dando importante relevância ao contexto dos vestígios e aos estratos de deposição. Da mesma forma que no meio terrestre, no meio subaquático o registro tem extrema importância, uma vez que essas informações serão base para as pesquisas realizadas em laboratório. Conclusão: A escavação é uma importante etapa do processo de pesquisa arqueológica e resultados de diversas pesquisas em meio submerso e úmido que vem sendo realizadas em todo o mundo mostram que os métodos e técnicas de investigação utilizados na arqueologia subaquática são tão eficientes quanto na tradicional arqueologia terrestre. Essas técnicas de mergulho que vem sendo aperfeiçoadas durantes séculos, possibilitam pesquisas cada vez mais profundas e aprofundadas. Equipamentos específicos Com base nos dados sobre o local e as evidências existentes o arqueólogo irá escolher os equipamentos básicos e também os que serão necessários às condições particulares do sítio e aos trabalhos desenvolvidos. Na maior parte dos trabalhos de escavação subaquáticos são usadas as sugadoras e ferramentas de georreferenciação. Figura 04: Registo subaquático de dados (medidas, desenho, localização dos vestígios, etc). Fonte: Grupep Arqueologia Figura 05: Pesquisador mergulhando na estação arqueológica. Fonte: Grupep Arqueologia Referências: Imagens: Grupep Arqueologia – Projeto Barra Sul ,2012. BASS, G. F. Arqueologia subaquática. Editorial Verbo. Cácem, Portugal, 1966. RENFREW, C.; BAHN, P. Arqueología, teorias, métodos y practica. 4ª ed. Madrid: Akal, 2004. FARIAS, D.; DEMATHÉ, A.; CORRÊA, F.; GUIMARÃES, G.; ALVES, L.; VILLEGAS, M. Relatório Parcial de Pesquisa - Projeto Resgate Barra Sul - PROSPECÇÃO E PESQUISA ARQUEOLÓGICA SUB-AQUÁTICA - Baía sul de Florianópolis – Naufragados Figura 06: Recolha do objeto para conservação e pesquisa em laboratório. Fonte: Grupep Arqueologia Figura 01: Preparação e ajustamento do prisma para o georeferenciamento dos vestígios registados. Em terra uma estação total regista a exata localização dos objetos e estruturas. Fonte: Grupep Arqueologia Quinta do Contador nº13, Estrada da Serra, Tomar (Portugal) Telf (ext. 3183) SILVA, K.


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